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Visita técnica marca mais uma etapa de preparação para a reabertura do Autódromo de Brasília

Uma visita técnica acompanhada de reuniões, nesta quarta-feira (29), marcou mais uma etapa de preparação para a reinauguração do Autódromo Internacional de Brasília. Representantes do Governo do Distrito Federal (GDF) e da organização da Stock Car se reuniram no local para alinhar detalhes da estrutura e da logística do evento que marcará a retomada do espaço, após ampla reforma. Obras em ritmo intenso: abertura do autódromo, em 28 de novembro, terá visita maciça de estudantes da rede pública | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Durante o encontro, foram discutidos os acessos do público e das autoridades, o planejamento de trânsito e as etapas finais da obra. Serão quatro dias de programação, começando com o desfile dos veículos pela cidade, em 27 de novembro, até a corrida (30/11), que marca a reinauguração da pista, considerada a maior do Brasil. Ao todo, serão mais de 20 carros competindo na Stock Car, além da competição dos chamados veículos de turismo. Em 28 de novembro, o espaço será aberto para receber estudantes da rede pública de ensino do Distrito Federal, e no dia seguinte haverá o último treino classificatório. Reta final Em relação à obra, o superintendente do BRB Autódromo, Fernando Distretti, informou que os serviços estão no estágio final: “Estamos na parte de paisagismo e sinalização, finalizando os últimos ajustes ali no muro de segurança do pitwall. A nossa previsão é de que até 15 de novembro toda a obra seja concluída para a gente homologar a pista e ter a corrida da Stock Car no dia 30. A gente também está implementando todos os elementos de segurança para homologação da FIA [Federação Internacional do Automóvel] e FIM [Federação Internacional de Motociclismo]”. 5.384 metros Extensão total do Autódromo de Brasília A reforma do Autódromo de Brasília inclui a modernização do traçado – permitindo corridas de diferentes categorias –, das áreas de escape e da infraestrutura, mantendo a característica original e adicionando melhorias como espaço para arquibancadas temporárias, além de drenagem e segurança. São 5.384 metros de extensão, com 16 curvas – sendo nove à direita e sete à esquerda – e três retas principais, a maior com 803 metros, a de largada com 614 metros e a reta oposta com 502 metros. “Agora a gente tem mais de 15 mil metros lineares de guard rail de barreira tripla, enquanto anteriormente só tínhamos o guard rail de barreira dupla”, lembra Distretti. “Temos mais de 40 mil metros quadrados de caixas de brita, e anteriormente a gente não tinha essas áreas de escape. Temos também a inovação do asfalto que é a pavimentação do gap graded, um asfalto que tem uma resistência de drenagem para atender a todas as categorias. Implementamos também todo o sistema de drenagem focado na parte do automobilismo e motociclismo, atendendo todas as especificações dessas confederações”. Obra elogiada O piloto Enzo Elias participou da visita técnica: “O autódromo está demais, não tem o que falar; o asfalto está incrível, eu não vejo a hora de botar o carro de corrida para acelerar aqui” O brasiliense Enzo Elias, 23 anos, é um dos pilotos da Stock Car que competirão na etapa candanga. Participando da visita técnica, ele contou que essa será a primeira vez que competirá no autódromo. Quando o jovem iniciou a carreira no automobilismo, a pista já não era utilizada. “O autódromo está demais, não tem o que falar; o asfalto está incrível, eu não vejo a hora de botar o carro de corrida para acelerar aqui”, comemorou. “De fato é um sonho de vida mesmo, nem só de criança, um sonho de vida, correr em casa, em frente a todas as pessoas que eu amo, família, amigos, os fãs”.   O piloto teceu elogios à pista de Brasília: “Comparado às outras pistas que a gente tem no Brasil, é uma pista extremamente larga e segura. As zebras que estão instalando agora vão ser ótimas para a gente usar, as áreas de escape estão muito boas, então dá aquela segurança para o piloto. Então, eu acho que todos esses pontos combinados transformam o autódromo de Brasília em algo muito grandioso”. Impactos na cidade 50 mil Número estimado de pessoas presentes no dia da corrida Com expectativa de receber 50 mil pessoas apenas no dia da corrida, quando a entrada será gratuita, a cidade se prepara também para garantir conforto e fluidez no deslocamento do público e dos profissionais envolvidos durante a programação. Estão previstos o fechamento do trânsito na chamada Avenida do Contorno, que circula o autódromo, e a liberação de bolsões de estacionamento nas proximidades. A recomendação é que o público utilize o transporte público e por aplicativos. “Estamos preparados para deixar o trânsito tranquilo na região, inclusive, vamos tentar isolar toda essa região aqui para facilitar a chegada dos próprios pedestres na região do autódromo”, adiantou Gustavo Cattini, coordenador de policiamento de trânsito metropolitano do Detran. “Queremos que seja um evento maravilhoso, que toda a população de Brasília desfrute desse autódromo que vamos ter aqui no nosso Distrito Federal”. Além de ser a devolução de um espaço público fechado há 11 anos, a reinauguração do Autódromo de Brasília marca uma nova fase do turismo local, já que o espaço está sendo preparado para ser um complexo de lazer. “A volta do autódromo é um excelente produto turístico, com grande capacidade de atrair turistas, não só do Brasil, mas como do mundo inteiro”, ressaltou o secretário-executivo de Turismo do DF, Bernardo Antunes. “Brasília estava sentindo falta disso. A gente estava precisando reinaugurar esse autódromo para movimentar o turismo de outras formas aqui em Brasília”. [LEIA_TAMBEM]Após a entrega, a expectativa é que o espaço seja utilizado também para shows, eventos de ciclismo e motociclismo e outras modalidades esportivas. Além da grandiosidade do local, outro aspecto a favor é a localização central. “É o único autódromo que está localizado no centro de uma cidade, então a facilidade do público chegar aqui é imensa”, lembrou Antunes. “Qualquer outro autódromo do mundo é geralmente afastado da cidade”, pontuou. “A gente tem tudo perto: hotel, shopping e restaurante, o que facilita muito a vida de todos. A ideia não é só ter corridas aqui, mas também ter um espaço para eventos, para shows e para track days. Então é um espaço amplo que tem a capacidade de atender outras situações”. Autódromo Internacional de Brasília Inaugurado em 1974, ao longo de seus 51 anos, o Autódromo Internacional de Brasília recebeu uma prova extra de Fórmula 1, vencida por Emerson Fittipaldi, além de corridas de Fórmula 3 Sul-Americana, Gran Turismo, Fórmula Truck, Stock Car e Brasileiro de Motociclismo. É reconhecido por permitir ampla visualização da pista em toda a sua extensão. O espaço foi projetado pelo engenheiro Samuel Dias e construído pelo DER-DF sob a gestão do diretor-geral Cláudio Starling.  

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Juntas de dilatação da Ponte JK são trocadas para reforçar segurança e durabilidade

Cartão-postal de Brasília, a Ponte JK passará pela primeira grande reforma. O Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), iniciou a substituição das juntas de dilatação da estrutura na noite desta quinta-feira (15). Esta é a primeira etapa da reforma e será executada por empresa contratada sempre no período noturno, das 21h às 4h, para minimizar o impacto no trânsito. O investimento é de mais de R$ 600 mil, oriundos de fonte 100. As novas peças foram importadas e chegaram no mês passado. Esta é a primeira etapa da reforma e será executada por empresa contratada sempre no período noturno, das 21h às 4h, para minimizar o impacto no trânsito | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília  O diretor de Planejamento e Projetos da Novacap, Carlos Spies, explica que as juntas de dilatação permitem a movimentação controlada de construções, mediante variações térmicas, mudanças de umidade e assentamento do solo. Desta forma, tensões que poderiam causar danos à estrutura são evitados. “A ponte precisa ter uma flexibilidade, não pode ser totalmente rígida, se não surgem trincas e rachaduras. Existem essas divisões na ponte, que são as juntas de dilatação, para fazer a unificação nos tabuleiros e promover elasticidade, com variação de 12 centímetros por dia”, explica. As peças que serão instaladas na Ponte JK foram importadas de fábrica especializada, uma vez que não são encontradas no Brasil, com vida útil estimada em dez anos. “São juntas de alta resistência, feitas com uma borracha especial de alta durabilidade e que consegue resistir a elasticidade que as pontes necessitam, podendo durar até dez anos. O investimento que o GDF está fazendo hoje é extremamente necessário, porque é uma das peças que mantém a ponte em condições de trafegabilidade, afetando diretamente os veículos que a utilizam”, esclarece Spies. O estudante Rafael Franco, 17, destaca que a manutenção valoriza um dos principais cartões-postais de Brasília A previsão é que sejam trocadas de duas a três peças por dia, diante da complexidade do serviço. Os operários precisam desparafusar a peça antiga manualmente, aplicar químico para que solte da manta, preparar a área, aplicar nova manta e, finalmente, parafusar a peça final. “Essa junta é diferente da primeira que foi colocada, é mais silenciosa e até mais macia. Quando o usuário for passar nela, vai perceber uma diferença, não tem mais o ressalto, vai estar bem nivelada”, pontua Spies.  Segundo ele, a segunda etapa da reforma está em fase preparatória, com a readequação do edital e do orçamento, conforme as exigências do Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF). “Estamos preparando uma licitação integrada, tendo em vista que vamos tratar das mutações do tabuleiro, dos estais e dos caustos da ponte, que é a estrutura que a mantém em utilização. A ponte hoje não tem nenhum risco de causar algum problema, está em perfeita condição de uso, mas precisa desse cuidado”, frisa o diretor. O entregador João Evangelista, 40 anos, mora em São Sebastião e passa pela ponte diariamente: ele reconhece a necessidade da manutenção para o trânsito A terceira e a quarta fase da reforma são referentes à parte estética, com pintura dos arcos e ampliação da iluminação, e à troca do pavimento asfáltico, respectivamente. O GDF promove a manutenção do trecho de modo recorrente e, em 2020, houve a substituição de parte das juntas de dilatação. ”Trocamos as peças que estavam muito ruins, mas, infelizmente, percebemos que precisaríamos trocar todas, não só as que estavam danificadas. Imediatamente propomos um contrato para trocar as demais e também fazer a manutenção geral da ponte”, complementa Spies.  Interdição  Para garantir a fluidez do trânsito, o Departamento de Trânsito (Detran-DF) atuará no controle do fluxo de veículos. A interdição das vias ocorrerá em duas fases. A primeira contemplará as faixas direita e central no sentido Jardim Botânico - Plano Piloto. A segunda ocorrerá no mesmo sentido, nas faixas esquerda e central. A sinalização será intensificada no período de obras para garantir a segurança e a orientação adequada aos condutores.  Segurança e durabilidade [LEIA_TAMBEM]Inaugurada em 15 de dezembro de 2002, a Ponte JK recebe mais de 68 mil veículos diariamente, ligando o Plano Piloto ao Lago Sul, Jardim Botânico e Paranoá, entre outras localidades. Também conhecida como Terceira Ponte, tem cerca de 1,2 mil metros de extensão por 24 metros de largura, com três pistas em cada sentido, dois passeios para pedestres e três arcos de 240 metros. O entregador João Evangelista, 40 anos, mora em São Sebastião e passa pela ponte diariamente. Ele reconhece a necessidade da manutenção para o trânsito. “Como as juntas de dilatação às vezes se afastam e passamos por cima delas, para nós que estamos de moto, principalmente, é muito perigoso porque fica um espaço muito grande entre uma placa e outra”, observa. “Vai ser segurança pra todo mundo.”  O estudante David Spurgeon, 24, também passa pelo trecho com frequência e afirma que a troca dos dispositivos vai prolongar a durabilidade do trecho: “É importante manter a manutenção para a segurança de todos, até para todo mundo se sentir tranquilo de usar a ponte sem qualquer problema.” Já o estudante Rafael Franco, 17, destaca que a manutenção valoriza um dos principais cartões-postais de Brasília. “É um dos principais acessos para o outro lado do Lago e precisamos garantir a máxima segurança dos pedestres, ciclistas e motoristas. Até porque um acidente aqui, além do ferimento dos envolvidos, atrapalha a cidade como um todo. Gera muito congestionamento para as pessoas que estão saindo e indo para o serviço”, diz. ”As pessoas vão na torre de TV e depois vem aqui na ponte, então tem que estar sempre em perfeitas condições.”

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