Protagonismo feminino no campo é destaque na IV Feira do Produtor Rural
Com apoio da Secretaria da Mulher (SMDF), a Universidade de Brasília (UnB) promove, em 3 e 4 de julho, a IV Feira do Produtor Rural, evento que este ano chega com o tema “Valorizando as Mulheres do Campo”. Com uma programação intensa e gratuita, a feira ocorrerá na Fazenda Água Limpa, campo experimental da universidade, e contará com exposições, minicursos, mesas-redondas, palestras e mostras de produtos agropecuários do DF e da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride). Feira terá exposição de produtos artesanais elaborados por representantes da agropecuária local | Fotos: Vinicius de Melo/SMDF O evento reforça o papel das mulheres na produção rural e na construção do conhecimento, e contará com 16 minicursos e 30 expositores, além de produtos frescos e de qualidade que estarão disponíveis para venda direta ao consumidor. A vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, destaca a importância da iniciativa: “A valorização da mulher do campo é essencial para construirmos um DF mais justo e com igualdade de oportunidades. A Feira da UnB é um espaço de protagonismo, de fortalecimento das produtoras rurais e de reconhecimento do seu papel estratégico na nossa economia e sociedade”. Para a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, eventos como esse ajudam a promover a autonomia e o empoderamento feminino. “Nosso apoio à feira reafirma o compromisso do GDF com políticas públicas voltadas para as mulheres”, afirma. “As produtoras rurais são agentes de transformação, e essa feira mostra como o conhecimento, aliado à prática e à inovação, pode impulsionar a força feminina no campo”. Conexão [LEIA_TAMBEM]Organizada por três grupos de pesquisa da universidade – Gehorti (Grupo de Estudos em Horticultura), Gepec (Grupo de Estudos em Pecuária) e Lamagri (Laboratório de Mecanização Agrícola) –, com a colaboração do Instituto 360, a feira tem como objetivo conectar produtores, estudantes, pesquisadores, empresas e a comunidade em geral. Coordenadora a Georthi e uma das idealizadoras da feira, a professora Michelle Vilela vê o evento como um espaço essencial para o diálogo e o aprendizado: “É um momento para a troca de ideias e experiências entre produtores rurais, acadêmicos, pesquisadores, professores, estudantes e o público em geral. Esperamos que esse evento seja catalisador para a expansão de horizontes e o fortalecimento dos laços da universidade com a comunidade”. Veja, abaixo, a programação da feira. Quarta-feira (3/7), das 9h às 19h ♦ Exposição de produtores rurais e empresas agropecuárias ♦ Exposição de animais e máquinas agrícolas ♦ Mesa-redonda e dia de campo ♦ Visitas de alunos de escolas públicas ♦ Show cultural de encerramento Quinta-feira (4/7), das 9h às 19h ♦ Minicursos e capacitações ♦ Dia de campo com práticas e demonstrações técnicas ♦ Troca de experiências e networking. A participação é gratuita e aberta ao público. A Fazenda Água Limpa da UnB fica no Setor de Chácaras da Vargem Bonita, no Núcleo Bandeirante. *Com informações da Secretaria da Mulher
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Pesquisa aponta plantas do Cerrado aptas a recuperar solos contaminados
Uma pesquisa acadêmica realizada por Gabriel Gonçalves, estudante do curso de Gestão Ambiental da Universidade do Distrito Federal Professor Jorge Amaury Maia Nunes (UnDF), identificou 13 espécies de plantas nativas do Cerrado com potencial para a recuperação de solos contaminados por herbicidas agrícolas na Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride-DF). O levantamento teve como foco a fitorremediação, técnica ambiental que utiliza a capacidade natural de plantas e suas microbiotas associadas para reduzir ou eliminar poluentes no solo. O estudo foi conduzido a partir de uma revisão sistemática de artigos científicos publicados nas bases de dados Scopus e Scielo, analisando os últimos dez anos de produção científica sobre o tema. A iniciativa buscou mapear as espécies nativas que poderiam ser aplicadas como solução sustentável para os impactos causados pelo uso intensivo de agrotóxicos na agricultura, principal atividade econômica de grande parte dos municípios da Ride-DF. O estudo mapeou as espécies nativas que poderiam ser aplicadas como solução sustentável para os impactos causados pelo uso intensivo de agrotóxicos na agricultura | Foto: Divulgação/Secretaria do Entorno De acordo com os resultados, entre as 13 espécies com maior potencial fitorremediador, destaca-se a predominância da família Fabaceae. Segundo a pesquisa, características morfofisiológicas dessas plantas, como o desenvolvimento radicular profundo e a capacidade de adaptação a solos pobres, favorecem mecanismos de remediação ambiental. “A pesquisa teve como objetivo mapear, por meio de uma revisão científica dos últimos dez anos, espécies nativas do Cerrado com potencial para recuperar áreas agrícolas contaminadas por herbicidas na Ride-DF”, esclarece Silmary de Jesus, professora da UnDF e orientadora do estudante pesquisador. Ela explica ainda que foram identificadas 13 espécies de plantas capazes de atuar na fitorremediação sem causar novos impactos ambientais. “O trabalho oferece aos agricultores da região um catálogo prático de espécies aptas à recuperação do solo. As informações visam auxiliar especialmente a agricultura familiar, propondo soluções sustentáveis baseadas na flora local. A iniciativa reforça o papel da ciência aplicada à realidade regional”, completou a docente. Entre os principais contaminantes identificados nas áreas agrícolas analisadas estão os herbicidas Atrazina, 2,4-D e Sulfentrazone, amplamente utilizados em cultivos como soja, milho e cana-de-açúcar. Esses compostos, ao longo dos anos, têm provocado preocupação ambiental devido à sua persistência e aos riscos para os recursos hídricos e a saúde pública. Gabriel Gonçalves: "A pesquisa foi uma oportunidade de unir ciência e compromisso social" Gabriel Gonçalves destacou o compromisso com a sustentabilidade regional. “A pesquisa foi uma oportunidade de unir ciência e compromisso social. Investigar alternativas sustentáveis para a recuperação de solos contaminados na Ride é uma forma de retribuir à nossa região com conhecimento que transforma. Acredito no papel dos estudantes como agentes de mudança por meio da ciência aplicada”, disse. Para o secretário do Entorno do DF, Cristian Viana, a pesquisa é um exemplo de como o conhecimento técnico-científico pode ajudar na formulação de políticas públicas mais sustentáveis para a região. “A identificação de soluções ambientais com base na flora nativa é um passo importante para conciliarmos a produtividade agrícola com a preservação ambiental no Entorno do DF”, afirmou. [LEIA_TAMBEM]A pesquisa reforça o papel estratégico da ciência aplicada no enfrentamento dos desafios ambientais da Ride-DF, propondo alternativas viáveis e de baixo custo para a recuperação de áreas agrícolas degradadas. “Estimular pesquisas voltadas à realidade da Ride-DF é uma prioridade para a UnDF, pois entendemos que o conhecimento científico precisa dialogar diretamente com os desafios do nosso território. Trabalhos como esse mostram como a ciência feita na universidade pública pode gerar soluções concretas para o desenvolvimento sustentável do DF e Entorno”, afirmou a Pró-Reitora de Pesquisa e Pós‑Graduação, Fabiana França. O encontro reuniu pesquisas de diversas áreas do conhecimento — que vão desde ferramentas de inteligência artificial até estudos sobre crise climática — reforçando o compromisso da UnDF com a produção de conhecimento relevante para a sociedade. A iniciativa representa um marco institucional, ao consolidar a prática da iniciação científica como elemento central na formação de novos pesquisadores desde a graduação. *Com informações da Secretaria do Entorno
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Vice-governadora Celina Leão debate soluções de saúde e mobilidade com prefeitos da Ride
A vice-governadora Celina Leão participou, nesta quinta-feira (7), da abertura do Encontro de Prefeitas e Prefeitos da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride) 2025-2028. O objetivo foi convidar os chefes dos Executivos municipais, tanto os que tomam posse no início do próximo ano como os que foram reconduzidos ao cargo, para se reunirem com o governador Ibaneis Rocha. O objetivo é discutir pautas de interesse comum, especialmente, mobilidade e saúde pública. O evento foi promovido pela Associação Brasileira de Municípios (ABM) e pela Associação dos Municípios Adjacentes a Brasília (AMAB). A vice-governadora Celina Leão participou da abertura do Encontro de Prefeitas e Prefeitos da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride) 2025-2028 | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília “São regiões muito próximas onde precisamos trabalhar de forma conjunta para levar as melhorias necessárias para a população, algumas das quais já temos convênios firmados para levar esses serviços de modo mais eficiente à população, com prioridade para saúde e transporte público”, explica a vice-governadora. A vice-governadora Celina Leão afirma que representantes do DF e de Goiás já se reuniram para debater soluções e dialogam com a União para tentar fechar a parceria Como exemplo, ela cita a importância da celebração de um convênio entre os governos do DF e de Goiás com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), responsável pelo transporte público na região para melhorar os serviços oferecidos à população. Celina afirma que representantes das duas unidades da Federação já se reuniram para debater soluções e dialogam com a União para tentar fechar a parceria. Presidente da AMAB, o prefeito de Valparaíso, Pábio Correia Lopes, observa que as iniciativas conjuntas entre os entes têm conseguido ganhar avanços para os serviços levados à população. Presidente da AMAB, o prefeito de Valparaíso, Pábio Correia Lopes, observa que as iniciativas conjuntas entre os entes têm conseguido ganhar avanços para os serviços levados à população “Através da associação, a gente tem conseguido avançar na área da mobilidade bem como também na saúde. Nós sabemos que muitos pacientes que moram na região do Entorno, às vezes, dependem do DF, bem como também os pacientes do DF têm se deslocado para a nossa região. Então, essa integração vai fortalecer as políticas públicas e, certamente, unidos nós vamos levar benefícios à nossa população e à região”, afirma o prefeito. Mais mobilidade A vice-governadora Celina Leão adiantou que, no final do mês, fará uma viagem à China para conhecer veículos similares ao Veículo leve sobre Trilhos (VLT), com custos inferiores. O GDF pretende atender as W3 Norte e Sul com esse meio de transporte. Durante a viagem, também serão apresentados ao GDF trens para o metrô. O intuito do governo é investir em 15 novos vagões para ampliar a oferta do serviço. “Fomos convidados a conhecer os veículos e a China, hoje, é um dos países que têm as melhores condições de fazer essa entrega com menor valor e tempo. Precisamos lembrar que, como a compra desses veículos acontece por licitação internacional, devemos levar em torno de um ano para conseguir fazer toda essa pactuação”, explica a vice-governadora.
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Evento cultural detalha riquezas da Ride e Entorno do DF
A primeira turma do curso de Produção Cultural da Universidade do Distrito Federal Professor Jorge Amaury Maia Nunes (UnDF) apresentou à comunidade acadêmica e aos convidados, na noite desta quinta-feira (7), às 19h, o projeto “Ride em Rede — Memórias da Ride-DF”. O sarau artístico busca resgatar e celebrar as ricas tradições culturais da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride), bem como a sua identidade cultural, e assim destacar a importância da conexão com as próprias raízes. O projeto contou com exposições fotográficas, apresentações musicais, feira de artesanato, comidas típicas e apresentações de dança promovidas por artistas que representam as diferentes manifestações culturais da região | Foto: Divulgação/UnDF No âmbito da Unidade Curricular “Projeto Integrador 1”, o projeto coordenado pela professora Emanuelle Santos movimentou o Campus Norte da UnDF e contou com exposições fotográficas, artesanato, apresentações musicais, feira de artesanato, comidas típicas e apresentações de dança promovidas por artistas que representam as diferentes manifestações culturais da região. “Essa é a primeira turma de produção cultural da UnDF. A grande importância desse evento é a de resgatar, preservar e manter presente essa identidade e memória da Ride muitas vezes esquecida, silenciada”, explica Emanuelle. [Olho texto=”A Ride é uma área que envolve o Distrito Federal e municípios vizinhos localizados nos estados de Goiás e Minas Gerais. Foi criada para promover o desenvolvimento integrado entre o DF e as cidades do seu entorno, buscando soluções para infraestrutura, transporte, meio ambiente, entre outras” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Essa é uma das nossas possibilidades, a de ocupar a Universidade justamente com essa proposta, com esses artistas, para que a gente possa viver esse rito de comunhão”, concluiu a professora Emanuelle. Toda a produção do evento foi dividida em Grupos de Trabalho (GTs) responsáveis por cada frente necessária para a execução e êxito da proposta. A iniciativa contou com a participação de grupos de difusão comunicacional, também grupos de infraestrutura, credenciamento, cenografia, alimentação, captação de apoiadores, sonorização e camarim. “Nós estamos produzindo o nosso primeiro projeto. A nossa primeira produção de eventos, que é o ‘Ride em Rede’. E tem sido uma experiência fantástica poder colocar tudo em prática, aquilo que a gente estudou durante o semestre, e descobrir tantas riquezas que tem na Ride”, conta entusiasmada Ana Luiza Mendes, estudante do curso de Produção Cultural. O evento promove a preservação do patrimônio cultural da Ride, propõe a promoção da identidade regional e estimula a economia circular e criativa. “É uma alegria muito grande estar participando de um evento maravilhoso como esse. Sempre ajuda quem trabalha com o artesanato, quem é autônomo. Isso é muito bom para nós que estamos aqui expondo”, relata Aparecida Fogaça Kamayurá, expositora de produtos da etnia Kamayurá, no Xingu. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Para nós foi um desafio incrível, principalmente para o que orbita a matriz do nosso curso, que pede essa prática em produção”, explica Jeovane Matias de Sousa, estudante de Produção Cultural. Ele complementa que o contato com a cultura local corrobora o aprendizado 360°. “Foi ótimo porque, além de entrarmos em contato com a cultura da Ride, com a nossa cultura local, estamos tendo acesso a espaços que transformam a teoria que vemos em sala em prática. Toda a turma estava muito empenhada e unida, para tornar esse evento possível. Acredito que o nosso maior desafio foi reunir todas as nossas habilidades pessoais e distribuí-las entre os grupos e, assim, fazê-los atuarem de forma autônoma”, conclui Jeovane Matias de Sousa. O que é a Ride A Região Integrada de Desenvolvimento do DF e Entorno (Ride) é uma área que envolve o Distrito Federal e municípios vizinhos localizados nos estados de Goiás e Minas Gerais. Foi criada com o objetivo de promover o desenvolvimento integrado entre o DF e as cidades do seu entorno, buscando soluções para questões como infraestrutura, transporte, meio ambiente, entre outras. *Com informações da UnDF
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Lançado prêmio para quadrilhas juninas
O ano de 2023 começou e, com ele, começam os preparativos para as grandes festas populares que carregam as tradições da nossa cultura. Pensando nisso, a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) publicou, no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta quinta-feira (5), o Edital nº1/2023, que seleciona e premia grupos e coletivos que tanto vêm contribuindo para os festejos juninos do DF e da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (RIDE). Entre os critérios analisados pela Comissão de Seleção estão tempo de atuação da quadrilha junina e participação em circuitos, festivais e festejos populares | Foto: Marcelo Casal Jr / Agência Brasil Com valor total de R$ 600 mil, o edital visa à distribuição do fomento entre 50 premiados, que podem ser pessoa jurídica ou microempreendedor individual (MEI). As candidaturas para a premiação podem ser feitas de 6 de janeiro até às 23h59 de 4 de fevereiro, por meio de preenchimento de formulário eletrônico disponível no site da Secec, apresentação de comprovação de atuação e demais documentos previstos no certame. O edital substitui o n° 45/2021. [Olho texto=”“Ao contemplar 50 grupos, o fomento se desdobra em resultados muito maiores, já que beneficia centenas de pessoas ligadas à cadeia produtiva dos circuitos e festejos juninos”” assinatura=”Sol Montes, subsecretária de Difusão e Diversidade Cultural da Secec” esquerda_direita_centro=”direita”] Após o prazo de inscrição, a Comissão de Seleção ficará responsável pelo exame de admissibilidade das candidaturas e indicação das premiadas. Serão considerados critérios como atuação da quadrilha junina no segmento para qual está indicada por meio de iniciativas já realizadas; tempo como quadrilha junina; participação em circuitos, festivais e festejos populares; além de pontuação extra para proponentes residentes nas regiões de menor Índice de Desenvolvimento Humano. A notificação de necessidade de complementação de informação ou documentação após publicação do resultado provisório será enviada para o endereço eletrônico informado no ato da inscrição, devendo ser atendida integralmente em até três dias corridos, a contar do primeiro dia útil subsequente à notificação. Do mesmo modo, quando da publicação do resultado provisório no DODF, os interessados poderão apresentar recursos no prazo de cinco dias corridos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Premiação Realizado pela primeira vez em 2020, o edital de Premiação das Quadrilhas Juninas é fruto de um convênio entre a Secec e o Ministério do Turismo e se mostrou um instrumento de reconhecimento desse importante segmento da cultura do DF, mas também um importante resgate de grupos que se viram tão atingidos financeiramente durante a pandemia de covid. Com isso, as apresentações realizadas ao longo de todo o ano se mostraram ainda mais potentes e de alta qualidade. “Ao contemplar 50 grupos, o fomento se desdobra em resultados muito maiores, já que beneficia centenas de pessoas ligadas à cadeia produtiva dos circuitos e festejos juninos”, explica a subsecretária de Difusão e Diversidade Cultural da Secec, Sol Montes, responsável pelo chamamento público. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF
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