Saúde inclui Rede de Dados no Plano de Transformação Digital da pasta
O Comitê Interno de Governança (CIG) da Secretaria de Saúde (SES-DF) aprovou, nesta terça-feira (18), a inclusão do projeto da Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS) no Plano de Transformação Digital da pasta. O projeto é estratégico e busca fortalecer a transformação digital na saúde do DF, promovendo integração, interoperabilidade e o uso estratégico dos dados de saúde para gestão e cuidado. Na reunião do CIG, presidida pelo secretário de Saúde do DF, Juracy Lacerda, a Subsecretaria de Tecnologia da Informação em Saúde destacou a importância do projeto de federalização da RNDS. A Rede Nacional de Dados é a plataforma oficial de interoperabilidade do Ministério da Saúde, criada para conectar diferentes sistemas em todo o país e aprimorar a qualidade da informação disponível para a população. Projeto da Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS) é estratégico e busca fortalecer a transformação digital na saúde do DF | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF De acordo com o secretário-executivo de Tecnologia da Informação em Saúde da SES-DF, Deilton Silva, o projeto está alinhado à Estratégia de Governança Digital (EGD) do Distrito Federal. “Essa decisão reforça o alinhamento estratégico da SES-DF com as diretrizes de transformação digital do GDF e fortalece a governança das ações que envolvem dados, tecnologia e inovação em saúde”. Com a incorporação pela SES-DF, o projeto passa a ter maior integração, prioridade e um monitoramento institucional pelo Subcomitê Gestor de Transformação Digital. O objetivo é garantir as entregas contribuam diretamente para a modernização dos serviços, a melhoria da gestão da informação e o avanço da saúde digital no DF. Em agosto, a SES já havia formalizado a adesão ao projeto, que reúne cerca de 2,4 bilhões de informações sobre atendimentos, exames, vacinas e prescrições. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
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GDF participa de oficina sobre integração de dados do SUS
A integração de dados promete transformar a forma como o Sistema Único de Saúde (SUS) funciona, levando mais eficiência para gestores e mais segurança para pacientes. Com esse objetivo, Brasília sediou, de terça (16) a quinta-feira (18), oficina de alinhamentos estratégicos do projeto de federalização da Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS). O evento reuniu representantes de secretarias de saúde de diferentes estados e do Distrito Federal. Com a adesão, as secretarias terão acesso direto aos registros disponíveis na RNDS, que já reúne cerca de 2,4 bilhões de informações sobre atendimentos, exames, vacinas e prescrições. Oficializada em julho deste ano pelo Decreto nº 12.560, a rede é a plataforma oficial de interoperabilidade do Ministério da Saúde, criada para conectar diferentes sistemas em todo o país e aprimorar a qualidade da informação disponível para a população. Para o secretário de Saúde do DF, Juracy Lacerda, a integração de dados "permite uma gestão mais eficiente dos recursos em saúde, reduz desperdícios e abre caminho para o uso de inteligência de dados e inteligência artificial, ferramentas que podem salvar vidas" | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde DF Ao longo dos três dias, os participantes discutiram aspectos técnicos e estratégicos da federalização da RNDS. A programação incluiu debates sobre oportunidades e desafios estaduais, planejamento de fluxos, expansão da rede e jornada de dados. “O DF assume papel de destaque por inaugurar e encerrar esse ciclo de oficinas. Nossa função, nessa etapa, é a coordenação geral, que inclui a organização do espaço, a logística e o apoio integral ao Ministério da Saúde em suas atividades. A previsão é que as atividades, abrangendo todos os estados, sejam concluídas até julho do próximo ano”, ressaltou o secretário-executivo de Tecnologia da Informação em Saúde, Deilton Silva. O secretário de Saúde do DF, Juracy Lacerda, ressaltou a relevância da iniciativa para o fortalecimento da saúde pública: “A integração de dados é fundamental, primeiramente, para garantir a segurança do paciente. Mas também permite uma gestão mais eficiente dos recursos em saúde, reduz desperdícios e abre caminho para o uso de inteligência de dados e inteligência artificial, ferramentas que podem salvar vidas.” Expansão [LEIA_TAMBEM]A etapa estadual sucede o projeto piloto realizado no mês passado em oito estados (Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Pernambuco, Piauí, Santa Catarina e Tocantins), que testaram soluções, validaram hipóteses e já utilizam dados para a gestão local. Nos próximos 12 meses, as demais 18 unidades da Federação e o DF integrarão o projeto, que se estrutura em quatro pilares: plano institucional, governança, dimensão da informação em informática e comunicação. A secretária de Informação e Saúde Digital do Ministério da Saúde, Ana Estela Haddad, ressaltou a importância do projeto. “Considero esse um dia histórico, pois marcamos um ponto de partida que impulsionará o trabalho com os dados. As equipes de todas as secretarias de saúde, a partir da RNDS, poderão ter acesso aos dados de seus respectivos estados e municípios em tempo real ou quase em tempo real. Isso possibilitará a tomada de decisões estratégicas, o monitoramento de políticas públicas e a identificação de dados relevantes, como a busca ativa de cobertura vacinal”. *Com informações da Secretaria de Saúde
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