Conselho Permanente de Políticas para Mulheres da Segurança Pública tem primeira reunião
A Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) realizou, nesta quarta-feira (27), a primeira reunião do Conselho das Mulheres da Segurança Pública do Distrito Federal (CMSP). O encontro marca um passo importante na consolidação de políticas internas voltadas à promoção da igualdade de gênero, à valorização profissional e ao enfrentamento de todas as formas de discriminação no ambiente institucional. Conselho é uma rede de atuação conjunta que fortalece a valorização das mulheres nas forças de segurança | Foto: Divulgação/SSP-DF “Precisamos avançar de forma consistente e estruturada, construindo um ambiente de trabalho mais justo e inclusivo para todas as servidoras. O Conselho cumpre esse papel, ao aproximar as forças de segurança e permitir a construção de soluções integradas” Sandro Avelar, secretário de Segurança Pública Criado para planejar e desenvolver ações voltadas às servidoras da segurança pública, o CMSP integra a estrutura prevista no Decreto nº 45.414/2024, que instituiu a Política das Mulheres na Segurança Pública. Essa rede de atuação conjunta tem como objetivo garantir espaços de escuta qualificada, fortalecer o diálogo entre instituições e implementar medidas estruturadas para valorização das mulheres nas forças de segurança. “A pauta da igualdade de gênero é fundamental para planejamento estratégico e para formulação das políticas prioritárias para segurança pública do DF”, afirma o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. “Precisamos avançar de forma consistente e estruturada, construindo um ambiente de trabalho mais justo e inclusivo para todas as servidoras. O Conselho cumpre esse papel, ao aproximar as forças de segurança e permitir a construção de soluções integradas.” Deliberações Durante a reunião, foram aprovados o regimento interno do conselho, definidas as datas das próximas reuniões e realizada a eleição da presidente do colegiado. A subsecretária de Prevenção à Criminalidade da SSP-DF, Regilene Siqueira, foi eleita por unanimidade para conduzir os trabalhos pelos próximos dois anos. [LEIA_TAMBEM]“Vamos trabalhar de forma integrada, ouvindo as servidoras e construindo propostas que respondam às demandas reais”, declarou Regilene. “É um espaço de diálogo e, ao mesmo tempo, de ação, com impacto direto na vida de quem atua na linha de frente da segurança pública.” O CPPM é formado por representantes mulheres da ativa da Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros Militar, Detran-DF, Secretaria de Administração Penitenciária (Seape) e servidoras da própria SSP-DF. A composição garante diversidade e representatividade na elaboração de políticas internas e no acompanhamento de pautas relacionadas ao bem-estar e valorização profissional das mulheres. Até o fim do ano, o comitê apresentará um plano integrado de ações e metas, que será incorporado ao planejamento estratégico da SSP-DF. A proposta é criar um instrumento que permita acompanhar avanços, identificar desafios e propor melhorias contínuas para o ambiente institucional. “O comitê reforça o compromisso da SSP-DF com uma política de segurança pública inclusiva, que valoriza a diversidade e fortalece a atuação das servidoras civis e militares”, lembrou o secretário-executivo institucional Thiago Costa. “Estamos alinhados às práticas nacionais para garantir um ambiente mais saudável e respeitoso para todos.” *Com informações da Secretaria de Segurança Pública
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Expansão do Programa Viva Flor amplia rede de proteção a mulheres vítimas de violência
Nesta quinta-feira (28), a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) lançou a expansão do Programa Viva Flor, que passa a ser implementado também em delegacias circunscricionais. Criado para reforçar a proteção de mulheres em situação de violência doméstica e familiar, o projeto já funcionava em caráter piloto nas delegacias especializadas de atendimento à mulher (Deam) localizadas na Asa Sul e Ceilândia, e agora alcança novas regiões administrativas. A escolha das unidades levou em conta os dados de incidência de violência doméstica das regiões e a necessidade de oferecer resposta rápida às vítimas. Com a ampliação, as denunciantes poderão ser atendidas e sair das delegacias já com um dispositivo de proteção e monitoramento em mãos. As novas regiões contempladas são Paranoá, Planaltina, Gama, Santa Maria e Brazlândia. A vice-governadora Celina Leão a medida é mais um passo do GDF em direção à proteção dos direitos das mulheres. “A segurança das mulheres não é apenas um direito fundamental, é o pilar de uma sociedade justa e próspera. Com a ampliação do Viva Flor, estamos dando mais um grande passo em direção à nossa meta de consolidar o Distrito Federal como referência nacional em proteção e acolhimento feminino. Esta iniciativa é um testemunho de que não estamos apenas reagindo à violência, mas agindo de forma proativa para preveni-la e para assegurar que cada mulher, ao buscar ajuda, encontre uma resposta imediata, humana e eficaz. O futuro que queremos é aquele onde todas as mulheres se sintam livres do medo, e hoje, estamos construindo esse futuro juntos”, afirma Celina Leão. Segundo o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, o objetivo é levar o programa para mais perto das mulheres em situação de risco, com as cinco delegacias escolhidas em diferentes regiões do Distrito Federal. “É um programa cujos resultados são incontestáveis. Nós nunca perdemos nenhuma mulher que tem a proteção do Viva Flor. Em alguns locais os números da criminalidade contra as mulheres estavam mais acentuados, então nós identificamos cinco novas regiões administrativas cujas delegacias vão fazer esse pronto atendimento, permitindo que a mulher já saia da delegacia sob a proteção do Estado”, destacou. Programa Viva Flor será implementado também em delegacias circunscricionais Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília À frente da Secretaria da Mulher, Giselle Ferreira ressaltou que a expansão é um avanço importante e tem como meta reduzir a vulnerabilidade das mulheres no período crítico entre o registro da ocorrência e a concessão das medidas protetivas pela Justiça, oferecendo uma solução ágil, preventiva e humanizada, capaz de salvar vidas. “Muitas vezes a mulher ia até a delegacia e tinha que se deslocar para uma Deam. Agora vai ser mais abrangente, principalmente nos locais que tiveram um registro maior de ocorrência. É o uso de um aplicativo, da tecnologia em favor da proteção da mulher, uma forma pioneira no Brasil”, afirmou. “Muitas vezes a mulher ia até a delegacia e tinha que se deslocar para uma Deam. Agora vai ser mais abrangente, principalmente nos locais que tiveram um registro maior de ocorrência. É o uso de um aplicativo, da tecnologia em favor da proteção da mulher, uma forma pioneira no Brasil”. Giselle Ferreira, secretária da Mulher Funcionamento do programa O Viva Flor é direcionado para mulheres que estão em situação de violência e registram a ocorrência na delegacia. Ao aferir uma situação de risco, a equipe insere a vítima no programa, executado por meio de um aplicativo instalado no celular, que funciona como uma espécie de botão do pânico. Ao ser acionado, o atendimento ganha prioridade e uma viatura é enviada de imediato para a proteção da vítima, que é monitorada pelo serviço. “Se o celular não for compatível para a instalação do aplicativo, a secretaria fornece um dispositivo móvel para essa função, que garante prioridade máxima de atendimento pela Polícia Militar”, detalhou a subsecretária de Prevenção à Criminalidade, Regilene Siqueira. Ela reforçou a importância da descentralização. “A mulher que está em Planaltina ou em Brazlândia tinha dificuldade de se deslocar até uma delegacia especializada. Agora, com essa expansão, nós levamos o serviço para mais perto, democratizando o acesso à proteção”, completou. A diretora da Divisão de Atendimento Integral à Mulher da Polícia Civil, Karen Langkammer, ressaltou a importância da agilidade do atendimento possibilitada pelo Viva Flor. “A Polícia Civil é uma porta de entrada para as mulheres que estão em risco. Muitas vezes só a medida protetiva não seria suficiente, porque ainda é preciso esperar prazo de deferimento e de intimação. Então o programa Viva Flor é um meio de proteção imediato. Os nossos agentes foram treinados para reconhecer os casos de risco e instalar o aplicativo, garantindo que essa mulher saia da delegacia com o programa em pleno funcionamento”, afirmou. Cerca de 300 policiais civis e militares foram capacitados, incluindo agentes da Polícia Civil e equipes do Centro de Operações da Polícia Militar (Copom). O treinamento abordou protocolos de atendimento atualizados, com foco em práticas humanizadas, acolhedoras e não revitimizadoras, em conformidade com a Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006). “Cada vez mais temos investido na sensibilização dos servidores para acolher melhor as vítimas. Muitas têm receio e vergonha de pedir socorro. Se elas vão para um primeiro atendimento onde são julgadas ou não bem tratadas, elas regridem. Então esse treinamento garante que a proteção esteja mais próxima e mais humanizada”, observou Karen.
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GDF de Ponto a Ponto: Rede de proteção à mulher será ampliada com o Viva Flor em mais delegacias
A rede de proteção à mulher no Distrito Federal foi o tema desta quinta-feira (31) do novo episódio do podcast da Agência Brasília, GDF de Ponto a Ponto. O assunto foi abordado pela subsecretária de Prevenção à Criminalidade, Regilene Siqueira, e pela coordenadora da Diretoria de Monitoramento de Pessoas Protegidas, Andrea Boanova, ambas da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF). Programa Viva Flor ganhou destaque na entrevista às duas gestoras da SSP-DF | Fotos: Divulgação O principal destaque da entrevista foi o anúncio da ampliação do programa Viva Flor, equipamento de segurança fornecido a mulheres vítimas de violência para acionamento de socorro policial. Atualmente, o dispositivo é oferecido nas delegacias especializadas de atendimento à mulher – Deam I (Asa Sul) e II (Ceilândia) – ou pelo Poder Judiciário, nos casos em que há risco à integridade da vítima, independentemente da concessão da medida protetiva contra o agressor. Agora, o Governo do Distrito Federal (GDF) trabalha para que o mecanismo esteja disponível em cinco delegacias circunscricionais. “Vamos acrescentar cinco unidades policiais [ao programa]; assim, estamos levando a várias partes do Distrito Federal a proteção à mulher, para que ela tenha mais acesso”, adiantou Regilene Siqueira. O programa passará a ser disponibilizado nas delegacias do Paranoá (6ª DP), de Planaltina (16ª DP), de Brazlândia (18ª DP), do Gama (20ª DP) e do Recanto das Emas (27ª DP). A iniciativa, inclusive, foi reconhecida pelo prêmio Juíza Viviane Vieira do Amaral, promovido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), junto a outro mecanismo similar, o Dispositivo de Proteção à Pessoa (DMPP), que faz o para monitoramento da vítima e do agressor por meio da tornozeleira eletrônica e garantindo o cumprimento da medida protetiva. “O Viva Flor e o DMPP concorreram com mais de 90 projetos do Brasil inteiro”, enumerou a subsecretária. “É importante reconhecer o quanto tem funcionado e quanto o nosso trabalho tem sido efetivo em conjunto com o Judiciário”. “Antes mesmo que a vítima tome ciência de que o agressor está indo em direção a ela, já estamos atuando” Andrea Boanova, coordenadora da Diretoria de Monitoramento de Pessoas Protegidas da SSP-DF Atualmente, o Viva Flor conta com mais de 900 mulheres monitoradas, enquanto o DMPP tem cerca de 700 monitorados, entre vítimas e agressores. Até hoje, nenhuma mulher acompanhada pelos programas foi vítima de feminicídio ou sofreu novas agressões após o início do monitoramento. Para que a mulher receba o aparelho do DMPP, ela precisa ter registrado a ocorrência, solicitado a medida protetiva e o pedido ter sido deferido por um juiz. O dispositivo é vinculado à tornozeleira eletrônica que fica com o agressor, e os dois passam a ser monitorados simultaneamente pela SSP-DF. Monitoramento “Antes mesmo que a vítima tome ciência de que o agressor está indo em direção a ela, já estamos atuando”, explicou Andrea Boanova. “É uma fiscalização do cumprimento da medida protetiva. Desde o início já tivemos 2.530 pessoas monitoradas, e nenhuma das vítimas teve sua integridade física violada. Para nós, tem sido um mecanismo fundamental para dar proteção às mulheres.” Outro ponto de atuação do GDF para proteger as mulheres é o investimento em programas que possam ajudar a tirar as vítimas das situações de vulnerabilidade socioeconômica que acabam influenciando na manutenção do ciclo de violência. Uma dessas políticas é o projeto Empresa Responsável Comunidade + Segura, que sensibiliza empresas do DF para o enfrentamento à violência contra a mulher. “Todos esses tipos de violência podem gerar ações judiciais e penais, com penalização do agressor, não só criminalmente, mas em outros aspectos, até administrativamente” Regilene Siqueira, subsecretária de Prevenção à Criminalidade “O projeto atua dentro desse contexto de integralidade em que o poder público está integrado e em parceria com a iniciativa privada”, explicou a subsecretária de Prevenção à Criminalidade. “Temos parcerias importantes em que conseguimos subsidiar o transporte para mulheres que estão em situação de violência e que estão sendo atendidas nas delegacias do DF. Também temos o Currículo Lilás, em que encaminhamos mulheres que são atendidas pelo Viva Flor às empresas parceiras para possibilitar que elas consigam um emprego.” Desafios Apesar de o governo ter criado programas e políticas públicas de combate à violência contra a mulher, a erradicação do crime conta com uma série de desafios – a começar pela necessidade de uma mudança cultural. Regilene ressaltou: “Por muitos anos e ainda hoje, é recorrente as pessoas não quererem interferir na vida pessoal do outro. O fato é que estamos, enquanto poder público, buscando mudar essa cultura. Por isso temos feito tantas campanhas para que as pessoas entendam que a denúncia é capaz de salvar uma mulher”. Garantir que os casos sejam denunciados é outro ponto de alerta do governo, lembrou a coordenadora da Diretoria de Monitoramento de Pessoas Protegidas: “É importantíssimo que a mulher saiba que a denúncia é fundamental. Registrar a ocorrência e solicitar a medida protetiva faz toda a diferença. Quando ela procura ajuda, é quando podemos de fato atuar. Sem tomarmos ciência, não temos como ajudar”. Outro gargalo é a identificação da violência em si. Por esse motivo, o GDF faz campanhas para divulgar os diferentes tipos de violência previstos na Lei Maria da Penha. São elas a violência física, psicológica, moral, patrimonial e sexual. “Todos esses tipos de violência podem gerar ações judiciais e penais, com penalização do agressor, não só criminalmente, mas em outros aspectos, até administrativamente”, garantiu Regilene.
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Encontro Regional da Aliança Protetiva ocorre nesta quarta, em Ceilândia
A Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), em parceria com instituições religiosas e sociais do Distrito Federal, realizará o Encontro Regional da Aliança Protetiva, a partir das 19h desta quarta-feira (29), no auditório da Escola Técnica de Ceilândia. A iniciativa tem o objetivo de promover maior aproximação das forças de segurança e das redes de proteção à mulher na comunidade, em especial as lideranças religiosas e sociais, por desempenharem relevante papel na sociedade e nas comunidades em que estão inseridas. Para o subsecretário de Prevenção à Criminalidade, José Sávio Farias Ferreira, a complexidade do fenômeno da violência contra a mulher demanda do Estado uma atuação cada vez mais integrada à sociedade, estabelecendo políticas de proteção eficazes e que garantam a confiança necessária às mulheres para romperem o ciclo de violência. “Nesse sentido, a Aliança Protetiva vem a Ceilândia para apresentar informações qualificadas de segurança pública, promover a reflexão sobre a necessidade de maior proteção às mulheres e meninas, além de convidar as instituições religiosas e sociais a atuarem em parceria voluntária com a Segurança Pública no enfrentamento à violência de gênero”, afirma Sávio. As participantes receberão orientações e informações de assuntos como o ciclo de violência doméstica e familiar e também os serviços ofertados pela Rede de Atendimento da Secretaria da Mulher. Aliança Protetiva Dentro da Aliança Protetiva, destaca-se a adesão e colaboração das instituições na mobilização em defesa da vida, da dignidade humana e da promoção da cultura de paz como contribuição para uma sociedade mais justa para todos, especialmente para os mais vulneráveis. Para a coordenadora de Suporte Operacional da Subsecretaria de Prevenção à Criminalidade da SSP-DF, Rosineide de Araújo Silva Sá, é preciso elencar o assunto e buscar parcerias em todos os âmbitos da sociedade. “Nós acreditamos no potencial dessas instituições para que juntos, somando à Segurança Pública, possamos ser multiplicadores de informações qualificadas, de atendimento, de proteção, de orientação para as mulheres que procuram apoio nessas redes”, destaca Rosineide. Programação ? 18h30 – Credenciamento ? 19h – Solenidade de abertura ? 19h30 – Painel I – A complexidade do fenômeno da violência contra a Mulher – Painel de Monitoramento de feminicídios, ciclo da violência e a relevância da Rede Protetiva – Palestra I: Painel de Monitoramento de Feminicídios no Distrito Federal. Marcelo Zago, delegado da Polícia Civil do DF e coordenador da Câmara Técnica de Homicídios e Feminicídios/Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) – Palestra II: O Ciclo da Violência Doméstica e Familiar. Rosi Sá, 2º sargento da Polícia Militar do DF/coordenadora do Programa Viva Flor e da Pesquisa Diagnóstico de Vulnerabilidades de Órfãos de Feminicídios – Palestra III: A Relevância da Rede Protetiva. José Sávio Ferreira, subsecretário de Prevenção à Criminalidade/SSP-DF ? 20h10 – Painel II: Atendimento Policial e Proteção às Mulheres Vítimas de Violência Doméstica – Palestra I: Atuação do Programa Orientado à Prevenção à Violência Doméstica e Familiar (PROVID/PMDF). Mônica Pontes, capitã da Polícia Militar do DF/Coordenação do Provid/PMDF – Palestra II: Atuação da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM II). Dra. Letízia Fernandes – Delegada da Polícia Civil do DF/Delegada-Chefe DEAM II/Ceilândia ? Intervalo de 10 minutos ? 21 h – Painel III: Rede de Atendimento, Lei Maria da Penha e acesso à Justiça – Palestra II: Lei Maria da Penha – Garantia de Direitos e acesso à Justiça. Indiara Almeida – advogada/assessora do Núcleo de Promoção e Defesa das Mulheres da Defensoria Pública do Distrito Federal ? 21h40 – Agradecimentos e encerramento Serviço Encontro Regional da Aliança Protetiva Data: 29/3 (quarta-feira) Horário: 19h às 21h40 Local: Auditório da Escola Técnica de Ceilândia Evento gratuito Mais informações na Subsecretaria de Prevenção à Criminalidade (Suprec/SSP-DF): (61) 3441-8609 *Com informações da Secretaria de Segurança Pública
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Ação integrada reduz índices criminais em São Sebastião
[Olho texto=”“Em três dias, chegamos a contabilizar 2.333 atendimentos, o que comprova que preparamos a programação de acordo com as demandas dos moradores locais, com base no trabalho prévio de nossas equipes”” assinatura=”Júlio Danilo, secretário de Segurança Pública” esquerda_direita_centro=”direita”] Como em edições anteriores do projeto, a participação popular marcou presença na Cidade da Segurança Pública (CSP), que ocorreu em São Sebastião até o último domingo (5). Foram mais de dois mil atendimentos ao público, entre emissão de carteiras de identidade, vacinação contra a covid-19 e orientações com foco no enfrentamento à violência doméstica, entre quinta-feira (2) e sábado (4). As ações de policiamento foram realizadas na região até domingo (5). Foram quase 500 abordagens somente durante a Operação Quinto Mandamento. As ações de policiamento foram reforçadas na região e seguiram até a madrugada desta segunda-feira (6) e os resultados foram percebidos. Entre quinta-feira (2) e sábado (4) houve redução de 54,4% de ocorrências criminais. Não houve nenhum registro ou tentativa de crimes neste período. Agentes das polícias Militar, Civil, Corpo de Bombeiros e Detran-DF, entre outras pastas, reforçaram as ações da 5ª edição da CSP, em São Sebastião | Fotos: Divulgação/SSP-DF O resultado obtido foi positivo e o objetivo foi atingido, como afirma o secretário de Segurança Pública do DF, Júlio Danilo. “As ações de policiamento e segurança são de extrema importância, mas o objetivo da CSP inclui, ainda, prestação de serviço e atendimentos de qualidade à população, sempre voltados à prevenção da criminalidade. Em três dias, chegamos a contabilizar 2.333 atendimentos, o que comprova que preparamos a programação de acordo com as demandas dos moradores locais, com base no trabalho prévio de nossas equipes”. Esta quinta edição da CSP contou com a participação da Secretaria de Saúde, que montou um ponto de vacinação na estrutura montada ao lado da Administração Regional de São Sebastião, para atender todos os públicos a partir dos 12 anos com primeira e segunda doses, dose de reforço e dose adicional. A ação integra o esforço do Governo do Distrito Federal (GDF) em aumentar a cobertura vacinal da população, iniciada em 27 de novembro. “A integração que sempre ressaltamos não se limita às forças de segurança, mas ao governo de forma geral. Foi uma oportunidade de reforçar a importância da vacinação. Foram mais de 300 doses distribuídas”, argumenta Danilo. Foram mais de dois mil atendimentos ao público, entre emissão de carteiras de identidade, vacinação contra a covid-19 e orientações com foco no enfrentamento à violência doméstica, entre quinta-feira (2) e sábado (4) “É muito importante para nós virmos aqui porque estamos colocando a vacinação mais próxima da população”, afirmou o secretário de Saúde, general Manoel Pafiadache. “Vamos continuar fazendo essas ações onde a Secretaria de Saúde for chamada”, completa. Dentro dos atendimentos direcionados à população, houve uma programação específica para prevenção da violência doméstica. Além das orientações realizadas por equipes da Polícia Civil do DF, com a Deam Móvel, e militares da PMDF, com orientações do Programa de Prevenção Orientado à Violência Doméstica e Familiar (Provid), foi realizado um encontro com lideranças religiosas, por meio da Aliança Distrital de Instituições Religiosas e Sociais. O objetivo é capacitar líderes e articuladores sociais a identificar situações de violência e a fazer os encaminhamentos à rede de atendimento e de denúncia, quando necessário. De acordo com o subsecretário de Prevenção à Criminalidade, José Sávio Farias, a Aliança Distrital busca a integração da SSP/DF com as lideranças comunitárias religiosas, visando o enfrentamento à violência doméstica. “E aqui em São Sebastião, conseguimos reunir as principais lideranças para transmitir o recado da secretaria, no sentido de promover essa união entre as partes, para criar ações pontuais, de acordo com a realidade local, seja ela de capacitação, prestação de serviços acolhimento e união entre as forças de segurança para promover a cultura da denúncia”, aponta o representante. “O objetivo é estarmos juntos, caminhando para enfrentar essa violência doméstica familiar”, finaliza o subsecretário. [Olho texto=”“Foram quase quinhentas abordagens pessoais e mais 300 carros e motos fiscalizados. O Detran emitiu 83 multas por diferentes infrações durante os dias de CSP na região”” assinatura=”Milton Neves, secretário executivo de Segurança Pública” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Elaine de Farias, 40 anos, mãe de José Pedro e Maria Isadora, aproveitou o último dia do evento e levou os filhos para conhecer um pouco mais sobre a atuação das forças de segurança. “O caçula sonha em ser bombeiro e a mais velha em atuar na área da PCDF, então eu trouxe eles para conhecer um pouco da estrutura das repartições”, conta a moradora de São Sebastião. Informado pela esposa, que trabalha na administração de São Sebastião, o motorista Diego Souza Almeida, veio com o filho Arthur, 7 anos, para a CSP. Pai e filho visitaram as exposições do Detran e da Polícia Militar, corporação que o pequeno sonha em fazer parte quando crescer. “O evento está sendo muito bom, o pessoal da segurança está de parabéns”, declarou o pai. “Eu gostei muito de conhecer os policias militares”, acrescentou a criança. Quinto Mandamento Foram realizadas operações diárias de combate à criminalidade, além do policiamento ordinário realizado pelo 21º Batalhão da Polícia Militar do DF e 30ª Delegacia de Polícia, da Polícia Civil do DF, responsáveis pela região de São Sebastião. Entre sexta-feira (2) e domingo (5), as ações ganharam reforço com a operação Quinto Mandamento. “Foram quase quinhentas abordagens pessoais e mais 300 carros e motos fiscalizados. O Detran emitiu 83 multas por diferentes infrações durante os dias de CSP na região”, informou o secretário executivo de Segurança Pública, Milton Neves. Fiscalização de sentenciados A Secretaria de Administração Penitenciária (Seape) intensificou a fiscalização de imposições penais de sentenciados, como aqueles que cumprem regime aberto, prisão domiciliar ou livramento condicional ou ainda regime semiaberto beneficiado com trabalho externo. Somente na primeira noite de atuação na Quinto Mandamento, 126 apenados foram fiscalizados. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “A cooperação entre órgãos do Sistema de Justiça Criminal, bem como a troca e a difusão de inteligência, só podem ter como consequência a constante melhora na qualidade de vida da população do DF. Da mesma forma, a segurança pública tem muito a ganhar com a participação da Seape e da Polícia Penal em projetos como a Cidade da Segurança Pública, pois entramos com a expertise e as informações do sistema prisional”, enfatizou o coordenador administrativo da Seape, o delegado Waldek Fachinelli. Além das forças de segurança – polícias Militar (PMDF) e Civil (PCDF), Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF) e Departamento de Trânsito (Detran) –, também participam da CSP as secretarias da Mulher (SM), de Justiça e Cidadania (Sejus) e de Administração Penitenciária (Seape), o Banco de Brasília (BRB), Neoenergia BSB, Defesa Civil e Serviço de Limpeza Urbana (SLU). *Com informações da SSP-DF
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Cidade da Segurança Pública chega a São Sebastião
[Olho texto=”“Estamos avançando em nossa política de segurança pública, com ações cada vez mais regionalizadas, para que a redução de crimes e a sensação de segurança ocorram de forma equilibrada entre as regiões administrativas e em todo o DF”” assinatura=”Júlio Danilo, secretário de Segurança Pública do DF” esquerda_direita_centro=”direita”] Fundamental para a redução criminal do DF – que tem registrado resultados históricos -, o projeto Cidade da Segurança Pública (CSP) chega à quinta edição, em São Sebastião. A Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) vai lançar o projeto nesta quinta-feira (2), às 11h, na estrutura montada em frente à administração regional da cidade. No local serão oferecidos serviços à população, como emissão de carteira de identidade, até sábado (4), das 9h às 14h. Ações policiais irão ocorrer até domingo (5) por toda a região administrativa e proximidades. O lançamento será transmitido pelo perfil da SSP-DF no Instagram. O projeto integra o DF Mais Seguro, programa estruturante da segurança pública com ações previstas até o final de 2022. “Estamos avançando em nossa política de segurança pública, com ações cada vez mais regionalizadas, para que a redução de crimes e a sensação de segurança ocorram de forma equilibrada entre as regiões administrativas e em todo o DF”, afirma o secretário de Segurança Pública, Júlio Danilo. “A Cidade da Segurança Pública nos possibilita isso, pois conseguimos trabalhar de forma direcionada, de acordo com a realidade e necessidades de cada região”, acrescenta. O projeto Cidade da Segurança Pública integra o DF Mais Seguro, programa estruturante da segurança pública com ações previstas até o final de 2022 | Fotos: Divulgação/SSP-DF “Como nas edições anteriores, acreditamos que haverá uma participação bastante efetiva da população. No Paranoá, última região administrativa a receber a CSP, chegamos a atender mais de quatro mil pessoas em ações de prevenção à criminalidade e serviços. Isso mostra a efetividade de realizar um governo horizontal, próximo à população, como determina o governador Ibaneis Rocha, priorizando, assim, as pessoas e oferecendo acesso ao governo e atendimento digno aos moradores”, completa o secretário. A CSP em São Sebastião contará com a participação ativa e integrada das forças de segurança – polícias Militar, Civil, Corpo de Bombeiros e Departamento de Trânsito (Detran-DF) – e demais órgãos e instituições parceiras, como a Secretaria de Segurança do Estado de Goiás (SSP-GO), Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF). Também participarão desta edição as secretarias de Administração Penitenciária (Seape), da Mulher (SM), de Saúde (SES), de Desenvolvimento Social (Sedes), do Trabalho (Setrab), de Justiça (Sejus) e DF Legal; do Banco de Brasília (BRB), Defesa Civil, Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Caesb, Administração Regional do Gama e Neoenergia BSB. Escolha da região As cidades são escolhidas com base em diversos critérios, entre eles a estrutura das forças de segurança locais, levantamentos e análises criminais, perfil socioeconômico da região e mapeamento de desordens. Em São Sebastião algumas questões foram essenciais na escolha, entre elas a distância em relação ao centro da capital e, ainda, por conciliar áreas urbana e rural. Programação vai incluir a operação DF Livre de Carcaças, que retirou das ruas do DF mais de 700 veículos abandonados desde que foi lançada, em fevereiro de 2020 A identificação de desordens, realizada pela Unidade de Políticas Públicas (UPP), da SSP-DF, como mato alto e falta de iluminação, também são fatores determinantes para realização do projeto. Durante a realização da CSP, o administrador regional recebe o relatório com todas as desordens que podem impactar diretamente na sensação de segurança da população. “Existe um trabalho prévio, que é essencial para realização de toda a ação. Fazemos isso de forma bastante próxima com todos os órgãos participantes, mas em especial com a administração regional. Esse material entregue ao administrador poderá contribuir com a segurança na região, mesmo após a finalização da CSP”, avalia o secretário. Para contribuir com a organização da cidade, a programação da CSP vai incluir a operação DF Livre de Carcaças. A ação contabiliza mais de 700 veículos abandonados retirados das ruas do DF desde que foi lançada, em fevereiro de 2020. Quinto Mandamento As ações de policiamento serão diárias e irão ocorrer até domingo (5), reforçadas por meio da Operação Quinto Mandamento. Sob coordenação da SSP-DF, a operação reúne integrantes das polícias Militar e Civil, Detran, Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF), DF Legal e Departamento de Estradas de Rodagem (DER). Esta edição contará com a participação da PRF, por conta da proximidade com a BR-251, e com a Seape, para intensificar a fiscalização de imposições penais de sentenciados, como aqueles que cumprem regime aberto, prisão domiciliar ou livramento condicional, ou regime semiaberto beneficiado com trabalho externo. A edição anterior do projeto foi realizada no Paranoá, em novembro, quando houve atendimento a mais de quatro mil pessoas em ações de prevenção à criminalidade e serviços “A Quinto Mandamento é uma de nossas principais ações para preservação da vida”, afirma o secretário executivo de Segurança Pública, Milton Neves. “Ela está prevista em nossas ações, pois, apesar de o foco ser coibir os crimes contra a vida, como homicídios e latrocínios, é perceptível que a presença policial influencia diretamente para a redução de crimes contra o patrimônio. Além disso, possibilita a retirada das ruas de pessoas com pendências judiciais e fazer apreensão de drogas e armas por meio de abordagens pessoais e veiculares”, explica. Durante a Quinto Mandamento e nos dias de realização da CSP em São Sebastião, o CBMDF fará orientações e ações preventivas junto à comunidade, principalmente nas áreas de prevenção de incêndios e primeiros socorros, que representam os maiores índices de ocorrências demandadas à corporação, segundo o comandante geral da corporação, coronel Rogério Dutra. Policiamento O policiamento será reforçado pelo 21º Batalhão da PMDF, responsável pela área, e por tropas especializadas, como os batalhões de Policiamento com Cães (BPCães), de Aviação (Bavop), de Operações Especiais (Bope), Comando de Policiamento de Trânsito (CPTran), Rondas Ostensivas Táticas Motorizadas (Rotam), Patrulhamento Tático Móvel (Patamo) e Regimento de Polícia Montada (RPMon). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Estamos na quinta edição da CSP e a participação da PMDF é muito importante. É mais um esforço integrado que se soma aos esforços de outros da Segurança Pública do DF, parceiros, secretarias e que levam à população da região administrativa a certeza de que o Governo do Distrito Federal está preocupado com as ações de prevenção e combate à criminalidade, além de oferecer outros serviços públicos essenciais, dentro do Programa DF Mais Seguro”, afirma o comandante-geral da PMDF, coronel Márcio Vasconcelos. A PCDF reforçará o efetivo da delegacia local, a 30ª Delegacia de Polícia, para intensificar o cumprimento de mandados em toda a região e atuar em ações integradas com as demais forças de segurança. As ações de trânsito também serão intensificadas, com ação conjunta do Detran, DER, batalhões de trânsito da PMDF e PRF. Aproximação com a linha de frente Criar um canal direto de interlocução com os servidores das forças de segurança locais é um dos objetivos da CSP. Durante os dias do projeto na região, o secretário de Segurança, chefes das forças de segurança e demais gestores da SSP-DF visitarão batalhões e delegacias na cidade. “Entender as demandas dos profissionais que estão na linha de frente, que lidam diretamente com o público e com a criminalidade é essencial para adequação de nossas políticas de segurança, que têm como uma das premissas a valorização profissional”, ressalta o secretário. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública
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Combate à violência atrai instituições religiosas e sociais
As lideranças que aderiram voluntariamente ao projeto vão atuar na prevenção da violência e da criminalidade envolvendo crianças, meninas, mulheres e demais grupos vulneráveis, como o dos idosos | Fotos: Divulgação/SSP-DF Cerca de 40 representantes de instituições religiosas aderiram, nesta terça-feira (19), à Aliança Distrital – Instituições Religiosas e Sociais no Enfrentamento à Violência Doméstica e Familiar. O projeto, lançado pela Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), integra o Programa DF Mais Seguro e funciona por meio de parceria com variadas representações religiosas. Com adesão voluntária, as instituições poderão atuar, junto à SSP-DF e às forças de segurança, na prevenção da violência e da criminalidade envolvendo crianças, meninas, mulheres e demais grupos vulneráveis, como o dos idosos. A solenidade ocorreu no auditório da Legião da Boa Vontade. [Olho texto=”“O combate à violência doméstica e familiar é uma determinação do governador Ibaneis Rocha, assim como estar próximo da população. Esses projetos nos dão possibilidade de atuação estratégica em cada território”” assinatura=”Júlio Danilo, secretário de Segurança Pública” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Com a adesão, os representantes das entidades religiosas reafirmam a importância da participação no projeto e, a partir disso, passarão por todo o processo de credenciamento e capacitação para atuação em suas comunidades”, explica o secretário de Segurança Pública, Júlio Danilo. De acordo com o titular da Segurança Pública local, esta é uma das ações de grande importância no combate à violência, principalmente contra a mulher. “Em março, lançamos o Programa Mulher Mais Segura, do qual a Aliança faz parte”, ressalta. “Nossa ações são fundamentadas com base em estudos e levantamentos técnicos, que nos dão base para criação e aplicação de políticas cada vez mais eficientes. Esta parceria é essencial para combater a violência, pois sabemos da relevância da proximidade e participação na rotina da população de cada um desses líderes”, acrescenta. As ações da Aliança estão sendo aplicadas nas regiões administrativas desde fevereiro deste ano, quando o projeto foi lançado. “Temos aplicado as ações junto às lideranças religiosas, como na Estrutural, por meio da Área de Segurança Prioritária (ASP) e, ainda, nas ações da Cidade da Segurança Pública (CSP), já realizada em Samambaia e Gama”, explica Júlio Danilo. “O combate à violência doméstica e familiar é uma determinação do governador Ibaneis Rocha, assim como estar próximo da população. Esses projetos nos dão possibilidade de atuação estratégica em cada território”, completa o secretário. [Olho texto=”“Estamos prontos para nos juntar às ações de segurança para o enfrentamento da violência doméstica. Muitos casos desse tipo acabam chegando até nós e, com a capacitação e adesão da Aliança, poderemos contribuir de forma mais efetiva”” assinatura=”Elias Castilho, representante do Conselho de Pastores de Brasília” esquerda_direita_centro=”direita”] Ainda como parte das ações de enfrentamento à violência em parceria com lideranças religiosas, a SSP-DF realizou, por três meses, atendimentos psicossociais na Estrutural, por meio da ASP, como explica o subsecretário de Prevenção à Criminalidade da pasta, Sávio Ferreira. “Os atendimentos gratuitos contemplaram orientações com psicólogos e também jurídicas. Esta foi uma demanda identificada por nossos agentes, num trabalho feito antes da realização da ASP, na Estrutural. Assim, com a interlocução junto às instituições religiosas, identificamos aquelas que tinham interesse em oferecer esses serviços, pois era necessário uma contrapartida desses estabelecimentos religiosos, como um espaço adequado e voluntários para fazerem a marcação das consultas e retornos.” O secretário Extraordinário da Família, Iliobaldo Vivas, participou da solenidade. “Nos colocamos à disposição para contribuir com uma ação tão importante como esta”. A administradora regional da Estrutural, Vânia Gurgel, e a secretária Municipal da Mulher e Família de Águas Lindas, Sueli Faria, também participaram da cerimônia. Lideranças religiosas Para Elias Castilho, do Conselho de Pastores de Brasília, a integração entre governo e instituições religiosas é fundamental. “Estamos prontos para nos juntar às ações de segurança para o enfrentamento da violência doméstica. Muitos casos desse tipo acabam chegando até nós e, com a capacitação e adesão da Aliança, poderemos contribuir de forma mais efetiva”, afirma. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A representante da Central Organizada de Matriz Africana, Patrícia Zappone, comemorou a integração junto à SSP-DF. “É de extrema importância esse olhar da Segurança Pública, pois nossos espaços são de acolhimento de diferentes públicos. A capacitação das lideranças religiosas dá mais segurança para atuarmos e aumenta a interlocução entre a polícia e esses representantes”, relata. De acordo com frei Rogerio Soares, da Paróquia Sagrado Coração de Jesus, as lideranças religiosas têm acesso a casos de violência que não chegam até as autoridades policiais. “Trazer as representações religiosas para o centro dessa discussão é fundamental para alcançar o maior número de vítimas”. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública do DF
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