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Projeto Borboleta

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Projeto Borboleta ajuda a reconstruir a autoestima de reeducandas

“É a oportunidade de se vestir, de tirar aquela roupa branca e se sentir diferente e importante na vida; é o primeiro passo para a liberdade”, descreve a reeducanda Samantha*, 50, uma das beneficiadas pelo projeto Borboleta, da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap-DF). Vinculada à Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), a iniciativa disponibiliza roupas e acessórios para elevar a autoestima dos sentenciados em sua nova fase de vida. Desde 2017, essa ação já beneficiou 5 mil pessoas. Samantha, que trabalha como manicure em regime semiaberto, é uma das beneficiárias do projeto:  “Ter acesso a roupas novas de graça e poder trabalhar com dignidade é uma força muito grande – é um gasto a menos, uma preocupação a menos” | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília “A doação dessas roupas vai muito além do vestuário. Elas representam um novo começo para os reeducandos que estão retomando suas vidas no mercado de trabalho e na sociedade” Deuselita Martins, diretora-executiva da Funap-DF “Assim que eu saí da prisão, a situação financeira estava muito difícil, então ter acesso a roupas novas de graça e poder trabalhar com dignidade é uma força muito grande – é um gasto a menos, uma preocupação a menos”, relembra Samantha. Com o apoio da Funap, desde que entrou em regime semiaberto, ela atua há nove meses como manicure e, quando possível, no projeto Borboleta, ajudando outros reeducandos na nova vida. As roupas do borboletário, local onde ficam armazenadas, são adquiridas por meio de doações. Cada pessoa (homem e mulher) tem direito a cinco itens, que podem ser escolhidos em araras dispostas na sede da Funap. “O projeto Borboleta resgata autoestima, dignidade e fortalece a reintegração social e profissional dessas pessoas, contribuindo para uma sociedade mais justa e inclusiva” Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania “A doação dessas roupas vai muito além do vestuário; elas representam um novo começo para os reeducandos que estão retomando suas vidas no mercado de trabalho e na sociedade”, ressalta a diretora-executiva da Funap-DF, Deuselita Martins. “Muitos chegam sem condições de se apresentar adequadamente para uma entrevista ou para o primeiro dia de emprego, e o projeto Borboleta lhes dá esse suporte essencial, ajudando a resgatar a dignidade e a autoestima nesse momento de recomeço”, complementa a gestora. Andreia escolhe peças no borboletário: “O guarda-roupa comunitário facilita a vida do preso que está se reintegrado na sociedade, porque a gente chega aqui e consegue um sapato, uma roupa de qualidade para se apresentar no trabalho” A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, também vê na iniciativa um caminho para ressocialização. “O projeto Borboleta resgata autoestima, dignidade e fortalece a reintegração social e profissional dessas pessoas, contribuindo para uma sociedade mais justa e inclusiva”, pontua. Autoestima e recomeço O simples ato de trocar de roupa no borboletário assim que chegou à Funap -DF transformou a vida de Andreia*, 57. Depois de dez anos na prisão, a costureira saiu sem nada. “O guarda-roupa comunitário facilita a vida do preso que está se reintegrado na sociedade, porque a gente chega aqui e consegue um sapato, uma roupa de qualidade para se apresentar no trabalho e até nos outros dias,  porque a gente demora 30 dias para receber o primeiro salário”, relata. Além do impacto financeiro, ela reforça a importância do projeto para a confiança das reeducandas: “Já pensou todo mundo chegando de branco ao trabalho? Seria constrangedor, né? Aqui, a gente entra presa, mas sai como qualquer outra pessoa da sociedade. Isso é muito bom para a nossa autoestima”. Como ajudar O projeto Borboleta recebe doações de qualquer item de vestuário, cosmético ou acessório, beneficiando tanto homens quanto mulheres. As peças mais procuradas são roupas de frio, calças jeans (de todos os tamanhos) e camisas, de preferência coloridas. As doações podem ser entregues de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, na sede da Funap-DF: Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), Trecho 2, lotes 1835/1845, 1º andar. Mais informações pelos telefones (61) 3686-5031 e 3686-5030. *Para preservar a identidade das entrevistadas, foram usados nomes fictícios.

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Projeto Borboleta ajuda reeducandos com doação de roupas e acessórios

Ter a oportunidade de cumprir a pena no regime semiaberto para pessoas privadas de liberdade é um recomeço da vida. O Projeto Borboleta disponibiliza roupas e acessórios para elevar a autoestima dos sentenciados em sua nova fase e quebrar o estigma das vestes brancas da prisão. A iniciativa é da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso do Distrito Federal (Funap-DF), vinculada à Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus), e já beneficiou 3,6 mil pessoas desde 2017. Os reeducandos que cumprem regime semiaberto e que desejam adquirir roupas para se apresentar no trabalho são beneficiados com doações feitas para o projeto. Cada pessoa tem direito a cinco itens, que podem ser escolhidos em araras dispostas na sede da Funap. Qualquer item pode ser doado para o projeto, mas é fundamental que estejam limpos e em bom estado | Foto: Divulgação/Sejus “É um momento de sair do casulo e começar a pensar em novas perspectivas de vida. O Projeto Borboleta auxilia essas pessoas a ficarem mais confiantes e, assim, elevar a autoestima nesse momento em que estão se reinserindo na sociedade e começando a trabalhar”, destaca Marcela Passamani, secretária da Sejus. Qualquer item pode ser doado para o projeto, mas é fundamental que estejam limpos e em bom estado. Os mais procurados são roupas de frio, calças jeans (todas as numerações) e camisas. A iniciativa atende mulheres e homens. “Essas roupas doadas para o projeto são estímulo para os reeducandos que entrarão no mercado de trabalho. Muitos não têm sequer uma roupa para o início das atividades e essa iniciativa agrega valor e resgata a autoestima deles”, afirma a diretora-executiva da Funap, Deuselita Pereira Martins. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Doações para o Projeto Borboleta – Local de entrega: Sede da Funap – Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), Trecho 2, Lotes 1835/1845, 1º andar – Horário: de segunda a sexta-feira, das 8h às 17 h – Informações: (61) 3686-5031 e 3686-5030. *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania

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Projeto Borboleta ajuda trabalhadores presos na retomada de autoestima

O enclausuramento é o casulo delas. Restritas da liberdade, as mulheres na prisão muitas vezes podem perder o contato com a família e não ter mais as roupas que tinham. Ao deixar a cadeia para trabalhar no regime semiaberto, precisam de um novo vestuário. Cada detenta do semiaberto tem o direito a cinco peças de roupa para utilizar no trabalho. Foto: Tony Winston/Agência Brasília O Projeto Borboleta, da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap), serve para dar esse apoio. Peças de roupa provenientes de doações são entregues a mulheres que praticamente não têm o que vestir para trabalhar. Na cadeia, existem uniformes, e o branco é a tonalidade permitida. “Fiquei quatro anos sem usar cor. Tinha uma vontade tão grande de colocar calça jeans e usar salto. Aí pensava: será que ainda sei andar de salto?”, contou uma das participantes, de 37 anos, enquanto se equilibrava em um sapato com 15 centímetros de altura. Na sala com o provador e as araras de roupa, ela desprendeu o cabelo e disse que quer ir a um salão fazer escova. “Aqui é onde podemos perder a cara de presa. Quando ainda estava com o uniforme, fui tomar um café e senti que estivessem me olhando, como se todos soubessem que sou presa.” [Olho texto=”Qualquer item de vestuário, cosmético e acessório é bem-vindo para doação, mas é fundamental que esteja limpo e em bom estado” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Toda pessoa tem direito a cinco peças de roupa, que podem ser escolhidas de acordo com as características e o estilo de cada uma. Qualquer item de vestuário, cosmético e acessório é bem-vindo, mas é fundamental que estejam limpos e em bom estado. No período do inverno, a demanda aumenta por roupas de frio. Uma outra mulher, de 38 anos, não se sentiu à vontade em retirar as peças. “Eu tenho, prefiro deixar para quem não tem nada.” Animada com o emprego, ela — que também passou quatro anos no regime fechado — agora quer ajudar a manter a ação. “Penso em doar roupas para cá. Tem gente que sai sem nada, e esse projeto é muito bom.” Ação já atendeu 200 homens e mulheres do semiaberto “Algumas vinham assinar o contrato de trabalho, mas ficavam inseguras porque só tinham a roupa do corpo”, lembra o diretor-executivo da Funap, Nery do Brasil, em referência ao público feminino, que é maioria atendida pelo projeto. Além do vestuário, são oferecidos outros itens como bolsas, bijuterias e perfume, além de maquiagem. [Olho texto='”Eles ficam mais confiantes e ganham o estímulo necessário para cumprir as funções profissionais”‘ assinatura=”Nery do Brasil, diretor-executivo da Funap” esquerda_direita_centro=”direita”] Criada em março para atender mulheres, a proposta foi estendida para homens. Detentos sem familiares no DF ou que não têm condições para adquirir novas peças e se apresentar de forma apropriada no trabalho são os principais beneficiários das doações. De acordo com a Funap, 200 pessoas já receberam a ajuda. Segundo o diretor da entidade, a transformação é essencial para elevar a autoestima dos sentenciados na nova fase e quebrar o estigma das vestes dos presos. “Eles ficam revitalizados, mais confiantes e ganham o estímulo necessário para cumprir as funções profissionais.” Doações são essenciais para manter o projeto Quem quiser doar deve ir, sem prazo determinado, à sede da Funap, no Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), Trecho 2, Lotes 1835/1845, 1º andar. Dúvidas podem ser esclarecidas pelo telefone (61) 3233-8215. A Funap gerencia 70 contratos de trabalho com empresas públicas e privadas para inserção da mão de obra carcerária. Por exercerem essas funções, mais de 1,3 mil homens e mulheres recebem remissão de pena — para cada três dias trabalhados, um é abreviado da sentença — e são remunerados por meio da bolsa-ressocialização. Doação de roupas e acessórios para o Projeto Borboleta De segunda a sexta-feira, das 8 às 17 horas Na sede da Funap – Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), Trecho 2, Lotes 1835/1845, 1º andar Telefone (61) 3233-8215 Edição: Marina Mercante

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