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Programa Saúde na Escola (PSE)

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Mais de 600 escolas públicas do DF integram o Programa Saúde na Escola

O Distrito Federal atingiu a marca de 632 colégios inscritos no Programa Saúde na Escola (PSE), uma iniciativa conjunta dos ministérios da Educação e da Saúde para a promoção e prevenção em saúde. O número representa um aumento de 25% em relação ao biênio anterior, possibilitando beneficiar mais de 365 mil estudantes da Secretaria de Educação (SEEDF). O aumento no número de adesões de escolas da da rede pública de ensino do Distrito Federal ao PSE poderá beneficiar mais de 365 mil alunos | Foto: Felipe de Noronha/SEEDF Para a diretora de Atendimento e Apoio à Saúde do Estudante da SEEDF, Larisse Cavalcante, o programa é significativo, uma vez que existem alunos com problemas de saúde, que são atendidos pela Secretaria de Educação, e têm dificuldades de acessar uma unidade básica de saúde (UBS): “A grande potência desse programa é que, por meio de um aparelho público, o estudante tem acesso também a esses serviços que, às vezes, a família não consegue ter. O PSE traz esse cuidado e essa prevenção para dentro da escola”. “A vantagem do Programa Saúde na Escola é que com uma ação a gente consegue abordar temas que abrangem uma coletividade, e isso vai ajudar a desafogar os atendimentos de tratamentos específicos na UBS” Alana Siqueira, coordenadora do PSE da Secretaria de Saúde O programa, que já existe há 18 anos, visa estreitar os laços entre as unidades de saúde e de educação por meio de ações educativas, como campanhas de vacinação, escovação dentária, atividades de combate à dengue, palestras e outras atividades, sempre com uma linguagem adequada à faixa etária dos alunos. As ações são promovidas pelas secretarias de Educação e de Saúde, contribuindo para a formação integral e para a ampliação do acesso aos serviços de saúde pública. A adesão recorde para o biênio 2025-2026 deve-se, entre outros fatores, ao empenho dos profissionais das duas secretarias para promover a pactuação das escolas ao PSE por intermédio do projeto Café com Adesão, que realizou uma série de encontros em todas as Regionais de Ensino do DF em janeiro deste ano. Nas reuniões, além de incentivar os gestores a efetuar as inscrições, reforçou-se a relevância da integração entre as duas pastas para atender às demandas das escolas e facilitar o compartilhamento de informações essenciais sobre a saúde dos estudantes. “Esse aumento de escolas inscritas veio por um esforço coletivo. Atendemos todos os gestores das UBS e das escolas que participaram, e esse esforço todo impactou para o sucesso. Os gestores puderam tirar dúvidas no Café com Adesão, além de entender como o programa funciona e como trazer ações de saúde para dentro da escola é fundamental”, explica a coordenadora do PSE da Secretaria de Educação, Carla Dias. Multiplicação do conhecimento  A coordenadora do PSE da Secretaria de Saúde, Alana Siqueira, ressalta o poder de multiplicação do aprendizado que os estudantes têm dentro das escolas com o PSE. “A vantagem do Programa Saúde na Escola é que com uma ação a gente consegue abordar temas que abrangem uma coletividade, e isso vai ajudar a desafogar os atendimentos de tratamentos específicos na UBS”, relata. Em algumas atividades, como palestras e vacinação, as ações são estendidas direta e indiretamente às famílias. Outras vezes, os pais e responsáveis são impactados, porque os alunos tornam-se multiplicadores das informações sobre os cuidados com a saúde que recebem durante as ações do PSE, levando para casa o aprendizado.  “Por exemplo, se há uma ação de prevenção à dengue na escola, ele vai chegar em casa olhando os pratinhos de planta da mãe dele, tirando os lixos que estão jogados, e a mãe vai falar isso para o vizinho. Então, isso acaba se replicando na comunidade onde ele vive”, conta Alana. A coordenadora do PSE da Secretaria de Saúde, Alana Siqueira (à esquerda), e a diretora de Atendimento e Apoio à Saúde do Estudante da SEEDF, Larisse Cavalcante, ressaltam a importância da parceria entre as pastas Vacinação nas escolas Dentro do PSE, uma importante parceria entre Saúde e Educação é a campanha de vacinação nas escolas. Na última quarta-feira (9), os ministros da Educação, Camilo Santana, e da Saúde, Alexandre Padilha, anunciaram, na Escola Classe Beija Flor, na 316 Norte, o lançamento das ações de mobilização deste ano para promover a vacinação de crianças e adolescentes entre os meses de abril e novembro. A iniciativa tem o intuito de atualizar a situação vacinal de meninos e meninas  com menos de 15 anos, intensificar a vacinação de rotina e reduzir o risco de ocorrências de doenças imunopreveníveis, além de reduzir a hesitação vacinal. A vice-diretora da Escola Classe Beija Flor, Luzia Lavendowski Lazzari, afirma que essas ações são positivas por beneficiarem os alunos com vacinação e encaminhamentos para especialistas, como pediatras, psicólogos e dentistas, entre outros. “Os programas de saúde escolar têm muita importância, principalmente para as famílias carentes, porque muitas delas não têm uma rede de apoio tão completa, alguém que leve a criança ao médico. Então, a escola, por intermédio dessa parceria com a Saúde, acaba tornando-se essa rede de apoio”, conclui. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)

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Estudantes aprendem sobre higiene bucal em ação do programa Saúde na Escola

Nesta sexta-feira (4), as crianças do Centro Educacional Casa Grande, unidade escolar do Gama, receberam uma ação do Programa Saúde na Escola (PSE), composta por uma palestra sobre saúde bucal e a distribuição de kits de higiene dentária com um estojinho, escova de dente, pasta e fio dental, além de participarem de um momento de escovação direcionado por um profissional de odontologia. Realizado há 15 anos a partir de uma parceria entre as secretarias de Saúde (SES-DF) e de Educação (SEEF), o objetivo do programa é promover a saúde, educar e prevenir doenças na comunidade estudantil. O Programa Saúde na Escola (PSE) passou pelo CED Casa Grande oferecendo palestra sobre saúde bucal, distribuição de kits de higiene dentária e dicas para uma escovação eficiente | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília A ação ocorre de forma periódica nas unidades escolares em todo o Distrito Federal, agendada com antecedência para preparar a interação dos profissionais de saúde no ambiente escolar. Na escola de campo CED Casa Grande, que atende desde a educação infantil ao ensino médio e também Educação de Jovens e Adultos (EJA), são 542 estudantes matriculados. Aluno da unidade, Isaac Veras, de 9 anos, explicou com maestria tudo que absorveu durante a ação: “Hoje a gente aprendeu sobre escovação, não comer muito doce no dia a dia e, sempre que finalizar uma refeição, escovar os dentes. E não é para escovar de qualquer jeito, é dez vezes em um lugar, depois passa para o outro e escova dez vezes também”. Ele acrescentou, ainda, que está pronto para levar todas as informações para casa e repassar para a família. “Eu vou levar um bom conhecimento para minha mãe, para o meu avô e para a minha avó também”. A estudante Ângela Vitória Costa, 9, também participou da ação e vai levar o que aprendeu para os irmãos em casa. Ela recordou os ensinamentos sobre doenças bucais, que não sabia que existiam: “Se não cuidar, o dente fica sujo e pode ter cárie ou aquela gengivite, que é bem ruim”. Colega de turma, Maria Clara Barbosa, 10, reforçou a fala com um alerta: “A boa escovação é importante para todo mundo, a gente tem que escovar bem os dentes para não ter nenhuma infecção nem bactéria na boca”. O aluno Isaac Veras mostrou que prestou atenção à palestra do PSE: “Hoje a gente aprendeu sobre escovação, não comer muito doce no dia a dia e, sempre que finalizar uma refeição, escovar os dentes. E não é para escovar de qualquer jeito, é dez vezes em um lugar, depois passa para o outro e escova dez vezes também” Resultado na ponta A coordenadora pedagógica do CED Casa Grande, Francis Paula Lima, destacou que a escola de campo é frequentada por comunidades diversas, onde há os alunos que já têm a escovação recomendável como parte da rotina, mas há também os que vêm de assentamentos ou acampamentos, onde a questão é mais complexa. “Por isso as ações são importantes; vemos que os alunos ganharam essa preocupação com a higiene bucal, eles perguntam depois o lanche se já podem escovar os dentes. Até os pais, durante as reuniões, falam sobre a troca de escovas de dente e anseiam por mais ações como essa”. O programa é desenvolvido nas escolas públicas do Distrito Federal que aderem de forma voluntária, em parceria com a unidade básica de saúde (UBS) da região. As ações podem ser realizadas ou apoiadas pelas equipes de saúde da família, equipes multiprofissionais e equipes de saúde bucal das UBSs da região escolar, envolvendo diversos profissionais da SES-DF. Durante as atividades, os estudantes com necessidades específicas podem ser identificados e encaminhados para acompanhamento na UBS mais próxima da residência ou escola. A supervisora de Serviços de Atenção Primária do Gama, Elizangela Gama Dourado, ressaltou a importância do programa para a população. “Onde existe promoção e prevenção de programas de saúde, é possível ver o reflexo na ponta. Nós percebemos que há uma diminuição dos casos que chegam à UBS quando existe a interação entre a escola e a unidade de saúde. A criança influencia os pais, então o que elas aprendem na escola em uma palestra como essa, elas levam para casa”, observou. A estudante Ângela Vitória Costa descobriu que a falta de higiene bucal pode causar diversas doenças: “Se não cuidar, o dente fica sujo e pode ter cárie ou aquela gengivite, que é bem ruim” Aumento na adesão Programa federal existente desde 2007, o PSE define, em parceria com as escolas e UBSs, quais áreas de saúde serão trabalhadas anualmente, com base no diagnóstico local e nas necessidades da comunidade escolar. Além disso, a iniciativa destaca cinco eixos prioritários, entre os 14 existentes: Saúde ambiental, Promoção da atividade física, Alimentação saudável e prevenção da obesidade, Promoção da cultura de paz e direitos humanos, Prevenção das violências e acidentes, Prevenção das doenças negligenciadas, Verificação da situação vacinal, Saúde sexual e reprodutiva, Prevenção ao uso de álcool, tabaco e outras drogas, Saúde bucal, Saúde auditiva, Saúde ocular, Prevenção à covid-19 e Saúde mental. Entre 2023 e 2024, 505 das 780 escolas públicas participaram do programa, uma adesão de 65% que abrangeu mais de 294 mil alunos. E, a cada ciclo, a comunidade cresce: para os anos de 2025 e 2026 houve um aumento de 25%, com 632 escolas inscritas, abrangendo desde creches até a EJA, totalizando 365.551 alunos. Para a coordenadora do PSE, Carla Dias, os dados demonstram a força do programa: “Trazer ações de promoção e prevenção e saúde para dentro da escola é fundamental para os nossos estudantes, a gente vê o quanto isso contribui para a população. A saúde bucal, por exemplo, é essencial e interfere na saúde integral. Trabalhamos com uma palestra lúdica, mas é importante destacar que o PSE alcança todas as modalidades, sendo adequadas a cada público”.

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Programa Saúde na Escola une aprendizado e qualidade de vida de alunos da rede pública de ensino

Promover a saúde nas escolas é essencial para melhorar as condições de aprendizado e a qualidade de vida dos estudantes. As secretarias de Educação (SEEDF) e de Saúde (SES-DF) do DF promovem diversas ações para estimular que as escolas participem do Programa Saúde na Escola (PSE), iniciativa conjunta dos Ministérios da Educação e da Saúde. O programa estreita os laços entre unidades de saúde e de educação, contribuindo para a construção da estrutura para a educação integral dos alunos e ampliando o acesso aos serviços de saúde. O projeto Café com Adesão passou por todas as 14 regionais de ensino e foi uma das ações para promover a anuência das escolas ao PSE | Foto: André Amendoeira/SEEDF A pactuação pode ser realizada entre a direção de qualquer escola pública e o gestor da Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima à unidade escolar até o dia 10 de março. Os gestores de escolas interessados em participar do PSE devem preencher o termo de adesão, juntamente com o gerente da UBS de referência, e ambos devem assinar o documento, que será anexado no Sistema Eletrônico de Informações (SEI) pelo gerente da UBS. Com o objetivo de reunir gestores da Saúde e da Educação e fortalecer a compreensão sobre o programa, as duas secretarias promoveram, no início do ano, o projeto Café com Adesão, que promoveu uma série de encontros em todas as regionais de ensino do Distrito Federal. A iniciativa buscou incentivar a formalização do compromisso para a implementação de ações em áreas essenciais, como saúde mental e alimentação saudável, entre outras. A integração possibilita ações conjuntas que atendem às demandas das escolas e permitem o compartilhamento de informações essenciais sobre os estudantes no sistema de saúde Nos encontros, reforçou-se a importância da colaboração entre Saúde e Educação para construir um sistema de atenção social focado na promoção da cidadania, fortalecimento do atendimento às vulnerabilidades e melhoria da comunicação entre escolas e unidades de saúde. Essa integração possibilita ações conjuntas que atendem às demandas das escolas e permitem o compartilhamento de informações essenciais sobre os estudantes no sistema de saúde. Além disso, foi ressaltado que o PSE não engloba a assistência à saúde, ou seja, a prescrição e uso de medicamentos, procedimentos cirúrgicos, internações e exames, mas uma abordagem preventiva com o intuito de melhorar a qualidade de vida e incentivar a adoção de hábitos saudáveis pelos estudantes e familiares. O PSE na prática A pactuação do PSE requer o envolvimento de gestores da Educação e da Saúde, que devem atuar conjuntamente para que as ações planejadas sejam implementadas de maneira eficiente. A colaboração entre as unidades escolares e as unidades básicas de saúde (UBSs) é essencial para garantir o sucesso do programa. “Se Saúde e Educação conseguirem planejar juntas, essas ações acontecerão de forma fluida” Carla Dias, psicóloga “O PSE não deve ser um evento isolado no calendário escolar, mas parte do cotidiano. Se Saúde e Educação conseguirem planejar juntas, essas ações acontecerão de forma fluida. O ideal é que o PSE esteja previsto no Projeto Político-Pedagógico (PPP) da escola, pois é uma política intersetorial que demanda colaboração. O registro das ações realizadas deve ser compartilhado com a saúde, respeitando a realidade de cada unidade escolar e de cada UBS”, destacou Carla Dias, psicóloga da Diretoria de Atendimento e Apoio à Saúde do Estudante da SEEDF. Já Dárika Ribeiro, nutricionista da Gerência de Atenção à Saúde da Família da SES-DF, ressaltou o impacto do programa: “O PSE é uma política intersetorial muito potente. Quando educamos uma criança sobre saúde, ela leva esse conhecimento para sua família, gerando um impacto que nem conseguimos mensurar. A prevenção de doenças é sempre melhor que o tratamento, pois é mais barata, eficiente e menos desgastante. Quanto mais setores trabalharem juntos, melhor será para os estudantes e suas famílias.” Os eixos de atuação do PSE No evento, foram apresentados 14 eixos temáticos em que o programa pode atuar, sendo cinco de cumprimento obrigatório. A pactuação do PSE para o biênio 2025-2026 estabelece o compromisso das unidades de educação e saúde em executar ações prioritárias. No documento, cada unidade se compromete a atuar em cinco temáticas obrigatórias, além de outras nove temáticas opcionais. Os eixos apresentados para o biênio são os seguintes: 1. Saúde ambiental 2. Promoção da atividade física 3. Alimentação saudável e prevenção da obesidade (obrigatório) 4. Promoção da cultura de paz e direitos humanos (obrigatório) 5. Prevenção das violências e dos acidentes 6. Prevenção de doenças negligenciadas 7. Verificação da situação vacinal (obrigatório) 8. Saúde sexual e reprodutiva (obrigatório) 9. Prevenção ao uso de álcool, tabaco, e outras drogas 10. Saúde bucal 11. Saúde auditiva 12. Saúde ocular 13. Prevenção à covid-19 14. Saúde mental (obrigatório) *Com informações da Secretaria de Educação

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Projeto reforçará saúde dos olhos de alunos da rede pública do Distrito Federal

Com o objetivo de oferecer uma vida mais saudável e com mais qualidade para as crianças do Distrito Federal, a Secretaria de Saúde (SES-DF), em parceria com a Educação (SEE-DF) e o Instituto Elisedape, vão dar início ao projeto Em um Piscar de Olhos. O extrato do contrato foi publicado nesta sexta-feira (13), no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). Prevista para o início de 2025, quando o ano letivo nas escolas públicas começar, a iniciativa irá realizar triagem e consulta oftalmológica, entregando também óculos gratuitos aos alunos da rede pública. A expectativa é de que o projeto atenda aproximadamente 140 escolas cadastradas no Programa Saúde na Escola (PSE), quase 54 mil estudantes. A primeira etapa começa no colégio, onde é realizada a triagem de forma rápida, sem dilatar a pupila. Depois, o aluno é encaminhado para uma consulta oftalmológica e no mesmo dia é escolhida a armação. Em até 60 dias, os óculos são entregues. Prevista para o início de 2025, a iniciativa irá realizar triagem, consulta e entregará óculos gratuitos aos alunos | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Para a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, o projeto tem forte importância, uma vez que problemas de visão impactam diretamente no aprendizado e na qualidade de vida das crianças e adolescentes. “Este é o terceiro projeto que estamos participando para levar assistência e saúde para mais perto do cidadão. No início do próximo ano, também teremos mais dois, que serão voltados para a saúde bucal. Esse programa foi criado para reforçar a assistência à população, aproximando-se dos locais de maior vulnerabilidade ”, afirmou. O Em um Piscar de Olhos já atendeu estudantes em seis estados – Rio Grande do Sul, São Paulo, Minas Gerais, Amapá, Roraima e Rondônia – além do Distrito Federal. Ao todo, mais de 100 mil alunos foram englobados, em que mais de 20 mil apresentaram algum problema de refração e 3 mil possuíam alguma doença que causa cegueira. Dos alunos convocados para os mutirões das consultas oftalmológicas, 86% não sabia possuir algum problema de visão. Programa Saúde na Escola O PSE foi lançado oficialmente no DF em 2009, após parceria dos Ministérios da Saúde e Educação, instituída em 2007 pelo Decreto Presidencial nº 6.286. A finalidade é contribuir para a formação integral dos estudantes da rede pública de educação básica por meio de ações de prevenção, promoção e atenção à saúde. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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Programa Saúde na Escola aborda combate à dengue em formato de jornal na Candangolândia

Em uma ação educativa contra a dengue, alunos do 5º ano da Escola Classe 2 da Candangolândia produziram um telejornal para falar sobre prevenção e combate ao mosquito Aedes aegypti. A iniciativa foi realizada em parceria com profissionais da Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 da região administrativa e faz parte das ações do Programa Saúde na Escola (PSE), promovido pelas secretarias de Saúde e Educação do Distrito Federal. O telejornal está no ar no Instagram da escola. Em parceria com profissionais da UBS 1 da Candangolândia, estudantes da Escola Classe 2 produziram um telejornal para falar sobre prevenção e combate ao mosquito da dengue | Fotos: Divulgação/Agência Saúde-DF “Nos beneficiamos muito com a parceria escola-saúde. O planejamento é feito em conjunto conosco, focado nas preocupações escolares e executado de forma didática e muito divertida. Os estudantes se tornam multiplicadores”, aponta a diretora da Escola Classe 2, Alessandra Ceilão. Em 2024, a região registrou 995 casos prováveis de dengue. A gerente da UBS 1 de Candangolândia, Maisa Marth, destaca que o PSE permite a aproximação da saúde e da educação para a formação integral dos estudantes por meio de ações de promoção, prevenção e atenção à saúde, contribuindo para o exercício da cidadania. O PSE é uma estratégia intersetorial das secretarias de Saúde e Educação que visa prevenir doenças e agravos no ambiente escolar “Com a volta do período chuvoso, estamos mobilizados para promover ações de prevenção e combate à dengue. O que realmente importa é que com a participação ativa dos estudantes, a assimilação do tema será mais efetiva e, consequentemente, os resultados na comunidade serão mais exitosos”, afirma a gerente da UBS. Saúde na Escola O Programa Saúde na Escola é uma estratégia intersetorial, pactuada entre as secretarias de Saúde e de Educação, que visa promover saúde e prevenir doenças e agravos no ambiente escolar. As ações são realizadas em escolas públicas do Distrito Federal que aderem voluntariamente ao projeto, em parceria com a UBS de referência do território. “A proposta do PSE é criar espaços para trabalhar questões de saúde nas quais crianças e adolescentes possam ser protagonistas, participar da construção e elaborar conhecimentos para levar para suas vidas e para a comunidade onde vivem”, apontou a assistente social da UBS, Mônica Aparecida Almeida, idealizadora do telejornal. Em 2024, foram realizadas 2.433 ações do PSE. Temas relacionados à saúde bucal, sexual, reprodutiva, mental e ambiental, prevenção de violências e cultura da paz também são abordados no programa. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)

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Programa levou mais de 130 mil doses de vacina ao ambiente escolar em 2023

Em 2023, mais de 130 mil doses de vacinas foram aplicadas em ambiente escolar, sendo 65 mil contra a gripe, 41 mil contra covid-19 e 24 mil referentes ao calendário de rotina. Os dados são da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF). Neste ano, até a primeira quinzena de abril, o número já alcançou mais de 1,5 mil doses entre crianças e adolescentes menores de 15 anos. O planejamento é intensificar as ações de vacinação no próximo mês, por meio da articulação com outras regiões de Saúde do DF. A imunização é uma das estratégias promovidas pelo Programa Saúde na Escola (PSE), que ainda promove atividades de saúde mental, odontológica, ocular, sexual e reprodutiva, cultura de paz, combate à violência e prevenção ao uso de álcool, tabaco e outras drogas. Para que os estudantes sejam imunizados nas escola, os pais ou responsáveis devem autorizar a vacinação necessária, previamente analisada por equipes de saúde | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Até que os estudantes sejam vacinados, há três etapas a serem seguidas. Na primeira, a equipe da escola ou da creche comunica a ação aos pais e solicita que os mesmos enviem os cartões de vacinação das crianças nas mochilas. A segunda envolve profissionais de saúde, que, junto aos da escola, analisam as cadernetas, informado aos responsáveis a necessidade e a importância da atualização do esquema vacinal. Por fim, são disponibilizadas as datas para a ida da equipe de saúde à escola. No dia da imunização, é necessária a autorização dos pais para que o estudante receba a dose. Caso os responsáveis prefiram, são repassados os horários de funcionamento das salas de vacina para que eles mesmos acompanhem a criança. Sobre o programa Até abril deste ano, foram aplicadas mais de 1,5 mil doses em escolas e creches. O público-alvo são crianças e jovens menores de 15 anos | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF O PSE é resultado de uma parceria entre as secretarias de Saúde e de Educação (SEEDF). Criado em 2007, o programa busca contribuir para a formação integral dos estudantes da rede pública de educação básica, por meio de ações de prevenção, promoção e atenção à saúde. “A iniciativa é uma busca ativa pelas crianças que precisam de atualização da caderneta. O programa contribui para o aumento da cobertura vacinal, diminuindo a possibilidade de retorno de algumas doenças imunopreveníveis e promove a proteção coletiva com a diminuição dos vírus circulantes”, explica o diretor de Estratégia Saúde da Família da SES-DF, Sandro Batista. De acordo com a gerente de Saúde do Estudante da SEEDF e coordenadora distrital do setor de Educação do PSE, Larisse Cavalcante, o programa estimula ainda a articulação entre a comunidade escolar e a área de Saúde. “O documento prevê que as ações de educação e de saúde, promoção e prevenção devem ser fortalecidas a partir do vínculo entre cada Unidade Básica de Saúde [UBS] referente e a escola”, ressalta. *Com informações da SES-DF  

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Oficina orienta alunos de escolas públicas sobre alimentação saudável

“Quem gosta de uva?”. Essa é a primeira pergunta do chef de cozinha Lucas Capuzio para o grupo de crianças do Centro de Ensino Fundamental 1 do Cruzeiro, em uma aula diferente do usual. Na oficina, a primeira de uma série que ocorrerá durante todo o mês de setembro, por meio do Programa Saúde na Escola, o foco é conscientizar as crianças e ensiná-las a melhorar os hábitos alimentares. O chef de cozinha Lucas Capuzio ensina os estudantes a prepararem uma salada de frutas. Para ele, a oficina ajuda as crianças a entenderem que todos podem fazer refeições nutritivas | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Na primeira semana, as crianças aprenderam, de forma lúdica, a preparar uma salada de frutas, sob a orientação do chef e com o auxílio dos professores. A abordagem abrangente do tema alimentação saudável combina o ensino teórico do plano curricular com a prática. “O objetivo é a mudança de hábitos. Com a industrialização e os alimentos muito açucarados, há crianças que preferem desembrulhar do que descascar. O intuito é que elas tenham contato com vários sabores, porque, infelizmente, tem criança que nem conhece alguns tipos de frutos”, explica a enfermeira e coordenadora da ação, Simone Lacerda. Ao explorar o aspecto lúdico, a atividade propõe um aprendizado divertido, aproximando as crianças dos alimentos saudáveis. A ação de conscientização ocorre por meio de parceria da equipe multidisciplinar da Unidade Básica de Saúde (UBS) 2 do Cruzeiro com o Instituto Compartilhar. Alunos do Centro de Ensino Fundamental 1 do Cruzeiro participaram da oficina sobre bons hábitos alimentares Chef de cozinha com uma década de experiência e membro do instituto parceiro, Lucas Capuzes ressalta a importância de ensinar as crianças a prepararem alimentos de forma saudável. “Essa abordagem contribui para que compreendam que todos podem fazer refeições nutritivas.” Para a vice-diretora da escola, Fátima Mendonça, a integração é um dos benefícios da iniciativa para os estudantes. “É de suma importância essa participação, porque a Saúde e a Educação estão ligadas. Sempre que precisamos de algum apoio, a UBS está disponível”, ressalta. A ação no Cruzeiro Velho é apenas uma das diversas iniciativas realizadas na região. Recentemente, por exemplo, a UBS do local distribuiu kits bucais para cerca de 400 crianças. Além disso, há campanhas de vacinação nas escolas. Programa Saúde na Escola [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O Programa Saúde na Escola (PSE) tem abrangência nacional e está em todo o DF. Instituído pelo Decreto 6.286/2007, é uma colaboração interdisciplinar, com o objetivo de promover a saúde e a educação integral dos estudantes, ao mesmo tempo em que aborda as vulnerabilidades e melhora o acesso aos serviços de saúde. As atividades incluem a avaliação das condições de saúde dos estudantes, a promoção de ações preventivas, a educação permanente e a capacitação de profissionais da saúde e da educação, o monitoramento e a avaliação do programa. Em 2022, o Programa Saúde na Escola atendeu 198.602 estudantes de 365 escolas no DF e realizou 1.353 ações, com a participação de 120 UBSs. Para o período 2023/2024, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) planeja alcançar 294.642 estudantes. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal

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Programa Saúde na Escola inicia novo ciclo com grande adesão

O Programa Saúde na Escola (PSE) deste ano começou com grande adesão no Distrito Federal: 505 escolas e 152 unidades básicas de saúde (UBSs). Com o tema “Atualização da Caderneta Vacinal/Imunização”, as atividades da Semana Saúde na Escola, parte do ciclo do PSE, incluem diferentes especialidades, como vacinação, saúde bucal, alimentação saudável, promoção de atividade física, entre outras. No total, 294.642 estudantes estão contemplados na etapa 2023/2024. As profissionais Sumara Santana, da Secretaria de Saúde, e Larisse Cavalcante, da Secretaria de Educação, atuam de forma integrada nas atividades do PSE | Foto: Divulgação/Agência Saúde-DF Em 2022, o DF registrou 1.353 ações no âmbito do programa, com a participação de 365 centros de ensino e 120 UBSs. As atividades da Semana da Saúde deste ano ocorrem até 12 de maio e têm por objetivo sensibilizar a comunidade escolar para a relevância da imunização, bem como aumentar a cobertura vacinal. No Sol Nascente, na Escola Classe P Norte, os estudantes receberam a vacina contra a influenza e tiveram as cadernetas vacinais checadas por profissionais da UBS 1 de Ceilândia. Mãe da aluna Lara Carvalho, de 4 anos, Elizabeth Carvalho acompanhou a filha para acalmá-la durante a aplicação. “É importante para evitar muitas doenças, sempre mantenho as vacinas dela em dia. Aqui na escola é mais fácil do que ir ao posto”, avalia. [Olho texto=”“O cuidado é realmente integrado. Há grande benefício para os nossos alunos. O professor, que convive mais tempo com as crianças, ajuda a identificar as necessidades”” assinatura=”Larisse Cavalcante, coordenadora distrital do Setor de Educação do PSE” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Na programação de atividades da UBS 1 de Ceilândia com as Escolas Classe do P Norte e a 40 de Ceilândia, constam ainda ações de Direitos Humanos e cultura da paz no ambiente de ensino. “Como é o momento em que estamos mais próximos, a abordagem é mais fácil. O aluno conhece o professor e se sente mais à vontade. Conseguimos fazer uma busca ativa de forma mais humanizada por meio da escola”, conta a gerente da UBS 1 de Ceilândia, Deisyelly Borba. Objetivo comum Profissionais de saúde e da educação atuam de forma integrada nas atividades do PSE. As UBSs que abrangem o território de cada instituição escolar participante pactuam as ações em conjunto. “A realização das ações entre os profissionais das escolas e das UBSs favorece a promoção da saúde de toda a comunidade escolar”, explica a coordenadora distrital do setor de saúde do PSE, Sumara Santana, da Gerência de Apoio à Saúde da Família, da Secretaria de Saúde (SES). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Gerente da Saúde do Estudante na Secretaria de Educação e coordenadora distrital do Setor de Educação do PSE, Larisse Cavalcante, pontua que o atendimento aos alunos nas escolas é um diferencial. “O cuidado é realmente integrado. Há grande benefício para os nossos alunos. O professor, que convive mais tempo com as crianças, ajuda a identificar as necessidades.” PSE O Programa Saúde na Escola (PSE) é uma política intersetorial das pastas de Saúde e de Educação instituída pelo Decreto Presidencial 6.286/2007. A participação dos estados e do DF ocorre por adesão. O intuito é promover saúde e educação integrais, fortalecendo as ações de enfrentamento de vulnerabilidades e ampliando o acesso aos serviços de saúde. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF

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Incentivo à vida saudável para 198 mil alunos da rede pública

O Programa Saúde na Escola (PSE) encerra 2022 com 198.602 estudantes de 365 escolas do Distrito Federal atendidos pelas ações, realizadas em parceria entre as secretarias de Saúde e de Educação. É a maior cobertura já atingida nos 15 anos de existência da iniciativa. Somente do fim de 2018 para cá, o número de unidades atendidas foi ampliado em 22% e o planejamento é continuar a expansão no biênio 2023-2024. Palestra antitabagismo é uma das programações do Saúde na Escola | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde “Levar temáticas de saúde para dentro das escolas é fundamental para promover o bem-estar das crianças e dos adolescentes, além de evitar doenças no futuro”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. “Essa parceria é mais um cuidado que temos em relação à saúde dos nossos estudantes, tanto mental e emocional, quanto física. Até porque questões de saúde implicam diretamente no rendimento acadêmico e queremos que o aluno possa estar focado na aprendizagem”, ressalta a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá. Entre as ações realizadas, estão iniciativas de saúde ocular, auditiva e bucal; prevenção ao uso de álcool, tabaco e outras drogas; saúde sexual e reprodutiva, com prevenção de infecções sexualmente transmissíveis; saúde ambiental, incluindo combate à dengue; promoção da cultura de paz e direitos humanos; alimentação saudável e combate à obesidade; promoção de atividades físicas; combate à covid-19; e prevenção das violências e de acidentes. O Programa Saúde na Escola inclui ainda o acompanhamento das carteiras de vacinação e a iniciativa de vacinação em unidades de ensino. As atividades são realizadas em parceria entre as escolas e as unidades básicas de saúde (UBSs) de cada região.[Olho texto=”“Questões de saúde implicam diretamente no rendimento acadêmico e queremos que o aluno possa estar focado na aprendizagem”” assinatura=”Lucilene Florêncio, secretária de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] O dentista Daniel Duarte da Silva, da UBS 1 do Núcleo Bandeirante, conta que a equipe realiza ações educativas com quase dois mil alunos do Centro de Atenção Integral à Criança (CAIC) JK e do Centro de Ensino Médio (CEM) Urso Branco, abrangente desde bebês de um ano até adolescentes de 18 anos. “O foco é a atividade coletiva, preventiva, de orientação”, explica. Para isso, os servidores recorrem a técnicas como teatro, bonecos e bate-papo, além da distribuição de material educativo. Se for identificada uma situação que necessite de atendimento, a família da criança é orientada a buscar sua unidade básica de saúde de referência. Para o servidor, realizar esse tipo de atividade nas escolas é fundamental para a prevenção de quadros mais graves no futuro. “Estamos evitando a ocorrência de problemas”, ressalta Daniel. Planejamento de expansão Seminário do Programa Saúde na Escola da Região de Saúde Centro-Sul reuniu gestores das unidades de saúde e de escolas | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde Nessa quinta-feira (1º), na Coordenação Regional de Ensino do Núcleo Bandeirante, foi realizado o primeiro seminário do Programa Saúde na Escola da Região de Saúde Centro-Sul. O foco foi reunir gestores das unidades de saúde e de escolas, com o objetivo de planejar a ampliação da parceria para o biênio 2023-2024. Encontros semelhantes têm sido realizados em outras regiões do DF. “Estamos em fase de expansão e fortalecimento do programa”, explica a coordenadora distrital do Setor Saúde do PSE, Sumara de Oliveira, servidora da Secretaria de Saúde. Ela conta que o programa já atende a 133 unidades de ensino classificadas como prioritárias – creches, unidades rurais, escolas com alunos em medida socioeducativa e escolas com pelo menos 50% dos alunos beneficiários do Auxílio Brasil – e outras 232 não prioritárias. “É o nosso recorde de cobertura e pretendemos ampliar”, destaca. A integração entre os profissionais das duas áreas é ressaltada pelo coordenador distrital do setor educação do Programa Saúde na Escola, Timóteo Silva, servidor da Secretaria de Educação. “O PSE é um trabalho conjunto. Os professores atuam para ampliar o que a unidade básica de saúde realiza na escola”, acrescenta. Ações pedagógicas também têm se focado em assuntos relacionados à saúde, como atividades relacionadas à alimentação saudável e aos projetos de cultura de paz nas escolas. *Com informações da Secretaria de Saúde

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