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Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae)

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Seagri-DF celebra avanços históricos e fortalece o campo em 2025

O ano de 2025 ficará registrado como um marco para a agricultura do Distrito Federal. Com ações decisivas, investimentos estratégicos e presença constante no campo, a Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF) consolidou um dos ciclos mais robustos de entregas dos últimos anos, reforçando o compromisso do Governo do Distrito Federal (GDF) com o produtor rural, a segurança alimentar e o desenvolvimento sustentável. A infraestrutura rural recebeu atenção especial. Até o momento, mais de 1.300 km de estradas coletivas foram recuperadas, garantindo mobilidade, redução de custos e mais eficiência no escoamento da produção. Pelo programa Porteira para Dentro, outros 121 km de melhorias chegaram diretamente às propriedades, somando mais de R$ 500 mil em investimentos. Bolsões, peitos de pombo e novas máquinas — entre elas uma motoniveladora, motosserras e uma carreta prancha — ampliaram a capacidade de atendimento e modernizaram a atuação da pasta. Com 8,8 km de tubulações instaladas e mais de 3 km de canais recuperados, mais de 300 propriedades foram beneficiadas | Fotos: Divulgação/Seagri-DF A irrigação não parou. Com 8,8 km de tubulações instaladas e mais de 3 km de canais recuperados, mais de 300 propriedades foram beneficiadas. Regiões essenciais como Jardim II, Jatobazinho, Taquara e Rodeador tiveram reforço na segurança hídrica, garantindo produção mais estável mesmo nos períodos de estiagem. A agricultura familiar viveu um ano de conquistas. O crédito fundiário permitiu que 10 famílias do projeto Fazenda Campo Largo acessassem mais de R$ 1,6 milhão. Nos programas de alimentação institucional, o desempenho foi histórico: o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) investiu R$ 2,4 milhões; o Programa de Aquisição da Produção da Agricultura (Papa-DF) alcançou R$ 6,9 milhões e 624 toneladas adquiridas; e o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) registrou o maior volume da série, com R$ 32,2 milhões contratados e 1.181 agricultores participando. A inclusão do mel na merenda escolar levou qualidade nutricional para 438 mil estudantes. No eixo ambiental, os resultados também se destacaram. O Alevinar distribuiu 73.530 alevinos comercializados e doou 6 mil. O Reflorestar produziu 19.650 mudas e recuperou 9,47 hectares de áreas protegidas. A Rota da Fruticultura impulsionou uma nova cadeia produtiva ao entregar 51.480 mudas de mirtilo, criando oportunidades e novas perspectivas de renda. Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) foi um dos destaques nos programas de alimentação institucional A Defesa Agropecuária intensificou a proteção da saúde pública e do produtor: foram 7.798 fiscalizações de cargas vivas, 533 inspeções em agroindústrias e 16.293 kg de produtos irregulares apreendidos. A Subsecretaria de Proteção aos Animais de Produção (Suproa) estruturou as ações de bem-estar animal, com 417 animais de grande porte apreendidos e 144 doados. Fechando 2025, a Seagri-DF se consolida como símbolo de eficiência, presença e transformação no campo. Um ano de entregas que fortaleceram quem produz, alimentaram quem precisa e preparam o DF para os desafios do futuro. A agricultura segue no centro das políticas públicas — forte, sustentável e protagonista no desenvolvimento do nosso quadradinho. *Com informações da Seagri-DF

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Protagonismo feminino no campo: 9,4 mil mulheres cultivam alimentos e fortalecem a agricultura familiar no DF

No coração do Lago Oeste, a produtora rural Maria do Carmo Souza Pereira, 70, colhe diretamente do solo alimentos saudáveis e de qualidade que abastecem a mesa dos brasilienses. Conhecida como Irmã Carmen, ela cultiva e destina às famílias em situação de vulnerabilidade social produtos colhidos sem o uso de agrotóxicos ou fertilizantes. Maria do Carmo distribui parte de sua produção a famílias em situação de vulnerabilidade: “Mesmo com os desafios, as agricultoras seguem em frente, garantindo alimentos saudáveis para a população” | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília “As mulheres são guerreiras. Só a gente sabe lidar com o alimento, embalar, conversar com o freguês. Temos um papel fundamental nessa produção” Maria do Carmo Souza Pereira, produtora rural Assim como ela, 9,4 mil mulheres são cadastradas na Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF), consolidando a presença feminina nas atividades rurais. Esse número representa 41,6% do total de 18 mil propriedades rurais atendidas pela empresa. A mão de obra feminina, de acordo com Maria do Carmo, tem o seu diferencial: “As mulheres são guerreiras. Só a gente sabe lidar com o alimento, embalar, conversar com o freguês. Temos um papel fundamental nessa produção”. Apoio do governo Sem o uso de produtos químicos, ela produz mais de 20 variedades em sua propriedade de dez hectares no Assentamento Chapadinha. Colhe abacate, banana, limão, mandioca e pimentão. Parte da produção é adquirida por meio de iniciativas governamentais, como os programas Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), de Aquisição de Alimentos (PAA) e de Aquisição da Produção da Agricultura (Papa), garantindo acesso a alimentos saudáveis para a população e fortalecendo a economia rural. Horta de Maria do Carmo tem produção diversificada Para a extensionista rural Clarissa Campos Ferreira, a participação feminina no campo vai além do plantio. “São mulheres que gerenciam suas produções, acessam créditos rurais e fazem parte de programas públicos”, pontua. “Elas enfrentam jornadas duplas e às vezes até triplas, mas mantêm a produção de alimentos saudáveis e sustentáveis”. 5,7 mil Número de caixas com produtos orgânicos produzidas por Maria do Carmo Pereira em 2024 O trabalho de Maria do Carmo reflete essa realidade. Cearense, ela chegou ao assentamento há quase 20 anos e enfrentou dificuldades, mas encontrou na agricultura um caminho para prosperar. “Eu fui acolhida pela comunidade, não tinha onde morar quando cheguei”, lembra. “O que me restou foi trabalhar na roça, que era o que eu sabia fazer”. No ano passado, Maria do Carmo produziu aproximadamente 5,7 mil caixas de hortifrúti. Segundo Clarissa, um dos maiores desafios da produção orgânica é a mão de obra, já que o cultivo exige mais dedicação. “O Assentamento Chapadinha é uma região propícia para essa produção porque tem um terreno plano, acesso à água e está próximo ao centro do DF, facilitando o escoamento”, aponta. “Mesmo com os desafios, as agricultoras seguem em frente, garantindo alimentos saudáveis para a população”. Impacto social Além de gerar renda para os pequenos produtores, os programas governamentais garantem alimentos saudáveis para crianças e famílias em situação de vulnerabilidade. Para Maria do Carmo, participar dessas iniciativas é motivo de orgulho. “É uma honra muito grande saber que aquelas crianças da cidade comem o que eu planto”, afirma. “Meus filhos já comeram muito na escola, e hoje eu posso contribuir com a alimentação de outras crianças, levando um alimento saudável, sem veneno.” O empenho de produtoras como Maria do Carmo fortalece o setor agrícola do DF, que movimentou aproximadamente R$ 6 bilhões em valor bruto em 2023, consolidando esse segmento como uma prática rentável e essencial para a economia e a segurança alimentar da população.

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Programas do GDF fortalecem pequenos produtores e a segurança alimentar

A agricultura familiar no Distrito Federal tem se fortalecido com suporte do Governo do Distrito Federal (GDF) em programas que promovem a segurança alimentar e impactam a economia rural. Por meio da Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF), a capital conta com iniciativas que garantem mercado para os pequenos produtores e estimulam a produção local, beneficiando tanto quem vive no campo quanto a população urbana. De acordo com o secretário da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, Rafael Bueno, os programas de compras públicas voltados para pequenos agricultores são essenciais para garantir um mercado estável. “Quando selecionados em chamadas públicas, esses produtores têm a certeza de venda de parte de sua produção a preços e quantidades previamente estabelecidos, o que permite um planejamento seguro. Com essa previsibilidade, eles podem até buscar linhas de crédito, fortalecendo suas operações e ficando menos vulneráveis às oscilações do mercado”, afirma o secretário. “Toda segunda-feira a gente faz as entregas nas escolas de Brazlândia e Samambaia. Para nós é um prazer poder contribuir para a alimentação das nossas crianças”, destaca o produtor Cliomarco Almeida, de 61 anos | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Uma das principais ações é o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). A iniciativa fornece refeições saudáveis para os alunos da rede pública de ensino vindos da agricultura familiar. A parceria da Seagri com a Secretaria de Educação assegura que os alimentos servidos nas escolas sejam frescos, variados e nutritivos, beneficiando milhares de crianças e adolescentes todos os anos. Entre 2019 e 2024, o PNAE contou com a participação de 5.325 produtores familiares. Para os agricultores, o PNAE também representa um mercado seguro e previsível, o que facilita a produção para a safra seguinte. “De todos os programas, esse é o melhor. Porque é algo definitivo, tem o ano inteiro. Toda segunda-feira a gente faz as entregas nas escolas de Brazlândia e Samambaia. Para nós é um prazer poder contribuir para a alimentação das nossas crianças. São alunos que dependem dos itens que a gente produz. E a gente faz questão de levar para as escolas o produto de melhor qualidade, para que eles comam tudo fresquinho”, destaca o produtor Cliomarco Almeida, de 61 anos. Uma das principais ações é o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). A iniciativa fornece refeições saudáveis para os alunos da rede pública de ensino vindos da agricultura familiar Outro exemplo é o Programa de Aquisição da Produção da Agricultura do Distrito Federal (Papa-DF), que abre as portas do governo para os pequenos produtores locais. Por meio de chamadas públicas, a iniciativa permite a compra direta de alimentos artesanais, assegurando a geração de renda e a estabilidade para quem tem a agricultura como fonte de renda. Nos últimos cinco anos, o Papa-DF movimentou um investimento de mais de R$ 11,6 milhões com a compra direta de 7.869.609,76 kg de alimentos locais. Além disso, o DF também disponibiliza o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), uma política federal executada pela Seagri no Distrito Federal. Com o objetivo de promover o acesso à alimentação de pessoas em situação de vulnerabilidade e incentivar a produção da agricultura familiar, a iniciativa prevê a compra de alimentos produzidos por esses produtores e os destina a entidades socioassistenciais cadastradas nos equipamentos de segurança alimentar, como o Banco de Alimentos das Centrais de Abastecimento (Ceasa). Entre 2019 e 2024, o PAA recebeu investimentos de R$ 11.567.193,01 do GDF para adquirir 2.633.373,25 kg de alimentos produzidos pelos agricultores locais. Esses números garantiram comida à mesa de 1.304 entidades sociais, totalizando 333.450 beneficiários. De acordo com o titular da Seagri, Rafael Bueno, as iniciativas garantem renda para quem vive da agricultura , contribuem para a segurança alimentar de famílias em situação de vulnerabilidade e fomentam a cadeia produtiva no DF. “Um aspecto fundamental é a oportunidade de comercializar os itens em maior escala, seja diretamente com supermercados, atacadistas, varejistas ou cooperativas. Esses programas incentivam a formação de cooperativas, facilitando a comercialização coletiva e a análise de preços mais vantajosos, além de ampliar as áreas de cultivo. São planos diretamente conectados à segurança alimentar, pois fortalecem a oferta de alimentos acessíveis para a população”, defende Bueno.

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DF fará maior compra de alimentos da agricultura familiar para escolas da história

Das produções de agricultores familiares direto para o prato de estudantes da rede pública de ensino. O Governo do Distrito Federal (GDF) vai investir R$ 32.662.254 na compra de frutas e hortaliças que serão usadas no preparo da alimentação escolar. É o maior valor da história, representando um aumento de mais de 20% em relação ao investido no ano passado. O GDF vai investir mais de R$ 32milhões na compra de frutas e hortaliças produzidas pela agricultura familiar do DF, que serão usadas no preparo da alimentação escolar| Fotos: Tony Oliveira/ Agência Brasília A compra é feita por meio do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae). A chamada pública para seleção dos fornecedores foi lançada em 9 de agosto. Os acordos fechados agora garantirão o fornecimento no próximo ano letivo. Ao todo, são 32 variedades de frutas e hortaliças, que incluem, por exemplo, abacate, limão, morango, repolho, beterraba, cenoura e tomate. Os alimentos vão para todas as 14 regionais de ensino do DF, chegando a 684 escolas e atendendo 400.370 estudantes. Há ainda um contrato específico para a compra de orgânicos que, no momento, são destinados às regionais do Guará, São Sebastião e Núcleo Bandeirante. “Para o Programa de Alimentação Escolar do Distrito Federal, é extremamente importante e relevante a oferta de frutas e verduras frescas, principalmente os hortifrutis provenientes da agricultura familiar. Além de oferecermos uma alimentação adequada e saudável, a compra desses gêneros da agricultura familiar gera renda para os agricultores locais, fomentando dessa forma a produção agrícola sustentável e a economia local”, destaca a diretora de Alimentação Escolar da Secretaria de Educação, Juliene Santos. Atualmente, participam do Pnae 634 agricultores familiares – com o novo investimento, o número deve subir para 817. Cliomarco Fernandes, que preside a Associação dos Produtores Rurais de Alexandre Gusmão (Aspag), em Brazlândia, é um deles. “Até hoje, está sendo o melhor programa para nós, porque a gente planta e já tem a demanda daquela venda que vai para as escolas”, exalta ele. “Os alunos gostam demais. Na hora que a gente chega em uma escola, eles já vão pedindo morango, [mexerica] ponkan… Qualquer fruta eles estão atrás”. O agricultor familiar Cliomarco Fernandes é um dos participantes do Pnae: “Até hoje, está sendo o melhor programa para nós, porque a gente planta e já tem a demanda daquela venda que vai para as escolas” Apoio Todos os contratos são acompanhados por um grupo que inclui a Secretaria de Educação, a Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural e a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF). Essa última é a responsável por prestar todo tipo de apoio diretamente aos produtores. “A gente, como é produtor também, entende bastante essas dificuldades, de acesso a política pública, de buscar onde essas políticas estão, estar com eles orientando o que plantar, que época plantar para poder tentar atender às demandas da instituição”, explica Hélio Roberto Dias, extensionista rural da Emater. O profissional ainda enfatiza a importância do programa para os agricultores familiares. “O Pnae mudou a estrutura de plantios aqui na região. Na época que ele foi montado, a gente tinha aqui uma área aproximada de 80 hectares. Hoje a gente tem 180. É claro que a população aumenta, aumenta a demanda, mas houve um salto grande em algumas culturas”, aponta Hélio. “É uma poupança. Ele sabe que tem um projeto, que tem um valor justo que é pago, um valor combinado, que não tem essa flutuação de preço. Eu acho que o Pnae dá uma segurança, uma garantia para o produtor”. Os alimentos vão para todas as 14 regionais de ensino do Distrito Federal, chegando a 684 escolas e atendendo 400.370 estudantes “É uma qualificação”, emenda a extensionista da Gerência de Comercialização e Organização Rural da Emater-DF, Vanessa Lira. “Além de tudo, de estar fomentando a agricultura familiar, gerando renda, esse dinheiro voltando diretamente para a comunidade local, ele [o produtor] ainda está se preparando para o mercado em geral, porque para entregar no Pnae, ele precisa estar bem preparado comercialmente falando, precisa emitir nota, estar preocupado com a qualidade do produto… Então, a gente entende que, se ele está preparado para entregar no Pnae, ele está preparado para acessar qualquer mercado”, arremata.

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Autoridades do Reino Unido experimentam merenda de escola pública no Sol Nascente

Representantes do governo e da Embaixada do Reino Unido no Brasil realizaram uma visita à Escola Classe 66 de Ceilândia, localizada no Sol Nascente, para conhecer de perto o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) na tarde desta terça-feira (12). O principal objetivo da visita foi compreender os procedimentos de planejamento e execução da política pública de alimentação escolar, com ênfase na aquisição de alimentos provenientes da agricultura familiar local. A diretora de alimentação escolar da SEEDF, Juliene Moura, acompanhou a visita das autoridades | Foto: Jotta Casttro/Ascom SEEDF A programação incluiu uma explanação sobre a estrutura escolar, com destaque para o depósito de alimentos, a cozinha e a horta escolar, além do acompanhamento da produção do lanche da tarde e a oportunidade de diálogo informal entre os visitantes e a nutricionista responsável pelo Programa de Alimentação Escolar do DF. No local, as autoridades lancharam, junto aos estudantes, cuscuz com paleta suína e suco de goiaba. A abordagem reforçou o compromisso com práticas sustentáveis e o apoio à produção local, promovendo uma alimentação saudável e de qualidade para os estudantes. Durante a visita, a embaixadora britânica, Stephanie Al-Qaq, expressou aprovação em relação à qualidade e importância da merenda do DF. “É fundamental reconhecer a relevância da alimentação escolar para o desenvolvimento educacional e social das crianças”, destacou. A visita contou também com as presenças do diretor do Centro de Excelência contra Fome do Programa Mundial de Alimentos das Nações Unidas, Daniel Balaban, e do secretário-geral para Desenvolvimento do Reino Unido, Nick Dyer. Juliene Moura, diretora de alimentação escolar da Secretaria de Educação do Distrito Federal, acompanhou e ressaltou a importância do encontro com autoridades internacionais. “Receber essa visita é uma oportunidade de compartilhar experiências e fortalecer parcerias para melhorar ainda mais a qualidade da alimentação oferecida aos nossos estudantes”, enfatizou. *Com informações da SEEDF

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Combate à dengue ajuda produtores rurais do DF com matéria-prima

Em uma iniciativa inovadora no combate à dengue, a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) está reaproveitando resíduos vegetais recolhidos para adicioná-los à produção de compostos orgânicos que, posteriormente, serão utilizados pela própria empresa no plantio de árvores ou doados a pequenos produtores rurais do Distrito Federal. Adelaide Guedes está satisfeita com os resultados do material fornecido pela Novacap: “Aqui na chácara, a gente usa composto que eles nos doam para tudo; coloco em todas as hortaliças e faz muita diferença, especialmente na época da seca” | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Ao coletar os resíduos vegetais, a Novacap contribui para a redução dos criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença. Isso porque materiais como folhas, galhos, restos de podas e plantas em decomposição podem favorecer o acúmulo de água parada, criando ambientes propícios para a reprodução do vetor da enfermidade. Após a coleta, as equipes encaminham os componentes vegetais para a unidade conhecida como Viveiro II, onde o material será processado e incorporado a compostos orgânicos destinados a embelezar canteiros ornamentais e áreas verdes da capital. Agricultura familiar [Olho texto=”“Os produtores são orientados a usar esses materiais na cobertura de campeiros, diminuindo gastos com irrigação, incidência de ervas daninhas e melhorando a produção” ” assinatura=”Lídia Jardim, extensionista rural da Emater-DF” esquerda_direita_centro=”direita”] O impacto positivo do reaproveitamento dos resíduos não está restrito às paisagens urbanas. Em parceria com a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF (Emater-DF), a companhia tem direcionado os substratos para melhorar pequenas produções rurais e familiares. “Esse composto orgânico tem feito a diferença para esses produtores”, explica a extensionista rural da Emater Lídia Jardim. “Eles são orientados a usar esses materiais na cobertura de campeiros, diminuindo gastos com irrigação, incidência de ervas daninhas e melhorando a produção. Além disso, muitos aprendem a usar o material para fazer canteiros, nutrindo e deixando o solo mais aerado.” Em 2023, foram doadas mais de 3,7 mil toneladas de composto orgânico. Atualmente, o substrato atende as demandas de 122 produtores rurais, quatro associações de produção familiar, uma escola rural e um viveiro. Produtores beneficiados Uma das beneficiadas pela iniciativa é a produtora familiar Adelaide Guedes, 65. É justamente com o composto doado pela Novacap que ela nutre as diversas hortaliças que, plantadas em sua chácara, no Assentamento 15 de Agosto, em São Sebastião, após a colheita, vão parar no prato dos estudantes da rede pública de ensino do DF, por meio do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae). “Essa é com certeza uma ajuda muito boa que o governo nos dá”, comemora a produtora. “É muito difícil para a gente ter que comprar adubo, é muito caro. Aqui na chácara, a gente usa composto que eles nos doam para tudo; coloco em todas as hortaliças e faz muita diferença, especialmente na época da seca.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Adelaide afirma que a produção cresceu significativamente depois que começou a receber o material e o acompanhamento de técnicos da Emater. “Tem sido muito bom ter esse apoio, ainda mais para a gente que faz entregas para a merenda escolar dos meninos”, enfatiza, enquanto mostra orgulhosa tudo que a propriedade produz. “Aqui o plantio é variado mesmo: cebola, cheiro-verde, beterraba, mandioca, batata, feijão, berinjela, repolho, alface. De fruta, a gente planta banana, laranja, limão, goiaba, abacate…”, detalha. A Emater-DF afirma que, por meio das visitas dos técnicos e cadastros existentes, faz uma busca ativa de produtores que possam ser beneficiados pelo programa de distribuição do composto orgânico. Quem se interessar pode procurar o órgão para mais informações neste site.

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Programas alimentares destinaram R$ 38 milhões para a agricultura familiar

Em 2023, os programas de Aquisição de Alimentos (PAA), de Aquisição da Produção da Agricultura do Distrito Federal (Papa-DF) e Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), juntos, destinaram R$ 38,2 milhões a produtores rurais com a compra de 6.267 toneladas de alimentos. Destinados a alunos da rede pública de ensino e pessoas em situação de insegurança alimentar, produtos geram renda a agricultores familiares | Foto: Divulgação/Emater-DF Os programas de compras institucionais, que contam com apoio da Emater-DF,  permitem o escoamento da produção por parte dos agricultores familiares e a geração de renda no espaço rural, com o fornecimento da produção agrícola diretamente para o governo. Os alimentos são destinados a pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional e também a alunos da rede pública de ensino. No DF, o orçamento para o PAA é executado pela Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri), e o do Pnae, pela Secretaria de Educação (SEEDF), com recursos destinados pelo Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) e pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Já o Papa-DF é um programa do Governo do Distrito Federal (GDF), por meio do qual qualquer órgão governamental pode adquirir alimentos in natura, agroindustriais, flores e artesanato. Compras públicas [Olho texto=”“As compras públicas vêm como uma das ferramentas fundamentais para dar a viabilidade à produção rural”  ” assinatura=”Rafael Bueno, secretário-executivo da Seagri” esquerda_direita_centro=”direita”] “A Emater apoia os produtores desde o planejamento, preparação e manejo da produção, nas boas práticas agropecuárias; e, da porteira para fora, existe um trabalho contínuo relacionado à classificação dos produtos, padronização, diversificação, logística de entrega, organização social e também relacionado à formalização tributária, fiscal e ambiental, para que o produto produzido vá ao destino final com a maior legalidade possível em diversos aspectos”, explica o gerente de Comercialização e Organização Rural da Emater-DF, Blaiton Carvalho da Silva. “As compras públicas vêm como uma das ferramentas fundamentais para dar a viabilidade à produção rural”, reforça o secretário-executivo da Seagri, Rafael Bueno. “Nesses programas, nós contamos com a parceria da Emater, desde a mobilização dos produtores na ponta, que é algo fundamental, até a parte de coleta de preço e subsídio para a nossa equipe fazer a formação dos preços finais da chamada pública, elaborar a chamada, fazer a qualificação desses produtores e organizar também a parte de logística e atendimento com os alimentos adquiridos. É uma forma de estimular a produção do Distrito Federal, garantindo renda ao produtor e também a sustentabilidade da sua atividade”. Este ano, com mais de 900 agricultores inscritos, o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) já destinou R$ 4 milhões para compra de alimentos a serem entregues a 244 entidades socioassistenciais, beneficiando mais 78 mil pessoas. Já o Pnae contratou 17 organizações de agricultores para fornecer alimentos a mais de 470 mil alunos da rede pública. Foram destinados R$ 20.441.861,50, que beneficiaram 558 agricultores familiares. Alimentos orgânicos Em 2023, também teve início o projeto-piloto para compra de alimentos orgânicos. Foram adquiridos 361 quilos de alimentos orgânicos de pelo menos 76 agricultores familiares, beneficiando 43.249 alunos de escolas públicas do Guará e de São Sebastião. Essa aquisição atende à Lei nº 7.075/2022, que dispõe sobre a obrigatoriedade da inclusão de alimentos orgânicos ou de base agroecológica na alimentação escolar nas unidades de ensino público do DF. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A diretora de Alimentação Escolar da SEEDF, Flávia Itabaiana, lembra que os objetivos do Pnae, executado no DF como Programa de Alimentação Escolar do Distrito Federal (PAE-DF), contribuem para o crescimento e o desenvolvimento biopsicossocial, a aprendizagem e a formação de hábitos alimentares saudáveis por meio de ações de educação alimentar e nutricional e da oferta de refeições que atendam às exigências nutricionais dos alunos durante, no mínimo, os 200 dias letivos.  Hábitos saudáveis “A compra direta de gêneros alimentícios da agricultura familiar garante a oferta de uma alimentação adequada, com cardápios que utilizem produtos variados, seguros, que respeitem a cultura, as tradições e os hábitos alimentares saudáveis, em conformidade com a sua faixa etária e seu estado de saúde, contribuindo assim para um bom desenvolvimento dos alunos e para a melhoria do rendimento escolar”, explica a gestora. [Olho texto=”“Os programas incentivam a legalidade da produção, ampliam os canais de comercialização e empoderam os produtores para acessarem mercados maiores” ” assinatura=”Cleison Duval, presidente da Emater-DF ” esquerda_direita_centro=”direita”] Já o Papa-DF teve chamamento público no valor de R$ 10.892.561,66 para aquisição de aproximadamente 2 mil toneladas de alimentos destinadas a escolas do DF em produtos como feijão-carioca, farinha de milho flocada, arroz-branco polido, colorífico/colorau, cúrcuma em pó/açafrão-da-terra e farinha de mandioca. “Os programas representam uma oportunidade de [os produtores] desenvolverem habilidades de planejamento da produção e de organização administrativa e financeira”, avalia o presidente da Emater-DF, Cleison Duval. “Incentivam a legalidade da produção, ampliam os canais de comercialização e empoderam os produtores para acessarem mercados maiores”. *Com informações da Emater-DF e da Seagri

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Alimentação escolar de 43 mil alunos do DF contará com produtos orgânicos

Oferecer uma alimentação ainda mais saudável aos estudantes do ensino público do Distrito Federal é o objetivo do projeto-piloto que será implantado este ano pelo governo em 53 escolas públicas localizadas no Guará (28) e em São Sebastião (25). Nos próximos meses, as instituições passarão a contar em seus cardápios com gêneros alimentícios orgânicos produzidos pela agricultura familiar, beneficiando 43.249 alunos e cerca de 80 produtores. [Olho texto=”“Sabemos que a plantação orgânica não usa defensivos agrícolas e nem agrotóxicos. É uma forma de produção mais sustentável. Assim, chegamos a cardápios mais saudáveis e mais diversificados para os nossos estudantes, além de estarmos contribuindo para o meio ambiente e para toda uma cadeia produtiva que passa a ter um comprador certo”” assinatura=”Juliene Santos, diretora de Alimentação Escolar” esquerda_direita_centro=”direita”] Serão investidos aproximadamente R$ 3 milhões dos R$ 23,3 milhões do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) na primeira compra de alimentos orgânicos do Distrito Federal, cumprindo a determinação da Lei (distrital) 7.075/2022 , que dispõe sobre a obrigatoriedade da inclusão de alimentos orgânicos ou de base agroecológica na alimentação escolar nas unidades da rede de ensino público do DF, e tornando a unidade da federação pioneira na iniciativa. “Sabemos que a plantação orgânica não usa defensivos agrícolas e nem agrotóxicos. É uma forma de produção mais sustentável. Assim, chegamos a cardápios mais saudáveis e mais diversificados para os nossos estudantes, além de estarmos contribuindo para o meio ambiente e para toda uma cadeia produtiva que passa a ter um comprador certo”, analisa a diretora de Alimentação Escolar da Secretaria de Educação (SEEDF) e responsável técnica pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) do DF, Juliene Santos. A nova forma de contrato prevê a aquisição de todos os 32 itens provenientes da agricultura familiar. Entre os produtos estão morango, maracujá, abóbora e hortaliças folhosas | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília O chamamento público da aquisição foi publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) e contemplou três associações de produtores nos assentamentos Chapadinha (Sobradinho), 15 de Agosto (São Sebastião) e em Santa Maria, que ficarão responsáveis pela distribuição dos produtos às instituições de ensino. O contrato das organizações com o Governo do Distrito Federal (GDF) está em fase de oficialização. Escolha das regionais Por se tratar da primeira compra oficial de orgânicos para alimentação escolar, o processo será em formato piloto para que seja analisada a experiência em relação à melhor forma de execução do contrato, a aceitabilidade dos gêneros pelos estudantes e a capacidade de produção dos agricultores em relação aos gêneros alimentícios. O processo será em formato piloto para que seja analisada a experiência em relação à melhor forma de execução do contrato, a aceitabilidade dos gêneros pelos estudantes e a capacidade de produção dos agricultores Para essa primeira fase, foram selecionadas duas regionais de ensino que já recebiam gêneros orgânicos das associações que tinham contratos regulares de agricultura familiar. A decisão partiu de reuniões de um grupo de trabalho composto pelas secretarias de Educação e de Agricultura (Seagri-DF) e pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Desde que o DF adotou a agricultura familiar, as associações que entregavam para essas regionais (Guará e São Sebastião) já ofereciam gêneros alimentícios orgânicos. Elas faziam as entregas, mas não tinham um pagamento diferenciado. Então, sabíamos da facilidade e capacidade de produção para essas escolas”, revela Juliene Santos. A nova forma de contrato também prevê a aquisição de todos os 32 itens provenientes da agricultura familiar. Entre os produtos estão morango, maracujá, abóbora e hortaliças folhosas. Entre as novidades, as escolas poderão contar com berinjela, batata-inglesa e alho, que eram itens que costumavam entrar no pregão normal de fornecedor. “Dando tudo certo com essa experiência piloto, queremos incentivar que outras cooperativas comecem a plantar orgânicos para que possamos apoiar ainda mais agricultores e expandir as possibilidades dentro da rede pública”, acrescenta a diretora de Alimentação Escolar da SEEDF.

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Compra para merenda escolar garante R$ 27 milhões para agricultura familiar

O Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) vai destinar R$ 24,18 milhões para a compra de frutas e hortaliças convencionais e R$ 3,28 milhões para a compra de frutas e hortaliças certificadas como orgânicas da agricultura familiar do Distrito Federal. O programa vai adquirir 3.840.143 quilos de alimentos produzidos pelo sistema convencional de no mínimo 605 agricultores familiares, que vão beneficiar 667 escolas públicas e 475.715 alunos do Distrito Federal. Programas de compras institucionais levam alimento de qualidade para os alunos da rede de ensino pública e fortalecem a produção rural no DF | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília A Região Administrativa de Ceilândia concentra o maior volume de recursos, R$ 3,8 milhões. Esse valor vai atender a demanda de 96 escolas. Para isso, serão comprados 605.741 kg de alimentos de 95 agricultores familiares. As chamadas públicas foram publicadas no final de julho, pela Secretaria de Educação, e nos dias 1º e 2 de agosto aconteceram as reuniões de detalhamento pelo grupo de acompanhamento do Pnae no DF, composto pela Emater-DF, Secretaria de Educação e Secretaria de Agricultura. [Olho texto=”“Os programas de compras institucionais alavancam cada vez mais a agricultura familiar do DF, colaborando ainda com a segurança e soberania alimentar nas diversas esferas”” assinatura=”Tatiana Agostinho, subsecretária de Agricultura Familiar da Seagri-DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Já no edital para aquisição de gêneros alimentícios certificados como orgânicos, serão adquiridos 417.452 quilos de alimentos de pelo menos 82 agricultores familiares, que vão beneficiar 43.249 alunos de 53 escolas públicas, sendo 28 do Guará e 25 de São Sebastião. A primeira compra de alimentos orgânicos para a alimentação escolar do DF atende a Lei 7.075/2022, que dispõe sobre a obrigatoriedade da inclusão de alimentos orgânicos ou de base agroecológica na alimentação escolar nas unidades da rede de ensino público do DF. O objetivo é avaliar a capacidade de entrega dos produtores rurais certificados e estender a oferta de alimentos orgânicos para outras regiões administrativas. A diretora de Alimentação Escolar e responsável técnica pelo Pnae da Secretaria de Educação, Juliene Santos, afirmou que a introdução de alimentos orgânicos é um projeto-piloto. “Queremos que essa oferta aumente como aumentou para os alimentos produzidos da forma convencional e, para isso, queremos que os produtores consigam entregar da forma como planejamos e vamos pagar um valor diferenciado para esses produtos também diferenciados”, disse. Fomento da agricultura A compra de alimentos orgânicos para a alimentação escolar do DF atende a Lei 7.075/2022, que dispõe sobre a obrigatoriedade da inclusão de alimentos orgânicos ou de base agroecológica na alimentação escolar na rede de ensino público do DF | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília O produtor rural do Assentamento Chapadinha, região de Sobradinho, Francisco Miguel de Lucena, é presidente da Cooperativa da Agricultura Familiar de Produção Orgânica e Agroecológica do Assentamento Chapadinha (Cooperaf) e participou da divulgação da Chamada Pública para a compra de frutas e hortaliças orgânicas do Pnae. Francisco produz hortaliças, frutas e legumes, é certificado pelo Sistema de Organização de Controle Social (OCS) pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). “O PAA e o Pnae foram a nossa salvação. Se não fossem esses programas não tínhamos como financiar nossa produção. Utilizamos as políticas públicas como instrumento para investimento e custeio da nossa produção. Vendemos e gastamos na produção”, afirmou o produtor. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Os programas de compras institucionais além de levar alimento de qualidade tanto do sistema convencional quanto do orgânico para os alunos da rede de ensino pública também fomentam e fortalecem a produção rural. A diretora-executiva da Emater-DF, Loiselene Trindade, abordou o desafio posto pelo Governo do Distrito Federal (GDF) para incluir os produtos orgânicos na alimentação escolar do DF. “A Emater-DF assiste hoje em torno de 207 produtores certificados com o selo de produção orgânica. O nosso trabalho será auxiliar ainda mais produtores com a certificação. Temos de levar tecnologia e inovação, precisamos melhorar nosso setor produtivo. Demos o primeiro passo, que foi cobrado pelos produtores de orgânicos e o governo atendeu e está entregando com muita responsabilidade. As compras institucionais são uma via importante, mas não pode ser a única via da comercialização. Elas treinam os produtores, elas mostram para o setor que estamos entregando para crianças, que é uma responsabilidade produtiva muito grande”, finalizou Loiselene Trindade. Para a subsecretária de Agricultura Familiar da Seagri-DF, Tatiana Agostinho, que é assentada da reforma agrária, “os programas de compras institucionais alavancam cada vez mais a agricultura familiar do DF, colaborando ainda com a segurança e soberania alimentar nas diversas esferas, seja na Secretaria de Educação com o Pnae ou nos Centros de Referência da Assistência Social (Cras), com o PAA, programas de suma importância para a nossa agricultura”. “A divulgação desses editais é muito importante para os órgãos envolvidos pois afeta positivamente a agricultura familiar por meio do fomento da produção agrícola e fortalecimento das associações e cooperativas de produtores rurais”, disse o gerente de Comercialização e Organização Rural da Emater-DF, Blaiton Carvalho da Silva. *Com informações da Emater-DF

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Rede de ensino terá R$ 61,4 milhões em 2023 para reforçar merenda escolar

Todos os dias o Governo do Distrito Federal (GDF) serve 578 mil refeições aos estudantes da rede pública de ensino. A alimentação é considerada uma etapa importante dentro da aprendizagem e terá um incremento no orçamento, que permitirá uma maior variedade do cardápio e enriquecimento nutricional. Recentemente, o DF teve 50,4% de reajuste no valor pago pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), que cuida da merenda escolar. Com o aumento do repasse, a rede pública de ensino receberá R$ 61,4 milhões em 2023 para melhorar a oferta da merenda dos alunos. A Secretaria de Educação diz que os recursos serão importantes para garantir refeições mais balanceadas aos alunos, inclusive aqueles que estudam em turno integral | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Na prática, isso significa uma variedade maior do cardápio e um enriquecimento em valores nutricionais. O GDF passa a receber esse valor de imediato, o que permitirá aumentar a oferta de proteínas servidas aos estudantes, adquirir novos insumos e até testar a aceitação de outros entre os alunos. [Olho texto=”“A alimentação é sempre uma prioridade dentro da nossa pasta. Sempre buscamos ampliar a variedade e melhorar a qualidade dos alimentos para melhor nutrir os alunos da rede pública de ensino”” assinatura=”Hélvia Paranaguá, secretária de Educação” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Recebemos com muita alegria o anúncio do aumento do repasse para a merenda escolar. Um estudante precisa estar bem-alimentado para conseguir aprender os conteúdos, participar das dinâmicas da escola e da socialização com os colegas. A alimentação é sempre uma prioridade dentro da nossa pasta. Sempre buscamos ampliar a variedade e melhorar a qualidade dos alimentos para melhor nutrir os alunos da rede pública de ensino”, afirma a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá. No Brasil, o orçamento destinado diretamente ao Pnae vai saltar de R$ 4 bilhões para cerca de R$ 5,5 bilhões em 2023. No DF, o aumento supera os 50%, enquanto em outras unidades da Federação ficou na ordem de 36%. “Quando se aumenta o valor per capita para aquisição de alimentação escolar, estamos protegendo a criança, melhorando a questão pedagógica e combatendo a insegurança alimentar. Muitas crianças fazem cinco refeições na escola e vão comer de novo no dia seguinte, quando chegam para a aula. Então, nós vamos reforçar esse trabalho de ter refeições com alto teor de proteína, de ferro e outros ingredientes”, detalha o subsecretário de Apoio às Políticas Educacionais, Nivaldo Félix. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O Pnae é conhecido mundialmente e, no Brasil, o DF é referência no assunto. “Criança mal alimentada e com fome não aprende, não tem prática esportiva, não tem ânimo. Vamos introduzir ainda mais produtos ricos em ferro, mais proteínas. Tudo isso é pensado para o estudante”, acrescenta Félix. Segundo a Secretaria de Educação, os recursos estão liberados e serão importantes para assegurar refeições mais balanceadas aos alunos, inclusive aqueles que estudam em turno integral. “Esse aumento é importante para dar uma nova dimensão da alimentação escolar. Se hoje somos referência nacional, com esse aumento nós vamos conseguir fazer muito mais”, avalia o gestor. Além do reforço no orçamento, a pasta trabalha em outras frentes para que a melhor comida possível chegue até o prato dos estudantes. As ações vão desde a capacitação das merendeiras até a compra de alimentos orgânicos da agricultura familiar, projeto previsto para o segundo semestre letivo.

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