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Projeto CITinova – Cidades Sustentáveis

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Comissão internacional visita usina fotovoltaica do DF

Representantes do Conselho do Global Environment Facility (GEF), um dos mais importantes fundos de financiamento ambiental do mundo, conheceram na sexta-feira (30) a primeira usina fotovoltaica pública do país, em Águas Claras. A unidade foi construída por meio do projeto CITinova – Cidades Sustentáveis, uma cooperação internacional promovida pelo Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE) do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) em parceria com a Secretaria de Meio Ambiente (Sema) e apoio do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma). Pela primeira vez, o Conselho do Global Environment Facility se reuniu fora de sua sede nos Estados Unidos para conhecer um projeto em país apoiado pelo fundo ambiental | Foto: Divulgação/Sema [Olho texto=”“O DF pretende ampliar a capacidade de geração de energia limpa, expandindo as iniciativas do projeto CITinova com vistas a reduzir gradativamente os custos do governo com energia e, com isso, aumentar a sua capacidade de investimento em outras áreas”  ” assinatura=”Gutemberg Gomes, secretário de Meio Ambiente e Proteção Animal” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os visitantes tiveram a oportunidade de acompanhar a correta e aplicação dos recursos recebidos do GEF, destacada pelo compromisso do Governo do Distrito Federal (GDF) com a preservação do meio ambiente, a redução das emissões de gases do efeito estufa e o desenvolvimento sustentável, que faz parte da ação de estratégia de promoção de energia limpa na capital federal prevista no Planejamento Estratégico de 2019 a 2060. Foi a primeira vez que o Conselho do GEF se reuniu fora de Washington D.C (Estados Unidos) para conhecer o impacto dos projetos GEF nos países que receberam esses investimentos em ações ambientais.  “O DF pretende ampliar a capacidade de geração de energia limpa, expandindo as iniciativas do projeto CITinova – Cidades Sustentáveis com vistas a reduzir gradativamente os custos do governo com energia e, com isso, aumentar a sua capacidade de investimento em outras áreas”, afirmou o secretário de Meio Ambiente e Proteção Animal, Gutemberg Gomes. “A prática é fundamental para o desenvolvimento social, econômico e ambiental”, reforçou a coordenadora executiva do projeto CITinova na Sema, Nazaré Soares. Para abastecimento [Numeralha titulo_grande=”R$ 1 milhão ” texto=”Estimativa do montante a ser economizado anualmente com a implantação de placas de energia voltaica em prédios públicos do DF” esquerda_direita_centro=”direita”] A planta central da usina será no Parque Ecológico de Águas Claras, enquanto infraestruturas de menor porte serão instaladas nos parques Ezechias Heringer, no Guará; Dom Bosco, no Lago Sul, e do Cortado, em Taguatinga, que abriga o Hospital Veterinário de Brasília. O Jardim Zoológico e o Jardim Botânico de Brasília receberão duas unidades de recarga para veículos elétricos – medida que também contemplará um total de 80 prédios públicos do GDF a partir do segundo semestre. Além da execução da obra, há um prazo para habilitação do sistema pela Neoenergia. São 1.310 placas de geração de energia solar fotovoltaica com potência total de 720 kwp. A economia anual é estimada em R$ 1 milhão. A energia gerada pela usina, de aproximadamente 962 MWh por ano, será injetada no sistema de distribuição e compensada nas faturas de energia elétrica de órgãos do GDF de acordo com as regras da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A expectativa é atender 32 parques de Brasília, as sedes do Instituto Brasília Ambiental, da Sema, Jardim Zoológico e Jardim Botânico, além de dez escolas públicas no Distrito Federal, gerando economia e sustentabilidade. Potencial fotovoltaico  O Distrito Federal recebe energia elétrica majoritariamente de hidrelétricas localizadas nas regiões Sudeste e Sul. Cerca de 80% vêm da Usina Hidrelétrica de Furnas, a mais de 700 km da capital federal, e 20% da Usina de Itaipu, que fica a mais de mil km de distância. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Levantamento elaborado pela Universidade de Brasília (UnB) e o Programa de Mudanças Climáticas e Energia do WWF-Brasil em 2016 aponta que Brasília possui diversas razões para ser a impulsionadora da energia solar do país. A localização e características climáticas do DF facilitam o desenvolvimento da tecnologia fotovoltaica, permitindo uma maior geração de energia pelo sistema. A irradiação global horizontal brasileira varia entre de 4,25 a 6,5 kWh/m². Considerando o plano inclinado, que permite obter o aproveitamento máximo, o DF conta com uma média anual de 5,8 kWh/m², acima da média nacional. *Com informações da Sema

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Agricultores capacitados sobre práticas sustentáveis e venda de alimentos

Quarenta produtores rurais das bacias do Descoberto e do Paranoá – fontes de recursos hídricos para o DF – concluíram, esta semana, a capacitação Comunidade que Sustenta a Agricultura (CSA), um sistema econômico alternativo que conecta agricultores e consumidores. A iniciativa foi coordenada pela Secretaria do Meio Ambiente (Sema), por meio do projeto CITinova – Cidades Sustentáveis e abordou práticas sustentáveis e orientações para comercialização de alimentos. Aula pra?tica de montagem de cestas para serem entregues aos consumidores, chamados de coagricultores no sistema de CSA | Fotos: Leticia Verdi/Sema Foram dois cursos de 32 horas com quatro módulos de aulas teóricas e práticas, com duração de dois meses. Ao final, os alunos receberam certificados de participação e uma apostila com orientações sobre plantio, tempo de colheita de cada produto e manutenção do sistema de CSA. No sistema de CSA, a agricultura agroecológica é apoiada pelos consumidores, que compram diretamente do produtor, em um pacto de financiamento a médio prazo que garante o sustento das famílias de agricultores e a produção de alimentos sem o uso de agrotóxicos, com controle biológico de pragas. Os consumidores se tornam coagricultores no arranjo de uma CSA. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “O planejamento da produção do CSA, equilibrando leguminosas, raízes, frutas e verduras para alimentar uma família durante uma semana, amplia a variedade de comida no prato e a nutrição como um todo melhora”, explica a nutricionista Andrea Zimermann, da Matres Ambiental. empresa contratada pelo Projeto CITinova. Segundo Andrea, essa parceria entre famílias de agricultores e coagricultores leva a uma mudança de comportamento do consumidor: passa-se da mentalidade do preço da mercadoria ao apreço pelo produto. “Entrando para uma CSA, você faz da sua alimentação um serviço ambiental, porque apoia agricultores que estão cuidando dos recursos naturais e produzindo de forma sustentável”, resume a professora Renata Navega, sócia da Matres Ambiental. [Olho texto=”“Se a gente se unir, não vai precisar trabalhar para ninguém e vai tirar o sustento da terra de uma maneira respeitosa com o meio ambiente”” assinatura=”Daniela Alves Santos, aluna” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Segundo a assessora especial da Coordenação de Recursos Hídricos da Sema, Mona Bittar, a produção de água e a geração de renda podem estar alinhadas e são fruto da implementação das boas práticas no campo. “O projeto CITinova e a Sema trabalham pela implementação de iniciativas inovadoras que visam à garantia da segurança hídrica no DF”, afirma. Na primeira etapa do projeto, foram implantados 20 hectares de Sistemas Agroflorestais [SAFs]  em 37 propriedades de agricultores familiares, com enxada rotativa com subsolador integrado, ceifadora customizada para agrofloresta e podador de altura, equipamentos desenvolvidos para acelerar e facilitar o plantio e sua manutenção em pequenas propriedades rurais. Planejamento “Não é de uma semana para a outra que as coisas acontecem”, avalia o agricultor familiar Daniel Kaiser, do Sítio Pé na Terra, no Núcleo Rural do Pipiripau II, onde foi realizada a aula prática de encerramento do curso. “É preciso ter planejamento na produção e, hoje, a nossa família toda enxerga desta forma, de produzir a médio e longo prazo. A fruta que demora mais para dar é a que você não planta”. Por dois meses, curso realizado pela Sema, por meio do projeto CITinova, orientou produtores rurais das bacias do Descoberto e do Paranoá Na aula prática no Sítio Pé na Terra, foi demonstrada a montagem das cestas, com dez a 12 itens, para entrega semanal aos coagricultores. A aluna Daniela Alves Santos ressaltou que o trabalho no campo exige amor, confiança e perseverança, princípios levantados nas dinâmicas de grupo  para envolver a turma no conteúdo apresentado. “Se a gente se unir, não vai precisar trabalhar para ninguém e vai tirar o sustento da terra de uma maneira respeitosa com o meio ambiente”, conclui. *Com informações da Sema

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Portal de dados ambientais do DF já pode ser consultado

O lançamento do Portal do Sistema Distrital de Informações Ambientais (Sisdia) foi marcado pela emoção. Os participantes da mesa de abertura foram unânimes em afirmar que o Distrito Federal realiza um grande feito em favor da democracia ao disponibilizar, de forma aberta e gratuita, dados espaciais ambientais. O evento on-line ocorrido na manhã desta quinta-feira (29) reuniu cerca de 600 participantes que estão em regime de teletrabalho e presencial com o uso de máscaras por conta da pandemia. Participaram integrantes de órgãos federais, distritais e organizações da sociedade civil, envolvendo pessoas de diferentes estados do país. A plataforma é desenvolvida pela Secretaria de Meio Ambiente (Sema-DF) em parceria com o Projeto CITinova, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI). Participantes do evento on-line destacam que a ferramenta democratiza conhecimento e permite a integração de ações em defesa do meio ambiente | Foto: Divulgação/Sema-DF [Olho texto=”“É preciso haver uma política ambiental universal, para que possamos avançar de forma sustentável. E ela não existe sem geração e democratização de conhecimento e informação”” assinatura=” Herman Benjamin, ministro do Superior Tribunal de Justiça” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Ao se manifestar no evento, o ministro Herman Benjamim, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), destacou que a iniciativa “coloca Brasília na dianteira, ao tratar a informação ambiental como algo relevante e essencial, que merece investimento e atenção pública”. “Trata-se de um patrimônio de todos que precisa ser democratizado. Sou um cidadão muito feliz por ver esta iniciativa sendo lançada. É preciso haver uma política ambiental universal, para que possamos avançar de forma sustentável. E ela não existe sem geração e democratização de conhecimento e informação”, defendeu. Gestão pública [Olho texto=”“A transformação tecnológica requer uma mudança na forma de conceber e gerenciar o conhecimento, evoluindo da retenção setorizada da informação para seu amplo compartilhamento entre equipes de trabalho e com a população”” assinatura=” Sarney Filho, secretário do Meio Ambiente” esquerda_direita_centro=”direita”] O secretário do Meio Ambiente, Sarney Filho, apontou o Sisdia como importante ferramenta de gestão pública, transparência e participação social. “A transformação tecnológica requer uma mudança na forma de conceber e gerenciar o conhecimento, evoluindo da retenção setorizada da informação para seu amplo compartilhamento entre equipes de trabalho e com a população. Essa visão guiou a escolha dos conceitos, pressupostos e recursos que deveriam ser mobilizados para a implementação”, disse o secretário . A subsecretária de Planejamento Territorial da Sema, Maria Silvia Rossi, cuja área foi responsável por liderar o projeto, destacou o conceito de integração. “Fizemos um trabalho interessante, com a colaboração de outros órgãos de governo, no sentido de verificar como internalizar o processo e perenizá-lo ao longo do tempo. O objetivo é torná-lo orgânico dentro do governo, como um projeto de Estado. Esse é um instrumento que pode trazer um grande legado”, afirmou. Durante o evento, houve debate sobre o papel das novas ferramentas digitais para a modernização do Estado, fomento da transparência, aumento da participação social e a contribuição da academia. Participaram também da reunião virtual o professor Henrique Zuchi, representando a reitora da Universidade de Brasília, Márcia Abrahão Moura; o secretário de Pesquisa e Formação Científica do MCTI e coordenador nacional do projeto CITinova, Marcelo Marcos Morales; a deputada distrital Arlete Sampaio; e o gestor de portfólio da América Latina e Caribe do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), Asher Lessels, representante também do Fundo Global de Meio Ambiente (GEF). [Olho texto=”“Essa plataforma pública e gratuita de armazenamento e compartilhamento de dados espaciais e ambientais, de maneira integrada e segura, é um modelo para ser replicado para todo o país”” assinatura=” Marcelo Marcos, do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Parceria De acordo com Marcelo Marcos, do MCTI, o Sisdia não só moderniza o Estado como é um ótimo exemplo da contribuição do melhor conhecimento científico no apoio a uma gestão transparente, participativa e baseada em evidências. E já se consolida como uma importante ferramenta para a gestão ambiental do DF. “Essa plataforma pública e gratuita de armazenamento e compartilhamento de dados espaciais e ambientais, de maneira integrada e segura, é um modelo para ser replicado para todo o país”, afirmou. Asher Lessels, do Pnuma, lembrou de sua própria experiência profissional para reconhecer a dificuldade de se estruturar uma plataforma. No caso do Sisdia, porém, ele enxerga toda a possibilidade de ser uma ferramenta de grande utilidade. “E isso depende muito da liderança e da contribuição intelectual do ator responsável, nesse contexto, a Sema, a quem parabenizo pelo trabalho. Tenho acompanhado esse projeto desde o começo e estou impressionado”, completou. Ele destacou que o portal vai cumprir com múltiplos papeis ao servir de fonte para formuladores de políticas públicas, sociedade civil e setor acadêmico. “Com base no trabalho feito, será um sucesso e um exemplo para replicar em todo o Brasil e no resto das cidades do mundo”, disse. [Olho texto=”A lei que criou o Sisdia deveria ter sido executada em 180 dias, mas levou 14 anos para ser implantada” assinatura=” ” esquerda_direita_centro=”direita”] Conexão O professor da UnB, Henrique Zuchi também mostrou seu entusiasmo com o Sisdia. “É uma satisfação representar a Universidade de Brasília neste evento. O Sisdia nos fez evoluir com a criação de um sistema que tem a tripla função de estar à disposição de servidores públicos, da sociedade, que precisa entender seu território e, o mais importante, promover a conexão entre ciência, tecnologia e academia”. Para ele, o Sisdia representa o geoprocessamento levado ao extremo. “A UnB está à disposição para contribuir com a busca de soluções dinâmicas, como a atualização em tempo real”, apontou. Em sua fala, a deputada distrital Arlete Sampaio lembrou que no primeiro mandato foi autora da Lei nº 3.944, de 12 de janeiro de 2007, que dispõe sobre os indicadores Sisdia e cria o Atlas Ambiental do Distrito Federal. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “A lei deveria ter sido colocada em execução em 180 dias. Passados 14 anos, temos hoje o Sisdia. A questão ambiental é vital para a humanidade, e o Sisdia será um instrumento essencial para planejamento de políticas públicas no DF, não apenas na área de meio ambiente mas para todas as políticas setoriais”, disse. Além do Projeto CITinova, o Sisdia é executado em parceria com o Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE) e o Pnuma, com recursos do Global Environment Facility (GEF). *Com informações da Sema

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