Agentes de unidades de conservação participam de curso sobre biodinâmica
O Instituto Brasília Ambiental tem promovido, por meio do seu projeto Reconexão Cerrado, o curso Introdução à agricultura biodinâmica, voltado a agentes das unidades de conservação (UCs), sob a gestão da autarquia. A formação, que ocorre no espaço de educação ambiental do Parque Ecológico Águas Claras, chegou ao quarto módulo na quinta-feira (14). Os módulos anteriores ocorreram nos dias 5, 7 e 12 deste mês. O encerramento está previsto para o dia 21, totalizando 24 horas de curso, distribuídas em cinco encontros. Webert Ferreira, membro da comissão do Reconexão Cerrado e analista em políticas públicas do instituto, explica que o objetivo principal do curso é compartilhar conhecimentos e apresentar diferentes abordagens agrícolas, visando a experimentação de práticas inovadoras nas unidades de conservação, aplicáveis no contexto do Cerrado. Segundo o analista, as técnicas de regeneração frequentemente empregadas nas UCs, geridas pelo Brasília Ambiental, incluem o plantio direto de mudas. “Embora essa prática seja utilizada por mais de dez equipes, nem sempre alcança o sucesso desejado, pois as mudas demandam cuidados específicos até atingirem a fase adulta. A agricultura biodinâmica oferece uma nova perspectiva, com foco em atenção e cuidado, especialmente na fase inicial, fornecendo o máximo de energia para o desenvolvimento da planta”, detalha. Encontros ocorrem no Parque Ecológico Águas Claras | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental A iniciativa Reconexão Cerrado visa promover cursos com diversas temáticas. Após a conclusão deste curso sobre agricultura biodinâmica, haverá uma segunda etapa dedicada à compostagem biodinâmica, aplicando os conhecimentos adquiridos na iniciativa atual. As formações estão sendo viabilizadas por meio de compensação ambiental. “Iniciativas como o curso de introdução à agricultura biodinâmica são fundamentais para capacitar nossos agentes de unidades de conservação, garantindo a preservação do Cerrado e a melhoria da qualidade de vida da nossa população. A nossa gestão trabalha no presente para garantir o futuro", ressalta a vice-governadora Celina Leão. "Iniciativas como o curso de introdução à agricultura biodinâmica são fundamentais para capacitar nossos agentes de unidades de conservação, garantindo a preservação do Cerrado e a melhoria da qualidade de vida da nossa população. A nossa gestão trabalha no presente para garantir o futuro" Celina Leão, vice-governadora Já o presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer, elogiou o projeto Reconexão, que tem contribuído com iniciativas que agregam conhecimento para os servidores: “As formações, que estão sendo feitas qualificam os agentes e auxiliam na promoção do uso sustentável dos recursos naturais, garantindo a preservação do Cerrado e, em consequência, a melhoria da qualidade de vida das comunidades locais. A comissão que está à frente do projeto está de parabéns”. Para o agente de unidade de conservação Jeovane Lúcio de Oliveira, participante da formação, o curso está trazendo uma oportunidade de obtenção de um conhecimento maior sobre a técnica da biodinâmica, que pode, futuramente, ser compartilhada. “Acredito que temos condições de utilizar esses conhecimentos na prática no Parque Ecológico do Riacho Fundo, onde trabalhamos com agrofloresta. Esse curso vai nos ajudar bastante a fazermos experiências lá junto com a população local e também repassarmos esse conhecimento para eles”, apontou. Biodinâmica [LEIA_TAMBEM]A agricultura biodinâmica é um método agrícola holístico que vê o meio natural como um organismo vivo, integrado aos ritmos cósmicos, e que considera a Terra como um sistema interconectado de solos, plantas e animais. Ela se diferencia da agricultura orgânica por adotar práticas que vão além do uso de insumos naturais, incorporando a antroposofia e o uso de preparados biodinâmicos, que são preparados específicos para compostagem e outros processos. O quarto módulo do curso foi ministrado por Ximena Moreno, médica veterinária, mestre em gestão de planejamento ambiental, formada em antroposofia e referência em agricultura biodinâmica. Ela é também gestora da Chácara Bindu, localizada no Lago Oeste, que utiliza o sistema CSA (Comunidade que Sustenta a Agricultura), promovendo a participação dos consumidores no processo de cultivo. Ximena aplica os conhecimentos da agricultura biodinâmica em sua produção de alimentos e, em conjunto com Marco Trajano e Débora Beniacar, ambos também ministradores de aulas no curso e que contribuíram para o fortalecimento do aprendizado, segundo os participantes. *Com informações do Brasília Ambiental
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Abertas inscrições para oficina gratuita de chás medicinais
O Instituto Brasília Ambiental, por meio do projeto Reconexão Cerrado, vai promover, neste segundo semestre, uma oficina gratuita sobre uso tradicional de plantas medicinais, viabilizada por recursos de compensação ambiental. A ação é voltada à comunidade em geral e à formação dos agentes de unidades de conservação. As inscrições para o público externo estarão abertas desta segunda (22) a sexta-feira (26). Espécies medicinais (aqui, um exemplar de barbatimão) serão estudadas durante a oficina | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental “Esta oficina, que terá uma segunda edição no próximo ano, tem como público-alvo as pessoas interessadas na fitoterapia e em métodos de promoção da saúde, que buscam ampliar os seus conhecimentos”, explica o analista em políticas públicas Webert Oliveira Ferreira, do instituto. A coordenação é da pesquisadora Josefa Ataídes. Com 20 vagas, a oficina vai ocorrer de forma presencial, no período de 5 a 9 de agosto, das 13h às 17h, no Parque Ecológico Olhos d’Água, na Asa Norte. A carga horária da formação é de 20 horas, divididas em cinco módulos. Os participantes receberão certificado de participação ao final das atividades. Josefa abordará o conhecimento e a prática da cultura do chá como ferramenta para a promoção da saúde e do bem-estar. O foco são os métodos que valorizam a biodiversidade local, rica em espécies medicinais – como barbatimão, ora-pro-nóbis e muitas outras. Capacitações Além da oficina, o projeto Conexão no Cerrado vai promover cursos de formação para agentes de unidades de conservação nas áreas de identificação de espécies arbóreas do Cerrado ou coleta de sementes, introdução à agricultura biodinâmica e compostagem biodinâmica. A iniciativa tem ainda a finalidade de incentivar e promover a regeneração do Cerrado, por meio de outras ações também realizadas pela comissão do projeto, como a de melhorias estruturais nas unidades e a valorização das atividades voluntárias nesses espaços, dentro das chamadas Práticas Integrativas de Saúde (Pics). As inscrições podem ser feitas por este link. *Com informações do Instituto Brasília Ambiental
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Propriedades das plantas medicinais são tema de conversa em Planaltina
O Instituto Brasília Ambiental, por meio do projeto Reconexão Cerrado, e a Secretaria de Saúde do DF (SES-DF), por meio da Unidade Básica de Saúde (UBS) 19 e do Centro de Referência em Práticas Integrativas em Saúde (Cerpis), realizaram na manhã desta sexta-feira (18), no Parque Ecológico Sucupira (Planaltina), uma conversa sobre o uso medicinal da ora-pro-nóbis. A iniciativa envolveu troca de saberes científico e popular sobre a planta. O projeto de conversas mensais visa a divulgação do uso das plantas medicinais. Os encontros deste ano começaram em fevereiro e seguem até novembro. Já foram abordadas as plantas medicinais guaco, gengibre e sucupira, entre outras. O médico Marcos Freire, do Cerpis/SES, ressalta que o projeto contribui para a atuação educacional focada na saúde. “É uma questão educacional de resgate da cultura da população no cuidar da saúde, viabilizada nesta parceria com o Brasília Ambiental que já data de cerca de cinco anos, e tem sido fundamental para este projeto”, afirma Freire. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Nós, representantes dos órgãos governamentais, participamos (do evento) fomentando este estímulo, aprendendo e tirando dúvidas, que por ventura ocorram, no uso das plantas medicinais. Mas o conhecimento mesmo vem da comunidade. É horizontal e passa de geração em geração nas famílias”, lembra o médico. A ora-pro-nóbis (Pereskia aculeat) é uma planta comestível com propriedades medicinais, rica em fibras, proteínas, ferro, vitaminas A e B3, que são nutrientes com propriedades antioxidantes, hipolipemiantes, laxantes e hipoglicemiantes. Ela pode ser consumida cozida em saladas, sopas ou no arroz, por exemplo. A Panc pode ser cultivada em casa ou encontrada em feiras de rua e lojas de produtos naturais na forma fresca, desidratada ou em farinha. Entre os benefícios popularmente divulgados do alimento estão as capacidades de contribuir para a redução do colesterol, prevenção da diabetes e regulação do metabolismo. O projeto Reconexão Cerrado é uma versão repaginada do projeto Conexão Verde e contempla plantio de mudas, criação de canteiros de jardins terapêuticos, práticas integrativas de saúde (como heiki e benzimento) e sessões de conversa que conectem a comunidade com o saber ancestral e as potencialidades das espécies nativas do cerrado para usos medicinais, inseticidas e alimentícios. A data prevista para a próxima edição do evento é 22 de setembro e a planta medicinal a ser abordada será a xaia. *Com informações do Instituto Brasília Ambiental
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Comitiva da Prefeitura do Recife visita o Parque Olhos d’Água
O Instituto Brasília Ambiental recebeu na manhã, desta sexta-feira (28), a visita de gestores da Prefeitura do Recife (PE). O encontro foi realizado no Parque Ecológico Olhos d’ Água (Asa Norte) e também contou com as presenças do presidente da autarquia, Rôney Nemer, da superintendente de Unidades de Conservação e Biodiversidade, Marcela Versiani, e de comissão técnica do órgão. O presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer, servidores da autarquia e gestores da Prefeitura do Recife: experiências compartilhadas | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental A comitiva do Recife percorreu a unidade de conservação (UC) com o objetivo de conhecer os projetos Reconexão Cerrado e Reviva Parques, que foram implantados no Olhos d’Água. “São projetos importantes que visam melhorias nos parques, além de dar educação ambiental à comunidade local”, disse Rôney Nemer. O projeto Reviva Parques amplia a gestão das unidades de conservação, abrindo para que a população participe da manutenção e conservação dos parques, por meio de parcerias entre instituições públicas, pessoas físicas, jurídicas e sociedade civil organizada (ONGs, intuições, associações, etc). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Já o Reconexão Cerrado, tem como objetivo principal a recuperação do bioma Cerrado por meio de compensação ambiental, além de educação pela participação e conscientização da população nas unidades de conservação. Entre as ações do projeto, estão bate-papos com a sociedade, identificação da flora da UC, atividades de Reiki, entre outros. Representaram a Prefeitura do Recife o secretário de Planejamento, Felipe Martins; a diretora de Manutenção Urbana, Gabriela Buarque; a secretária de Infraestrutura, Marília Dantas, e o diretor de Limpeza Urbana, Daniel Saboya. “Ficamos satisfeitos com a acolhida do Brasília Ambiental e com os projetos apresentados. Com certeza, levaremos essas experiências do instituto e esperamos, em breve, implementá-los na cidade”, afirmou Martins. *Com informações do Brasília Ambiental
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