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Programa Acolhe DF

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GDF alinha ações do Programa Acolhe DF em reunião com secretariado

O Governo do Distrito Federal deu mais um passo para consolidar o programa Acolhe DF, criado por decreto nesta terça-feira (8). A governadora em exercício Celina Leão reuniu nesta quarta-feira (9) o secretariado no Salão Nobre do Palácio do Buriti para tratar da sistematização das ações e do fluxo intersetorial de atendimento às pessoas em situação de rua com transtornos decorrentes do uso de álcool e outras drogas. Durante o encontro, foram apresentadas as ações já desenvolvidas por diversas pastas e reforçada a integração entre secretarias e administrações regionais para a execução das ações e maior efetividade das iniciativas. A governadora em exercício Celina Leão reuniu o secretariado no Palácio do Buriti para tratar da sistematização das ações e do fluxo intersetorial de atendimento às pessoas em situação de rua com transtornos decorrentes do uso de álcool e outras drogas | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília De acordo com o decreto, o programa Acolhe DF será desenvolvido por equipes multiprofissionais, compostas por profissionais da saúde, assistência social, educação, trabalho e cidadania, entre outros profissionais necessários para o pleno desenvolvimento do programa. A partir de agora, tanto as outras pastas do GDF como as administrações regionais deverão fazer a busca ativa dessas pessoas e encaminhá-las para os serviços de acolhimento, inclusão e garantia de direitos ofertados pelo poder público.  A governadora em exercício Celina Leão explica que se trata de uma sistematização de todas as ações com o fortalecimento da busca ativa. “A partir de agora, passa a ser de responsabilidade de todas as secretarias e de todas as administrações regionais realizarem esse trabalho de busca ativa e o Governo do Distrito Federal está preparado para acolher e apoiar o desenvolvimento e reinserção social dessas pessoas”, disse. O secretário-chefe da Casa Civil, Gustavo Rocha, ressalta a importância de acolher, qualificar e orientar as pessoas em situação de rua como forma de promover a sua inserção no mercado de trabalho. Ele lembrou o Decreto nº 45.846/2024, que determina, entre outros, que 2% da mão de obra de empresas que firmem contrato com o GDF seja formada por pessoas em situação de rua. “É preciso conscientizar tanto a população de rua como os empresários. Temos todo um trabalho que passa pelo acolhimento, orientação e intermediação para que eles tenham condições de ocupar essas vagas”, destaca o secretário. A governadora em exercício Celina Leão explica que se trata de uma sistematização de todas as ações com o fortalecimento da busca ativa Para a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra, é necessário que o governo atue de forma integrada com todas as pastas, com todos os órgãos. “Precisamos conseguir cumprir, de fato, o decreto que coloca 2% das vagas de empresas que contratam com a administração pública para que sejam destinadas para pessoas em situação de rua. Para isso, é necessário a assistência social em conjunto com a qualificação da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda, para que a gente, de fato, consiga transformar e mudar a vida dessas pessoas”, ressaltou. Já a secretária de Justiça e Cidadania (Sejus), Marcela Passamani, ressalta que “além de apoiar o encaminhamento dos dependentes químicos para comunidades terapêuticas, também acompanhamos essas trajetórias de retomada da vida, articulando com outras pastas a inclusão em cursos profissionalizantes, como, por exemplo, no Renova-DF. A ideia é garantir não só o tratamento, mas também oportunidades reais de recomeço.”

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Acolhe DF inicia novo ciclo após mais de 1,4 mil atendimentos a familiares de dependentes químicos em 2024

Há mais de 30 anos sem contato com o filho e sob medida protetiva para sua segurança, Joana (nome fictício) segue lutando para que ele supere a dependência química. Envolvida em um cenário de dor e incerteza, ela encontrou um apoio fundamental no Acolhe DF, programa da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF). Após iniciar os atendimentos, sua perspectiva de vida mudou. “Cheguei muito fragilizada, mas, com a ajuda dos profissionais, me sinto mais forte; o Acolhe transformou minha vida”, relatou. Programa oferece acolhimento e suporte a pessoas que fazem uso abusivo de álcool e drogas, abrangendo também os familiares | Foto: Divulgação/Sejus-DF Profissionais de serviço social e psicologia acompanham as reuniões quinzenais do grupo O caso reflete o cenário de centenas de pessoas que já procuraram os serviços do Acolhe DF. Apenas em 2024, o programa prestou 1.424 atendimentos, distribuídos em dois ciclos (um por semestre), oferecendo suporte psicossocial a familiares de pessoas que fazem uso abusivo de álcool e drogas. O impacto desse trabalho vai além do acolhimento: melhora a qualidade de vida dos participantes, minimizando os danos emocionais e sociais causados pela dependência química no ambiente familiar. Em reuniões quinzenais, os participantes contam com o apoio de profissionais de serviço social e psicologia, além de compartilhar experiências com pessoas que vivem situações parecidas. Ao longo de um semestre, foram realizadas dez reuniões na sede da Sejus-DF, na Rodoferroviária de Brasília. Apoio Jéssica (nome fictício), procurou os serviços do Acolhe DF após sofrer diversos problemas com o irmão, que é dependente de álcool, e valorizou a continuidade do programa para manter uma rotina mais saudável. “O atendimento é excelente, me ajudou a me sentir melhor e entender onde posso buscar ajuda”, disse.  “Acolher é transformar vidas, e o GDF segue firme nesse propósito, garantindo dignidade e esperança a quem mais precisa” Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania Além do apoio psicológico e social, outra missão do programa é informar sobre os serviços e auxílios que as pessoas podem acessar na rede pública. “A primeira preocupação das famílias é encontrar tratamento para seus entes queridos”, aponta a assistente social Júlia Vieira, que presta atendimento em conjunto com o psicólogo Maxsuel Dias. “Nosso papel é explicar as opções da Rede de Atenção Psicossocial e garantir que conheçam seus direitos”.  Para a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, o Acolhe DF representa um avanço fundamental na política de assistência social do GDF: “Sabemos que o impacto do uso de drogas não se restringe apenas ao usuário, mas afeta toda a família. Por isso, nosso compromisso é oferecer apoio, orientação e acolhimento às famílias que enfrentam essa realidade, para que possam se reestruturar e fortalecer seus vínculos. Acolher é transformar vidas, e o GDF segue firme nesse propósito, garantindo dignidade e esperança a quem mais precisa”. Prevenção Além de programas de acolhimento, a Sejus-DF promove uma série de ações de prevenção do uso abusivo de drogas e bebidas alcoólicas. Por meio da Subsecretaria de Enfrentamento às Drogas (Subed), são promovidos seminários e palestra de especialistas na prevenção ao uso de drogas em instituições de ensino públicas e privadas, órgãos, empresas, comunidades e associações e grupos específicos, profissionais, comunidades terapêuticas e vários outros espaços. Essas medidas são adotadas em diversos programas, como o Cidadania nas Escolas, que busca prevenir o uso de substâncias que causam dependência química desde a infância. Acolhe DF → Endereço: sede da Sejus-DF, na antiga Estação Rodoferroviária → Telefones: (61) 2244-1127, 2244-1132 ou (61) 98314-0639 (WhatsApp) → e-mail: acolhedf@sejus.df.gov.br → Horário de atendimento: das 8h às 18h, de segunda a sexta-feira. *Com informações da Sejus-DF

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Programa oferece atendimento psicossocial a dependentes químicos e seus familiares

Para a aposentada Maria (nome fictício), o abuso do álcool por parte do pai marcou sua juventude. “Ele era uma ótima pessoa, mas quando bebia ficava muito violento, principalmente com a minha mãe e, por diversas vezes, tive que intervir para que não houvesse algo mais grave. Na época, eu sentia raiva; hoje percebo que ele estava muito doente”, afirma. Com objetivo de prestar assistência a essa população, a Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus) atende pessoas que fazem uso de álcool e outras drogas e seus familiares por meio do Acolhe DF, programa instituído pelo Decreto nº 42.141/21 e desenvolvido pela Subsecretaria de Enfrentamento às Drogas (Subed). Para marcar os três anos de atendimento do programa, nesta terça-feira (28), a sede da Sejus ofereceu atividades de promoção à saúde e autocuidado, como aulas de yoga, massagem, acupuntura e auriculoterapia, aos atendidos pelo projeto e aos servidores. O Acolhe DF comemorou três anos de atendimento, na segunda (27), com atividades de promoção à saúde e autocuidado para atendidos pelo programa e servidores | Fotos: Jhonatan Vieira/ Sejus-DF “Uma pessoa que está vulnerável ao abuso de drogas precisa de acolhimento. Admitir a dependência química é o primeiro passo, e o envolvimento da família é essencial. Então, o programa Acolhe DF atende aos dependentes químicos e também aos familiares, pois esta iniciativa contribui para a recuperação e reinserção social dos atendidos”, explica a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. Prevenção e acolhimento Os atendidos contam com uma equipe multidisciplinar, formada por psicólogos e assistentes sociais, que prestam atendimento psicossocial em grupo com os familiares – as sessões são quinzenais e duram aproximadamente 60 minutos. Dependentes químicos e seus familiares também contam com atendimento individual. Instituído pelo Decreto nº 42.141/21, o Acolhe DF atende pessoas que fazem uso de álcool e outras drogas e seus familiares A Subed realiza ainda ações educativas de prevenção. Em alusão ao Dia Mundial sem Tabaco, data a ser lembrada em 31 de maio, a pasta realizou palestra nos dias 24 e 26 para cerca de 720 estudantes dos anos finais do ensino fundamental do colégio Ciman, na Octogonal, sobre os efeitos nocivos do uso do tabaco e da exposição à fumaça. Os eventos contemplaram dinâmicas de gamificação, exposição de vídeos e realização de teatro com foco no uso do cigarro eletrônico. Para o subsecretário de Enfrentamento às Drogas, Bruno Henrique Braga, o Acolhe DF tem muita relevância por desenvolver atividades de prevenção ao uso de drogas para dependentes químicos e seus familiares. “Ainda há atendimento psicossocial, além do encaminhamento do dependente químico às comunidades terapêuticas, em parceria com a rede setorial, Secretaria de Saúde e Secretaria de Desenvolvimento Social”, afirma. Os atendidos contam com uma equipe multidisciplinar, formada por psicólogos e assistentes sociais, que prestam atendimento psicossocial junto aos familiares Comunidades Terapêuticas O programa atua nos eixos estratégicos de prevenção, acolhimento/tratamento e reinserção social, além de possuir ações por meio da articulação com a rede socioassistencial e de saúde, com grupos de mútua ajuda e com as comunidades terapêuticas (CTs). Usuários que necessitam de afastamento do ambiente no qual o uso ou a dependência de drogas foi iniciada, desenvolvida ou estabelecida podem contar com as CTs, que são entidades privadas, sem fins lucrativos, responsáveis pelo acolhimento em regime residencial transitório e de caráter exclusivamente espontâneo. Além das 60 vagas contratadas, a Sejus disponibiliza 50 vagas de leitos em CTs parceiras para acolhimentos destinados a homens de 18 a 59 anos com transtornos decorrentes do uso, abuso ou dependência de substâncias psicoativas. Todas as pessoas podem pleitear vaga em uma comunidade terapêutica, independentemente da condição financeira. Para ampliar o atendimento, novos processos de credenciamento estão em análise. Para o total das 50 vagas, o valor dos contratos é de R$ 3 milhões e corresponde à previsão orçamentária para quatro anos. As CTs integram o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas (Sisnad). Para cada dependente, as entidades elaboram um plano de acolhimento singular (PAS), considerando a reinserção social da pessoa acolhida e a construção de hábitos saudáveis e de ambientes que não estimulem a dependência química, além de incentivar a convivência com outros acolhidos e o vínculo familiar. O período de acolhimento varia conforme o projeto terapêutico da entidade. Programa Acolhe DF → Endereço – Subed, antiga Estação Rodoferroviária → Telefones – 2244-1127, 2244-1132 ou 98314-0639 (WhatsApp) → Horário de atendimento – Das 8h às 18h, de segunda a sexta-feira. *Com informações da Sejus  

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Cine Acolhe alerta jovens sobre os riscos do uso do tabaco

Em alusão ao Dia Mundial sem Tabaco, a Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF) realizou, nesta segunda-feira (29), o Cine Acolhe. A ação proposta pela Subsecretaria de Enfrentamento às Drogas (Subed), da Sejus, em conjunto com o Centro de Juventude e o Centro Cultural da Ceilândia Norte, contemplou cerca de 50 jovens, de 15 a 29 anos, em situação de vulnerabilidade social da cidade de Ceilândia. Jovens de Ceilândia assistiram a documentário e conversaram com especialistas, nesta segunda-feira (29), sobre o risco do uso de tabaco | Foto: Jhonatan Vieira/Sejus Com objetivo preventivo ao uso do tabaco, a iniciativa integra ações desenvolvidas pelo programa Acolhe DF, da Sejus. A sessão do Cine Acolhe exibiu, na Biblioteca Pública de Ceilândia Carlos Drummond de Andrade, o documentário É proibido fumar: a lei antifumo no Brasil e outras produções educativas, que possibilitaram um debate mediado por psicólogos e assistentes sociais que desenvolvem atividades no programa. “No âmbito da prevenção, a Sejus desenvolve ações que façam alertas necessários pela busca do cuidado com a saúde. No caso do tabaco, encontros, palestras, campanhas educativas e orientações diversas são desenvolvidas durante todo o ano para frearmos o consumo desse produto”, ressalta a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. A subsecretária de Enfrentamento às Drogas da Sejus, Gilce Sant’Anna Teles, explica que a proposta do Cine Acolhe é “reunir a arte e o entretenimento do cinema com um processo de reflexão crítica a respeito dos malefícios causados pelo uso do tabaco. ” Programa Acolhe DF [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O programa Acolhe DF, da Sejus, tem como objetivo acolher pessoas com casos relacionados ao uso de álcool e outras drogas e seus familiares. Foi lançado em 2021, oferecendo à comunidade apoio psicossocial, com especialistas como psicólogos, assistentes sociais, pedagogos e agentes sociais. Entre as ações do programa estão palestras e atividades de prevenção ao uso de drogas; atendimento psicossocial para dependentes químicos e familiares; encaminhamento do dependente químico para o tratamento mais adequado, podendo ser em uma das comunidades terapêuticas parceiras do órgão; busca ativa de pessoas em situação de rua com dependência química e auxílio na reinserção social do adicto em recuperação, indicando cursos profissionalizantes. No caso da escolha por acolhimento, a Sejus dispõe de 330 vagas distribuídas em 12 comunidades terapêuticas parceiras, além de oferecer assistência psicossocial ativa, que pode ser individual ou coletiva, de forma presencial ou online. Para mais informações sobre acolhimento em comunidades terapêuticas, basta entrar em contato pelo WhatsApp (61) 8314-0745. Para participar do programa Acolhe DF, o interessado deve entrar em contato pelos telefones: (61) 2244-1127 / 1132 ou WhatsApp: (61) 98314-0639, ou ainda pelo e-mail do programa: acolhedf@sejus.df.gov.br. Dia Mundial sem Tabaco O Dia Mundial sem Tabaco – 31 de maio – foi criado em 1987 pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para alertar sobre os riscos à saúde associados ao uso do tabaco. Com o tema Precisamos de comida, não de tabaco, a campanha do Dia Mundial sem Tabaco 2023 aborda a necessidade do aumento da produção de culturas alternativas, mais nutritivas e sustentáveis, como opção ao cultivo do fumo. A OMS utiliza a data para alerta sobre as doenças e mortes evitáveis relacionadas ao consumo de produtos de tabaco. Além das questões sociais e econômicas, o cigarro é um dos principais fatores de risco para câncer e outras doenças graves, sendo a primeira causa de mortes prematuras evitáveis no mundo. *Com informações da Sejus

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‘Bloco da Conscientização’ faz prévia com usuários da Rodoviária

A Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal já botou o ‘Bloco da Conscientização’ na rua. Desta terça-feira (14) até quinta-feira (16) servidores da pasta estão na Rodoviária do Plano Piloto, Plataforma B, para promover ações de conscientização sobre o tema ‘Enfrentamento às Drogas e ao Alcoolismo’. Durante os três dias de ação, de 10h às 16h, os cidadãos que passarem pelo local poderão conhecer o Programa Acolhe DF, além de receberem materiais impressos sobre a temática da campanha. Servidores da Secretaria de Justiça e Cidadania do DF participam de ações para promover conscientização sobre o tema ‘Enfrentamento às Drogas e ao Alcoolismo’| Foto: Divulgação/Sejus-DF Especialmente na quinta-feira (16), a campanha contará com a participação do Detran-DF, com apresentação de teatro e de repentista, além de distribuição de material gráfico. [Olho texto=”“As consequências, a curto ou a longo prazo, prejudicam o indivíduo no trânsito, no seu local de trabalho e em seu convívio familiar. É de grande importância a atuação profissional para a prevenção”” assinatura=”Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania” esquerda_direita_centro=”direita”] A ação foi pensada pela Subsecretaria de Enfrentamento às Drogas (Subed), da Sejus-DF, com o objetivo de mostrar os prejuízos do uso de drogas e também do uso excessivo de álcool, além de mostrar a possibilidade de prevenção, forma mais eficaz de combate à utilização dessas substâncias. Para a secretária de Justiça e Cidadania do DF, Marcela Passamani, é fato que o consumo de drogas e o uso abusivo de álcool causam danos significativos à saúde e à convivência social. “As consequências, a curto ou a longo prazo, prejudicam o indivíduo no trânsito, no seu local de trabalho e em seu convívio familiar. É de grande importância a atuação profissional para a prevenção”, afirma a secretária. O tema da campanha reforça que o consumo de drogas e o uso abusivo de álcool causam danos significativos à saúde e à convivência social Além dos três dias de campanha, mais dois terão atividades distintas. Na sexta-feira (17), a ação contará com a ‘Blitz Educativa’ do Detran, das 10h às 12h, no estacionamento da Funarte, em frente à Torre de TV. No domingo (19) será a vez da prevenção no Bloco da Baratinha, de 13h30 às 16h30, no Parque da Cidade, com o lema ‘Criança longe das drogas’. Será montada uma tenda com ações diversas para crianças e jovens que desejarem participar. Dia Nacional de Combate às Drogas e ao Alcoolismo De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a dependência química é uma doença. O uso indevido de substâncias como álcool, cigarro, crack e cocaína é um problema de saúde pública que atinge países do mundo inteiro, causando grande preocupação. Para que esse problema seja enfrentado, foi estabelecido, no Brasil, o dia 20 de fevereiro como o Dia Nacional de Combate às Drogas e ao Alcoolismo, e é por isso que a Sejus-DF fez a escolha da data para a campanha e ainda pela proximidade do Carnaval. Programa Acolhe DF O Programa Acolhe DF da Secretaria de Justiça e Cidadania tem como objetivo acolher todas as pessoas com casos relacionados ao uso de álcool e outras drogas e seus familiares. Foi lançado em 2021, oferecendo à comunidade apoio psicossocial, com especialistas como psicólogos, assistentes sociais, pedagogos e agentes sociais. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Entre as ações constantes estão palestras e atividades de prevenção ao uso de drogas; atendimento psicossocial para dependentes químicos e seus familiares; encaminhamento do dependente químico para o tratamento mais adequado, podendo ser em uma das Comunidades Terapêuticas parceiras do órgão; busca ativa a pessoas em situação de rua dependentes químicas e ainda auxílio na reinserção social do adicto em recuperação, indicando cursos profissionalizantes, colaborando com a empregabilidade. No caso da escolha por acolhimento, a Sejus-DF dispõe de 330 vagas distribuídas em 12 comunidades terapêuticas parceiras, além de oferecer assistência psicossocial ativa, que pode ser individual ou coletiva, de forma presencial ou online. As parcerias com as comunidades terapêuticas foram firmadas com a Sejus em 2018. *Com informações da Sejus-DF

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Com 400 dependentes químicos já atendidos, Acolhe DF dispõe de 330 vagas

Em um ano e três meses de existência, o Programa Acolhe DF atendeu 400 dependentes químicos e seus familiares. Atualmente, a Sejus dispõe de 330 vagas distribuídas em 12 comunidades terapêuticas parceiras, além de oferecer assistência psicossocial ativa, que pode ser individual ou coletiva, de forma presencial ou online. O programa Acolhe DF é executado pela Subsecretaria de Políticas de Enfrentamento às Drogas (Subed) da Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF). Um dos eixos da política de enfrentamento às drogas, o acolhimento é feito por meio de comunidades terapêuticas parceiras | Fotos: Renato Araújo/Agência Brasília A subsecretária de Enfrentamento às Drogas da Sejus, Gilce Santana Teles, falou da importância das três diretrizes básicas da política nacional de enfrentamento às drogas. “Nós temos eixos principais que são a prevenção, o acolhimento e a reinserção. Na prevenção, atuamos mais nas escolas, por meio de palestras e atividades que previnam a dependência química. No acolhimento, são 330 vagas sociais, distribuídas em comunidades terapêuticas que são parceiras do GDF, por meio de termos de parceria. As comunidades são fiscalizadas por servidores nossos. Essa é a política de acolhimento”, explicou. O tratamento em comunidades terapêuticas tem duração de seis a nove meses em média. Segundo Gilce, o GDF paga R$ 1 mil por paciente que esteja em tratamento em comunidade terapêutica. Subsecretária de Enfrentamento às Drogas da Sejus, Gilce Santana Teles afirma que a prevenção é feita principalmente nas escolas, por meio de palestras e atividades A subsecretária lembrou que não são todos os dependentes químicos que precisam de acolhimento em comunidades terapêuticas. Alguns recebem atendimento psicossocial. “Essas pessoas querem aquele encontro semanal, quinzenal para conversar com psicólogo, com assistente social”, explicou Gilce. De acordo com dados da Subed, existem hoje 40 dependentes químicos e familiares em atendimento ativo (frequentando regularmente os encontros) de forma presencial ou remota e sendo encaminhados para os diversos serviços públicos do GDF. Esse serviço não tem prazo para ser concluído, a pessoa pode ficar o tempo que for necessário na terapia. O atendimento psicossocial é mais procurado por mulheres. Já o acolhimento tem uma procura maior por parte de homens. As comunidades terapêuticas proporcionam um ambiente no qual o dependente químico volta a ter rotinas diárias e conta com apoio psicossocial antes da reinserção na sociedade O terceiro eixo do Acolhe DF, a reinserção, é o retorno da pessoa à sociedade. “Tentamos reinserir a pessoa com autonomia financeira e social. Encaminhamos para vagas de emprego, cursos de capacitação. Temos, por exemplo, uma parceria com o RenovaDF”, explicou. Mais uma chance Há 23 dias na comunidade de acolhimento Salve a Si, B.S., 32 anos, que foi usuária de álcool por 17 anos e crack por sete anos, acredita que agora conseguirá fazer parte do grupo de menos de 50% dos usuários que conseguem deixar a dependência. No momento, ela busca voltar a ter rotinas como tomar café da manhã, banho, fazer comida e almoçar. “Quando estamos usando drogas, não temos nenhum tipo de rotina. Já cheguei a ficar uma semana sem tomar banho”, lembra. B. está no momento cuidando da horta da comunidade. Ela sonha em voltar para perto dos filhos de 13 anos, 11 anos, dois anos e meio e um ano e cinco meses, ter um emprego e moradia. Fundador da comunidade de acolhimento Salve a Si, Henrique França destaca o tratamento integrado e multifacetado oferecido aos dependentes químicos Henrique França, fundador do Salve a Si, disse que o objetivo maior da entidade é ajudar o dependente químico a livrar-se da dependência por meio de um modelo de tratamento integrado e multifacetado, em que vários profissionais atuam, como psiquiatra, psicóloga e assistente social”, explicou. A Salve a Si existe há 22 anos, 14 dos quais trabalhando com homens e, nos últimos dois anos e meio, com mulheres. Quem quiser ser atendido pelo Acolhe DF deve entrar em contato com o programa por meio do telefone (61) 98314-0639. A atual estrutura da Subed existe desde 2019. As parcerias com as comunidades terapêuticas foram firmadas com a Sejus em 2018, para serem executadas em cinco anos, de 2019 a 2023. O Acolhe DF veio em 2021, para complementar o serviço prestado, oferecendo à comunidade apoio psicossocial, com especialistas como psicólogos, assistentes sociais, pedagogos e agentes sociais.

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Acolhimento que salva vidas

A comunidade terapêutica Amai – Casa do Sol Azul, em Padre Bernardo (GO), é uma das entidades parceiras da Subsecretaria de Enfrentamento às Drogas, da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus), no acolhimento voluntário de dependentes químicos, uma das etapas de tratamento oferecidas pelo governo. Ao todo, o Distrito Federal conta com 12 comunidades do formato, que ofertam 330 vagas por mês. A comunidade terapêutica Amai – Casa do Sol Azul, especializada no tratamento de mulheres, é uma das entidades parceiras da Subsecretaria de Enfrentamento às Drogas | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Especializado no tratamento das mulheres, o local oferece atendimento terapêutico individual ou em grupo, com abordagem das  questões da dependência química, as manifestações de compulsão e as emoções. Além disso, há o cronograma de atividades, que passam por cuidado pessoal, organização doméstica, alimentação e aulas de ioga, teatro, zumba, matemática, português e educação física. “Elas têm um cronograma com várias atividades ao longo do dia. A gente ensina a cuidar do externo para que elas possam se organizar internamente. As atividades físicas são para ter a liberação de dopamina, que atua no estado de prazer, que é o que elas buscam na droga”, afirma a terapeuta Licia Santana. “A pessoa precisa de ajuda quando o uso da substância começa a interferir nas relações pessoais, na sociedade, no trabalho, na vida financeira e na saúde”, afirma a psicóloga Marlucia Pieri Há pouco mais de um mês, a dentista Maria* deixou a comunidade terapêutica Casa do Sol Azul após um ano de acolhimento. Ela deu entrada no local para tratar o abuso no consumo de remédios e álcool. “Eu vinha sofrendo com depressão. Foi a partir daí que minha dependência por remédios se manifestou, e, além de tudo, desenvolvi o alcoolismo. Eu estava num desespero incontrolável. Na minha vida, tudo era um vazio que eu preenchia com as substâncias”, lembra. No período que passou na comunidade, ela  aprendeu a controlar a doença. “A gente tem que estar sempre vigilante, porque é uma doença emocional. Precisamos desse amparo”, comenta. O desejo dela, agora, é poder voltar a atuar na área de odontologia e fazer um trabalho voluntário que possa ajudar mulheres dependentes químicas. Ana*, de 50 anos, encontra-se ainda acolhida na comunidade terapêutica, mas já percebe os resultados do tratamento depois de quatro meses. Após uma tentativa de autoextermínio, ela foi hospitalizada e depois encaminhada ao Centro de Atenção Psicossocial (Caps), até que foi redirecionada para tratar a dependência em bebidas alcoólicas. “Quando você chega ao fundo do poço, você percebe que tem que sair. Foi por isso que eu vim para a Casa do Sol Azul”, conta. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] No começo foi difícil se adaptar, mas, com a ajuda da comunidade terapêutica, ela vem se reinserindo na sociedade e já sonha em reconquistar o que perdeu por causa da doença e criar novas oportunidades: “Penso na recuperação da minha vida, da minha sobriedade em primeiro lugar, do meu filho. Quero continuar num caminho diferente daquilo que eu vivia, um caminho que me foi demonstrado aqui”. Procurar ajuda especializada ainda é um desafio para os dependentes químicos. “Muitas pessoas têm essa dificuldade. Acham vergonhoso ter essa doença; outras nem imaginam que seja uma doença. A pessoa precisa de ajuda quando o uso da substância começa a interferir nas relações pessoais, na sociedade, no trabalho, na vida financeira e na saúde”, afirma a psicóloga da Amai, Marlucia Pieri. Para participar do programa de prevenção do GDF, acolhimento e reinserção social de dependentes químicos, basta procurar pelo número de WhatsApp (98314-0639), por e-mail (acolhedf@sejus.df.gov.br) ou indo até a sede da Sejus, na antiga Estação Rodoferroviária. *Para garantir o sigilo das entrevistadas, seus nomes foram substituídos por fictícios 

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Governo oferece atendimento gratuito a dependentes químicos

Como forma de prevenir, tratar e combater a dependência química, doença reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o Governo do Distrito Federal conta com as ações da Subsecretaria de Enfrentamento às Drogas (Subed), ligada à Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus). [Olho texto=”O Acolhe DF nasceu da criação de pequeno comitê para atender os servidores do GDF com algum tipo de dependência química. Depois, passou a ser oferecido gratuitamente para toda a população” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A pasta atua em três eixos, divididos nas diretorias de prevenção, de acolhimento e monitoramento e de reinserção social. Desde o ano passado, a subsecretaria também coordena a política de estado instituída no Decreto nº 42.141, de 28 maio de 2021, o Acolhe DF. Lançado em junho de 2021, o programa já atendeu mais de 10 mil pessoas. O Acolhe DF nasceu da criação de pequeno comitê para atender os servidores do GDF com algum tipo de dependência química. Depois, passou a ser oferecido gratuitamente para toda a população, que pode procurar o apoio pelo número de WhatsApp (98314-0639), e-mail acolhedf@sejus.df.gov.br ou diretamente na sede da Sejus, na antiga Estação Rodoferroviária. “A ideia é acolher mesmo, entender a questão da dependência química, a origem, os gatilhos e a situação familiar, identificando a melhor resposta de encaminhamento”, diz o subsecretário de Políticas de Direitos Humanos e de Igualdade Racial, Diego Moreno | Foto: Renato Araújo/Agência Brasília “O olhar humanitário do GDF, sempre com respeito aos direitos fundamentais dos cidadãos, permite que este programa possa ser estendido até os familiares dos adictos com uma atenção muito especial”, explica a subsecretária de Enfrentamento às Drogas, Gilce Sant’anna Teles. Etapas A primeira etapa do trabalho é a prevenção, que ocorre com apoio de diversos órgãos, com palestras e atividades de prevenção ao uso de drogas. A segunda fase é o acolhimento, por meio da busca ativa em diferentes regiões administrativas e pela procura da população. Nesse momento, o programa Acolhe DF entra em cena, disponibilizando psicólogos, assistentes sociais e pedagogos para atender os adictos em uma escuta qualificada e especializada. [Olho texto=”O GDF tem contrato financiado pelo Fundo Antidrogas do DF (Funpad) com 12 entidades que, mensalmente, disponibilizam 330 vagas para homens e mulheres de 18 a 60 anos. Os acolhidos podem ficar até seis meses – período que pode se estender após avaliações” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “A ideia é acolher mesmo, entender a questão da dependência química, a origem, os gatilhos e a situação familiar, identificando a melhor resposta de encaminhamento”, explica o subsecretário de Políticas de Direitos Humanos e de Igualdade Racial, Diego Moreno. Após essa etapa, os dependentes podem ser encaminhados a grupos de ajuda ou ainda direcionados a acolhimento voluntário em comunidades terapêuticas. O GDF tem contrato financiado pelo Fundo Antidrogas do DF (Funpad) com 12 entidades que, mensalmente, disponibilizam 330 vagas para homens e mulheres de 18 a 60 anos. Os acolhidos podem ficar até 6 meses – período que pode se estender após avaliações. A terceira fase é a reinserção social, com a oferta de capacitações aos dependentes. Em parceria com a Secretaria de Trabalho (Setrab), são destinadas vagas aos adictos em cursos profissionalizantes. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Antes, o nosso grande desafio era não ter um olhar das drogas que fosse além da Secretaria de Justiça. Por isso, temos que trabalhar de forma transversal. Não adianta cuidarmos da pessoa em todo esse processo para que lá na frente ela não possa ter uma autonomia econômica”, avalia o secretário de Justiça e Cidadania, Jaime Santana. Para o secretário, as ações da pasta têm tido resultados exitosos. “Esse olhar mais cuidadoso do GDF reflete nos resultados. Boa parte das pessoas atendidas não tiveram recaídas, e isso reverbera no governo, com redução da criminalidade, ingresso dessas pessoas no sistema de saúde e de assistência social, além de novas vagas para que possamos acolher sempre novas pessoas. Como secretaria, temos que sempre criar políticas públicas efetivas e permanentes”, defende.

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Estação Shopping sedia ação de conscientização contra as drogas

A Estação Shopping do metrô vai ser palco da ação Nos Trilhos do Acolhimento, nesta quarta-feira (16), das 10h às 17h. A iniciativa vai divulgar entre as passageiras do Metrô-DF o Programa Acolhe DF, que oferece serviços gratuitos de prevenção, acolhimento e reinserção social no contexto do enfrentamento às drogas na capital federal. O iniciativa integra a agenda de eventos em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, celebrado em 8 de março. Um vídeo institucional da ação já está sendo divulgado nas telas de TV localizadas dentro dos trens do metrô. Confira o vídeo: Nos Trilhos do Acolhimento é fruto de parceria entre a Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF), por meio da Gerência de Projetos Especiais, e a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus), por meio da Subsecretaria de Políticas de Enfrentamento às Drogas (Subed). A ação  destaca o importante papel das mulheres que fazem uso do transporte no processo de conscientização e de enfrentamento às drogas e ao alcoolismo. Mesmo não sendo afetadas diretamente, elas podem atuar como agentes transformadoras em seus núcleos familiares e comunidades. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Na Estação Shopping, as usuárias do Metrô-DF vão ter acesso a estandes de atendimento, onde serão distribuídos materiais gráficos informativos sobre o Acolhe DF, e também vão poder ser atendidas por especialistas em assistência social (psicologia, pedagogia e serviço social), que prestarão as informações solicitadas e realizarão os encaminhamentos cabíveis. *Com informações do Metrô-DF

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Ajuda para tratar o vício registra mais de 90 mil atendimentos em 2021

A Secretaria de Saúde do DF oferece atendimento a dependentes químicos em oito Caps-AD. No caso do alcoolismo, considerada uma doença complexa, o tratamento exige acompanhamento durante anos | Fotos: Renato Araújo / Agência Brasília [Olho texto=”“O olhar humano do governo, sempre com respeito aos direitos fundamentais da pessoa humana, permite que este programa possa ser estendido até aos familiares dos adictos com uma atenção muito especial”, avalia a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para ajudar pessoas a se livrar do vício – seja pelo abuso do uso de álcool, cigarro ou qualquer outra dependência – o Governo do Distrito Federal (GDF) dispõe de alguns programas. Entre eles está o Acolhe DF, que é tocado pela Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus) e atua na prevenção, acolhimento e reinserção social de quem se propõe a mudar de vida. Em apenas seis meses, 10 mil pessoas foram atendidas. “O uso abusivo de álcool, cigarros e outras drogas causam prejuízos à saúde, ao trabalho e à convivência familiar. Por isso, o auxílio profissional é muito importante”, explica a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. “O olhar humano do governo, sempre com respeito aos direitos fundamentais da pessoa humana, permite que este programa possa ser estendido até aos familiares dos adictos [dependentes químicos] com uma atenção muito especial”, completa. Também são oferecidas palestras e atividades de prevenção, atendimento psicossocial para dependentes químicos e seus familiares. O programa ainda encaminha o dependente que busca acolhimento em Comunidade Terapêutica e auxilia na reinserção social do adicto em fase final de tratamento. O programa Acolhe DF, que encaminha o usuário que busca acolhimento em Comunidade Terapêutica e auxilia na reinserção social do adicto em fase final de tratamento, também oferece palestras e atividades de prevenção, atendimento psicossocial para dependentes químicos e seus familiares De acordo com o subsecretário de Políticas de Enfrentamento às Drogas (Subed), Diego Moreno, o reforço ao trabalho é feito com auxílio de convênio com 12 comunidades terapêuticas. São 330 vagas oferecidas neste ano à população do DF. “Nem durante a pandemia de covid o programa Acolhe DF deixou de atuar. No período mais difícil, buscamos ferramentas para que o serviço chegasse às famílias”, informou o subsecretário. Na parte da reinserção na sociedade da pessoa tratada, a Sejus firma parceria com empresas do Sistema S, além de instituições para proporcionar cursos profissionalizantes aos beneficiados. O Acolhe DF conta ainda com uma equipe multiprofissional. No programa está incluído o acompanhamento de psicólogos e assistentes sociais, sessões individuais ou em grupo e reuniões familiares por videoconferência com os internos nas Comunidades Terapêuticas. A proposta é estreitar os laços familiares e fortalecer o tratamento. Saúde pública [Olho texto=”“Continuo em tratamento. De acordo com o programa, é um dia de cada vez. Vivo apenas o dia de hoje. Minha vida está 1.000% melhor que quando eu bebia e usava outras substâncias”,” assinatura=”avalia Cláudio Pedro, usuário de drogas por quase duas décadas” esquerda_direita_centro=”direita”] Na Secretaria de Saúde, a oferta de atendimento aos dependentes é feita por meio de oito centros de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (Caps-AD). Existem Caps-AD no Guará, Santa Maria, Sobradinho, Itapuã, Ceilândia, Samambaia e Rodoviária do Plano Piloto. Nos três últimos, o atendimento é 24 horas. A diretora de Serviços de Saúde Mental (Dissam) da Secretaria de Saúde, Vanessa Soublin, lembrou que o alcoolismo é uma doença complexa, que exige um tratamento com acompanhamento durante muitos anos. A especialista define o dependente alcoólico como “alguém cujo álcool tenha repercussão negativa em sua vida”. De acordo com Vanessa, se a doença é classificada de nível leve, o acolhimento é feito na atenção primária. Em casos médios e graves, é indicada a internação nos Caps-AD. “No que se refere às internações hospitalares, tivemos, de janeiro a novembro de 2021, 404 pessoas admitidas por quadro específico de abstinência relativa ao uso abusivo e crônico de álcool, e 1.299 admissões em hospitais por questões relacionadas ao uso problemático dessa substância”, explicou a responsável pela Dissam. No ano de 2021, os oito Caps-AD do DF fizeram 80.804 atendimentos, com uma média mensal de 800 beneficiados por mês. As unidades dispõem de área para acolhimento individual ou em grupos e ainda há o acolhimento integral, com funcionamento 24 horas, em que o usuário dispõe de um leito para acompanhamento psicossocial e observação do quadro clínico de forma contínua. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Vida nova Cláudio Pedro, de 57 anos, usou drogas e álcool por quase duas décadas. Aos 35 anos, sentindo-se impotente frente ao vício, ele procurou ajuda. “Cheguei ao fundo do poço físico, mental, espiritual, financeiro, moral e familiar. Busquei ajuda numa instituição e fiquei internado por 52 dias”, lembra. O tratamento de Cláudio seguiu no Instituto Salve a Si, conveniado do GDF. “Continuo em tratamento. De acordo com o programa, é um dia de cada vez. Vivo apenas o dia de hoje”, explica. “Minha vida está 1.000% melhor que quando eu bebia e usava outras substâncias”, comemora. https://www.flickr.com/photos/agenciabrasilia/albums/72177720296787643

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