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Programa Família Acolhedora

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Família Acolhedora fará live para explicar o funcionamento do serviço nesta segunda (10)

Para quem deseja fazer a diferença na vida de uma criança ou adolescente em situação de vulnerabilidade, o programa Família Acolhedora DF fará uma live informativa em seu Instagram, na segunda-feira (10), às 19h30. O objetivo é esclarecer dúvidas e orientar quem pretende oferecer um lar temporário e afeto a meninos e meninas afastados judicialmente de suas famílias de origem. Programa já acolheu quase 220 crianças e adolescentes em residências provisórias onde a pessoa retoma a reintegração familiar | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “Nosso compromisso neste GDF é, também, buscar o retorno das crianças ao convívio familiar, respeitando seus direitos e promovendo a reintegração” Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social Coordenada pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF) em parceria com o Grupo Aconchego, a iniciativa já acolheu 216 crianças e adolescentes entre 2019 e 2024 e tem caráter provisório, buscando sempre a reintegração familiar ou, quando isso não é possível, o encaminhamento para uma família substituta. “É um programa fundamental para garantir um ambiente seguro e afetuoso para nossas crianças, que precisam de proteção temporária enquanto buscamos soluções que priorizem seu bem-estar”, afirma a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. “Nosso compromisso neste GDF é, também, buscar o retorno das crianças ao convívio familiar, respeitando seus direitos e promovendo a reintegração.” Como funciona Quem quiser formar uma família acolhedora precisa cumprir alguns requisitos, como ter mais de 18 anos, residir no DF, não estar inscrito no Cadastro Nacional de Adoção, possuir condições adequadas de cuidado e contar com a concordância de todos os membros da família. Os interessados passam por uma capacitação, além de acompanhamento psicológico e social durante todo o período do acolhimento, que pode durar até 18 meses.  Veja, abaixo, as etapas do processo de habilitação. ⇒ Inscrição: enviar os dados para o e-mail familiaacolhedora.aconchego@gmail.com ou pelo Instagram ⇒ Entrevista com assistente social e psicólogo para entender o serviço e verificar os requisitos ⇒ Capacitação de seis semanas, que pode ser feita online ou presencialmente ⇒ Visita domiciliar para avaliação do ambiente familiar ⇒ Habilitação para receber uma criança ou adolescente temporariamente.

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Programa de lar temporário acolhe crianças em vulnerabilidade

Começa neste sábado (13) mais um curso do programa Família Acolhedora, serviço de abrigo temporário que atende crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. Gerido pela Organização da Sociedade Civil Aconchego, o programa está com 35 vagas ainda disponíveis. O serviço é uma política pública continuada que funciona em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Social do Distrito Federal (Sedes-DF). A iniciativa busca garantir um acolhimento mais personalizado e afetuoso para os pequenos que precisaram ser afastados de seus lares originais. O curso começa no sábado (13) logo após o primeiro bate-papo e tem cinco encontros | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Nesta quarta-feira (10), uma conversa online com a psicóloga e vice-presidente do Instituto Aconchego, Julia Salvagni levou informações aos voluntários sobre a política pública de acolhimento do programa. O bate-papo é realizado toda primeira quarta-feira do mês e é aberto para que a comunidade entenda melhor como funciona o serviço. O programa abre vagas todos os meses e, para quem deseja se inscrever, basta preencher o formulário por meio deste link. Ao fazer isso, uma técnica entra em contato a cada vez que se inicia uma nova turma, para inserir o participante no curso. Como funciona “É inquestionável a importância do programa Família Acolhedora. Mais do que a garantia de lar temporário para crianças com direitos violados, é uma medida que visa garantir, acima de tudo, humanidade, afeto e proteção aos pequenos. Entendemos que cada acolhimento não apenas transforma a vida daqueles que são acolhidos, mas também enriquece e fortalece a comunidade como um todo”, declara a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. Os pré-requisitos para se candidatar no programa são: não ter antecedentes criminais, residir no DF, não estar cadastrado no sistema nacional de adoção e não ter condições de saúde que limitem o ato de cuidar. Além disso, é importante ter disponibilidade de tempo e todos os membros da família tem que concordar em fazer parte do acolhimento. [Olho texto=”É preciso que os participantes estejam preparados não só para dar suporte, mas também trabalhar os potenciais daquela criança para que ela esteja preparada para voltar ao seu lar de origem ou para um processo de adoção” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Ao se inscrever, os participantes recebem um curso gratuito para famílias acolhedoras, que ocorre de forma mensal e tem uma carga horária de 18 horas/aulas, com encontros individuais junto a uma dupla psicossocial. São dois meses de treinamento com aulas que perpassam aspectos práticos, jurídicos e psicológicos, passando também pelo processo de desacolhimento. O curso começa no sábado logo após o primeiro bate-papo e tem cinco encontros (dois on-line por semana) que abordam tópicos correlatos ao acolhimento, como política de assistência social, desenvolvimento infantil, diferentes configurações familiares, narrativas de vida, desafios cotidianos do acolhimento, além de luto e despedida. É preciso que os participantes estejam preparados não só para dar suporte, mas também trabalhar os potenciais daquela criança para que ela esteja preparada para voltar ao seu lar de origem ou para um processo de adoção. O serviço é uma política pública continuada que funciona em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Social do Distrito Federal (Sedes-DF) Durante o curso, é marcada uma entrevista com a família e a equipe técnica, para traçar um perfil de acolhimento, com os desejos e motivação da família – seguida por uma segunda entrevista com visita domiciliar. Após essa fase, a equipe faz a devolutiva se aquela família será ou não uma potencial candidata para o acolhimento. “É um processo de reflexão para as pessoas que participam. Nem todos que fazem o curso acolhem porque muitas pessoas desistem por ir na intenção de adotar. Outras não têm a disponibilidade que se precisa, então refletem melhor. Além disso, o programa traz a importância da sociedade se corresponsabilizar pelas crianças. Às vezes, a gente se coloca no papel de crítico, questionando como alguém consegue abandonar uma criança, mas não se coloca no papel de acolher – que é um lugar transformador da sociedade”, destaca a vice-presidente da Aconchego. Experiência acolhedora O servidor público Roberto Pojo e a esposa dele, Camila Pojo, foram da primeira turma formada, sendo uma das famílias acolhedoras pioneiras do programa. O casal cuidou de três recém-nascidos, um bebê de 2 anos e uma adolescente de 17. Das crianças acolhidas, duas foram para adoção. O casal mantém contato com os pais adotivos, algo que fica à escolha da família adotiva. Eles até passaram o Natal juntos. Já outra criança voltou para a família original, aos cuidados de uma tia, da qual o casal recebe notícias esporádicas. Ao comentar o assunto, Roberto lembra que é necessário estar preparado para isso e frisa que uma das funções é justamente se apegar. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Essa transferência de carinho é fundamental para a criança. Sempre foi claro que o nosso papel é transitório. Na verdade, fica um sentimento de dever cumprido. Oferecer para as crianças uma recuperação no desenvolvimento delas antes do encaminhamento para a adoção é um processo gratificante”, detalha. Roberto conta que a primeira bebê acolhida pelo casal foi, também, a primeira que saiu do abrigo familiar para a adoção e recorda o comentário feito por uma funcionária da Vara da Infância e da Juventude, de que nunca tinha visto uma criança tão ativa. “Às vezes, a instituição tem que compartilhar muito a atenção, pela quantidade de crianças. Ela frisou bastante que a bebê foi para lá mais saudável, amorosa e carinhosa. Faz parte você saber que esse papel temporário que você tem vai fazer uma diferença enorme para as crianças”, acrescenta o servidor. Atendimentos A Sedes-DF tem dois termos de colaboração assinados com o Grupo Aconchego. O primeiro, válido até outubro de 2024, prevê o atendimento de até 20 crianças com idade até 6 anos. Já o segundo, em vigor até 2028, oferece 45 vagas para a faixa que vai até 18 anos.

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Evento debate atuação em rede no acolhimento de crianças e adolescentes

Estão abertas as inscrições para o seminário do projeto Trabalhando a rede e seus vínculos (Teia), que ocorre a partir das 14h desta quinta-feira (29), na Vara da Infância e da Juventude, na Quadra 916 da Asa Norte. O evento é aberto a todos os interessados, respeitando a capacidade do local. Basta preencher o formulário aqui. [Olho texto=”“O objetivo é discutir a atuação dos diversos órgãos em todas as esferas no acolhimento de crianças e adolescentes”” assinatura=”Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A iniciativa faz parte das ações do programa Família Acolhedora, que oferece um lar temporário a meninos e meninas como alternativa preferencial ao serviço de acolhimento institucional. “O objetivo é discutir a atuação dos diversos órgãos em todas as esferas no acolhimento de crianças e adolescentes”, explica a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. O seminário é uma iniciativa do grupo Aconchego, em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) e o Movimento Nacional Pró-Convivência Familiar e Comunitária. Na programação, estão previstas as participações da psicóloga e presidente do grupo Aconchego, Soraya Katia Pereira; do presidente do Conselho da Criança e do Adolescente do Distrito Federal, Eduardo Chaves; e da assistente social Jane Valente. A promotora de Justiça de Defesa da Infância e Juventude, Luisa de Marillac, será responsável pelo encerramento do seminário. Confira a programação: Serviço Seminário Trabalhando a rede e seus vínculos Data: quinta-feira (29) Horário: das 14h às 18h Local: auditório da Vara da Infância e da Juventude (916 Norte) Inscrições: aqui *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social 

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Participe do programa Família Acolhedora

O programa Família Acolhedora ampliou a meta para que 65 crianças possam ser beneficiadas a partir de agora. Antes eram atendidas 20 crianças. Com isso, o programa de acolhimento familiar temporário da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) abre vagas à comunidade para quem quer se candidatar. Atualmente, 19 crianças estão com famílias acolhedoras | Foto: Pixabay Lançado em 2019 no Distrito Federal, o programa incentiva famílias a acolherem temporariamente crianças em situação de vulnerabilidade com direitos violados ou ameaçados, tanto por ação ou omissão do Estado, dos pais ou responsáveis quanto pela própria conduta. A iniciativa tem o objetivo de ajudar esses pequeninos a encontrarem proteção, afeto e cuidado em um local sólido, muitas vezes afastado do lar de origem por medida judicial. “Trata-se de uma iniciativa que comprovadamente dá muito certo, pois colabora diretamente na formação dessas crianças, principalmente para aquelas na primeira infância”, destaca a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. “Muitas famílias que participam do programa já acolheram temporariamente mais de uma criança, mostrando como a iniciativa também é muito importante para quem recebe essas pessoinhas durante algum período.” Atualmente, 19 crianças estão com famílias acolhedoras. Desde o início do programa, 125 crianças estiveram em lares temporários. Atualmente, 50 famílias estão habilitadas para o acolhimento. [Olho texto=”“Trata-se de uma iniciativa que comprovadamente dá muito certo, pois colabora diretamente na formação dessas crianças, principalmente para aquelas na primeira infância”” assinatura=”Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”esquerda”] De acordo com a ação, as famílias são selecionadas, capacitadas, cadastradas e acompanhadas pela equipe técnica do Serviço de Acolhimento para receber crianças de até seis anos, oferecendo-lhes cuidados individualizados em ambiente familiar e afetuoso. O tempo de acolhimento varia de caso a caso, mas a previsão legal é que não supere 18 meses. Nesse modelo, o vínculo é temporário e, diferentemente da adoção, tem caráter provisório e excepcional, visando à reintegração familiar ou, em último caso, ao encaminhamento para família substituta. As famílias interessadas devem preencher alguns critérios. O responsável precisa morar no Distrito Federal, ser maior de 18 anos, não estar inscrito no Cadastro Nacional de Adoção, ter disponibilidade afetiva e emocional e habilidade para ser cuidador e não ter antecedentes criminais. Todas as configurações familiares podem participar do projeto. A instituição parceira da Sedes responsável pelo encaminhamento das crianças, acompanhamento das famílias e gestão do programa é a organização da sociedade civil Aconchego – Grupo de Apoio à Convivência Familiar e Comunitária. De acordo com o perfil mais comum, famílias de servidores públicos e pessoas aposentadas são as que mais participam da iniciativa. Inscrições As inscrições podem ser feitas por meio do site Aconchego, pelos telefones (61) 3963-5049 e 3964-5048, pelo e-mail familiaacolhedora.aconchego@gmail.com ou pessoalmente pelo endereço SHIGS Quadra 709, Bloco M, Casa 4, Asa Sul. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social 

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Mais crianças atendidas em lares temporários

[Olho texto=”“O programa é uma referência no tocante a acolhimento. Em vez de institucionalizarmos a criança, a encaminhamos para um lar onde ela recebe amor, carinho e o cuidado necessários para seu desenvolvimento”” assinatura=”Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O Família Acolhedora – serviço do Governo do Distrito Federal (GDF) que permite que famílias cuidem temporariamente de crianças de até 6 anos que se encontrem em situação de vulnerabilidade social – vai ampliar o atendimento no DF. Atualmente, 20 crianças estão inseridas em lares temporários. A partir dos próximos meses, esse número subirá para 65. Nesta terça-feira (1º), o Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) publicou a ampliação da meta com a seleção da entidade da sociedade civil que será responsável pela execução dos serviços. Confira aqui. “O programa é uma referência no tocante a acolhimento. Em vez de institucionalizarmos a criança, a encaminhamos para um lar onde ela recebe amor, carinho e o cuidado necessários para seu desenvolvimento”, destaca a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. Desde 2019, 107 crianças foram atendidas pelo programa e mais de 50 retornaram à família de origem | Foto: Paulo H Carvalho/Agência Brasília O acolhimento familiar é uma das medidas de proteção previstas em caso de direitos violados ou ameaçados – seja por ação, seja por omissão do Estado, dos pais ou responsáveis ou pela própria conduta. A disposição está prevista no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e difere da adoção, por ser temporária. O objetivo é a reintegração familiar ou o encaminhamento para família substituta. Desde que foi lançado em 2019, 107 crianças foram atendidas e mais de 50 retornaram à família de origem. Atualmente, 46 famílias estão habilitadas e outras dez estão em processo de capacitação para oferecerem o acolhimento. [Olho texto=”“A diversificação da rede de acolhimento e a ampliação das vagas de acolhimento em família acolhedora são a via de consolidar práticas de corresponsabilização social pela infância e adolescência e de caminhar na garantia do direito da convivência familiar e comunitária”” assinatura=”Julia Salvagni, coordenadora técnica do Família Acolhedora” esquerda_direita_centro=”direita”] O tempo de acolhimento varia de caso a caso, mas a previsão legal estipula que não deve superar 18 meses. Quase 30 crianças foram adotadas, apesar de esse não ser o foco do programa. “Ao longo da habilitação dessas famílias, trabalhamos o desapego. Fazemos questão de deixar claro que trata-se de uma situação temporária”, frisa Julia Salvagni, mestre em Direitos Humanos e Cidadania e coordenadora técnica do Família Acolhedora. “A diversificação da rede de acolhimento e a ampliação das vagas de acolhimento em família acolhedora são a via de consolidar práticas de corresponsabilização social pela infância e adolescência e de caminhar na garantia do direito da convivência familiar e comunitária”, informa a especialista. Mais informações sobre o Família Acolhedora pelo e-mail familiacolhedora.aconchego@gmail.com. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social

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Encontros orientam sobre acolhimento de crianças sem convívio familiar

Brasília, 20 de julho de 2022 – Com o objetivo de fomentar orientações sobre serviços de acolhimento familiar de crianças e adolescentes no Distrito Federal, a Promotoria de Justiça de Defesa da Infância e da Juventude (PJDIJ) promove bate-papos do Projeto Ninho. Um deles ocorreu nesta quarta-feira (20). Iniciado em 2021, o Projeto Ninho tem como foco engajar e capacitar pessoas que estejam dispostas a acolher crianças de até 6 anos afastadas do convívio familiar por medida judicial. Vale lembrar que o acolhimento familiar é temporário e não deve ser confundido com adoção, pois é um período de transição para que o acolhido volte para a família de origem ou possa ser encaminhado para uma família substituta, por meio da adoção. [Olho texto=”“Essas crianças, ao saírem do vínculo familiar, chegam fragilizadas, com sequelas. Por esse motivo é necessário ter um lar com proteção, atenção e carinho para superar a ruptura de vínculos, enquanto outras medidas judiciais são tomadas”” assinatura=”Mayara Noronha Rocha, secretária de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”direita”] O projeto foi dividido em fases de atuação. A primeira foi a divulgação do Programa Família Acolhedora. A segunda fase consiste na realização de bate-papos de forma intersetorial com a rede de proteção e atenção à criança e ao adolescente, com a participação de famílias que pretendem aderir ao Programa Família Acolhedora, juntamente com os profissionais da assistência social, dos conselhos tutelares, organizações da sociedade civil, lideranças comunitárias e protetores de direitos e garantias da criança. A primeira rodada de bate-papo teve início em junho e contou com a participação de instituições de acolhimento e de representantes socioassistenciais das regiões administrativas: Brasília, Guará, Núcleo Bandeirante, Varjão e Lago Norte. Os participantes tiveram a oportunidade de conhecer melhor o funcionamento do programa de acolhimento, histórico, êxitos, desafios e procedimento judicial envolvido. Referente aos bate-papos, a Promotoria de Justiça de Defesa da Infância e da Juventude pretende promover articulações para aumentar o número de vagas de famílias acolhedoras, em relação ao acolhimento institucional, mediante expansão dos serviços já desenvolvidos pelo governo e por organizações não-governamentais. Em relação ao acolhimento institucional, a Secretaria de Desenvolvido Social (Sedes) executa os serviços de forma direta em unidades de acolhimento para crianças e adolescentes, além de uma república para jovens. Pelas famílias acolhedoras, a execução é realizada por uma parceria com a entidade da sociedade civil Aconchego, em que são acompanhadas 20 famílias. “O afastamento da criança ou do adolescente da família é uma medida excepcional, aplicada em situações de grave risco à integridade física e ou psíquica. Essas crianças, ao saírem do vínculo familiar, chegam fragilizadas, com sequelas. Por esse motivo é necessário ter um lar com proteção, atenção e carinho para superar a ruptura de vínculos, enquanto outras medidas judiciais são tomadas”, ressalta a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha. Os bate-papos são abertos a todos os profissionais da assistência social, à comunidade e às famílias que têm o interesse de ser acolhedoras. O próximo encontro será no dia 20 de julho, das 14h às 16h, pela plataforma Teams. Para se inscrever, basta preencher o formulário neste link. Cronograma – Encontro 2 (20 de julho): Candangolândia, Estrutural e Riacho Fundo; – Encontro 3 (18 de agosto): Paranoá, Itapoã, Planaltina, Sobradinho, Fercal e São Sebastião; – Encontro 4 (29 de setembro): Águas Claras, Brazlândia, Ceilândia, Taguatinga, Arniqueira, Vicente Pires e Sol Nascente; – Encontro 5 (27 de outubro): Gama, Recanto das Emas, Samambaia e Santa Maria. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social  

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Projeto Ninho vai orientar sobre acolhimento familiar

Com o objetivo de fomentar orientações sobre serviços de acolhimento familiar de crianças e adolescentes no Distrito Federal, a Promotoria de Justiça de Defesa da Infância e da Juventude (PJDIJ) promove a segunda rodada de conversas do Projeto Ninho, que ocorrerá na próxima quarta-feira (20), das 14h às 16h, pela plataforma Teams. Para se inscrever, basta preencher o formulário neste link. O evento do dia 20 contará com a participação de redes de instituições e de representantes de Candangolândia, Estrutural e Riacho Fundo e é aberto a todos os profissionais da assistência social, à comunidade e às famílias que têm o interesse de ser acolhedoras. O projeto tem o objetivo de orientar famílias que estão dispostas a acolher, temporariamente, crianças de até 6 anos afastadas do convívio familiar por medida judicial | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A primeira rodada de conversa teve início no final de junho, com participantes dos grupos de Brasília, Guará, Núcleo Bandeirante, Varjão e Lago Norte, que tiveram a oportunidade de conhecer melhor o histórico e o funcionamento do programa de acolhimento, bem como o procedimento judicial envolvido. [Olho texto=”O acolhimento familiar é temporário e não deve ser confundido com adoção, pois é um período de transição para que o acolhido volte para a família de origem ou possa ser encaminhado para uma família substituta” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Criado em 2021, o projeto tem o intuito de orientar e atrair famílias que estão dispostas a acolher crianças, de até 6 anos, afastadas do convívio familiar por medida judicial. O acolhimento familiar é temporário e não deve ser confundido com adoção, pois é um período de transição para que o acolhido volte para a família de origem ou possa ser encaminhado para uma família substituta, por meio da adoção. O projeto foi dividido em fases de atuação, a primeira foi da divulgação do programa. Agora, a segunda fase promove conversas com a rede de proteção e atenção à criança e ao adolescente e a participação de famílias que pretendem aderir ao Programa Família Acolhedora. Também participam profissionais da assistência social, dos conselhos tutelares e de organizações da sociedade civil, além de lideranças comunitárias e protetores de direitos e garantias da criança. [Olho texto=”“Essas crianças chegam fragilizadas e, por esse motivo, é necessário ter um lar com proteção, atenção e carinho para superar a ruptura de vínculos, enquanto outras medidas judiciais são tomadas”” assinatura=”Mayara Noronha Rocha, secretária de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Com as conversas, a Promotoria de Justiça de Defesa da Infância e da Juventude pretende promover articulações pelo aumento do número de vagas para o acolhimento familiar. Em relação ao acolhimento institucional, a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) executa os serviços de forma direta em unidades de acolhimento para crianças e adolescentes, além de uma república para jovens. Quanto às famílias acolhedoras, a execução é realizada por uma parceria com a entidade da sociedade civil Aconchego, em que são acompanhadas 20 famílias. “O afastamento da criança ou do adolescente da família é uma medida excepcional, aplicada em situações de grave risco à integridade física e ou psíquica. Essas crianças chegam fragilizadas e, por esse motivo, é necessário ter um lar com proteção, atenção e carinho para superar a ruptura de vínculos, enquanto outras medidas judiciais são tomadas”, ressalta a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha. Cronograma dos eventos ? 20 de julho: Candangolândia, Estrutural e Riacho Fundo ? 18 de agosto: Paranoá, Itapoã, Planaltina, Sobradinho, Fercal e São Sebastião ? 29 de setembro: Águas Claras, Brazlândia, Ceilândia, Taguatinga, Arniqueira, Vicente Pires e Sol Nascente ? 27 de outubro: Gama, Recanto das Emas, Samambaia e Santa Maria *Com informações da Sedes  

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Há um ano, famílias temporárias acolhem crianças, com apoio do GDF

Foto: Paulo H. Carvalho / Agência Brasília Elas têm em comum o desejo de ajudar. E exercitar o que parece ser um desafio: amar com desapego. Mulheres sozinhas ou acompanhadas dos parceiros se dispuseram a acolher em casa, provisoriamente, crianças em situação de risco ou vítimas de violência doméstica. Desde 2019 no Distrito Federal, 18 famílias foram habilitadas a dar a meninos e meninas na primeira infância a oportunidade de se manterem em um núcleo familiar até a reintegração aos seus pais ou parentes próximos. Por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), o GDF desenvolve o serviço Família Acolhedora, um projeto inovador e pioneiro elaborado em parceria com a Promotoria de Justiça do DF, a Vara de Proteção da Infância e da Juventude e o Grupo Aconchego – organização da sociedade civil (OSC) responsável pela execução do programa. Neste mês, a ação comemora um ano desde que a primeira criança recebeu acolhimento – foram 22 até agora. “Os estímulos que esses meninos e meninas recebem dos pais acolhedores na primeira infância vão refletir na sua fase adulta, contribuir para que tenham qualidade de vida e um futuro melhor”, destaca a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha. [Olho texto=”“Os estímulos que esses meninos e meninas recebem dos pais acolhedores na primeira infância vão refletir na sua fase adulta, contribuir para que tenham qualidade de vida e um futuro melhor”” assinatura=”Mayara Noronha Rocha, secretária de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”centro”]  Lar provisório A medida é prevista no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) – que em julho completou 30 anos – e difere da adoção por se tratar de um acolhimento temporário. Aliás, esse é o critério primordial para que um cuidador seja habilitado: não estar cadastrado no Sistema Nacional de Adoção à espera de um filho – até porque não há “fura-fila” nesse processo.  A opinião de todas as pessoas ouvidas pela Agência Brasília se mostra unânime: o desenvolvimento infantil em um lar provisório é incomparavelmente maior do que em uma instituição infantil, diante da redução de impacto causado pelo afastamento repentino dos pais. “As famílias acolhedoras são capacitadas, e tanto elas quanto as da criança afastada seguem permanentemente monitoradas por uma equipe técnica envolvendo psicólogos e assistentes sociais até que essa reintegração seja alcançada”, explica a promotora de Justiça Luísa de Marillac, da Vara da Infância e da Juventude. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Primeiro atendimento do DF Após 12 meses acompanhando o desenvolvimento da pequena Bia (nome fictício, em respeito à sua história e identidade), a servidora Keila Faria Ferreira, 47 anos, está se preparando para uma despedida. A menina, hoje com 2 anos e meio de idade, recebeu um lar provisório depois de ter passado por uma situação de abandono dos pais – dependentes químicos em situação de rua. Grande parte do desenvolvimento psíquico e motor de Bia foi acompanhada de perto por Keila, pelo marido, Jonesmar Queiroz, 64 anos, e pelos três filhos do casal, já adultos. Com o tratamento de “tias” e “tios”, a família deu a ela os cuidados de filha e a agora está prestes a deixá-la de vez com o pai e a mãe – já reabilitados, com acompanhamento psicológico e lar em reestruturação. “Cada partida é única”, pontua Keila. “Há um sofrimento, mas um misto de alegria e dever cumprido.” Foto: Paulo H. Carvalho / Agência Brasília No momento em que a equipe de fotografia da Agência Brasília esteve na casa de Kênia, no Lago Norte, a menina – que agora só fica de sexta a domingo no lar provisório, até ser totalmente reintegrada aos pais – pediu para calçar os sapatos da “tia” a fim de seguir caminhando ao lado dela. A permanência dos laços afetivos é estimulada mesmo depois de encerrado o processo, caso as duas famílias tenham interesse nessa relação. De todos os 22 casos trabalhados, somente um, em que a criança foi colocada para adoção, não contemplou essa possibilidade. Amor sem egoísmo Vânia Darc Borges ainda trabalhava nos Correios quando, pelo programa de rádio A Voz do Brasil, ouviu falar pela primeira vez das ações de acolhimento do governo federal – até então ainda não implementadas em Brasília. Tão logo isso aconteceu, ela se inscreveu e já acolheu duas crianças – um menino e uma menina. Vânia, entre a filha Vanessa e o marido Valdir: “Tenho aprendido a não ter um amor egoísta, a saber que é possível amar sem se prender ao apego” | Foto: Acácio Pinheiro / Agência Brasília Aos 55 anos e com filhos adultos, Vânia diz que a sensação de espera para a chegada dos bebês foi quase como um parto, tamanha a expectativa. Vânia já fazia trabalhos voluntários com adultos e adolescentes, mas focar suas atividades na primeira infância depois de 27 anos sem cuidar de um bebê foi muita novidade. “Eu não tinha nem um brinquedo em casa”, lembra.  A aposentada, que mora com o marido e os filhos em Vicente Pires, revela que o exercício do amor com desapego é o que a faz forte, ainda que sofra quando as crianças são reinseridas nos seus núcleos familiares de origem. Uma vez, conta, os avós de uma das crianças de quem ela cuidou mandaram uma mensagem dizendo que o neto estava inquieto. Vânia, então, gravou um áudio orientando-os a cantar uma música de que a criança gostava. Recebeu de volta um vídeo mostrando a alegria do bebê ao ouvir e reconhecer a sua voz – o que foi suficiente para ela se emocionar muito. “Tenho aprendido a não ter um amor egoísta, a saber que é possível amar sem se prender ao apego”, resume. “Se eu pensar só no meu sofrimento, deixo de ajudar quem precisa. E, vou te dizer: é muito melhor sofrer por aprender a amar mais uma pessoa do que o contrário.” Arte: Agência Brasília

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