Saúde mental de mães ganha destaque com nova lei distrital
O Distrito Federal (DF) conta agora com a Política de Atenção à Saúde Mental Materna, com foco nas mulheres desde a gestação até o fim do puerpério (período de seis semanas ou mais após o parto). A lei nº 7.583/2024, que institui a política, foi sancionada pelo governador Ibaneis Rocha e publicada na edição desta terça (26) do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) Política de Atenção à Saúde Mental Materna tem como foco os cuidados que vão além do físico | Foto: Mariana Raphael/Arquivo Agência Saúde “Trata-se de o poder público compreender que as mulheres, ao se tornarem mães, precisam ser cuidadas não somente no aspecto físico, mas também mental” Lucilene Florêncio, secretária de Saúde O principal objetivo é garantir uma atenção humanizada para a prevenção dos quadros de sofrimento psíquico relativos à maternidade, além de ações junto à comunidade para promover redes de apoio, o cuidado respeitoso e os direitos das mães e das famílias. “A criação da Política de Atenção à Saúde Mental Materna é um avanço”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. “Trata-se de o poder público compreender que as mulheres, ao se tornarem mães, precisam ser cuidadas não somente no aspecto físico, mas também mental”. Fase especial “A gestação e o puerpério são momentos bastante sensíveis na vida das mulheres; envolvem muitas alterações sociais, familiares, profissionais, físicas e hormonais, além da sobrecarga que os próprios cuidados com a criança exigem” Carolina Leão, psicóloga da SES-DF De acordo com a psicóloga Carolina Leão, da Gerência de Serviços de Psicologia da Secretaria de Saúde (SES-DF), até 80% das mulheres passam pela situação chamada de baby blues, uma melancolia vivenciada após a chegada do bebê. Aproximadamente 25% das mães podem evoluir para um quadro de depressão pós-parto. “A gestação e o puerpério são momentos bastante sensíveis na vida das mulheres; envolvem muitas alterações sociais, familiares, profissionais, físicas e hormonais, além da sobrecarga que os próprios cuidados com a criança exigem”, explica. Para a especialista, o principal destaque da Política de Atenção à Saúde Mental Materna é institucionalizar a importância de um cuidado que vá além das questões físicas. “Quase duas vezes mais mulheres morrem por suicídio do que por hemorragia no pós-parto”, revela. Nesse contexto, profissionais envolvidos no atendimento às mulheres receberão capacitações e terão a saúde mental como uma das diretrizes de atendimento. Reforço de RH O DODF desta terça também traz a expansão de 20 para 40 horas de trabalho semanais para 179 servidores da SES-DF de diversas áreas. Esse contingente inclui 38 profissionais da área de saúde mental lotados em unidades do Centro de Atenção Psicossocial (Caps), como psicólogos, psiquiatras e terapeutas ocupacionais. “É uma entrega significativa para a saúde mental”, comemora a diretora de Saúde Mental da SES-DF, Fernanda Falcomer. “Esses profissionais já conhecem bem suas atividades e poderão duplicar suas entregas à sociedade. Além disso, são servidores competentes e comprometidos.” Atendimento especializado No DF, a principal porta de entrada dos serviços de saúde mental é a rede de unidades básicas de saúde (UBSs), onde equipes de Saúde da Família (ESF) e equipes multiprofissionais (e-Multi) prestam atendimento de saúde mental, pré-natal e acompanhamento do desenvolvimento das crianças. Em caso de necessidade especializada, há unidades do 18 Caps, com outras cinco em fases distintas de implantação, além das 14 policlínicas, que atendem após encaminhamento. Conheça os serviços de saúde mental do DF. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Projeto Acolher completa 3 anos promovendo bem-estar de profissionais da Saúde
O Projeto Acolher comemorou, na segunda-feira (29), três anos de existência em um evento especial no novo espaço localizado na sobreloja do Hospital de Base do Distrito Federal. A celebração destacou a importância do projeto na promoção da saúde dos colaboradores do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) e os benefícios significativos, como a melhoria no nível de satisfação dos colaboradores. Comemoração dos 3 anos do Projeto Acolher, que oferece serviços de psicologia, psiquiatria e nutrição, entre outros, para promover o bem-estar de colaboradores do IgesDF | Foto: Alessandro Praciano/IgesDF O Projeto Acolher oferece uma variedade de serviços, incluindo psicologia, psiquiatria, acupuntura e nutrição. Além disso, o programa promove atividades de ginástica laboral, meditação e reiki em parceria com os voluntários da Associação Amigos do Hospital de Base. “Se não acolhemos quem cuida, não conseguimos entregar um serviço de qualidade. Por isso, é tão importante que nossos colaboradores possam vir até aqui e sejam acolhidos em suas necessidades tanto de saúde física como mental” Guilherme Porfírio, superintendente do Hospital de Base A gerente geral de pessoas, Elaine Silvestre, abriu a comemoração enfatizando a importância da presença do projeto em todas as unidades do instituto. Ela também anunciou a extensão do Projeto Acolher com novas políticas de combate ao fumo e a ligação com o Programa Reconhecer. “Esse é um dos objetivos da atual gestão, poder oferecer cada vez mais saúde e bem-estar aos colaboradores, para que esses também ofereçam um atendimento de excelência à comunidade”, enfatizou. A psicóloga e diretora da Diretoria de Inovação, Ensino e Pesquisa (Diep), Emanuela Ferraz, parabenizou o projeto e encorajou os colaboradores. “Vocês se sintam valorizados, amados, acolhidos”, disse. A gerente de desenvolvimento humano do IgesDF, Nildete Dias, leu agradecimentos e elogios dos colaboradores aos profissionais do Projeto Acolher, e em seguida, foram entregues certificados de reconhecimento pelo trabalho prestado na unidade. O médico e superintendente do Hospital de Base, Guilherme Porfírio, ressaltou a importância de valorizar e cuidar dos colaboradores. “Se não acolhemos quem cuida, não conseguimos entregar um serviço de qualidade. Por isso, é tão importante que nossos colaboradores possam vir até aqui e sejam acolhidos em suas necessidades tanto de saúde física como mental”, concluiu. A celebração dos três anos do Projeto Acolher reafirma o compromisso do IgesDF e do Hospital de Base do Distrito Federal com a saúde e bem-estar dos colaboradores, garantindo um ambiente de trabalho mais saudável e produtivo. *Com informações do IgesDF
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Acolhimento de Gestantes tira dúvidas de mulheres em visita a hospital
O Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) promoveu nesta quinta-feira (1º) o Acolhimento de Gestantes do mês de fevereiro, uma visita guiada às instalações da unidade de saúde com todas as gestantes que fazem pré-natal na região administrativa e que têm indicação de realizarem o parto na unidade. O Acolhimento de Gestantes no HRSM ocorre na primeira quinta-feira de cada mês, sempre das 14h às 18h, e é ofertado a todas as gestantes de Santa Maria ou que possuem indicativo de fazerem o parto na unidade | Foto: Jurana Lopes/IgesDF A visita é voltada para gestantes acima de 30 semanas e acompanhantes que provavelmente estarão presentes no dia do parto. Além de conhecerem as principais partes do bloco materno-infantil do HRSM, todos participaram de uma palestra no auditório. “A palestra é realizada com nossa equipe multidisciplinar e explica todo o serviço ofertado e assistência prestada aqui no HRSM para mães e bebês. Por isso, realizamos a palestra com a equipe multidisciplinar para tirar todas as dúvidas”, explica a chefe do Centro Obstétrico, Priscila Lana Farias. [Olho texto=”“Aqui, explicamos para elas que temos vários profissionais disponíveis para ajudá-las com o processo de amamentação e até mesmo incentivamos a doação de leite materno. O Banco de Leite do HRSM atende qualquer paciente que esteja com dificuldades ou dúvidas”” assinatura=”Maria Helena Santos, chefe do Serviço do Banco de Leite Humano” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Durante a palestra no auditório do HRSM, as gestantes e acompanhantes tiveram esclarecimentos das equipes da Farmácia, Nutrição, Psicologia, Centro Obstétrico, Fisioterapia, Serviço Social, Fonoaudiologia, Terapia Ocupacional, Maternidade e Banco de Leite Humano. “Aqui, explicamos para elas que temos vários profissionais disponíveis para ajudá-las com o processo de amamentação e até mesmo incentivamos a doação de leite materno. O Banco de Leite do HRSM atende qualquer paciente que esteja com dificuldades ou dúvidas”, destaca a chefe do Serviço do Banco de Leite Humano do HRSM, Maria Helena Santos. Para as gestantes, a tarde pelos corredores do Hospital Regional de Santa Maria foi bastante produtiva. Nathally Mendes, de 20 anos, está com 32 semanas e acredita que o acolhimento fez toda a diferença. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Tive meu primeiro filho aqui e não teve essa visita. Faz muita diferença estar aqui antes de ganhar neném e saber como será meu parto. Agora sei que tem equipe de fisioterapeuta para acompanhar no parto, as equipes do Banco de Leite pra ajudar nos casos do bebê não pegar o peito direito. Esse hospital é excelente”, afirma. A futura vovó e acompanhante Deusuita Santos aprovou o acolhimento. “Eu gosto muito deste hospital, é todo mundo muito alegre, atendem todas as pessoas direitinho, com respeito. Quando meu outro neto nasceu não tivemos essa visita. Mas, agora que teve, eu gostei muito porque esclareceu bastante. Agora virei ser acompanhante novamente e sabendo muito mais coisas”, destaca. O Acolhimento de Gestantes ocorre na primeira quinta-feira de cada mês, sempre das 14h às 18h, e é ofertado a todas as gestantes de Santa Maria ou que possuem indicativo de fazerem o parto na unidade. *Com informações do IgesDF
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Especialistas orientam sobre como lidar com a ansiedade no fim do ano
Confraternizações, organização de férias, reuniões de planejamento, encerramento de semestre letivo. Fim do ano é sinônimo de programação intensa. O período parece não ser suficiente para tanta demanda. Para algumas pessoas, as consequências podem ir além do cansaço físico e podem até causar prejuízos psíquicos e emocionais. O clima de felicidade coletiva que paira no ar pode, inesperadamente, ser acompanhado por uma sensação de ansiedade e frustração. No fim do ano, sempre há um aumento no número de acolhimentos a pacientes com demandas em saúde mental | Foto: Matheus Oliveira/Agência Saúde-DF A psicóloga da Secretaria de Saúde (SES-DF) Alanna Forrest atua em rodas de terapia comunitária no Centro de Referência em Práticas Integrativas em Saúde (Cerpis) Sul, que atende as regiões do Gama e de Santa Maria. Segundo Forrest, nesse período sempre há aumento no número de acolhimentos a pacientes com demandas em saúde mental. “No grupo da última roda de terapia do ano, muitos trouxeram queixas relacionadas à família: alguns perderam entes queridos, outros, nessa época, têm uma vivência de violência, devido ao uso de álcool ou outras drogas. Esse também é um período em que costumamos avaliar o ano que passou e refletir sobre desejos que a gente não conseguiu realizar. Isso acaba trazendo um pouco de frustração”, afirma a psicóloga. [Olho texto=”“Esse é um período em que costumamos avaliar o ano que passou e refletir sobre desejos que a gente não conseguiu realizar. Isso acaba trazendo um pouco de frustração”” assinatura=”Alanna Forrest, psicóloga” esquerda_direita_centro=”direita”] A especialista aponta que a unidade de saúde tem recebido muitos pacientes com queixas de alteração do sono, de aumento dos níveis de ansiedade e de crises de depressão, além de pessoas que estão de luto. “Nessa época, voltam à memória as perdas que a pessoa teve durante o ano, de pessoas queridas com quem ela não pode celebrar agora,” comenta. Você não está sozinho Não é mesmo coincidência tantos atendimentos relacionados ao tema nesse período, de acordo com a psicóloga da Gerência de Serviços de Psicologia (GPSI) da SES-DF, Mirna Dutra. Ela afirma que dezembro é um mês de fragilidade emocional para muitas pessoas. “Nós, da área de saúde mental, já sabemos que o último mês do ano ocasiona processos ansiosos e depressivos, mesmo que de forma transitória”, explica. Caso você sinta alguns desses sentimentos, saiba que não está sozinho e que há formas de enfrentar o momento de forma mais tranquila, seguindo algumas orientações dos profissionais de saúde mental. Arte: Agência Saúde/DF Atendimento A SES-DF disponibiliza vários serviços para o atendimento às pessoas que precisam de cuidados e tratamentos de saúde mental. ?Os Centros de Atenção Psicossocial (Caps) e as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) de referência do usuário são a porta de entrada para buscar auxílio. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A pessoa que necessita de cuidado em saúde mental pode, inicialmente, procurar a UBS de referência ou o Caps mais próximo de sua casa. Caso não seja possível realizar o tratamento na Atenção Primária, uma equipe da Estratégia Saúde da Família (eSF) fará o devido encaminhamento. Em casos de urgência e emergência – quando há transtornos mentais agudos, graves e persistentes; crises psicóticas; ou comportamento violento, com riscos para si ou para outras pessoas –, o usuário deve contactar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), no número 192. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Centros especializados reabilitam pessoas com deficiência
Doralice Souza está entre os 500 pacientes atendidos por mês no Centro Especializado em Reabilitação (CER) II de Taguatinga. Após amputar a perna esquerda por causa do diabetes, ela voltou a andar com o apoio de profissionais que a auxiliaram na adaptação à prótese. Foi o olhar atencioso da fisioterapeuta Maria Aparecida Costa que fez a diferença na vida da idosa de 65 anos: após anos de dificuldade, Doralice deu os primeiros passos com o dispositivo. Doralice Souza se adaptou à prótese e voltou a caminhar após receber o auxílio de profissionais no CER II de Taguatinga | Foto: Divulgação/Agência Saúde “Eu não estava muito bem quando cheguei, já havia caído várias vezes e tinha medo. Foi o trabalho da equipe que me colocou para cima. Sempre fui tratada com muito carinho e atenção”, elogia a paciente. Antes de ficar de pé, Doralice exercitou com a equipe a transferência de peso, o equilíbrio e a força para recuperar a confiança para andar. “Ela veio para desenvolver o caminhar, mas percebi que precisávamos trabalhar outras questões primeiro”, explica a fisioterapeuta. De acordo com Maria Aparecida, é comum que pessoas que usam prótese tenham medo após caírem nas primeiras tentativas. “Se não encontrarem um profissional em quem confiem, muitos nem tentam de novo. Por isso, dou todo o suporte durante os exercícios para que eles sejam mais independentes.” Além do CER II de Taguatinga, o Distrito Federal conta com mais dois centros especializados: o CER II do Hospital de Apoio de Brasília (HAB) e o CER II Centro Educacional da Audição e Linguagem Ludovico Pavoni (Ceal-LP). Esses locais fazem parte da Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência e, juntos, reabilitam, atualmente, mais de mil pacientes. Serviços [Olho texto=”O primeiro passo para obter uma prótese é ser avaliado por profissional no Núcleo de Atendimento Ambulatorial de Órteses e Próteses e Materiais Especiais (Naompe), localizado na estação de metrô da 114 Sul” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Fisioterapia, fonoaudiologia, psicologia, terapia ocupacional e enfermagem são alguns dos serviços ofertados nos CERs. Há ainda o acompanhamento pelas especialidades médicas, como neurologia, fisiatria, ortopedia, otorrinolaringologia e clínica geral. Para acessar o serviço, é preciso ser encaminhado pela atenção primária – unidades básicas de saúde (UBSs) – ou hospitalar. Ao chegar ao centro de reabilitação, o paciente é acolhido pela equipe. “Nesse primeiro contato, os profissionais avaliam o histórico, os exames e os diagnósticos prévios e definem como será o atendimento, de acordo com as necessidades de cada um”, esclarece a gerente de Serviços de Saúde Funcional e coordenadora da Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência, Camila Medeiros. Reabilitação Unidades do Centro Especializado em Reabilitação (CER) do DF atendem a mais de mil pacientes. Entre os serviços, há fisioterapia, fonoaudiologia, psicologia e terapia ocupacional | Foto: Geovana Albuquerque/Arquivo Agência Saúde Nos CERs, a população encontra uma equipe multidisciplinar para ajudar com a reabilitação ou a habilitação de diferentes casos. Na unidade de Taguatinga são atendidas pessoas com deficiência física e intelectual e com transtorno do espectro autista (TEA). São, entre outros, pacientes com amputação de membros e sequelas neurológicas, além de crianças com paralisia cerebral, doenças neurológicas e síndromes congênitas. No caso de pessoas com prótese, o acompanhamento ambulatorial é fundamental para que haja uma boa adaptação ao uso do dispositivo. “Com esse trabalho, a prótese é, de fato, útil. O usuário tem sucesso no processo de reabilitação e não há desperdício de recursos pela Secretaria, porque o dispositivo é utilizado como deve ser”, ressalta a chefe do Núcleo de Produção de Órteses e Próteses (Nupop), Mariane Ramos. Próteses Doralice recebeu a prótese transtibial da Secretaria de Saúde do DF (SES). Na rede, são dispensados 11 tipos de próteses, incluindo as mais modernas, feitas de titânio. Desde 2018, 1.420 pacientes da capital foram contemplados. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] As fornecidas pela SES, por meio da Oficina Ortopédica de Brasília, são feitas sob medida para cada caso. Por isso, são adquiridas conforme a demanda. “Definida a empresa vencedora da licitação, convocamos os pacientes para tirar os moldes e as medidas. Até a entrega, ainda existem dois momentos para ajustes e refinamentos do material”, explica Mariane. O primeiro passo para obter uma prótese é ser avaliado por profissional no Núcleo de Atendimento Ambulatorial de Órteses e Próteses e Materiais Especiais (Naompe), localizado na estação de metrô da 114 Sul. A avaliação deve ser agendada pelo site Agenda DF, pelo telefone (61) 2017-1145 (ramal 1164) ou por mensagem no número (61) 99166-6218 (WhatsApp). Realizada a avaliação, o paciente entra na fila e recebe orientações de cuidados que deve manter até a entrega da prótese, como o enfaixamento do coto e o uso da atadura elástica. Após a entrega do produto, a empresa contratada garante o prazo de um ano para ajustes e manutenção na prótese, que ocorrem na própria oficina ortopédica. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Bombeiros militares contam com serviços de saúde mental
O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) dispõe de serviços de saúde mental para a corporação ativa e inativa, bem como para os dependentes dos militares. A lista de atendimentos inclui programas de prevenção a doenças e de assistência em psicologia clínica, psicologia organizacional, serviço social e psiquiatria. Equipe de saúde mental do Centro de Assistência ao Bombeiro Militar é formada por psicólogos, psiquiatras e assistentes sociais | Foto: Divulgação/CBMDF [Numeralha titulo_grande=”R$ 60 milhões ” texto=”Verba destinada pelo CBMDF aos programas de saúde da corporação” esquerda_direita_centro=”direita”] ?Para ter acesso, o militar interessado deve procurar o Centro de Assistência ao Bombeiro Militar (CEABM). A equipe conta com sete psiquiatras, nove psicólogos e três assistentes sociais. Há ainda a possibilidade de o paciente ser encaminhado a uma das 100 empresas credenciadas, que oferecem consultas de psicologia e psiquiatria para diagnóstico e tratamento, bem como internação. ?“É fundamental promover práticas de saúde e tratamento para os militares, para que possam trabalhar da forma adequada, e também para a família deles, porque um filho, esposa ou mãe adoecida é um bombeiro adoecido”, explica o coordenador de Administração e Contratos da Diretoria de Saúde do CBMDF, tenente-coronel Icaro Macedo. “Precisamos cuidar de quem cuida da sociedade.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] ?Em 2022, foram mais de 15 mil atendimentos – 8 mil internos e mais de 7,6 mil externos. Do total, cerca de 50% foram prestados a militares ativos. A corporação destina verba de R$ 60 milhões para a assistência de saúde, incluindo a promoção de saúde mental. ?Além disso, no ano passado, foram realizados sete programas de prevenção à doença. “Tivemos programas sobre tabagismo, planejamento familiar, questões relacionadas à ansiedade e de preparação para a aposentadoria”, enumera o tenente-coronel. Ainda para este ano, estão previstos programas de saúde financeira, intervenção ao estresse e atenção à dependência química. ?Serviço Centro de Assistência ao Bombeiro Militar (CEABM) ? Horário de funcionamento: segunda a sexta, das 8h às 18h. ? Telefone: 3901-3630. ? Para saber mais, acesse a página de Saúde do CBMDF ou siga o perfil do Instagram: @?sasmo.cbmdf
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Especialistas ajudam candidatos a se preparar para o mercado de trabalho
A Secretaria de Economia, Desenvolvimento, Trabalho e Renda do Distrito Federal (Sedet) acaba de lançar o programa Qualitec, com o objetivo de melhorar a preparação de candidatos a vagas de emprego. O programa oferece orientação profissional nas áreas de psicologia e gestão de recursos humanos, com a finalidade de ajudar as pessoas a se destacarem durante as entrevistas e produzirem currículos de acordo com as exigências do mercado. Arte: Sedet Qualquer cidadão pode participar dessas consultorias. Para isso, basta ir à agência do trabalhador mais perto de sua casa que será atendido, orientado e encaminhado ao mercado de trabalho. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] As consultorias oferecem acesso a recursos e conhecimentos para auxiliar na preparação de maneira eficaz para os processos de seleção. Além disso, o programa também orienta sobre o mercado de trabalho e as tendências do setor, para que os candidatos possam fazer escolhas informadas sobre as vagas para as quais desejam se candidatar. *Com informações da Secretaria de Economia, Desenvolvimento, Trabalho e Renda
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Acolhidos em São Sebastião contam com plantão psicológico
Parceiro de ações da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), o Instituto Inclusão, por meio de mais uma parceria – desta vez, com o curso de psicologia da Universidade Paulista (Unip) – garante acompanhamento psicológico gratuito a pessoas em situação de rua acolhidas em São Sebastião. A iniciativa conta com apoio do Centro de Ensino Médio São Francisco, conhecido pela comunidade como “Chicão”, que cede o espaço para atendimento, extensivo a alunos e familiares. [Olho texto=” “A saúde mental tem que ser tratada como prioridade, para que as pessoas em acolhimento institucional recuperem a autoestima e tenham condições emocionais de sair da situação de vulnerabilidade” ” assinatura=”Kariny Alves, assistente social da Sedes” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O atendimento passou a fazer parte estágio obrigatório do curso da Unip. As consultas têm duração média de 40 a 50 minutos e ocorrem todos os sábados, das 9h às 12h. O plantão psicológico atende 15 pessoas por dia, com cinco estagiários, um psicólogo supervisor e um representante do Instituto Inclusão, que acompanha de perto as consultas. Atendimento, realizado no Centro de Ensino Médio São Francisco, inclui reuniões e consultas oferecidas à comunidade | Foto: Divulgação/Sedes O Instituto Inclusão é uma Organização da Sociedade Civil (OSC) que mantém, em São Sebastião, três unidades de acolhimento institucional na região – duas para homens com idade entre 18 e 59 anos e uma para famílias, aberta a mulheres, crianças e adolescentes. “Por meio dessa parceria, temos a possibilidade de oferecer aos nossos acolhidos e colaboradores da entidade um apoio psicológico que é fundamental”, afirma a psicóloga Cleidiane Tolentino, do Instituto Inclusão. “Esse é um serviço que vem em boa hora para a comunidade”. O plantão psicológico inclui quatro consultas, e a triagem é feita durante a semana. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O trabalho O Instituto Inclusão tem, no total, 113 acolhidos em São Sebastião. Além do plantão psicológico, a parceria inclui atendimento psicológico de grupo para adolescentes. Nessas sessões, os adolescentes participam de atividades lúdicas e socialização e fortalecimento de vínculos, de acordo com a demanda. “A saúde mental tem que ser tratada como prioridade, para que as pessoas em acolhimento institucional recuperem a autoestima e tenham condições emocionais de sair da situação de vulnerabilidade”, aponta a assistente social Kariny Alves, da Sedes. “Buscar qualificação é importante, mas o cidadão tem que estar se sentindo bem também. Essa parceria permite a esses estudantes se prepararem para a futura profissão e, ao mesmo tempo, garante aos nossos acolhidos um suporte integral para recomeçar a vida.” *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social
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Iges-DF oferece suporte emocional a colaboradores
Lorrany Siqueira, 26 anos, técnica de enfermagem: “iniciativa do Iges mostra que a instituição não está pensando somente nos pacientes, mas também nos trabalhadores”| Foto: Davidyson Damasceno/ Iges-DF Mais de 3 mil colaboradores do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF) já receberam atendimentos do Programa de Qualidade de Vida no Trabalho, que oferece suporte emocional e de bem-estar por meio de serviços de psicologia, acupuntura, hipnoterapia, nutrição, meditação, reik e fisioterapia. A iniciativa teve início em janeiro de 2020, apenas dois meses antes dos primeiros casos de coronavírus no DF. “O programa nasceu por entendermos a necessidade do acolhimento aos nossos heróis da saúde”, diz Caio Oliveira Martines, gerente de Saúde, Segurança e Qualidade de Vida no Trabalho do Iges-DF. “E, depois que a pandemia nos alcançou, mostrou-se ainda mais fundamental.” [Olho texto=”“O programa nasceu por entendermos a necessidade do acolhimento aos nossos heróis da saúde”” assinatura=”Caio Oliveira Martines, gerente de Saúde, “O programa nasceu por entendermos a necessidade do acolhimento aos nossos heróis da saúde”” esquerda_direita_centro=”direita”] Coordenado pelo Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (Sesmt), o acompanhamento é oferecido nas oito unidades de saúde do Iges — no Hospital de Base (HB), no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) e nas seis unidades de pronto atendimento (UPAs) —, na unidade administrativa do Setor de Indústria e Abastecimento (SIA) e na sede do instituto, na Asa Norte. Atualmente, é possível agendar atendimentos de acupuntura, auriculoterapia e hipnoterapia, além das sessões de meditação e reiki que são disponibilizadas nas unidades. Já os serviços de psicologia e nutrição foram suspensos em fevereiro, mas serão retomados em breve, após a contratação de novos profissionais pelo instituto. “O processo seletivo está em andamento, na fase de entrevistas individuais”, informa Caio Oliveira. Ficar bem para cuidar do outro A técnica de enfermagem Lorrany Siqueira, 26 anos, foi atendida pelo programa no início da pandemia da covid-19. “Assim como muitos colegas de profissão, eu estava tomada pelo medo, com o emocional bastante abalado.” Após sessões com psicólogos do Iges, a colaboradora conseguiu se reestruturar. “Voltei a trabalhar motivada e recomendei o serviço aos meus parceiros de área”, conta. Lorrany ressalta que só é possível oferecer um atendimento de qualidade ao paciente se o profissional estiver bem consigo mesmo. “Essa iniciativa do Iges mostra que a instituição não está pensando somente nos pacientes, mas também nos trabalhadores”, parabenizou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Programa Qualidade de Vida no Trabalho O agendamento deve ser feito pelo e-mail qualidadedevidanotrabalho@igesdf.org.br. E mais informações podem ser obtidas pelo telefone (61) 3550-8855. *Com informações do Iges-DF
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Iges-DF abre, na segunda (23), Fórum de Iniciação Científica
O Instituto de Gestão Estratégica em Saúde do Distrito Federal (Iges-DF) promove, nesta segunda-feira (23), às 14h, o 1º Fórum de Iniciação Científica. Quatro trabalhos de bolsistas da instituição serão apresentados durante o evento, on-line e aberto a todos os interessados. Os universitários foram selecionados pelo Programa de Iniciação Científica (Pró-Ciência) do Iges-DF em 2019. A iniciativa oferta bolsas mensais de R$ 400 durante um ano, com o objetivo de estimular a investigação científica em áreas da saúde como medicina, fisioterapia e psicologia. O fomento à pesquisa é um braço de atuação do Iges-DF. Além de administrar o atendimento hospitalar em seis unidades do DF, o instituto estimula a inserção, na pesquisa científica, de estudantes do ensino médio, da graduação e da pós-graduação. Temas das pesquisas Dos quatro trabalhos a serem apresentados no evento, dois são de alunos do Centro Universitário de Brasília (UniCeub), um da Universidade de Brasília (UnB) e outro do Centro Universitário do Planalto Central (Uniceplac). Dois foram produzidos na área de fisioterapia e dois na de medicina. O estudante de medicina Felipe Bruno Santos da Cunha pesquisou sobre o tema epidemiologia das lesões oculares penetrantes no DF. A colega de curso de Felipe, Renata Gabriele de Morais Vargas, avaliou o perfil de sintomas não motores em pacientes com distonia primária e secundária. Já as alunas de fisioterapia Lara Leocádio Gomes e Carla Carina Duarte investigaram, respectivamente, a adição da eletroestimulação transcraniana por corrente contínua na reabilitação de indivíduos com acidente vascular cerebral agudo e a avaliação da reprodutividade de um sistema automatizado para análise eletrofisiológica neuromuscular por meio do teste de eletrodiagnóstico de estímulo. * Com informações do Iges-DF
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