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Programa Guardião Rural

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Com mais de 1,5 mil propriedades cadastradas, programa Guardião Rural está presente em 21 RAs

A acupunturista Waleria Silva, 48 anos, foi bem-atendida todas as vezes que solicitou apoio do programa Guardião Rural, do Batalhão de Policiamento Rural (BP Rural) da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF). “Me sinto totalmente segura. Nunca passei por nenhuma situação em que eu chamei os policiais e não fui acolhida. Na verdade, em todas fui prontamente atendida, sem esperar”, destaca a moradora da Ponta Alta Sul, no Gama. Em 2024, o programa alcançou a marca de 1.520 propriedades assistidas em 21 regiões administrativas (RAs) e com a coordenação de mais de 98% das fronteiras do DF com outras unidades da Federação, incluindo estradas vicinais, que são aquelas não pavimentadas, e rodovias interestaduais. Em relação ao território brasiliense, o programa assiste 67,5% dos 5.760 km² mapeados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2024, o programa Guardião Rural alcançou a marca de 1.520 propriedades assistidas em 21 regiões administrativas | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília O Guardião Rural é dividido em três companhias – Leste, Oeste e Sul – e visa a garantir o acesso dos moradores e produtores rurais ao policiamento, por meio de comunicação direta com as equipes e do georreferenciamento das chácaras, para facilitar e agilizar o atendimento de ocorrências. Para Waleria, o suporte influencia na permanência das pessoas no campo. “Ninguém quer morar em lugares inseguros”, frisa. “Eu mesma nunca fiquei à mercê de um bandido, mas já passei por situações pequenas que colocam nossa segurança em risco e tive apoio completo do programa. Por exemplo, já entraram pessoas estranhas dentro da chácara, e, como moro sozinha, fiquei com bastante receio. Liguei para os policiais, e a viatura veio. Eles abordaram a pessoa e alertaram que invasão de propriedade privada é crime”. Para participar, o cidadão deve procurar a associação de moradores ou o conselho comunitário de segurança da região As equipes estão de prontidão para a área rural diariamente, com atendimento 24 horas das demandas registradas por Whatsapp e visitas às propriedades. Em 2024, foram feitas 3.600 visitas preventivas, que consistem no policiamento ostensivo; 2.160 visitas comunitárias, que servem para aproximar o efetivo dos cidadãos; e mais de 40 encontros solidários, em que o policial vai à propriedade após o registro de alguma ocorrência para prestar apoio aos moradores, se necessário. No primeiro encontro entre policiais e população, é feito o georreferenciamento da sede e da entrada da chácara para definição de rotas para chegar ao local, bem como a coleta da documentação dos moradores, funcionários e propriedade. O mapeamento permite que, caso seja necessária alguma intervenção policial, a equipe de plantão consiga encontrar o endereço o mais rápido possível, uma vez que a maioria das residências rurais não são localizadas com facilidade por quem não conhece a região. A acupunturista Waleria Silva elogia o programa: “Nunca passei por nenhuma situação em que eu chamei os policiais e não fui acolhida. Na verdade, em todas fui prontamente atendida, sem esperar” Segundo o tenente Flávio Hermógenes, que atua na companhia Sul, o policiamento comunitário tem surtido efeito na redução da criminalidade do campo e no número de ocorrências. Além disso, ele destaca que, por meio da verificação dos antecedentes criminais dos funcionários, foram emitidos 15 mandados de prisão por crimes como homicídio, envolvimento com facções de outros estados e estupro. “A área rural é um ambiente perfeito para que alguém que cometeu um crime na área urbana ou em outro estado tente se esconder. Às vezes, o chacareiro tem a boa vontade e está precisando de um trabalhador, e contrata o serviço sem pedir nenhum documento, sem checar nenhuma informação. Com o cadastro, conseguimos reverter a situação e impedir que outras coisas ruins aconteçam”, comenta o tenente. O tenente Flávio Hermógenes, que atua na companhia Sul, garante que o policiamento comunitário têm surtido efeito na redução da criminalidade do campo, com redução no número de ocorrências Ainda durante a primeira visita, os policiais também avaliam modos de proteger o local. “Checamos se há cerca, se tem muito mato ao redor da casa, se tem câmera e iluminação, fatores que são responsabilidade do cidadão e que influenciam na segurança”, salienta Hermógenes. “Nós também cadastramos os bens materiais de maior valor econômico do produtor no sistema, como carros, maquinários e insumos agrícolas, entre outros itens agrícolas, para melhor identificação em caso de roubo”. Prevenção O Guardião Rural foi criado há seis anos com inspiração em Goiás, e já exportou conhecimento para corporações de outras unidades da Federação, como Bahia, Pernambuco e Mato Grosso do Sul. “A filosofia do programa consiste em aproximar a Polícia Militar do Distrito Federal do morador do campo, saber quem é quem e o que mais precisam, e aprimorar o atendimento da corporação. Isso nos permite dar uma resposta mais rápida e eficiente às pessoas”, explica o sargento Rafael Guedes, que compõe a companhia Sul. Para participar, o cidadão deve procurar a associação de moradores ou o conselho comunitário de segurança da região. Um representante precisa entrar em contato com o programa e agendar a palestra de sensibilização, momento em que os militares explicam os detalhes do trabalho e organizam visitas aos interessados. “A filosofia do programa consiste em aproximar a Polícia Militar do Distrito Federal do morador do campo, saber quem é quem e o que mais precisam, e aprimorar o atendimento a corporação”, afirma o sargento Rafael Guedes A propriedade não pode estar desocupada, deve ser produtiva, ter destinação rural e possuir, no mínimo, dois hectares, além da documentação do terreno. Com tudo certo, o local ganha uma placa de identificação, com números de emergência e um QR Code. Ao ser lido pelos policiais, o código oferece informações sobre a residência, como o cadastro do morador e os bens do local. Além disso, os moradores e funcionários são adicionados no grupo de emergência da região no WhatsApp, que funciona 24 horas por dia para qualquer sinal de alerta. Se o local não estiver de acordo com os critérios do programa, o morador não recebe a placa, mas ainda assim entra para o grupo de emergência. Atualmente, mais de cinco mil pessoas participam de 35 grupos, divididos por núcleo e região rural. Os cidadãos podem informar quaisquer sinais suspeitos de criminalidade e estão sempre em contato com as equipes. Telefones do Batalhão de Policiamento Rural – PMDF → Telefone geral: (61) 99985-6080 Companhia de Policiamento Rural Leste → Atendimento: Sobradinho, Planaltina, Paranoá, Sobradinho II – incluindo Lago Oeste e PAD-DF, Itapoã e Fercal → Contato: (61) 99503-4781 (WhatsApp) e 3190-7100 Companhia de Policiamento Rural Oeste → Atendimento: áreas rurais de Brazlândia, Ceilândia, Samambaia, Sol Nascente/Pôr do Sol → Contato: (61) 99173-6965 (WhatsApp) e 99131-7294 Companhia de Policiamento Rural Sul → Atendimento: áreas rurais de Gama, Santa Maria, São Sebastião, Recanto das Emas, Riacho Fundo, Park Way e Jardim Botânico → Contato: (61) 99985.6080 (WhatsApp).  

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Mais de 1,3 mil propriedades do DF são assistidas pelo Guardião Rural

O programa Guardião Rural, do Batalhão de Policiamento Rural (BP Rural) da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), alcançou a marca de 1.310 propriedades assistidas em 21 regiões administrativas. A iniciativa visa garantir o acesso dos moradores e produtores rurais ao policiamento, por meio de comunicação direta com as equipes e do georreferenciamento das propriedades, para facilitar e agilizar o atendimento de ocorrências. Em palestra de sensibilização, os militares explicam a moradores de áreas rurais os detalhes do trabalho e organizam visitas às propriedades interessadas | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Criado em 2018, o Guardião Rural é dividido em três companhias – Leste, Oeste e Sul – e coordena mais de 98% das fronteiras do DF com outras unidades da Federação. “Patrulhamos tanto estradas vicinais, que são aquelas não pavimentadas, e as rodovias interestaduais”, explica o terceiro-sargento Elan Nunes. Em relação ao território do DF, o programa assiste 67,5% dos 5.760 km² mapeados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Para fazer parte do programa, a propriedade não pode estar vazia, deve ser produtiva, ter uma destinação rural e possuir, no mínimo, dois hectares, além da documentação do terreno Para participar, o cidadão deve procurar a associação de moradores ou o conselho comunitário de segurança da região. Um representante precisa entrar em contato com o programa e agendar a palestra de sensibilização, momento em que os militares explicam os detalhes do trabalho e organizam visitas às propriedades interessadas. No encontro, os policiais fazem o georreferenciamento da propriedade para definição de rotas para chegar ao local, e coletam a documentação dos moradores, funcionários e propriedade. Também recolhem dados e fazem fotografias dos bens da propriedade, como animais de criação, automóveis, maquinários, bombas-d’água e insumos, entre outros itens. Todas as informações são inseridas no sistema. O subtenente Márcio Monteiro explica que a visita serve para criação de vínculo com os moradores e orientação sobre cuidados com a segurança da residência. “Nós conversamos com as pessoas e explicamos como o programa funciona, para que saibam que, se precisarem, podem contar conosco e buscar nossa ajuda. Estamos de prontidão e sempre estamos de olho nos grupos”, afirma. Os policiais fazem o georreferenciamento da propriedade para definição de rotas para chegar ao local O mapeamento das propriedades permite que, caso seja necessária alguma intervenção policial, a equipe de plantão consiga encontrar o endereço o mais rápido possível. “A área rural em Brasília é muito extensa, então há localidades em que o acesso é muito difícil e que podem não ser encontradas por quem não conhece a região. As informações servem para que, caso aquela família precise de alguma coisa, o policial acionado consiga encontrar a residência”, afirma Monteiro. Policiamento comunitário Para fazer parte do programa, a propriedade não pode estar vazia, deve ser produtiva, ter uma destinação rural e possuir, no mínimo, dois hectares, além da documentação do terreno. Caso os critérios sejam alcançados, o local ganha uma placa de identificação, com números de emergência e um QR Code. Ao ser lido pelos policiais, o código oferece informações sobre a residência, como o cadastro do morador e os bens do local. Os moradores e funcionários de propriedades cadastradas no programa são adicionados no grupo de emergência da região no WhatsApp, que funciona 24 horas por dia para qualquer sinal de alerta. “Me sinto mais segura”, diz a dona de casa Leonice da Silva Além disso, os moradores e funcionários são adicionados no grupo de emergência da região no WhatsApp, que funciona 24 horas por dia para qualquer sinal de alerta. “Essa é a prioridade do programa: agilizar e otimizar o atendimento da região rural, para que tenham acesso ao nosso trabalho e se sintam seguros”, observa Monteiro. Se o local não estiver de acordo com o que é estipulado, o morador não recebe a placa, mas ainda assim entra para o grupo de emergência. Atualmente, mais de cinco mil pessoas participam dos grupos, divididos por núcleo e região rural. Monteiro explica que os moradores informam quaisquer sinais suspeitos de criminalidade e estão sempre em contato com as equipes. “Notamos uma participação muito ativa das pessoas e, principalmente, uma redução no número de ocorrências. As mais comuns são perturbação do sossego alheio, violência contra a mulher, furto e roubo”, pontua. “Por ser zona rural, às vezes o acesso à segurança é mais restrito. E eles vieram aqui e mapearam tudo; então, se algum dia eu precisar – e espero que esse dia nunca chegue -, serei atendido de forma rápida”, diz o avicultor Silas Martins A dona de casa Leonice da Silva, 44 anos, recebeu a visita técnica dos policiais recentemente e já foi incluída no grupo. Ela, o esposo e os quatro filhos moram na área rural de Água Quente há quase 20 anos e, em breve, receberão a placa do Guardião Rural. “Como passo o dia sozinha, é ótimo saber que posso contar com eles, que se eu precisar conseguirão vir até mim. Me sinto mais segura”, celebra. Próximo à casa de Leonice, o avicultor Silas Martins Rodrigues, 44, também receberá a placa com informações do programa. “Por ser zona rural, às vezes o acesso à segurança é mais restrito. E eles vieram aqui e mapearam tudo; então, se algum dia eu precisar – e espero que esse dia nunca chegue -, serei atendido de forma rápida, sem risco de eles se perderem em alguma estrada”, afirma ele, que reside no local há três anos. “A sensação de segurança é muito maior agora”. Telefones do Batalhão de Policiamento Rural – PMDF → Telefone geral: 61 99985.6080 Companhia de Policiamento Rural Leste → Atendimento: Sobradinho, Planaltina, Paranoá, Sobradinho II – incluindo Lago Oeste e PAD-DF, Itapoã e Fercal. → Contato: (61) 99503.4781 (WhatsApp) e 3190.7100 Companhia de Policiamento Rural Oeste → Atendimento: áreas rurais de Brazlândia, Ceilândia, Samambaia, Sol Nascente/Pôr do Sol. → Contato: (61) 99173.6965 (WhatsApp) e 99131.7294 Companhia de Policiamento Rural Sul → Atendimento: áreas rurais de Gama, Santa Maria, São Sebastião, Recanto das Emas, Riacho Fundo, Park Way e Jardim Botânico → Contato: (61) 99985.6080 (WhatsApp).

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Programa Guardião Rural chega a mil propriedades cadastradas

Desde que foi cadastrado no programa Guardião Rural, da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), o casal de produtores Jailda e Luís Paiva se sente mais seguro em permanecer na propriedade em que vive há 22 anos na área rural da Ponte Alta Sul, no Gama. Eles integram as mil propriedades rurais cadastradas em 18 regiões administrativas monitoradas diariamente pelo Batalhão de Policiamento Rural (BPRural). Segurança reforçada: moradores sabem que podem contar com a parceria da PMDF para zelar pelas propriedades | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília “Eu me sinto muito seguro”, conta Luís. “Os meninos dão a assistência que precisamos, sempre passam por aqui. Já passamos por uma situação de violência no passado, mas agora aumentou minha sensação de segurança, e até durmo do lado de fora de casa, na rede”. Jailda complementa: “Com a placa que temos na entrada, acredito que as pessoas ficam ressabiadas de entrar”. Ela se refere à sinalização instalada pela PMDF informando sobre o monitoramento.  Contato direto Sebastião Almeida: “É uma facilidade para nós, produtores rurais. Sempre que desconfiamos de alguma situação, colocamos no grupo” Também no Gama, mas no lado oposto da região, o caseiro Sebastião Almeida compartilha da mesma sensação de segurança. Funcionário há 12 anos de uma fazenda na Ponte Alta Norte, ele relata a parceria que mantém com os membros do BPRural: “É uma facilidade para nós, produtores rurais. Temos o contato direto do celular e nos grupos de WhatsApp. Isso nos dá mais segurança, confiança, e o atendimento é rápido. Sempre que desconfiamos de alguma situação, colocamos no grupo. Estamos muito contentes com essa parceria”. Atendimento ampliado O Batalhão Rural da Polícia Militar existe desde 2013. Em 2020, foram criadas as companhias Leste, Oeste e Sul, descentralizando o policiamento. Com a medida, o Governo do Distrito Federal (GDF) aumentou a segurança e facilitou o atendimento de ocorrências no campo. “O batalhão é gigante; somos responsáveis por mais de 90% das divisas do DF e cerca de 343 km na fronteira entre Goiás e Minas Gerais”, relata o segundo tenente Igor Barbosa, porta-voz da 3ª Companhia de Policiamento Rural Sul. “Somos três companhias: uma fica no Gama, outra em Planaltina e a outra em Brazlândia. O programa Guardião Rural completou cinco anos e só tem crescido. Quando uma propriedade é cadastrada, um vizinho indica para o outro, e o nosso trabalho só se fortalece.” Trabalho comunitário Placas instaladas na entrada das propriedades servem para identificar que a área faz parte do programa de monitoramento rural, o que gera um efeito preventivo com a informação da presença da PMDF na região e também facilita a localização pelas equipes que estão em deslocamento para atendimentos de emergência. Todas possuem um QR Code, por meio do qual os policiais podem acessar informações sobre a fazenda. [Olho texto=”“Entendemos que a segurança é nossa responsabilidade, mas ela pode ser melhorada também pelos moradores” ” assinatura=”Segundo tenente Igor Barbosa, porta-voz da 3ª Companhia de Policiamento Rural Sul” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Elas são a menina dos olhos do batalhão, e possuem o georreferenciamento, onde conseguimos a localização exata da propriedade”, explica o tenente. “Isso nos dá a força e o poder de chegar o quanto antes à ocorrência e garantir a segurança dos moradores.” No dia a dia, o trabalho é comunitário: policiais e moradores se conhecem pelo nome e mantêm uma parceria que facilita o monitoramento e a segurança de todos. A polícia começa fazendo visitas de prevenção e cadastro. Para fazer parte do programa, a propriedade não pode estar vazia, deve ser produtiva, ter uma destinação rural e possuir, no mínimo, dois hectares, além da documentação do terreno. Cadastramento [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Durante o cadastramento, fazemos visitas comunitárias e identificamos os pontos fracos e fortes da propriedade, orientamos os moradores em relação ao que fazer para melhorar a segurança, como um cercamento e uma melhor iluminação”, detalha o policial. “Entendemos que a segurança é nossa responsabilidade, mas ela pode ser melhorada também pelos moradores.” Ainda pelo programa, os militares cadastram no sistema os moradores, bens, animais, veículos, maquinários e trabalhadores das áreas vigiadas. Com a iniciativa, os residentes no campo passam a integrar um grupo de WhatsApp da região onde moram, sempre com a presença de um policial do batalhão. O grupo funciona 24 horas por dia, de prontidão para qualquer sinal de alerta. Serviço Batalhão de Policiamento Rural – PMDF Telefone geral: 99985.6080 ? Companhia de Policiamento Rural Leste Atendimento: áreas rurais de Planaltina, Fercal, Rota do Cavalo (Sobradinho), Paranoá, Lago Oeste e PAD-DF Contatos: (61) 99503-4781 (WhatsApp) e 3190-7100 ? Companhia de Policiamento Rural Oeste Atendimento: áreas rurais de Brazlândia, Ceilândia e Recanto das Emas Contato: (61) 99173-6965 (WhatsApp) e 99131-7294 ? Companhia de Policiamento Rural Sul Atendimento: áreas rurais do Gama, Santa Maria e Tororó, até as margens do Rio São Bartolomeu Contatos: (61) 99985-6080 (WhatsApp)

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Guardiões rurais levam proteção e orientação ao campo

[Olho texto=”“O Guardião Rural gerou uma empatia entre a comunidade e a tropa, uma formação de vínculo”” assinatura=”Christiano Fontes, produtor rural” esquerda_direita_centro=”direita”] Áreas rurais extensas e que até poucos anos atrás eram consideradas vulneráveis no Distrito Federal agora vivem um novo momento no quesito segurança. Passaram a ser monitoradas e conhecidas, graças ao trabalho do Batalhão de Policiamento Rural da Polícia Militar (BP Rural). A adesão dos moradores e produtores ao programa Guardião Rural só aumenta, ao passo que o tempo de resposta a alguma ocorrência é reduzido. O aviso é claro: área está sob monitoramento constante. Moradores agradecem | Fotos: Divulgação/PMDF Nesses territórios é comum encontrar experiências de pânico, como a vivida pelo produtor rural Christiano Fontes, 45 anos, dono de uma chácara no Incra 7, em Ceilândia. Há cinco anos, ele foi vítima de uma tentativa de assalto na propriedade. Marginais que atuavam na região tentaram invadir sua residência. Segundo Christiano, a sensação de medo era grande. “Acionamos a polícia na época, mas o atendimento demorou mais de 20 minutos”, recorda.  Atualmente, sua propriedade é monitorada pelo BP Rural, e ele passou a fazer parte de um grupo de WhatsApp criado pela corporação para a sua região. Atualmente, o produtor diz sentir-se bem mais tranquilo.  “O episódio não se repetiu, e hoje temos uma sensação de segurança grande”, diz. “O Guardião Rural gerou uma empatia entre a comunidade e a tropa, uma formação de vínculo”. Interação com a comunidade [Olho texto=”“Muitos fazendeiros conhecem os policiais pelo nome, e, aos poucos, mapeamos a característica de cada propriedade” ” assinatura=”Major Adauton Santana, comandante do BP Rural” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O BP Rural tem hoje uma tropa de 150 homens e três companhias que atendem a área de campo no DF: Leste, Oeste e Sul (veja quadro). O programa Guardião Rural leva segurança a áreas acessadas por estradas de terra e que, muitas vezes, apresentam sinal de celular precário. Já são cerca de 400 propriedades rurais atendidas. “É o que chamo de policiamento de proximidade: aproximar a polícia da comunidade, visitar as propriedades semanalmente e se comunicar sempre”, explica o comandante do Batalhão de Policiamento Rural no DF, major Adauton Santana. Com o aplicativo desenvolvido especialmente para a região, a comunidade pode trocar mensagens e, em contato com o batalhão, enviar a localização da propriedade. “O morador entende que tem policiais à disposição”, diz o comandante. “Muitos fazendeiros conhecem os policiais pelo nome, e, aos poucos, mapeamos a característica de cada propriedade”. A agilidade no atendimento é vital. “Hoje, usando a ferramenta [aplicativo], conseguimos enviar uma viatura ao local em cerca de cinco minutos”, conta o gestor do batalhão. A maioria das chácaras, lembra, já está georreferenciada pela Polícia Militar. Segundo o major, são 30 grupos de emergência no aplicativo, distribuídos por 27 subáreas de policiamento rural. Para os que ainda não têm o aplicativo, os telefones do BP Rural podem ser acionados 24 horas. As rondas são feitas semanalmente, inclusive com orientações e dicas de segurança. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para o administrador de Planaltina, Célio Rodrigues, o monitoramento ostensivo da PM e o contato direto com a população são primordiais. “Temos a maior área rural do DF e sabemos o quanto é importante levar segurança para toda essa região, principalmente nos locais mais isolados e sem sinal de telefone”, ressalta. Placa reflexiva Policiais do BP Rural em reunião com a comunidade: parceria e segurança para todos Para participar do programa Guardião Rural, basta procurar a associação de moradores ou o Conselho Comunitário de Segurança para acionar o batalhão. Os militares fazem uma palestra de sensibilização e cadastram os interessados no programa. Além da participação nas comunidades do aplicativo, o proprietário recebe uma placa confeccionada pela polícia, desde que cumpra alguns requisitos, como possuir a documentação do terreno. A placa reflexiva, que passou a ser almejada pelos fazendeiros, tem um QR Code com o número do cadastro e deve ser colocada na entrada da propriedade. Ela avisa que o local é monitorado pela polícia e, por meio do código, os policiais acessam a ficha do morador e dos bens da propriedade, agilizando o atendimento. Arte: Agência Brasília

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Polícia Militar reforça segurança de moradores de Santa Maria 

Batalhão Rural amplia interatividade com a população: PM é importante alidada no combate à criminalidade | Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasilia   Atuante no patrulhamento das áreas rurais do DF, o Programa Guardião Rural, da Polícia Militar do DF (PMDF), marca presença, nesta semana, em Santa Maria.  A ação conta com o 3º Batalhão de Polícia Rural, que ajudará no monitoramento do campo. O trabalho reforça a segurança e a comunicação em locais distantes da área urbana. Primeiramente, é feito o cadastramento das propriedades, com dados sobre os moradores, trabalhadores e bens – como animais, maquinário, insumos e possíveis objetos que possam ser alvo de criminosos. Além de definirem as rotas que dão acesso aos locais, os policiais ampliam a proximidade com os proprietários. Assim, as informações seguem com mais agilidade e tudo fica registrado no sistema da PMDF. Como forma de ajudar no controle, é oferecido um modelo de placa, com QR Code e número de cadastro, para que os produtores coloquem na porta ou em outros locais da propriedade. O custo corre por conta de quem vai produzir a placa. Comunicação aprimorada “Fazemos o georreferenciamento da propriedade no cadastro, e o morador, ao ligar na central, só precisa informar o número da placa, pois temos as rotas definidas”, explica o subcomandante do 3º Batalhão de Polícia Rural, capitão Emerson Roberto Araújo. Na fase inicial, os serviços de vigilância rural em Santa Maria contemplam mais de 20 propriedades, número que tende a aumentar, com a adesão dos moradores ao programa. As organizações acionam o Batalhão Rural, que faz palestra de sensibilização e ajuda a criar um grupo de Whatsapp para facilitar a comunicação. O capitão Emerson lembra que a principal vantagem do programa é o mapeamento das propriedades, já que, muitas vezes, os moradores  vão solicitar apoio pelo telefone 190 e não conseguem explicar o endereço. “Às vezes, nem CEP tem”, comenta. “Então, para a polícia atender o chamado mais rapidamente, é preciso um ponto de referência – e no campo não é possível ter”. Pessoas interessadas podem se inscrever na associação de moradores ou no conselho comunitário da região. Para participar, o morador não deve ter antecedentes criminais, e a área de sua propriedade precisa contar com bom cercamento. “Queremos uma cidade segura e bem- protegida, e essa interação com a polícia é fundamental”, avalia a administradora de Santa Maria, Marileide Romão. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Criminalidade vai diminuir O líder comunitário Raimundo Rocha solicitou a inclusão da cidade nas ações  do batalhão porque, segundo conta, são constantes os furtos da produção rural. “Já conhecia o programa em outras cidades e busquei trazer a Santa Maria”, diz. “Com as placas na porta, tenho a certeza que [o programa] vai coibir ações desses criminosos”. Dados da Secretaria de Segurança Pública (SSP) apontam que, no comparativo com 2019, houve queda nos registros de roubo em chácaras, sítios ou fazendas em todo o DF no primeiro semestre. De janeiro a junho deste ano, foram registradas 27 ocorrências, contra 35 no mesmo período do ano passado. Análises consolidadas de 2019 e de 2018, por sua vez, sinalizam redução de 12,5% nessas ocorrências: 63 em 2019 contra 72 no ano anterior.  

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