Heróis da Alegria fazem a festa para crianças em hospital de Santa Maria
Em clima de música e muita festa, os Heróis da Alegria levaram bastante animação para as crianças que estavam buscando atendimento no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM). Nesta sexta-feira (11), o grupo de voluntários do projeto esteve no pronto-socorro infantil (PSI) e na ala de pediatria levando diversão, música e distribuindo presentes para os pequenos pacientes em comemoração ao Dia das Crianças, comemorado em 12 de outubro. O projeto Heróis da Alegria surgiu em 2019 e foi idealizado pelo professor de enfermagem Marcos André de Souza. Seu grupo de voluntários visita hospitais, asilos, creches, escolas e unidades de saúde com o intuito de levar alegria por onde passam | Foto: Alberto Ruy/IgesDF A pequena Sofia, de 2 anos, estava radiante com a presença dos Heróis da Alegria. O brilho no olhar e o sorriso no rosto eram vistos de longe. “Achei essa visita maravilhosa, porque a Sofia fica superanimada, fora que adora ganhar presente”, afirma Irani Vieira, mãe da criança. Miguel Melo, de 11 anos, está internado há dois dias no PS infantil do HRSM. Ficou bastante surpreso com a entrada dos heróis cantando dentro da ala de internação. “Eles são divertidos e animaram todos que estão aqui. Deu até pra me divertir um pouco vendo todo mundo dançar”, destaca. “Momentos assim tornam a internação mais leve, mais tranquila, tanto para a criança quanto para a mãe ou pai que está acompanhando. A nossa unidade está sempre aberta aos voluntários. Esse tipo de trabalho para distrair as crianças é sempre importante” Michelle Donadeli, chefe do Serviço de Enfermagem da Pediatria As equipes do pronto-socorro infantil capricharam no visual: a maioria estava com roupas de personagens para fazer a alegria da criançada. Já na enfermaria pediátrica, a equipe de assistência fez o dia do cabelo maluco e cada um desfilou um penteado diferente. “Momentos assim tornam a internação mais leve, mais tranquila, tanto para a criança quanto para a mãe ou pai que está acompanhando. A nossa unidade está sempre aberta aos voluntários. Esse tipo de trabalho para distrair as crianças é sempre importante”, afirma a chefe do Serviço de Enfermagem da Pediatria, Michelle Donadeli. Segundo ela, em datas comemorativas como o Dia das Crianças e Natal, a equipe sempre tenta ambientar o setor e levar voluntários para tornar mais lúdico o momento de internação, já que as crianças não entendem por que estão internadas e passando por sofrimento, com procedimentos invasivos como a punção de acesso venoso e o uso de medicação. O grupo de voluntários do projeto esteve no pronto-socorro infantil (PSI) e na ala de pediatria levando alegria, música e distribuindo presentes para os pequenos pacientes em comemoração ao Dia das Crianças Samuel Santos, de 11 anos, está internado na ala de Pediatria há cinco dias e não esperava ganhar presente dentro do hospital. “Fiquei surpreso quando eles entraram cantando várias músicas animadas. Eu adorei a presença deles aqui porque trouxe alegria”, avalia. A tia e acompanhante do garoto, Juberlândia Ayres, parabenizou o grupo pelo “lindo trabalho”. O projeto Heróis da Alegria surgiu em 2019 e foi idealizado pelo professor de enfermagem, Marcos André de Souza. Seu grupo de voluntários visita hospitais, asilos, creches, escolas e unidades de saúde com o intuito de levar alegria por onde passam. “Nosso objetivo é levar alegria, esperança, humanização e uma palavra de Deus por meio de louvor. Fazemos vaquinhas e arrecadamos doações de brinquedos e cestas básicas para entregar nas visitas. É muito gratificante e satisfatório poder dar um pouco de conforto para as crianças, mais emocionante ver um adulto chorar emocionado”, destaca Marcos André. Júlia Albuquerque é enfermeira e participa do projeto desde o início. De acordo com ela, são realizadas de duas a três visitas mensais e o grupo sempre está aberto para novos voluntários. *Com informações do IgesDF
Ler mais...
Profissionais são capacitados sobre parada cardiorrespiratória em pediatria
Os profissionais que atuam com pediatria do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) passaram por uma capacitação de parada cardiorrespiratória na área. O treinamento ocorreu no Centro de Simulação Realística do HRSM, nesta quarta (7) e quinta-feira (8). O objetivo foi capacitar toda a equipe em assistência emergencial pediátrica. Por isso, foram 11 turmas nos dois dias, com cerca de 100 colaboradores do Pronto-Socorro Infantil (PSI) e da enfermaria de pediatria. As capacitações ocorreram de manhã, à tarde e de noite. O curso foi ministrado pelos profissionais que têm mais experiência em situações emergenciais | Foto: Divulgação/HRSM “Organizamos esse treinamento para atualizar os profissionais. Por mais que ver a criança em parada cardiorrespiratória no nosso Pronto-Socorro Infantil seja frequente, atualizar é sempre necessário. Sempre saem novas normas e protocolos novos e é preciso atualizar toda a equipe”, explica a chefe do Serviço de Enfermagem do PSI do hospital, Layana Lopes. De acordo com ela, o curso foi ministrado pelos profissionais que têm mais experiência em situações emergenciais, assim é possível compartilhar o conhecimento com os outros colegas da equipe. “Aqui é o momento de treinar, verificar se estão fazendo uma compressão e ventilação corretas, para o profissional também criar confiança nele e atuar melhor, na prática. Isso é uma situação frequente no PS Infantil. Saber como manejar a criança é essencial, porque a gente vai salvar a vida dela. Quanto antes conseguir identificar uma parada e já conseguir atuar, o índice de reversão dessa criança é de praticamente 100%”, informa Layana. O objetivo foi capacitar toda a equipe em assistência emergencial pediátrica. Por isso, foram 11 turmas nos dois dias, com cerca de 100 colaboradores do Pronto-Socorro Infantil (PSI) e da enfermaria de pediatria A capacitação teve a parte teórica, em que tirou dúvidas relacionadas aos procedimentos, medicações a serem utilizadas, tempo de resposta, tipos de paradas – podendo ser respiratória (com pulso) e cardiorrespiratória (sem pulso) – e abordagem para a assistência emergencial em pediatria. Ingryt Leocádio é enfermeira do PSI e foi quem ministrou o treinamento nesta quinta-feira (8) para os colaboradores. “Trouxemos situações que costumam ocorrer no dia a dia dentro do pronto-socorro infantil. É importante treinar, relembrar e atualizar os conhecimentos para saber manejar o paciente corretamente. Também pode ocorrer uma situação vez ou outra na enfermaria. Por isso, os profissionais de lá também foram convidados para o treinamento”, destaca. Percepção A técnica de enfermagem do PSI do HRSM Terezinha Freire acha o curso maravilhoso e de extrema importância para o profissional que atua na assistência. Ela conta que, após participar da primeira capacitação, no ano passado, se sentiu muito mais segura para trabalhar dentro do box de emergência. “Fiquei muito mais segura com esse treinamento. Tinha muito medo de não saber o que fazer e atrapalhar a equipe. Hoje, já sei o como agir e sem me apavorar. Este é o segundo curso que faço e é essencial treinar as habilidades cada vez mais”, relata. A técnica de enfermagem Daniela da Silva atua na enfermaria da Pediatria e considera importante ocorrer atualizações como essas de forma mais frequente. “No meu setor, eu já recebo o paciente estabilizado, dificilmente temos uma parada cardiorrespiratória. Por isso, temos que ficar nos atualizando frequentemente, seria interessante se fosse a cada três meses”, avalia. *Com informações do IgesDF
Ler mais...
Hospital adapta ala para atender crianças no período de sazonalidade dos vírus respiratórios
Com a sazonalidade das doenças respiratórias e a alta demanda de crianças precisando de atendimento de pediatria, o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) trabalha sempre acima da capacidade na tentativa de atender o maior número de pacientes que chegam até o Pronto-Socorro Infantil (PSI). A superintendência do hospital, em alinhamento com a presidência do IgesDF, converteu 15 leitos que eram para retaguarda de adulto para infantil, totalizando então, 41 leitos de enfermaria pediátrica | Fotos: Jurana Lopes/IgesDF “Houve um número muito alto de busca por atendimentos de crianças com dengue e agora, com a sazonalidade dos vírus respiratórios, há muitas crianças internadas com bronquiolite. Readequamos todos os espaços possíveis e garantimos atendimento com as escalas multiprofissionais. Porém, como o Entorno de Goiás não tem especialidade de pediatria, todos nos procuram. Mais de 70% dos atendimentos de crianças graves são de fora, de cidades do estado vizinho próximas de Brasília”, explica a superintendente do HRSM, Eliane Abreu. Como providências urgentes tomadas pela superintendência do hospital e em alinhamento com a presidência do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) foram convertidos 15 leitos que eram para retaguarda adulto para infantil, totalizando, então, 41 leitos de enfermaria pediátrica. Porém, a lotação gerenciada está sempre de 98% a 100%. Para ajudar a equipe do HRSM, um cirurgião pediátrico do Hospital de Base está trabalhando no PSI e dando suporte na realização de alguns procedimentos com drenagem de tórax e acesso central Além disso, foram feitas ampliações de forma emergencial na área de espera do PS Infantil com realização de obras rápidas com drywall, onde foi criada a Ala C com 8 novos leitos, possibilitando a retirada de crianças do corredor e aumentando a segurança assistencial. As alas A e B, destinadas para os pacientes mais graves, possuem 12 leitos no total, sendo seis em cada um. Já o box de emergência tem 6 leitos, totalizando 26 leitos em todo o PS infantil. Nesta sexta-feira (19), até o meio da manhã havia 27 crianças internadas no Pronto-Socorro Infantil, ultrapassando a capacidade. Também houve o incremento de pontos de oxigênio para todas as áreas do PSI, a fim de garantir que nenhuma criança fique sem suporte de oxigênio e as alas A e B foram adequadas para melhor atender a alta demanda de pacientes. “A situação está crítica, nós somos referência para toda a Região de Saúde Sul e Entorno de Goiás. É um grande contingente populacional e, essa população é muito vulnerável. Os esforços vêm sendo direcionados de forma intensiva para a pediatria”, explica o gerente de Emergência do HRSM, Felipe Augusto Oliveira. Foram feitas ampliações de forma emergencial na área de espera do PS Infantil com realização de obras rápidas com drywall, onde foi criada a Ala C com 8 novos leitos, possibilitando a retirada de crianças do corredor e aumentando a segurança assistencial Dentre as adequações, foram realizadas mudanças na classificação de risco para área do adulto, de maneira a conseguir ampliar as acomodações para as crianças, uma vez que o grande limitador era o espaço físico. “Todo o sistema de saúde se encontra em sobrecarga, com filas de espera nas UTIs pediátricas públicas e privadas”, informa. Reforço nas equipes De acordo com o gerente, quase que exclusivamente os casos de internação na pediatria são por conta da bronquiolite. Para ajudar a equipe do HRSM, um cirurgião pediátrico do Hospital de Base está trabalhando no PSI e dando suporte na realização de alguns procedimentos com drenagem de tórax e acesso central. Além disso, foram montados kits para procedimentos para ajudar a equipe assistente, principalmente oriunda de outros setores do hospital. Toda a direção do HRSM instituiu os “Safetys”, que são rounds em que a gestão se reúne diariamente no primeiro horário da manhã com o objetivo de debater as demandas e estruturar o serviço para o dia, otimizando os recursos e trabalhando a fim de evitar riscos de escassez de insumos, perdas, desperdícios e otimizar a alocação dos recursos disponíveis em outras áreas do hospital. Segundo a gerente substituta de Enfermagem, Jaqueline Albuquerque, todas as unidades estão se mobilizando para ajudar nos atendimentos do PS infantil. “Pedimos apoio de outras unidades como UTI Neonatal, Unidade de Cuidados Intermediários Neonatais e outros setores que estão com baixa demanda. Então, estamos organizando uma escala para que não faltem recursos humanos para atender essas crianças”, explica. Órgãos de controle O Conselho Regional de Saúde de Santa Maria está ciente e preocupado com a situação que se encontra a pediatria do HRSM. “Estamos realizando visitas diárias. Não estamos vendo o giro de leitos ocorrerem com rapidez e, por isso, crianças graves intubadas estão recebendo atendimento em local que seria enfermaria. Além disso, a maior parte dos pacientes do HRSM é dos municípios do Entorno de Goiás”, destaca a presidente do Conselho Regional de Saúde de Santa Maria, Denise Bastos. Segundo ela, estão ocorrendo reuniões mensais acerca da situação com os gestores de saúde do Entorno Sul para discussão de um planejamento de melhorias em comunicação, fluxo e contrafluxo de atendimento entre ambos, para que o usuário não precise peregrinar nas emergências. A última reunião foi em Cidade Ocidental-GO, onde ficou acordado que a gestão do HRSM irá orientar todos sobre o fluxo correto para referenciar o usuário às portas das emergências. “Assim como a rede pública, a rede privada também entra em colapso com a alta demanda por atendimentos na pediatria. Então, é importante um planejamento adequado, e que todos os órgãos de controle estejam envolvidos, para que essa situação seja amenizada. Sabemos que no momento do agravamento da situação é difícil a contratação de especialistas em pediatria”, analisa. Alzira Folha, conselheira de saúde usuária, destaca que tem orientado as famílias a procurar a unidade básica de saúde mais próxima e ir ao hospital somente em caso de emergência. “Orientamos que os pacientes do Entorno procurem o HRSM somente com encaminhamento médico da sua cidade ou quando vai de Samu, pra tentar desafogar um pouco essa demanda”, afirma. *Com informações do IgesDF
Ler mais...