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Programa de Fruticultura

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Produtores do Paranoá recebem orientações sobre os desafios e oportunidades no cultivo de uva

Produtores rurais da região do Paranoá participaram nesta quarta-feira (21) da palestra Desafios e Oportunidades no Cultivo da Uva, ministrada pelo coordenador do programa de fruticultura da Emater-DF, Felipe Camargo. A atividade foi realizada no Vinhedo Lacustre e fez parte da programação da Semana do Produtor Rural, organizada pela unidade local da Emater-DF no Paranoá, que vai até sexta-feira (23). Aos que pretendem cultivar uvas finas para vinhos, é possível investir no enoturismo como atividade de turismo rural para aumentar a renda da propriedade | Foto: Divulgação/Emater-DF O Distrito Federal tem grande potencial para produção de uva. É um dos maiores consumidores per capita de frutas e tem condições climáticas favoráveis para o cultivo. Entre 2018 e 2023, o número de produtores no DF aumentou 333% (passou de 18 para 78), e a área plantada teve uma expansão de 107% (de 45,77 hectares para 95 hectares). “Temos duas estações bem definidas, a chuvosa e a seca, o que permite uma dupla poda, com aumento da produção no período seco e uvas mais doces. No período seco, as frutas absorvem menos água e ficam com maior teor de açúcar, o que é bom tanto para o paladar quanto para a produção de vinho” Felipe Camargo, coordenador do programa de fruticultura da Emater-DF A produtora Lindalva de Sousa, do núcleo rural Córrego do Urubu, disse que quer incluir mais uvas nas cestas de alimentos que comercializa para uma Comunidade que Sustenta a Agricultura (CSA). “Como cultivo alimentos orgânicos, é importante eu tirar minhas dúvidas sobre como posso conseguir produzir mais uva sem usar produtos químicos. Quero utilizar a estrutura que já tenho na propriedade e aprimorar minha técnica com este curso”, disse a produtora. Já Lia Alvin cultiva uvas para produção de vinhos e participa de muitos cursos a fim de aprimorar cada vez mais o plantio. “A Emater é uma enorme parceira e nos dá um grande apoio. Já participamos de várias atividades realizadas pela empresa, mas sempre há algo a mais para aprender”, contou Lia. Confira a programação da Semana do Produtor | Arte: Emater-DF Oportunidades Segundo Felipe Camargo, apesar de não conseguir competir em área com outras unidades da Federação, há a oportunidade de produzir uvas de ótima qualidade no DF. “Temos duas estações bem definidas, a chuvosa e a seca, o que permite uma dupla poda, com aumento da produção no período seco e uvas mais doces. No período seco, as frutas absorvem menos água e ficam com maior teor de açúcar, o que é bom tanto para o paladar quanto para a produção de vinho”, afirma. Em relação ao solo, Felipe explica que é fisicamente bom de ser trabalhado, por se tratar de estrutura plana e profunda. Entretanto, é quimicamente pobre, necessitando de correção para o cultivo de uva. “Feito isso, o solo da região tem todas as condições para uma excelente produção de uva”, disse. Outro destaque é a curta distância entre as propriedades rurais e o centro da capital federal, o que também é uma vantagem para os produtores, que podem oferecer frutas frescas aos mercados e consumidores, com um tempo de prateleira maior. Além disso, aos que pretendem cultivar uvas finas para vinhos, é possível investir no enoturismo como atividade de turismo rural para aumentar a renda da propriedade. Desafios Entre os desafios da atividade está a compra de mudas, que deve ser feita em viveiros certificados. Alguns contam com alta demanda e fila de espera. É preciso também avaliar a disponibilidade hídrica da propriedade, já que um vinhedo com 2 mil mudas pode consumir 22,5 litros de água por dia, por planta. Outro ponto a ser observado é o custo de produção para a estrutura, tanto para uvas destinadas à produção de vinho quanto para uva de mesa. Produtores do DF interessados no cultivo de uva devem procurar o escritório da Emater mais próximo da sua propriedade para orientações. *Com informações da Emater-DF

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Oficina da Emater ensina técnicas para aumentar produção de goiaba

Mais de 60 pessoas participaram, nesta terça-feira (7), da oficina Como produzir goiaba o ano todo. O evento foi realizado em uma chácara do núcleo rural Cascalheira, na Região Administrativa de Brazlândia. A atividade fez parte da programação técnica da 8ª Feira da Goiaba, que vai até o próximo domingo (12). O foco foram as técnicas de poda, que ajudam o produtor a planejar o cultivo, obtendo maior produtividade e, consequentemente, ganhos mais elevados. De acordo com o engenheiro agrônomo Felipe Camargo, coordenador do Programa de Fruticultura da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF), o ciclo de produção da goiaba é de oito meses e o tempo de colheita é de aproximadamente 28 dias. “A safra vai de fevereiro a março. Já a safrinha, entre setembro e novembro. Assim, com as podas corretas, é possível colher durante o ano inteiro”, explica. A oficina fez parte da programação técnica da 8ª Feira da Goiaba | Foto: Divulgação/Emater-DF São duas podas principais: a de formação, quando a árvore da goiaba ainda está pequena, e a de produção, em um momento posterior. “A primeira serve para que a arquitetura da goiabeira seja definida, de forma que ela atinja um tamanho ideal para o cultivo”, detalha o extensionista. “Com essa poda, é possível planejar o surgimento de até 200 galhos, o que pode aumentar o potencial de produção do pé”, acrescenta Camargo. Produtores de várias regiões do Distrito Federal participaram da oficina. “Atualmente, Brazlândia concentra mais de 97% da produção de goiaba no Distrito Federal, mas a atividade vem despertando interesse de agricultores de outras localidades”, observa o coordenador. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A flor O Brasil é um dos maiores produtores de goiaba do mundo. No país, São Paulo, Pernambuco e Rio de Janeiro lideram o ranking da produção. Com a menor área agricultável das unidades da federação, o Distrito Federal se destaca pela produtividade: enquanto se produz, em média, 26 toneladas da fruta por hectare no país, na capital esse índice chega a 29 toneladas. Ao todo, 149 produtores trabalham com a goiaba, movimentando cerca de R$ 30 milhões por ano. São quatro variedades de goiaba cultivadas no Distrito Federal: Pedro Sato, Cortibel, Tailandesa e Paluma. “Cada uma possui características específicas e o produtor deve ter em mente o que deseja para escolher a mais adequada”, ressalta o agrônomo Felipe Camargo.

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