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Dia Mundial da Água: Reúso de águas cinza cresce e impulsiona economia hídrica do DF

No Dia Mundial da Água, celebrado neste sábado (22), o reúso de águas cinza se destaca como uma alternativa sustentável no Distrito Federal. Regulamentado pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do DF (Adasa), em 2019, o aproveitamento desse recurso tem crescido, especialmente em empreendimentos multifamiliares. Reaproveitamento de águas não potáveis para finalidades específicas tem obtido a adesão de usuários no DF, principalmente no Noroeste | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília “O principal benefício da adoção dessa prática em termos ambientais é a redução do desperdício de água, contribuindo para a preservação dos nossos recursos hídricos” Leandro Oliveira, coordenador de Regulação da Superintendência de Abastecimento de Água e Esgoto Segundo a Adasa, nos últimos anos, a prática vem crescendo gradativamente, especialmente na região do Noroeste. De 2012 a 2023, foram registrados 534 projetos de reaproveitamento de águas não potáveis, volume do qual aproximadamente 63% estão em operação. “O principal benefício da adoção dessa prática em termos ambientais é a redução do desperdício de água, contribuindo para a preservação dos nossos recursos hídricos”, enfatiza o coordenador de Regulação da Superintendência de Abastecimento de Água e Esgoto, Leandro Oliveira. “É importante lembrar que o DF está situado em região de escassez hídrica onde nossa disponibilidade de água é pequena em relação a outras unidades da Federação.” Em prédios que utilizam esse sistema, aviso claro especifica que a destinação desse tipo de água não é para consumo O servidor da Adasa explica que as águas cinza podem ser utilizadas em diversas atividades que não exigem água potável, como descarga de bacias sanitárias e mictórios, lavagem de pátios e garagens, irrigação paisagística, lavagem de veículos e até reserva técnica para combate a incêndios. A maioria dos sistemas instalados adota processos físicos de tratamento, enquanto alguns utilizam métodos combinados, físicos e químicos. “O reúso de águas cinza é o que traz mais benefícios diretos na perspectiva da preservação dos recursos hídricos e redução do desperdício”, reforça Oliveira. “Trata-se de um investimento cujo tempo de retorno para os edifícios é quase que imediato; em dois a cinco anos, já se pagou”. Conscientização Nos últimos anos, a Adasa tem atualizado a regulamentação para incentivar e aprimorar o reúso da água. A Resolução nº 5/2022 ampliou diretrizes e critérios para implementação dos sistemas em diferentes empreendimentos. Já a Resolução nº 28/2023 reforçou a importância da medição da água reaproveitada, uma etapa que ainda não é amplamente adotada nos projetos existentes. Em paralelo, a agência elaborou um guia de conservação e gestão de água em edificações. Disponível em versão física e online no site da Adasa, o material oferece orientações sobre reúso, demanda, hábitos de consumo e a gestão hídrica nos próprios edifícios. Reconhecimento Além disso, a Adasa tem reconhecido iniciativas sustentáveis por meio do prêmio Guardião da Água, concedido desde 2010. Em 2023, a premiação passou a incluir sistemas prediais de água não potável, ampliando o incentivo a soluções inovadoras Um exemplo disso é o condomínio  Real Evolution, vencedor recente na categoria Residencial, graças ao seu sistema de captação e reúso de águas cinza e pluviais para irrigação de áreas externas, com toda a adaptação acompanhada de perto por profissionais qualificados. Síndica de um residencial que adotou o sistema, Maria do Socorro Dantas avalia: “O resultado é esse que estamos vendo: um jardim sempre verde, irrigado e praticamente sem custos adicionais para os moradores” “Atualmente, temos três reservatórios para a captação dessas águas provenientes da área de serviço dos apartamentos”, explica Leonardo Costa, engenheiro do condomínio. “São quase 10 mil litros destinados exclusivamente para essa finalidade, gerando economia para o prédio e para o sistema do DF como um todo.” A síndica do residencial, Maria do Socorro Dantas, concorda com a fala do engenheiro e acentua que a adoção do sistema de reúso trouxe benefícios estéticos e econômicos para o prédio: “Podemos dizer que foi um investimento que já se pagou. A economia é significativa. O resultado é esse que estamos vendo: um jardim sempre verde, irrigado e praticamente sem custos adicionais para os moradores”.

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Portaria estabelece normas para descarte de material bibliográfico

A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEE-DF) publicou no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) a Portaria nº 297 sobre as orientações para o descarte de material bibliográfico impresso, incluindo livros didáticos e paradidáticos, considerados fora do período de vida útil ou desatualizados. A medida visa regulamentar o manejo adequado desses materiais, garantindo a destinação responsável e evitando o desperdício. “A avaliação será realizada por uma comissão designada pela equipe gestora das escolas para acompanhar o processo de avaliação, seleção e opção de descarte dos materiais bibliográficos considerados desatualizados e irrecuperáveis. Todo o procedimento deverá ser registrado por meio de listagem e recibo, seguindo o modelo no anexo da portaria” Ana Karina Braga Isac, diretora de Serviços, Programas e Projetos Transversais Segundo a portaria publicada na última sexta-feira (22), o descarte poderá ocorrer por meio de doação para instituições filantrópicas, bibliotecas públicas, entidades sem fins lucrativos ou por encaminhamento para reciclagem. “A avaliação será realizada por uma comissão designada pela equipe gestora das escolas para acompanhar o processo de avaliação, seleção e opção de descarte dos materiais bibliográficos considerados desatualizados e irrecuperáveis. Todo o procedimento deverá ser registrado por meio de listagem e recibo, seguindo o modelo no anexo da portaria”, explica a diretora de Serviços, Programas e Projetos Transversais, Ana Karina Braga Isac. A medida visa regulamentar o manejo adequado desses materiais, garantindo a destinação responsável e evitando o desperdício | Foto: Divulgação/SEEDF Para o descarte por doação, será necessária a autorização do gestor responsável, juntamente com o Conselho Escolar da unidade escolar, garantindo que os materiais sejam destinados a fins educacionais ou sociais. Ademais, a portaria destaca a importância da realização de relatórios periódicos sobre o descarte, que serão encaminhados às autoridades competentes. “Esses documentos devem ser encaminhados via processo para a CRE (Unieb) que, posteriormente, encaminhará para o nível central”, finaliza Karina. Sustentabilidade A Portaria nº 297 promove a sustentabilidade e a preservação ambiental ao gerenciar responsavelmente os materiais bibliográficos desatualizados e irrecuperáveis, orientando para: – Reaproveitamento: permite o redirecionamento de livros desatualizados, mas ainda úteis para outros fins, evitando o desperdício e a necessidade de produzir novos materiais – Reciclagem: quando os livros estão irrecuperáveis, a portaria estabelece procedimentos para o descarte adequado, incluindo a opção de reciclagem, o que reduz o uso de recursos naturais – Descarte responsável: livros deteriorados podem ser descartados por incineração, evitando que se acumulem em aterros sanitários Com a implementação dessas normas, espera-se que o descarte de materiais bibliográficos seja realizado de forma transparente, eficiente e sustentável, contribuindo para a otimização dos recursos educacionais e para a promoção do acesso à informação e ao conhecimento na comunidade escolar do Distrito Federal. *Com informações da SEEDF

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Projeto incentiva o reaproveitamento de podas de árvores

O Instituto Brasília Ambiental e o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Brasília (IFB) vêm desenvolvendo, por meio do Acordo de Cooperação Técnica (ACT 22/2018), projeto para incentivar o reaproveitamento de podas de árvores. A iniciativa, chamada Diagnóstico do potencial de agregação de valor no reaproveitamento de resíduos sólidos de caráter lenhoso do Distrito Federal, tem como objetivo a análise de uso dos resíduos sólidos descartados em espaços públicos e unidades de conservação, a fim de garantir o tratamento adequado e reaproveitamento da poda de indivíduos arbóreos em produtos tecnológicos e de design. Parte do material resultante de podas é enviado para análise de potencial e desenvolvimento de produtos tecnológicos | Foto: Paulo H. Carvalho/ Agência Brasília Na primeira etapa de execução do projeto, foram contatados órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF) envolvidos no gerenciamento das operações de manutenção arbórea em espaços públicos abertos e áreas verdes protegidas. Ao órgão ambiental cabe o fornecimento de informações qualitativas e quantitativas da gestão das unidades de conservação quanto às operações de podas e manutenção de árvores, periodicidade das operações, destinação do material, além de acompanhamento e apoio das ações do IFB nesses espaços. “Dessa forma, quando há efetivação de podas de manutenção, onde se extraem galhos, os agentes de unidades de conservação (UCs) entram em contato com a responsável pelo projeto. Parte do material é enviada para análise de potencial e desenvolvimento de produtos tecnológicos, que visam agregação de valor aos resíduos, contribuindo para o desenvolvimento sustentável do DF”, explica a agente de UCs do Brasília Ambiental, Ana Paula Camelo. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Em andamento desde 2020, o projeto, que também conta com apoio do Departamento de Engenharia Florestal da Universidade de Brasília (UnB) e do Laboratório de Produtos Florestais do Serviço Florestal Brasileiro, teve diversas atividades remanejadas e reajustadas em função da pandemia de covid-19. Atualmente, está em fase de confecção dos produtos, a partir das amostras coletadas, para análise da potencialidade tecnológica e econômica dos materiais. Além dos benefícios ambientais e de pesquisa, o estudo contribui para a formação profissional no DF, contando com o envolvimento de diversos discentes de cursos do IFB e da UnB, como forma de promover o engajamento, desenvolvimento e aperfeiçoamento acadêmico e científico. A previsão é de que o trabalho atual seja concluído ainda em 2022, mas com a possibilidade de que estudos futuros, sobre outras vertentes deste campo de pesquisa, sejam realizados. *Com informações do Brasília Ambiental

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Caesb vai retomar projeto que transforma óleo em biodiesel

Presidente da Caesb apresenta projeto que transforma agente poluente em biodiesel.Fotos: Acácio Pinheiro / Agência Brasília. A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) vai retomar uma importante iniciativa de cunho socioambiental, a de reaproveitamento e coleta de óleo para produção de biodiesel. O anúncio foi feito nesta quarta-feira (30/1) durante visita do presidente da companhia, Fernando Leite, à sede da usina de biodiesel, no Setor de Diversões Norte. Criado em 2007, o Projeto Biguá é considerado, internamente, uma espécie de coleta seletiva do esgoto. Com o descarte correto do insumo utilizado em restaurantes, indústrias e residências, a Caesb pode produzir biodiesel em sua usina. A intenção é aproveitar a transformação em combustível para abastecer geradores dos elevatórios de esgoto, implantar um conjunto de motogeradores a fim de gerar energia elétrica e também abastecer a frota de veículos da própria empresa. Outros acordos e destinações vão ser estudados. “Esse projeto é importante, pois busca a preservação e a qualidade da água. Já discuti com o governador Ibaneis Rocha a proposta de retomá-lo”, afirma Fernando Leite. A Caesb tem, atualmente, 20 mil litros de óleo acumulados, sendo que 10 mil já foram filtrados e transformados em biodiesel. A capacidade de produção da usina é de mil litros em oito horas, podendo ser estendida de acordo com a necessidade. “É um ganho técnico e ambiental tirar esse óleo de cozinha da rede de esgoto. Transformar um agente extremamente poluente em um uso nobre, que é o biodiesel. O governador adorou a ideia e vamos retomar o projeto em bases mais modernas, discutir parcerias. O Projeto Biguá está vivo”, completou o presidente da Caesb. Coleta O óleo de fritura é um resíduo cujo descarte irregular potencializa danos ambientais. Um litro de óleo jogado na rede de esgoto é capaz de poluir, pelo menos, 200 litros de água. Ele também afeta o solo, principalmente pela impermeabilização do solo e contaminação do lençol freático. Assim, proprietários e funcionários de bares, restaurantes, escolas, indústrias alimentares e similares podem destinar o óleo coletado aos Pontos de Entrega Voluntária (PEVs) listados abaixo. A coleta deve ser feita em um recipiente de plástico vazio, como garrafas PET, de amaciantes ou água sanitária. Em seguida, eles podem ser entregues em um dos locais disponibilizados pela Caesb. Pontos de Entrega Voluntária (PEVs) informados no site da Caesb: Caesb (Ed. Sede): Av. Sibipiruna, Lotes 13 a 21, Águas Claras, Brasília-DF; Caesb (ETA Brasília/ Laboratório Central): SAIN, A/E s/n (entre o Detran e o DER-DF), Plano Piloto, Brasília; Gerência de Atendimento ao Público do Núcleo Bandeirante: Praça Central, Módulo 05, Núcleo Bandeirante; Gerência de Atendimento ao Público do Guará: QE 13, Cj. D/E, Lts 1 e 2, Sl. 210/202, Guara I; Gerência de Atendimento ao Público do Paranoá: Qd. Central, AE 06, Paranoá Gerência de Atendimento ao Público de Planaltina: Av. Independência, SCC, Qd. 02, Bl. E, Planaltina; Gerência de Atendimento ao Público de São Sebastião: Av. Comercial, Lt. 1301, Lj. 01, São Sebastião; Gerência de Atendimento ao Público de Sobradinho: Quadra Central, Lt. C, Sobradinho; Gerência de Atendimento ao Público de Brazlândia: SNO, AE 01, Lt. E, Brazlândia; Gerência de Atendimento ao Público de Ceilândia: CNN 01, Bl. L, Ceilândia; Gerência de Atendimento ao Público do Gama: SIGA, Qd. 01, Lt. 520/600, Gama; Gerência de Atendimento ao Público do Recanto das Emas: Av. Recanto das Emas, Qd. 201, Cj. 10, Lt. 01, Recanto das Emas; Gerência de Atendimento ao Público de Samambaia: QN 206, Cj. C, Lt. 02 – Samambaia; Gerência de Atendimento ao Público de Santa Maria: Qd. Central 211, Bl. B, AE, Santa Maria; Gerência de Atendimento ao Público de Taguatinga: C 05, Lt. 03, Lj. 01, próximo a 12ª DP, Taguatinga Centro; Administração Regional do Lago Sul: SHIS QI 11, AE 01, Lago Sul, Brasília-DF; Administração do Parque da Cidade: Sara Kubistchek, Brasília-DF; Administração do Parque Olhos D’Água: 414/415 Asa Norte, Brasília-DF; Administração do Parque Asa Sul: 614 Sul – Asa Sul, Brasília-DF; Administração Regional do Guará: SRIA II, QE 25, AE/CAVE, Guara – DF; Ginásio de Múltiplas Funções – ao lado da Feira Permanente do Cruzeiro. Cruzeiro-DF; Portaria da AOS 5: Setor Octogonal, RA XXII, Sudoeste/Octognal, Brasília-DF; IBRAM: SEPN 511, Bloco C, Ed. Bittar, Plano Piloto, Brasília-DF; SLU / Papa Entulho Ceilândia – QNN 29, AE, s/n, Ceilândia- DF; SLU / Papa Entulho Ceilândia – QNP 28, AE – Setor P – Ceilândia – DF; SLU / Papa Entulho Planaltina – Área Especial nº02 – Lts 11 e 12 – St. Norte – Planaltina – DF; SLU / Papa Entulho Guará – SRIA II – QE 25 – Àrea Especial do CAVE; SLU/ Papa Entulho: QNG 47, AE 09, Taguatinga – DF; SLU / Papa Entulho Gama – Av. Contorno – Lt. 2 – Próximo ao DETRA – Gama – DF; SLU/ Papa Entulho: AE 02, Lt. K, Brazlândia – DF; Administração Regional do Varjão – Varjão – DF.

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