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Programa DF Libras

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Ouvidorias do GDF passam a oferecer atendimento em Libras

No Dia Nacional de Libras, celebrado nesta quarta-feira (24), as Ouvidorias do GDF passam a contar com uma nova ferramenta que vai facilitar o atendimento e a comunicação com pessoas surdas. O programa DF Libras, por meio de um QR Code próprio, disponibiliza a tradução em tempo real para a Língua Brasileira de Sinais (Libras) em todos os atendimentos presenciais realizados nas Ouvidorias. A iniciativa é resultado de parceria entre a Controladoria-Geral do Distrito Federal (CGDF) e a Secretaria da Pessoa com Deficiência do DF (SEPD). Para o controlador-geral do DF, Daniel Lima, esta é uma grande novidade para a comunidade surda do DF. “Com esta parceria essa parcela da população terá acesso a um atendimento inclusivo e adaptado à sua realidade”, anunciou o controlador-geral. O DF Libras visa garantir acessibilidade em todos os órgãos públicos do DF, simplificando o processo de atendimento para a comunidade surda | Foto: Divulgação/CGDF A ouvidora-geral do DF, Fernanda Oliveira, explicou como será o procedimento. “Teremos um QR Code nas ouvidorias, que acionará o DF Libras. Basta escanear o código durante o atendimento, que será iniciada uma chamada com um intérprete de Libras. Assim, o atendimento será, em tempo real e traduzido em Libras”, contou a ouvidora-geral. “Com esta parceria essa parcela da população terá acesso a um atendimento inclusivo e adaptado à sua realidade” Daniel Lima, controlador-geral do DF O DF Libras foi lançado pelo Governo do Distrito Federal (GDF), em dezembro de 2023, com o objetivo de tornar mais fácil a comunicação para pessoas com deficiência auditiva. Agora, disponível na Rede de Ouvidorias do DF, os cidadãos surdos podem contar com tradutores de Libras para acessar os serviços públicos em qualquer horário todos os dias da semana sem dificuldades. O objetivo do GDF é implementar o DF Libras em todos os seus órgãos, tornando os serviços governamentais mais acessíveis e inclusivos. Atualmente, cerca de 113 mil pessoas no DF têm algum tipo de deficiência, representando 3,8% da população local. Além do DF Libras, a Rede de Ouvidorias do DF tem implementado novas ferramentas para tornar os serviços de controle social mais inclusivos. Desde março deste ano, a plataforma do Participa DF conta com melhorias que facilitam a utilização para pessoas com deficiência (PcD) visual que usam o programa NVDA (trata-se de um software para a leitura de tela, um programa em código aberto que vai “ler” o Windows para facilitar a inclusão digital de deficientes visuais). Como funciona? O programa utiliza a plataforma ICOM para conectar intérpretes de Libras em videochamadas ao vivo, permitindo a tradução entre o cidadão surdo e os servidores públicos. Essa iniciativa não só facilita a comunicação, mas também promove a inclusão, garantindo acesso igualitário aos serviços para toda a comunidade surda. “Estamos felizes em fazer essa parceria com a Ouvidoria justamente por este ser um órgão que oferece serviços de controle social. Isso significa que a comunidade surda, contando com mais essa ferramenta, poderá usufruir dos seus direitos como cidadãos” Flávio Pereira dos Santos, secretário da Pessoa com Deficiência do DF Utilizando um aplicativo disponível para download em diversas plataformas, os usuários podem se comunicar com os intérpretes em tempo real, eliminando as barreiras de comunicação. Isso significa que não é mais necessário marcar um horário antecipadamente para solicitar o atendimento especializado, como era no antigo procedimento. O DF Libras oferece à comunidade surda o atendimento por meio de videochamadas em tempo real, com intermediação por intérpretes de Libras, todos os dias da semana, em qualquer horário. Para isso, basta que a pessoa com deficiência, previamente cadastrada junto ao GDF, realize o download do aplicativo, já disponível para diversas plataformas. Outra opção é solicitar a intermediação do atendimento por um intérprete no órgão público pelo próprio servidor responsável pelo atendimento. Anteriormente, o usuário precisava agendar o serviço pela Central de Intermediação em Libras (CIL), presencialmente. “É uma política pública de acessibilidade na área de comunicação. Estamos felizes em fazer essa parceria com a Ouvidoria justamente por este ser um órgão que oferece serviços de controle social. Isso significa que a comunidade surda, contando com mais essa ferramenta, poderá usufruir dos seus direitos como cidadãos. Logo mais, outras entidades públicas também participarão da implementação do DF Libras”, afirmou o secretário da Pessoa com Deficiência do DF, Flávio Pereira dos Santos. Veja abaixo como acessar a plataforma. Para atendimentos presenciais: → Ao chegar ao balcão de atendimento, o usuário surdo pode acessar a plataforma pela leitura do QR Code presente no cartaz ou adesivo do programa DF Libras ou pelo aplicativo do ICOM; → Acesse o aplicativo ICOM; → Dica: para não consumir seu pacote de dados de internet, opte por acionar a plataforma por meio do aplicativo do ICOM; → Clique no botão “DF Libras” ou faça a leitura do QR Code para ler um código nos cartazes ou adesivos; → Selecione “iniciar videochamada” e aguarde até ser atendido; → Ao ser atendido, se comunique normalmente que o intérprete irá traduzir a conversa em Libras; → Não se esqueça de deixar o celular na horizontal. Para atendimentos nos canais digitais → O usuário surdo pode acessar a plataforma nos websites e aplicativo das secretarias do Distrito Federal ao clicar no botão “SAC Libras – Atendimento Online”; → Quando acionada, a plataforma abre uma videochamada em que o intérprete conversa com o surdo pelo vídeo, em Libras; → O intérprete, apoiado por um script de atendimento, irá ligar para os telefones permitidos pelas secretarias (como, por exemplo, 190) e irá traduzir para o servidor público, por telefone, as dúvidas e comentários do usuário surdo. *Com informações da CGDF  

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Aplicativo facilita a comunicação de pessoas surdas em serviços públicos

A comunicação não é mais uma barreira para a comunidade surda na hora de utilizar um atendimento público no Distrito Federal. Com o Programa DF Libras, a pessoa com deficiência auditiva pode se comunicar com atendentes ouvintes sem dificuldades, acessando os órgãos públicos de forma digital, em tempo integral e em todos os dias da semana. A pessoa com deficiência auditiva pode ter acesso ao serviço tanto de forma presencial quanto online. Na modalidade presencial, o encontro pode ser na Central de Libras, que fica na 112 Sul, ou no próprio local de atendimento, como uma unidade básica de saúde | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília O serviço é uma parceria entre a Secretaria da Pessoa com Deficiência (Seped-DF) e a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-DF), funcionando por meio do aplicativo Icom Libras, tanto de forma presencial quanto online. Na modalidade presencial, basta efetuar o agendamento para que um intérprete seja designado à pessoa. O encontro pode ser na Central de Libras, que fica na 112 Sul, ou no próprio local de atendimento, como uma unidade básica de saúde, por exemplo. [Olho texto=”“Existe uma necessidade da universalização do serviço público para todas as pessoas terem acesso a quaisquer iniciativas públicas. É uma questão de inclusão e acho que, na maioria dos casos, o DF Libras não só melhora o acesso, como o permite. Eventualmente uma pessoa vai ter um momento de consulta médica, por vezes um momento íntimo, sem alguém acompanhando. E com esse tipo de ferramenta vai ser possível que isso aconteça”” assinatura=”Alexandre Villain, secretário-executivo da SECTI-DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para utilizar o modo online, basta acessar o serviço pelo QR Code para ser direcionado ao programa, em que um atendente fará a interpretação na tela para a pessoa surda e a tradução para o ouvinte do outro lado. Cada secretaria possui um QR Code específico que fica exposto nos balcões de atendimento. Atendendo uma comunidade que chega a 20 mil pessoas surdas no Distrito Federal, o aplicativo não gasta internet durante o uso e é gratuito. A internet só é utilizada para baixar o aplicativo ou abrir o QR Code. Com R$ 450 mil de investimento no programa, recursos de uma emenda parlamentar do deputado Iolando, já são 153 espaços públicos com acesso facilitado a intérpretes da Língua Brasileira de Sinais (Libras). Acessibilidade 24h Um dos pontos importantes proporcionado pelo serviço é a tradução na hora de um atendimento médico, para a compreensão direta e simples de medicações e procedimentos, sem a necessidade da intermediação de um parente, amigo ou outra pessoa. “Existe uma necessidade da universalização do serviço público para todas as pessoas terem acesso a quaisquer iniciativas públicas. É uma questão de inclusão e acho que, na maioria dos casos, o DF Libras não só melhora o acesso, como o permite. Eventualmente uma pessoa vai ter um momento de consulta médica, por vezes um momento íntimo, sem alguém acompanhando. E com esse tipo de ferramenta vai ser possível que isso aconteça”, frisou o secretário executivo da Secti, Alexandre Villain. Os secretários de Ciência, Tecnologia e Inovação, Alexandre Villain, e da Pessoa com Deficiência, Valdimar Carvalho da Silva, festejam a parceria que facilita a vida de pessoas com deficiência auditiva Ele também atentou para o fato de que o serviço é seguro e oferecido por uma empresa já conceituada na área de comunicação acessível, cumprindo a legislação no que tange ao atendimento diferenciado para as pessoas surdas nos órgãos públicos. “Também estaremos nas áreas de segurança, social, educação e em todos os principais pontos de atendimento onde a população procura os serviços do GDF, para que facilite essa comunicação e essa acessibilidade”, pontuou o secretário da Pessoa com Deficiência, Flávio Santos. Ele acrescentou que o Governo do Distrito Federal atualmente está priorizando as áreas de saúde, pela alta procura das unidades em decorrência da epidemia da dengue. O aplicativo está em funcionamento pleno desde o dia 11 de dezembro de 2023. O diretor de acessibilidade comunicacional da Secretaria da Pessoa Com Deficiência, Valdimar Carvalho da Silva, ressaltou a importância do serviço integral, que já teve cerca de mil atendimentos presenciais e remotos. O serviço é uma parceria entre a Secretaria da Pessoa com Deficiência (Seped-DF) e a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-DF), funcionando por meio do aplicativo Icom Libras “Por exemplo, uma grávida não sabe o horário que vai nascer o bebê. De madrugada, aconteceu, e aí, como é que vai fazer a comunicação dela? A DF Libras vai lá e salva nesse momento. Na polícia também, em alguma ocorrência vai precisar. Os ouvintes já têm 24 horas, agora os surdos também”, observou. Atendimento sem barreiras Mohammadullah Ahmadi, 22 anos, utilizou o serviço na UBS 2, localizada na Entrequadra 114/115 da Asa Norte. Refugiado do Afeganistão, ele mora há dois anos em Brasília e contou que desde que chegou ao país recebeu um grande apoio da Central de Interpretação de Libras, da Secretaria da Pessoa com Deficiência, e que enfrentava muita dificuldade de comunicação no país de origem. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Ao chegar aqui, eu via que tinha muito bloqueio de comunicação com os ouvintes. Quando me deparei com o DF Libras, trabalhando 24 horas para trazer comunicação para nós, nossa, que mudança, porque aquilo que era um bloqueio, agora se tornou uma realidade, trazendo uma acessibilidade de vida para mim. Estou muito feliz por isso”, declarou. A digitalizadora Daniella Queiroz de Almeida, 24, também tem deficiência auditiva e utilizou o serviço na UBS da Asa Norte. Ela recorda como eram as barreiras de comunicação antes do DF Libras. “A gente sofria bastante, tinha que escrever, mandar mensagem, fazer texto de saúde no celular, às vezes não tinha compreensão de algumas palavras. Com a criação do programa é possível todos se comunicarem nos órgãos públicos com autonomia e de maneira mais plena.”

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