Primeira usina fotovoltaica pública vai abastecer 80 prédios do GDF
As demandas por maior economia na conta de luz e o apelo à sustentabilidade ambiental motivam milhares de pessoas a aderirem à energia solar. No Governo do Distrito Federal (GDF) não poderia ser diferente. Inaugurada pelo governador Ibaneis Rocha na manhã deste sábado (8), em Águas Claras, a primeira usina pública de energia solar fotovoltaica do Distrito Federal deu início à captação de energia para abastecer 80 prédios do Executivo local, uma economia prevista de R$ 1 milhão por ano aos cofres públicos. Na ocasião, também foi feita a assinatura do decreto que institui o programa Um ParCão por Região. Instalada em ponto estratégico, usina dispõe de 1.320 placas fotovoltaicas | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília “Temos muita preocupação com a questão da sustentabilidade e do desenvolvimento aliado à preservação ambiental. Esperamos avançar cada vez mais no Distrito Federal, garantindo energia sustentável” Governador Ibaneis Rocha “Brasília é uma cidade muito importante”, ressaltou o governador. “Nós temos aqui um dos maiores níveis de árvores do Brasil. Então, temos muita preocupação com a questão da sustentabilidade e do desenvolvimento aliado à preservação ambiental. Esperamos avançar cada vez mais no Distrito Federal, garantindo energia sustentável a uma população, graças a Deus, que corresponde. Brasília tem uma população muito educada, que nos orgulha muito.” Com o investimento de R$ 4,3 milhões, a usina dispõe de 1.310 placas fotovoltaicas instaladas em um ponto estratégico do Parque Ecológico Águas Claras. “O Distrito Federal está localizado em uma posição privilegiada de radiação solar”, lembrou o secretário do Meio Ambiente e Proteção Animal, Gutemberg Gomes. “A energia gerada será armazenada e vai gerar crédito para os órgãos, que poderão ser utilizados para descontar da conta de luz. Essa economia vai permitir que as pastas destinem o dinheiro para outros projetos ou iniciativas”. Novas placas solares Além da usina fotovoltaica em solo instalada no Parque Águas Claras, o GDF investiu em placas no telhado de três pontos do DF: o Parque Ecológico do Cortado, em Taguatinga, que abastece o Serviço Veterinário Público (Hvep); o Parque Ecológico de Guará Ezechias Heringer, no Guará, e o Parque Ecológico Dom Bosco, no Lago Sul. Ao todo, são 1.492 placas para abastecer os órgãos do governo. “Essa usina é um presente e vai beneficiar toda a população com a diminuição dos custos dos prédios públicos.” Mário Furtado, administrador de Águas Claras A usina é uma das principais entregas do projeto CITinova, uma parceria internacional entre o GDF e o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), por meio da Secretaria do Meio Ambiente e Proteção Animal (Sema), com financiamento do Fundo Global para o Meio Ambiente, sob a coordenação nacional do Ministério de Ciência e Tecnologia (MCTI). O empreendimento é um marco para a região e representa um passo significativo na promoção de energias renováveis e na redução de custos para os cofres públicos. “Águas Claras é uma cidade de 128 mil pessoas”, lembrou o administrador da cidade, Mário Furtado. “Nossa densidade demográfica é a maior do DF, sendo 14 mil pessoas por metro quadrado. Essa usina é um presente e vai beneficiar toda a população com a diminuição dos custos dos prédios públicos.” Criada em 1992, a região administrativa está em expansão. A cidade será contemplada com a construção de uma unidade de pronto atendimento (UPA), e, futuramente, será beneficiada com uma escola classe (EC) na Quadra 101 e um centro educacional (CE) na Quadra 102, empreendimentos para os quais já se encontra em elaboração o processo licitatório. Impacto ambiental 962,77 MW/h Capacidade anual de geração de energia pelas placas fotovoltaicas As placas fotovoltaicas serão capazes de gerar um total de 962,77 MW/h por ano, o que equivale a uma economia anual de aproximadamente R$ 1 milhão aos cofres públicos. Os prédios do GDF que serão beneficiados incluem a sede da Sema, 34 unidades de conservação geridas pelo Instituto Brasília Ambiental e todas as edificações do Jardim Zoológico e do Jardim Botânico de Brasília, além de dez unidades escolares da Secretaria de Educação do DF (SEE), incluindo a Escola de Música de Brasília. “A minha geração causou muitos malefícios para o planeta, e cabe aos alunos o trabalho de recuperação do que foi destruído” Hélvia Paranaguá, secretária de Educação Segundo o diretor-presidente do Jardim Zoológico, Walisson Couto, a medida reduzirá em cerca de 90% o custo mensal de energia do equipamento público. “Com isso, poderemos usar o recurso público em outras áreas, como melhoria dos recintos, atendimento ao público e na criação de mais benefícios para a população também”, observou. A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, afirmou que sustentabilidade é um tema discutido em sala de aula: “Os alunos sabem mais do que a gente. A educação ambiental é tratada dentro da escola para orientar os alunos em relação a como eles estão encontrando o planeta e o que eles podem fazer para mudar o status quo. A minha geração causou muitos malefícios para o planeta, e cabe aos alunos o trabalho de recuperação do que foi destruído. Então, é um dia importante para a educação, não só para o ambiente”. Economia aos cofres públicos Morador de Águas Claras, o aposentado Richard da Costa, 58, frequenta o parque diariamente e comemorou o trabalho do GDF: “Eu sempre passava por esse trecho e via as equipes trabalhando. Depois vi pela imprensa que seria uma usina pública. Isso é muito bacana até para incentivar outros prédios a fazerem a mesma coisa, afinal, é uma energia limpa e sustentável. Eu superapoio, e fiquei feliz de saber que o governo tem trabalhado nessas inovações”. O aposentado Luiz Antônio Starling, 69, destacou que a instalação das placas fotovoltaicas trouxe mais movimento para uma área que não era tão utilizada pelos visitantes. “A unidade de conservação de Águas Claras é linda, mas tem uns pontos onde não há tanto movimento”, apontou. “Ter trazido a usina para este local foi ótimo, porque incentiva a utilização do espaço público, além de conscientizar as pessoas que passarem por aqui”. Benefícios Os painéis solares são considerados uma fonte de energia limpa. Por meio das placas, é possível converter a luz solar em eletricidade sem emitir poluentes durante a geração de energia. As baixas emissões de carbono são um dos principais benefícios para quem decide investir na tecnologia. Os painéis não produzem dióxido de carbono (CO₂) ou outros gases de efeito estufa, que são os principais responsáveis pelo aquecimento global. Além disso, a energia solar é uma fonte renovável e inesgotável enquanto o sol existir, diferentemente dos combustíveis fósseis que são finitos. Outra vantagem é a versatilidade e acessibilidade dos painéis solares, que podem ser instalados em diferentes pontos, desde telhados de casas até grandes fazendas solares, tornando a energia solar acessível para diferentes necessidades e escalas de uso.
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Pesquisa brasiliense de agricultura urbana é destaque na Tailândia
A coordenadora de Estudos Ambientais do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF), Aline da Nóbrega, apresentou a pesquisa Caracterização da Agricultura Urbana e Periurbana no DF (Relatório e Sumário executivo) em simpósio internacional na capital da Tailândia, Bangkok. A pesquisadora viajou a convite do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) para o TeebAgrifood Global Symposium: Making the economic case for sustainable food systems transformation, evento realizado entre os dias 7 e 9 deste mês. A pesquisadora Aline da Nóbrega comemorou o resultado da participação no simpósio: “Essa troca de experiências sobre agricultura urbana e periurbana demonstra que a pesquisa desenvolvida pelo IPEDF está alinhada com as agendas globais, sobretudo nos estudos que avaliam a provisão de serviços ecossistêmicos aliada à produção de alimentos” | Foto: Arquivo pessoal O Pnuma é a autoridade ambiental que determina a agenda internacional no tema, promove a implementação da dimensão ambiental do desenvolvimento sustentável e atua como defensor do meio ambiente no mundo. O objetivo do encontro é promover trocas de experiências e a colaboração entre os países sobre a transformação dos sistemas alimentares, considerando argumentos econômicos. O encontro reuniu mais de 100 convidados de diversos países, técnicos de governo, parceiros e especialistas envolvidos no The Economics of Ecosystems and Biodiversity – TEEB (Economia dos Ecossistemas e da Biodiversidade) para compartilhar experiências, resultados e aprendizados na implementação de pesquisas e políticas nas pautas da agricultura urbana e periurbana, agricultura de baixo carbono, entre outros temas relacionados ao desenvolvimento sustentável e segurança alimentar. Além da representante do instituto, a delegação brasileira contou com a participação de representantes dos ministérios do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), da Agricultura e Pecuária (Mapa), do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) e do Trabalho e Emprego (MTE), bem como de técnicos da Prefeitura de São Paulo (SP), pesquisadores de institutos e universidades, além da sociedade civil atuante nas pautas de agricultura urbana e periurbana. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para Aline da Nóbrega, o simpósio foi enriquecedor: “Essa troca de experiências sobre agricultura urbana e periurbana demonstra que a pesquisa desenvolvida pelo IPEDF está alinhada com as agendas globais, sobretudo nos estudos que avaliam a provisão de serviços ecossistêmicos aliada à produção de alimentos. Foi gratificante observar como essas discussões refletem o compromisso com práticas sustentáveis e inovadoras na nossa região”, concluiu. A pesquisa Nomeado Caracterização da Agricultura Urbana e Periurbana no Distrito Federal, o estudo faz um diagnóstico da agricultura no DF, suas características e atores, as tipologias encontradas e os potenciais de produção, com o objetivo de refletir sobre o desenvolvimento dessa prática na capital federal. A agricultura urbana e periurbana é fundamental para fortalecer a segurança alimentar e nutricional, gerar renda às populações em situação de vulnerabilidade social, reduzir a distância entre produtores e consumidores e gerar benefícios ambientais. *Com informações do IPEDF
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Comissão internacional visita usina fotovoltaica do DF
Representantes do Conselho do Global Environment Facility (GEF), um dos mais importantes fundos de financiamento ambiental do mundo, conheceram na sexta-feira (30) a primeira usina fotovoltaica pública do país, em Águas Claras. A unidade foi construída por meio do projeto CITinova – Cidades Sustentáveis, uma cooperação internacional promovida pelo Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE) do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) em parceria com a Secretaria de Meio Ambiente (Sema) e apoio do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma). Pela primeira vez, o Conselho do Global Environment Facility se reuniu fora de sua sede nos Estados Unidos para conhecer um projeto em país apoiado pelo fundo ambiental | Foto: Divulgação/Sema [Olho texto=”“O DF pretende ampliar a capacidade de geração de energia limpa, expandindo as iniciativas do projeto CITinova com vistas a reduzir gradativamente os custos do governo com energia e, com isso, aumentar a sua capacidade de investimento em outras áreas” ” assinatura=”Gutemberg Gomes, secretário de Meio Ambiente e Proteção Animal” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os visitantes tiveram a oportunidade de acompanhar a correta e aplicação dos recursos recebidos do GEF, destacada pelo compromisso do Governo do Distrito Federal (GDF) com a preservação do meio ambiente, a redução das emissões de gases do efeito estufa e o desenvolvimento sustentável, que faz parte da ação de estratégia de promoção de energia limpa na capital federal prevista no Planejamento Estratégico de 2019 a 2060. Foi a primeira vez que o Conselho do GEF se reuniu fora de Washington D.C (Estados Unidos) para conhecer o impacto dos projetos GEF nos países que receberam esses investimentos em ações ambientais. “O DF pretende ampliar a capacidade de geração de energia limpa, expandindo as iniciativas do projeto CITinova – Cidades Sustentáveis com vistas a reduzir gradativamente os custos do governo com energia e, com isso, aumentar a sua capacidade de investimento em outras áreas”, afirmou o secretário de Meio Ambiente e Proteção Animal, Gutemberg Gomes. “A prática é fundamental para o desenvolvimento social, econômico e ambiental”, reforçou a coordenadora executiva do projeto CITinova na Sema, Nazaré Soares. Para abastecimento [Numeralha titulo_grande=”R$ 1 milhão ” texto=”Estimativa do montante a ser economizado anualmente com a implantação de placas de energia voltaica em prédios públicos do DF” esquerda_direita_centro=”direita”] A planta central da usina será no Parque Ecológico de Águas Claras, enquanto infraestruturas de menor porte serão instaladas nos parques Ezechias Heringer, no Guará; Dom Bosco, no Lago Sul, e do Cortado, em Taguatinga, que abriga o Hospital Veterinário de Brasília. O Jardim Zoológico e o Jardim Botânico de Brasília receberão duas unidades de recarga para veículos elétricos – medida que também contemplará um total de 80 prédios públicos do GDF a partir do segundo semestre. Além da execução da obra, há um prazo para habilitação do sistema pela Neoenergia. São 1.310 placas de geração de energia solar fotovoltaica com potência total de 720 kwp. A economia anual é estimada em R$ 1 milhão. A energia gerada pela usina, de aproximadamente 962 MWh por ano, será injetada no sistema de distribuição e compensada nas faturas de energia elétrica de órgãos do GDF de acordo com as regras da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A expectativa é atender 32 parques de Brasília, as sedes do Instituto Brasília Ambiental, da Sema, Jardim Zoológico e Jardim Botânico, além de dez escolas públicas no Distrito Federal, gerando economia e sustentabilidade. Potencial fotovoltaico O Distrito Federal recebe energia elétrica majoritariamente de hidrelétricas localizadas nas regiões Sudeste e Sul. Cerca de 80% vêm da Usina Hidrelétrica de Furnas, a mais de 700 km da capital federal, e 20% da Usina de Itaipu, que fica a mais de mil km de distância. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Levantamento elaborado pela Universidade de Brasília (UnB) e o Programa de Mudanças Climáticas e Energia do WWF-Brasil em 2016 aponta que Brasília possui diversas razões para ser a impulsionadora da energia solar do país. A localização e características climáticas do DF facilitam o desenvolvimento da tecnologia fotovoltaica, permitindo uma maior geração de energia pelo sistema. A irradiação global horizontal brasileira varia entre de 4,25 a 6,5 kWh/m². Considerando o plano inclinado, que permite obter o aproveitamento máximo, o DF conta com uma média anual de 5,8 kWh/m², acima da média nacional. *Com informações da Sema
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Fundo global vem ao DF conhecer iniciativas de sustentabilidade do governo
O Conselho do Global Environment Facility (GEF) – em português, Fundo Global para o Meio Ambiente – estará pela primeira vez no Distrito Federal, nesta sexta-feira (30), em um evento organizado em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), a Secretaria do Meio Ambiente e Proteção Animal do Distrito Federal (Sema) e o Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE). Serão apresentadas as ações de sustentabilidade que trouxeram melhorias à gestão ambiental na capital federal. Na oportunidade, a equipe conhecerá o desenvolvimento do Sistema Distrital de Informações Ambientais (SISDIA), as iniciativas de sistemas agroflorestais mecanizados (SAFs) e a primeira usina pública de energia fotovoltaica do DF. A primeira usina de energia fotovoltaica do DF está localizada no Parque Ecológico de Águas Claras | Foto: Divulgação/Sema Os participantes poderão debater com instituições parceiras e beneficiários do projeto, como a Universidade de Brasília (UnB), a Universidade Holística da Paz (Unipaz), as secretarias de Proteção da Ordem Urbanística do Distrito Federal (DF Legal) e de Planejamento, Orçamento e Administração (Seplad), além da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), produtores rurais e outros. O GEF é o mais antigo e um dos mais importantes fundos de financiamento do setor ambiental do mundo, e o DF foi o local escolhido para sua primeira reunião fora de Washington, capital dos Estados Unidos. O presidente do Conselho, Carlos Manuel Rodriguez, levará os membros que representam os países doadores, como Alemanha, Estados Unidos, Suíça, Suécia, Dinamarca, entre outros, a conhecerem o impacto dos projetos do GEF nos países signatários. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A iniciativa de cooperação internacional reúne atualmente 183 países e trabalha com instituições de todo o mundo, organizações da sociedade civil e setor privado. Foi estabelecido em 1991 como um programa piloto de US$ 1 bilhão do Banco Mundial para apoiar a proteção do meio ambiente global e promover o desenvolvimento sustentável. Desde o seu início, já destinou mais de US$ 13 bilhões para cerca de 4 mil projetos em mais de 150 países, incluindo o Brasil. Desde 2018, financia recursos e ações no Distrito Federal, da ordem de R$ 35 milhões, por meio do Projeto CITinova, executado pela Sema. Alguns exemplos de ações viabilizadas com o recurso de doação do GEF contra as mudanças climáticas e para proteção da biodiversidade são a elaboração de estudos que subsidiaram a estruturação da política de clima do DF com definição da redução de emissões de gases de efeito estufa, o credenciamento do DF para captação de recursos adicionais por meio do programa REDD+, a implementação de projetos inovadores, como a primeira usina fotovoltaica pública do país, e ações de proteção das bacias do Descoberto e do Paranoá alinhadas à produção de alimentos. Projeto CITinova O CITinova é um projeto multilateral, coordenado nacionalmente pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), financiado pelo Global Environment Facility e implementado pelo Pnuma, com execução prevista até 2023. A execução local do projeto é de responsabilidade da Sema, com o apoio do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos. O projeto já mobilizou quase US$ 22 milhões dos fundos do GEF, sendo US$ 6,9 milhões destinados ao Governo do Distrito Federal. *Com informações da Secretaria do Meio Ambiente e Proteção Animal
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