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Programa jovem de expressão

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Campeonato de futebol no socioeducativo alia esporte, saúde mental e expressão cultural

Jovens do sistema socioeducativo do Distrito Federal participam da terceira edição de um campeonato de futebol que conta com o apoio da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), do programa Jovem de Expressão e com recursos de emenda parlamentar da senadora Leila do Vôlei. Mais do que uma competição esportiva, a iniciativa promove inclusão, cultura e transformação social, integrando esporte, saúde mental e expressão coletiva por meio do Projeto Atlas. Essa parceria permitiu uma estrutura mais robusta ao campeonato, com aquisição de materiais como bolas, apitos, relógios de cronômetro, placares, uniformes e chuteiras para os adolescentes, além da contratação de árbitros. “O esporte é um direito básico de toda criança e adolescente. Quando um jovem cumpre medida socioeducativa, o único direito restringido é o de liberdade. Todos os demais devem ser garantidos”, explica a diretora Social e Pedagógica do Sistema Socioeducativo da Sejus-DF, Tathyana Lopes. Participam da competição times formados por adolescentes de seis unidades de internação masculinas do DF | Fotos: Jonathan Williano/Divulgação Ela acredita que o esporte pode ser uma ferramenta transformadora: “Conhecemos muitas histórias de pessoas que mudaram de vida por meio do esporte. Ele pode ajudar o adolescente a repensar sua trajetória, construir novos planos de vida e desenvolver habilidades de convivência social”. Tatiana também destaca o potencial do campeonato para fortalecer os vínculos entre os participantes, estimular o trabalho em equipe e canalizar energias de forma positiva. Participam da competição times formados por adolescentes de seis unidades de internação masculinas do DF. O torneio é dividido em duas chaves, com três times em cada uma. Na primeira fase, todos os times jogam entre si dentro de suas chaves. Os vencedores de cada grupo avançam à final. A edição atual já está em andamento. O projeto também conta com a parte cultural e social. Em todos os jogos há apresentações de MCs e DJs, promovidas pelo Jovem de Expressão. Uma semana antes do início das partidas, foi realizado o projeto Fala Jovem, com conversas conduzidas por uma psicóloga da equipe, baseadas em práticas terapêuticas. Esses encontros possibilitaram aos adolescentes refletir sobre a importância do esporte, aprender a lidar com vitórias e derrotas e fortalecer o sentimento de pertencimento aos times, inclusive com a escolha dos nomes das equipes. "Para muitos, o futebol representa sonho, esperança e possibilidade de ascensão social, especialmente entre jovens negros da periferia", afirma a psicóloga Yasmin Moreira Nesta terceira edição do torneio, o Jovem de Expressão entrou como parceiro, contribuindo não apenas com materiais e intervenções culturais, mas também com uma abordagem voltada à saúde mental dos participantes, por meio do projeto Fala Jovem. Segundo a psicóloga Yasmin Moreira, o momento de escuta e diálogo com os adolescentes antecede os jogos e representa uma oportunidade de criar vínculos e promover reflexões importantes. “Essa preparação foi essencial para que nós, enquanto programa, também pudéssemos estar próximos desses meninos do socioeducativo. O Fala Jovem é uma ação que já realizamos em Ceilândia, e levamos essa metodologia para dentro das unidades”, explica. [LEIA_TAMBEM]Durante os encontros, são abordados temas cotidianos e afetivos, numa conversa aberta sobre o que atravessa a vivência desses jovens, as memórias, expectativas e desafios. A psicóloga conta que muitas das histórias ouvidas envolvem o futebol, tanto daqueles que já tinham contato com o esporte antes da internação quanto de quem começou a jogar apenas dentro da unidade. “A gente quis trabalhar a perspectiva da memória a partir do esporte. Para muitos, o futebol representa sonho, esperança e possibilidade de ascensão social, especialmente entre jovens negros da periferia”, relata Yasmin. O futebol costuma ser um dos primeiros espaços de socialização entre os meninos, onde surgem amizades e se fortalecem vínculos. Mesmo sem a intenção de seguir carreira, muitos veem o esporte como forma de reconhecimento e valorização. Para reforçar esse trabalho, Yasmin convidou o psicólogo Guilherme Antunes, especializado em masculinidades. A presença masculina no papel do cuidado, ainda incomum nos serviços públicos de saúde mental, foi pensada para mostrar que esse lugar também pode ser ocupado por homens. Ela reforça que o projeto evidencia o valor das parcerias entre o poder público e a sociedade civil organizada. “É importante reconhecer o trabalho de quem está diariamente com essa juventude periférica. A gente conhece esses jovens, sabe quem são, e entende a importância de ouvi-los para além dos estereótipos e da lógica da autoridade. Essa parceria com a Sejus foi muito rica”, conclui.

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População em situação de rua terá atendimento especial nesta sexta (15), em Ceilândia

Equipes da Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF) participam, nesta sexta-feira (15), de uma ação de atendimento à população em situação de rua. Em parceria com o programa nacional Jovem de Expressão, a iniciativa será desenvolvida a partir das 15h, na Praça do Cidadão, em Ceilândia. A coordenação é do Núcleo de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos (NDH) da DPDF. Participarão representantes do Consultório na Rua, do Centro de Referência Especializado em Assistência Social (Creas) e da Defensoria Pública da União (DPU). “A região conta com um grande número de pessoas que possuem seus direitos violados, a exemplo de idosos com vínculos familiares rompidos e mulheres em situação de violência doméstica; portanto, é de extrema importância que a Defensoria Pública proporcione atendimento qualificado e humanizado a essas pessoas”, ressalta o defensor público-geral, Celestino Chupel. “Esses atendimentos representam um trabalho fundamental para a construção de uma sociedade mais justa e inclusiva”, avalia o chefe do NDF, Ronan Figueiredo. “É nosso papel, enquanto Estado, chegar a essa população e garantir que ela tenha seus direitos assegurados.” *Com informações da Defensoria Pública do Distrito Federal

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Praça do Cidadão, em Ceilândia, sedia oficinas gratuitas para jovens

O programa oferecerá 10 oficinas, e não 12, como informado anteriormente. A Praça do Cidadão, em Ceilândia, vai abrigar 10 cursos gratuitos do programa Jovem de Expressão. O espaço, que fica na EQNM 18/20, foi cedido à organização não governamental Rede Urbana de Ações Socioculturais pela administração regional. Os interessados têm até 2 de janeiro para fazer a pré-inscrição nas Oficinas de Verão por meio de formulário on-line. As aulas começam no dia 14, e quem concluir a capacitação receberá certificado. O único pré-requisito é ter de 18 a 29 anos e, como são, em média, três encontros ao longo de janeiro e fevereiro, pode-se escolher mais de um curso — desde que não haja choque de datas. As turmas comportam de 15 a 20 alunos, e são esperados mais de 200. Os temas das oficinas são: Cosméticos naturais Criação de projetos e portfólio cultural Cuidando do meu afrohair Descobrindo a ABNT Escrita criativa Ilustração Libras – mãos tagarelas Maquiagem Social media Técnicas de retrato fotográfico Além dos workshops, estão programados seis aulões de dança: afro fusion, vogue, ragga/dancehall, dança urbana, forró e fit dance. A organização entrará em contato com quem tiver a pré-inscrição aceita, e o aprovado precisa confirmar o cadastro presencialmente de 7 a 11 de janeiro ou de 21 a 25 de janeiro na Praça do Cidadão. O programa promove oficinas culturais e de comunicação comunitária há 11 anos, elaboradas com base no empreendedorismo, e o Fala Jovem, espaço para os participantes dividirem receios, preocupações e propostas para uma melhor convivência social. Oficinas de Verão do programa Jovem de Expressão Pré-inscrições gratuitas até 2 de janeiro (quarta-feira) Pelo formulário on-line Confirmação da inscrição presencialmente na Praça do Cidadão (EQNM 18/20, Bloco A, Ceilândia), em dois períodos: De 7 a 11 de janeiro De 21 a 25 de janeiro Informações: (61) 3372-0957 Edição: Raquel Flores

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