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Região de Saúde Sul

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Cerca de 150 voluntários reforçam atendimento na rede pública de saúde do Gama e de Santa Maria

As regiões do Gama e de Santa Maria contam agora com o reforço de aproximadamente 150 novos profissionais voluntários. Eles vão complementar os atendimentos nas unidades básicas de saúde (UBSs) e no Hospital Regional do Gama (HRG). O acolhimento dos recém-chegados ocorreu na terça-feira (8), e o período de atuação é de um ano, prorrogável por igual período. Com os novos integrantes, a Região de Saúde Sul passa a contar com 371 profissionais voluntários ativos. Entre eles, há enfermeiros, técnicos de enfermagem e de radiologia, fisioterapeutas, psicólogos, dentistas, farmacêuticos, biomédicos, médicos e assistentes sociais. A Região de Saúde Sul passa a contar com 371 profissionais voluntários ativos | Foto: Divulgação/Agência Saúde-DF “A chegada desses voluntários representa uma melhora concreta na qualidade do atendimento. Eles ajudam a humanizar os serviços, especialmente em áreas como psicologia, assistência social e cuidados paliativos. São um braço que se estende para acolher, cuidar e transformar a realidade da nossa rede – tanto para o serviço quanto para os usuários”, afirma a coordenadora do voluntariado do HRG, Eliza Rodrigues. Motivações e expectativas Formado em farmácia, Ítalo Jerônimo vai trabalhar no HRG e vê no voluntariado uma oportunidade de crescimento e contribuição. “Já participei de ações sociais na faculdade, mas essa experiência é mais profunda. Ajudar a população é gratificante, e quero dar o melhor de mim para atender bem. À medida que eu entender o ritmo do hospital, pretendo ajudar a otimizar processos e somar com a equipe”, declara. A Secretaria de Saúde (SES-DF) possui atualmente mais de 2,3 mil voluntários Já para a técnica de enfermagem Janaina Ferreira, essa será a primeira experiência como voluntária na rede pública. “O acolhimento dos profissionais do HRG foi o que me motivou a querer participar do programa. Somado a isso, sei que é uma ótima oportunidade de aprimorar meus conhecimentos. Acredito que será um período enriquecedor”, avalia. Capacitação Nessa quarta-feira (9), os novos voluntários passaram por capacitações sobre infecção hospitalar, qualidade e segurança do paciente, reforçando o preparo para oferecer um atendimento ético, seguro e humano. A Secretaria de Saúde (SES-DF) possui atualmente mais de 2,3 mil voluntários, distribuídos entre os modelos de voluntariado social – com atividades lúdicas, culturais e pedagógicas – e profissional, voltado a pessoas com formação e registro na área de atuação. As inscrições para atuar na Região Sul ocorrem anualmente, no mês de março. Interessados em se tornar voluntários devem procurar o Núcleo de Ensino e Pesquisa (Nep), localizado na biblioteca do HRG, ou enviar um e-mail para: hrgvolprofissional@gmail.com. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)

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HRSM apresenta plano de contingência para enfrentamento da sazonalidade pediátrica a gestores da Região Sul

Para enfrentar a sazonalidade das doenças respiratórias da melhor maneira possível atendendo a alta demanda de crianças entre janeiro e junho, a pediatria do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) elaborou um plano de contingência e apresentou, nesta quinta-feira (6), para os gestores da Secretaria de Saúde do DF (SESDF) responsáveis pela Região de Saúde Sul, que abrange Gama e Santa Maria. “Vamos precisar do apoio de todos, tendo em vista que somos o único hospital da região que possui pediatria. Somos retaguarda no cuidado de pacientes encaminhados das UBSs e das UPAs, além dos pacientes do Entorno Sul. Então, é preciso que todos os níveis de atenção se unam para que a sazonalidade seja enfrentada de uma forma melhor que em 2024, garantindo o retorno da mãe e do paciente em alguma unidade, e que não falte atendimento para nenhuma criança”, destacou a superintendente do HRSM, Eliane Abreu. Em 2024, o número de atendimentos no pronto-socorro infantil do HRSM aumentou 12,97% em comparação com o mesmo período de 2024 | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF Em 2024, o número de atendimentos no pronto-socorro infantil do HRSM aumentou 12,97% em comparação com o mesmo período de 2024. Devido à epidemia de dengue registrada no DF no ano passado, que também acometeu as crianças, a busca por atendimento pediátrico foi alto desde janeiro. Porém, após os índices de dengue reduzirem, a busca continuou alta, mas por conta das infecções virais respiratórias. “No ano passado, a sazonalidade respiratória começou no final de março com 4.041 atendimentos, e tivemos o pico em abril, com 3.487 atendimentos no PS infantil. Já em 2023, o pico foi nos meses de fevereiro e março, registrando 3.393 e 3.534 atendimentos, respectivamente. Além disso, tivemos que ampliar os leitos e adequamos uma parte da recepção da emergência para criar uma terceira ala de internação, que foi a Ala C, com oito leitos disponíveis”, informou a chefe do Serviço de Pediatria do HRSM, Débora Cruvinel. Ações propostas Com a criação da Rota Amarela, pacientes de baixa complexidade poderão ir para o ambulatório do HRSM e a demanda no pronto-socorro infantil poderá diminuir Entre as ações propostas no plano de contingência está a criação da Rota Amarela no ambulatório do HRSM. Os objetivos são direcionar os pacientes de baixa complexidade para o ambulatório do HRSM e reduzir a demanda excessiva no pronto-socorro infantil. O horário de atendimento do ambulatório para estes pacientes pediátricos será das 9h às 21h. Os pacientes triados como amarelos serão encaminhados para a Rota Amarela. Se houver necessidade de internação, essas crianças serão direcionadas ao pronto-socorro, ou diretamente para enfermaria se houver vaga disponível. Já os pacientes em acompanhamento serão reagendados para garantia de atendimento de retorno com equipe médica e multidisciplinar. Outra proposta é relacionada à atuação dos médicos clínicos das UBSs da Região Sul, com a implementação nas UBSs e contra referência de crianças com classificação assistencial de menor criticidade, com atendimento em horário flexível (UBS), além de ser porta aberta para casos menos graves. Com relação ao fluxo para casos que necessitam de internação e suporte de oxigênio a ideia é que eles sejam direcionados ao HRSM, sem necessidade de regulação de leitos, sendo a retaguarda da UPA do Recanto das Emas e das UBSs da Região Sul. Além disso, foi proposto que haja ambulância à disposição para transferências rápidas ao HRSM e contra referência, contando com o apoio do Hospital Regional do Gama (HRG). Também foi destacada a necessidade do matriciamento da equipe médica e multidisciplinar, com treinamento conduzido por pediatras, enfermeiros e equipe multi do HRSM, nos meses de janeiro, fevereiro e março, que já começaram a ocorrer. Classificação de risco De janeiro a junho de 2024 foram realizados um total de 22.709 atendimentos no PS infantil do HRSM, enquanto que no mesmo período de 2023 foram registrados 20.101 atendimentos. A maioria da busca por atendimento nos dois anos foi de pacientes classificados como amarelo, laranja e verde, respectivamente. “Não podemos deixar de atender a demanda de pacientes amarelos, porque geralmente o hospital fica lotado de pacientes classificados como laranja e vermelho. Aí, é preciso fazer o bandeiramento quando não tem mais capacidade física. Precisamos de apoio na atenção primária, nas UBSs, para que estes pacientes amarelos sejam atendidos. A criança é diferente do adulto e pode piorar muito rápido, em poucas horas”, afirmou Débora Cruvinel. Os gestores da atenção primária se comprometeram em fazer esses atendimentos, mesmo que seja necessário haver um redimensionamento de equipes e horários Para resolver essa situação, os gestores da atenção primária se comprometeram em fazer esses atendimentos, mesmo que seja necessário haver um redimensionamento de equipes e horários. “O atendimento pediátrico é de demanda espontânea. Onde a criança chegar ela será atendida, independentemente de onde ela morar. A gente não faz barreira de acesso, todavia, depois que a criança é atendida, melhora, tem uma resposta, ela precisa ser encaminhada à origem dela, para que outra criança mais grave também possa chegar até nós. Podem contar conosco enquanto atenção primária da Região Sul”, garantiu o superintendente de saúde da Região Sul, Willy Filho. Ele destacou que acompanha os índices da sazonalidade respiratória e, a cada ano, há um aumento de pelo menos 10%, o que ele considera crítico e muito preocupante. “São crianças que ficam graves, o aumento do número de crianças que precisam ser entubadas. Então, vamos trabalhar para que a atenção primária consiga absorver a demanda dos pacientes com baixa gravidade, em caso de agravamento ele tem que ser direcionado para uma porta onde eu tenho um pronto-socorro pediátrico e com suporte de oxigênio, e agravou mais ainda, a gente precisa pensar que a rede tem que ajudar também com leitos de UTI pediátricos. Temos que fazer uma organização interna enquanto região”, concluiu. *Com informações do IgesDF

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Hospital Regional do Gama abre terceiro turno para atender pacientes de ortopedia

O Hospital Regional do Gama (HRG) começou a realizar cirurgias ortopédicas em um terceiro turno. Os procedimentos durante a noite têm por objetivo reduzir a espera de pacientes internados. No primeiro final de semana da ação, que ocorreu no dia 9, foram operados 12 pacientes. A iniciativa segue neste final de semana, com previsão de continuar nas próximas. Referência em ortopedia e trauma, Hospital Regional do Gama investe na ampliação do turno para garantir a qualidade do atendimento | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde  “Nosso objetivo é realizar cirurgias noturnas duas a três vezes por semana, priorizando pacientes que estão na fila há mais tempo” Ruber Paulo de Oliveira Gomes, diretor do HRG “Essa medida é fundamental para garantir que todos os pacientes recebam o cuidado necessário o mais rápido possível”,  avalia a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. “A colaboração entre nossas equipes tem sido essencial para o sucesso dessa iniciativa e para a melhoria contínua do serviço prestado à população, e essas ações não param por aqui: já estão em andamento em outros hospitais, como os da Região Leste [Paranoá], Ceilândia e Taguatinga”, anuncia a gestora. O diretor do HRG, Ruber Paulo de Oliveira Gomes, lembra que a unidade é referência em ortopedia e trauma, recebendo pacientes de diversas regiões de saúde, incluindo o entorno sul do Distrito Federal. Isso torna essencial a ampliação dos procedimentos cirúrgicos. “O hospital atende, em média, 400 pessoas por dia na ortopedia, muitas delas com traumas e fraturas expostas”, aponta. “Nosso objetivo é realizar cirurgias noturnas duas a três vezes por semana, priorizando pacientes que estão na fila há mais tempo.” Rotatividade O superintendente da Região de Saúde Sul (Gama e Santa Maria), Willy Pereira Filho, explica que a região está trabalhando para integrar as equipes de ortopedia, anestesia e outras áreas essenciais, como enfermagem, farmácia, à Central de Materiais Esterilizados (CME). “Também temos a cooperação da Gestão de Leitos e da Gerência de Emergência, garantindo que as cirurgias ocorram de forma eficiente e assim, podemos atender um maior número de pacientes”, pontua.  A iniciativa já mostra resultados aumentando a rotatividade dos leitos e agilizando as altas hospitalares. De acordo com o diretor do HRG, Ruber Paulo de Oliveira Gomes, o novo turno permite atender de três a quatro pacientes por noite, complementando os procedimentos realizados durante o dia. “Organizamos nossa equipe para incluir essas cirurgias no terceiro turno, reduzindo o número de pacientes internados e agilizando o atendimento”, detalha. Ao todo, o HRG conta com 29 médicos ortopedistas. Madalena Martins fraturou o braço e fez a cirurgia na noite de sexta-feira: “Não demorei a ser atendida, e o acolhimento foi muito bom” Madalena Martins, 59, uma das pacientes beneficiadas pelas cirurgias realizadas no período noturno, elogia o rápido atendimento: “Não demorei a ser atendida, e o acolhimento foi muito bom”. A aposentada, que caiu em casa e fraturou o braço, fez a cirurgia na noite desta sexta (17), quando foram registrados no hospital mais quatro procedimentos, entre esses dois de grande porte. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Hospital Regional de Santa Maria sedia Fórum de Saúde Mental da Região de Saúde Sul

Na terça (17) e nesta quarta-feira (18), os conselhos regionais de saúde do Gama e de Santa Maria promoveram o Fórum de Saúde Mental da Região de Saúde Sul, no auditório do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM). Com uma ampla programação, o Fórum teve o objetivo de discutir a importância de tratar a saúde mental, apresentar propostas e sugestões de ferramentas que possam resultar em melhorias para o tratamento dos transtornos psíquicos de toda a Região de Saúde Sul (Gama e Santa Maria). Fórum realizado no Hospital Regional de Santa Maria discute políticas públicas de saúde mental e promove atividades com práticas integrativas | Foto: Divulgação/IgesDF “O propósito do fórum é chamar a atenção das autoridades para que vejam a importância que é a saúde mental. Vamos sacudir essa bandeira, vestir a camisa da saúde mental, que hoje é uma pauta muito importante para todos, tanto para o trabalhador quanto para a nossa comunidade, onde a gente vê crescendo o número de crianças e adolescentes com algum tipo de transtorno. Precisamos ter uma atenção voltada para isso”, destaca a presidente do Conselho Regional de Saúde de Santa Maria, Denise Bastos. Atualmente, a Região Sul conta com um Centro de Atenção Psicossocial (Caps), localizado em Santa Maria, e isso foi bastante debatido pelos participantes do evento que compuseram a mesa de abertura. Para o superintendente da Região de Saúde Sul, Willy Pereira da Silva Filho, é fundamental a abertura de um novo Caps no Gama, mas sem esquecer de compor a força de trabalho de equipes especializadas para atuarem com a atenção psicossocial. “Precisamos de mais espaços, mas também precisamos de equipe multidisciplinar pra trabalhar atendendo a demanda de pacientes, que tem sido cada vez mais alta”, lembra. A diretora clínica do HRSM, Janaína Cristina Machado, destacou a importância de um olhar sensível à causa, tendo em vista que a saúde mental é um problema constante nos dias atuais. “Essa é uma luta sensível, pois trabalhamos com pessoas cada vez mais no seus limites. Aqui dentro do IgesDF temos o projeto Acolher, voltado para os colaboradores que quiserem fazer um acompanhamento com a equipe multidisciplinar para tratarem sua saúde e bem-estar, o que é essencial para a vida”. No primeiro dia do fórum ocorreram duas palestras voltadas para as políticas públicas para a saúde mental infantojuvenil. Uma foi apresentada pela Diretoria de Serviços de Saúde Mental (Dissam), da Secretaria de Saúde do DF, que abordou as principais legislações acerca do tema e os serviços disponíveis na rede pública de saúde, destacando a Rede de Atenção Psicossocial (Raps). Já a segunda palestra foi apresentada pela psicopedagoga Thais Holanda, do Instituto Social Santa Maria, com o tema O cotidiano pode ser adoecedor. Ela abordou a importância do uso controlado das telas, do bullying e do cyberbullying, dos transtornos atuais, principalmente os que podem ser piorados com o uso excessivo de telas, e a saúde mental das crianças, em especial as que estão dentro do Transtorno do Espectro Autismo (TEA) e as possibilidades terapêuticas com TEA. Também foram realizadas práticas integrativas com os participantes, com a prática de automassagem e reiki. Nesta quarta, o evento abordou as políticas públicas voltadas para a saúde mental adulta e realizou uma palestra com o tema Discutindo emoções e iniciativas para a valorização da vida, além da realização de oficinas temáticas para discussão de possíveis propostas de melhorias. *Com informações do IgesDF  

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HRSM promove matriciamento em psiquiatria para colaboradores e atenção primária da região sul

O auditório do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) tem sido palco para o matriciamento da atenção especializada em psiquiatria e atenção primária. As equipes assistenciais do hospital e das unidades básicas de saúde (UBSs) da Região de Saúde Sul tiveram dois encontros, nos dias 2 e 6 de agosto. “O objetivo é tentar desafogar as nossas portas de entrada, tanto na demanda espontânea lá na UBS como aqui na urgência do hospital. Muitas vezes o paciente chega em crise e a gente tem essa necessidade de manejo clínico lá na ponta. Assim como reduzir a nossa fila de regulação em psiquiatria, porque hoje temos 1.392 pacientes aguardando por uma consulta na especialidade” Raiane Alves, gerente do ambulatório do HRSM Devido à alta demanda de pacientes na região com transtornos psíquicos que aguardam por acompanhamento na especialidade de psiquiatria, a chefia do Ambulatório do HRSM viu a necessidade de reunir todas as equipes e realizar o matriciamento. “O objetivo é tentar desafogar as nossas portas de entrada, tanto na demanda espontânea lá na UBS como aqui na urgência do hospital. Muitas vezes o paciente chega em crise e a gente tem essa necessidade de manejo clínico lá na ponta. Assim como reduzir a nossa fila de regulação em psiquiatria, porque hoje temos 1.392 pacientes aguardando por uma consulta na especialidade”, explica a gerente do ambulatório do HRSM, Raiane Alves. Durante as consultas, os médicos perceberam uma grande demanda por troca de receitas médicas, coisas que as equipes das UBSs conseguem apoiar e fazer, assim como atender pacientes nos sintomas iniciais ou mais brandos de crises. Devido à alta demanda de pacientes na região com transtornos psíquicos que aguardam por acompanhamento na especialidade de psiquiatria, a chefia do Ambulatório do HRSM viu a necessidade de reunir todas as equipes e realizar o matriciamento | Foto: Divulgação/IgesDF “Esse é um dos nossos objetivos, além de auxiliar as UBSs, com o manejo clínico desses pacientes, capacitar todas as pontas, todas as equipes da atenção primária, desde o agente comunitário de saúde, até o médico de família que está lá na unidade atendendo. Por isso, temos a participação de enfermeiros, técnicos, ACS, médicos, psicólogos, entre outras especialidades, que vieram participar do nosso matriciamento e manejo clínico em psiquiatria”, informa. A psiquiatra do HRSM, Amanda Rampinelli, foi quem ministrou todo o matriciamento e levou diversos casos clínicos para debater com os profissionais o manejo clínico mais assertivo e indicado. Além disso, explorou situações que podem acontecer no dia a dia e falou das medicações que podem e devem ser utilizadas a depender do quadro clínico de cada paciente. “Geralmente, as pessoas já levam pacientes com transtornos mentais direto para o hospital ou UPA, então acaba sobrecarregando também os profissionais dessas pontas. Às vezes, se o paciente já tem um primeiro atendimento ali na UBS, muitas vezes ele consegue ficar bem e não precisa encaminhá-lo para as outras situações. Então, é importante tentar certificar os graus de gravidade e tudo mais”, explica a médica. A psiquiatra destaca que essa é uma primeira conversa e que a ideia é dar continuidade ao matriciamento para que, mais na frente, esses profissionais possam trazer casos clínicos para discussão e aprofundamento do tema. “Gosto de abordar não só a parte medicamentosa, mas também a não medicamentosa. Então, esse trabalho da equipe multiprofissional é super importante. Esses profissionais podem aprender a aplicar escalas, ou fazer busca ativa pelo paciente, ou até já iniciar mesmo uma medicação para evitar que ele evolua para um surto ou estado mais grave. É importante saber o que fazer, qual conduta clínica ter nessas situações”, afirma Amanda. Hoje, cerca de 900 pacientes fazem acompanhamento com a equipe de psiquiatria do ambulatório do Hospital Regional de Santa Maria. Os atendimentos ocorrem de terça a sexta no período da manhã e precisam de agendamento via regulação. *Com informações do IgesDF

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UBS 7 do Gama ganha nova sede e torna-se a maior do DF

[Numeralha titulo_grande=”R$ 8,1 milhões” texto=”investimento do GDF nas obras da UBS 7 do Gama” esquerda_direita_centro=”direita”] A Unidade Básica de Saúde (UBS 7) do Gama reabriu as portas à comunidade nesta terça-feira (19) em um novo endereço. O local, antiga sede do Centro de Saúde nº 8, fechado desde 2015, dobrará a capacidade de atendimento na região de 14 mil para 30 mil, com benefício direto para os moradores do Setor Central e também de outras áreas do Gama e até de Santa Maria, o que faz da UBS a maior do Distrito Federal e um dos principais pontos de apoio da Região de Saúde Sul. A UBS teve toda a edificação reestruturada, os ambientes internos foram redistribuídos e a fachada e a cobertura foram renovadas |Foto: Renato Alves/ Agência Brasília A inauguração contou com a presença do governador Ibaneis Rocha. Na obra, foram investidos R$ 8,1 milhões, com serviço executado pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). Antes de passar para o novo endereço, no Setor Central, a UBS 7 funcionava de forma improvisada nas dependências do Estádio Bezerrão. Agora, passa a contar com um espaço de atendimento de acordo com os padrões da Secretaria de Saúde (SES-DF). Durante a visita ao local, o governador Ibaneis Rocha enumerou obras de infraestrutura na cidade, de feira até calçadas, e também o que foi já foi entregue na Saúde, a exemplo da UPA, e o que ainda precisa ser feito. “Por diversas vezes estive no Gama, e havia um pedido da população por essa UBS, com a qual os moradores têm um vínculo afetivo. É a maior UBS do DF, e sabemos que as melhorias na saúde do Gama são urgentes. Esperamos lançar no nosso governo a construção de um novo hospital do Gama, que se tornou antigo e obsoleto. A necessidade é a construção de um novo hospital”, disse o governador. Essa é a décima primeira UBS entregue pelo governo desde 2019. Já foram investidos mais de R$ 38,9 milhões nessas unidades, que, juntas, possuem capacidade de atendimento para mais de 200 mil pessoas. As estruturas inauguradas ficam no Paranoá Parque (UBS 3) e em Planaltina (UBS 8 e UBS 20), Ceilândia (UBS 15), Recanto das Emas (UBS 5), Jardins Mangueiral (UBS 1), Samambaia (UBS 11), Fercal (UBS 3),Sobradinho II (UBS 7) e Riacho Fundo II (UBS 5). O que foi feito A aposentada Graça Maia mora há mais de 30 anos no Gama e comemora o novo endereço da UBS 7 | Foto: Joel Rodrigues/ Agência Brasília Para ficar de cara nova e voltar a receber a população, a UBS teve toda a edificação reestruturada, os ambientes internos foram redistribuídos e a fachada e a cobertura foram renovadas. A área total construída é de 1,8 mil metros quadrados, o que faz da unidade a maior do Distrito Federal. “Isso aqui era uma obra inacabada, e o esqueleto de obra pública é um negócio que incomoda todo mundo. Essa UBS foi construída com muito cuidado porque nós preservamos a estrutura física do Centro de Saúde. É um projeto novo, uma nova concepção. Não é nenhum exagero chamar isso aqui de hospital, porque é um hospital; em muitos lugares, seria um belo hospital”, avalia o diretor-presidente da Novacap, Fernando Leite. A população do Gama conta com cinco equipes de Saúde da Família e atendimentos odontológicos completos, proporcionando cuidado integral com a saúde bucal. Além disso, haverá serviços de acupuntura, ginecologia, clínica médica e pediatria. A unidade também abrigará seis consultórios odontológicos do Centro Especializado de Odontologia, além de laboratórios para fazer as coletas, centrifugações e realização dos exames. Luiz Antônio Bueno com a filha, Heloísa, no colo: “é uma herança que fica para ela” | Foto: Joel Rodrigues/ Agência Brasília Haverá ainda uma equipe de consultório na rua para cuidar da população em situação de vulnerabilidade da região sul do Gama. Cada equipe de estratégia estará representada por uma cor, que remete às cinco cores de ipês que existem na capital. “Nessa unidade nós vamos ter a entrega de toda a carteira de serviço da Atenção Primária em Saúde, desde a prevenção, diagnóstico e acompanhamento do nosso paciente. Temos que agradecer a todos os trabalhadores que, durante todos esses anos, ficaram de maneira improvisada no estádio, cuidando da população com excelência”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. “Agora, nós estamos vindo com a farmácia ampliada, entrega de psicotrópicos, dois guichês, sala de curativos, sala de procedimentos, vacinação, consultórios médicos, consultórios de enfermagem e as práticas integrativas.” Comunidade agradece [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A nova unidade vai beneficiar diretamente cerca de 20 mil moradores do Gama, entre eles Luiz Antônio Bueno. Além de enfermeiro, ele é pai da pequena Heloísa, que tem um ano de idade. “É ter mais acesso, um local mais próximo à comunidade, um serviço odontológico de qualidade. A equipe vai ter uma ampliação de território, toda uma estruturação, e quem ganha é a população. Enquanto pai, a emoção é um pouquinho maior, porque é uma herança que fica para ela [Heloísa] – principalmente a vacina, que é tão importante, ter mais um ponto de acesso. Saber que tem mais uma equipe atendendo ela, como pai, é uma emoção diferenciada”, admite. A aposentada Graça Maia mora há mais de 30 anos no Gama. Ela conta que utilizava os serviços do posto antigo, instalado provisoriamente no Estádio do Bezerrão, e que a nova UBS traz muito mais vantagens. “Na época em que eu fazia acupuntura eu me sentia muito bem; faz falta, vai ser muito bom ser aqui e mais perto”, comenta. A região administrativa do Gama está, atualmente, com 200 mil habitantes. Segundo a administradora da cidade, Joseane Feitosa, a obra é uma demanda antiga da população, que esperava havia mais de cinco anos pela entrega da nova unidade de saúde. “O prédio estava abandonado, precisando dessa força do nosso governador Ibaneis, juntamente com a nossa comunidade. A gente também já entregou a UPA do Gama, que era também uma demanda antiga”, lembra a administradora.

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Região de Saúde Sul é referência em tratamento para tuberculose

Responsável pelo atendimento de moradores das regiões do Gama e de Santa Maria, a Região de Saúde Sul oferece serviços a uma população estimada de 268.301 pessoas. Além disso, tem a característica de absorver a demanda de pacientes originários de cidades do Entorno Sul e também da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride-DF). Eduardo Delfino faz tratamento no HRG: “Sou muito bem-cuidado. Vi muitos casos de cura aqui, e isso me tranquilizou bastante” | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF “Temos uma importância crucial no atendimento a essas populações, em sua maioria SUS-dependentes”, conta o superintendente de Saúde da Região Sul, Willy Pereira da Silva Filho. Para prestar os serviços essenciais à comunidade, há 21 unidades básicas de saúde (UBSs) – 13 no Gama e oito em Santa Maria. Do total, duas são prisionais e quatro, rurais. A Região de Saúde Sul inclui também os hospitais regionais do Gama (HRG) e de Santa Maria (HRSM). O HRG é referência no atendimento a pacientes com tuberculose, pois possui o ambulatório de tisiopneumologia para diagnóstico e tratamento. A parte de internação funciona ininterruptamente, e o pronto-socorro conta com leito de isolamento para pacientes com suspeita da doença. Já os serviços ambulatoriais estão disponíveis de segunda a sexta-feira, das 7h às 12h e das 13h às 18h. Internação e acompanhamento Eduardo Delfino, 35, precisou de cuidados extras. Ele se tratava em casa, tomando os medicamentos diariamente, mas não conseguia fazer o repouso necessário e precisou ser internado. “Não conseguia nem ficar em pé sem [o auxílio de balão de] oxigênio”, conta. “Depois de três meses internado, comecei a ficar a maior parte do tempo sem precisar. Sou muito bem-cuidado. Vi muitos casos de cura aqui, e isso me tranquilizou bastante”. O HRG é responsável por leitos de internação e atendimento de tisiopneumologia de toda a rede pública de saúde do DF. Pacientes são encaminhados a partir das UBSs e das unidades de pronto atendimento (UPAs). De acordo com a supervisora de enfermagem do ambulatório de tisiopneumologia do hospital, Ketheny Cristina Santos, primeiramente são feitas provas de tuberculina (teste diagnóstico) com os pacientes encaminhados e agendados. Quadro de atendimento da Região Sul de Saúde | Arte: Agência Saúde Equipe multiprofissional Se o resultado for positivo, é agendada a consulta para avaliação e prescrição do tratamento. “Muitos pacientes estão em situação de rua e, geralmente, ficam internados para finalizar o tratamento, saindo curados da tuberculose”, explica. A internação varia de seis a oito meses, conforme o caso clínico. Nesse período, os pacientes recebem as refeições diárias e toda a assistência de uma equipe multiprofissional composta por pneumologistas/tisiologistas, enfermagem, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional e assistente social. [Olho texto=”No Hospital Regional do Gama, ambulatório de tisiopneumologia funciona agrupado ao de pneumologia” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “A maioria das internações é ocasionada por questões de vulnerabilidade social, por exemplo, condições precárias de vida, deficiência alimentar, baixa escolaridade, alcoolismo, uso de drogas, [além do] uso incorreto das medicações em domicílio”, aponta o médico Benedito Cabral Júnior, referência técnica (RT) de pneumologia do HRG. O ambulatório de tisiopneumologia é agrupado ao de pneumologia. Por isso, também atende pacientes com asma, pneumonias, doenças pulmonares obstrutivas crônicas (enfisema e bronquite crônica), derrames pleurais e tumores dos pulmões, entre outras doenças pulmonares. Linha materno-infantil O Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), que integra a rede pública do DF e administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), é o mais novo da rede. Com 15 anos de existência, destaca-se por ter uma linha materno-infantil robusta, com serviço de pronto-socorro em pediatria. Equipada com maternidade e UTI neonatal, a unidade é referência em partos de alto risco. Em 2022, foram registrados 3.721 partos. Já a UTI neonatal somou 24.066 procedimentos. [Olho texto=”“Muitas vezes, os pacientes têm dificuldades de vir até a unidade marcar. Quando o acesso é facilitado, por meio de uma tecnologia em que é possível agendar de casa, eles fazem e ficam satisfeitos” ” assinatura=”Inês de Almeida, gerente da UBS 7 do Gama” esquerda_direita_centro=”direita”] Outro diferencial no HSM é o laboratório de excelência, aparelhado com tecnologia de última geração, incluindo um equipamento exclusivo na América Latina. Seguindo o mesmo padrão de laboratórios particulares, os resultados dos exames ficam disponíveis no formato online, assegurando que tanto profissionais da saúde quanto pacientes tenham acesso com facilidade. O hospital é o segundo maior da rede pública do DF, com 391 leitos hospitalares ativos, sendo 13 de boxes de sala vermelha, 38 leitos de observação, 17 leitos no centro obstétrico, 263 leitos de enfermaria, 40 leitos de UTI adulto e 20 leitos de UTI neonatal. Aplicativo para consultas Uma ideia inovadora desenvolvida por servidores da UBS 7 do Gama é outro diferencial da Região Sul de Saúde para os pacientes. Eles criaram um aplicativo para facilitar o agendamento de consultas. “Muitas vezes, os pacientes têm dificuldades de vir até a unidade marcar. Quando o acesso é facilitado, por meio de uma tecnologia em que é possível agendar de casa, eles fazem e ficam satisfeitos”, compartilha a gerente da unidade, Inês de Almeida. [Numeralha titulo_grande=”14 mil ” texto=”Número aproximado de usuários atendidos na UBS 7 do Gama, em funcionamento temporário no Estádio Bezerrão” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Apesar de utilizado há pouco tempo na unidade, o aplicativo, idealizado por Inês e pelo odontólogo Cristiano Ktich, já faz sucesso entre os pacientes. “Com o agendamento online, queremos captar pacientes para fazer o exame citopatológico e as testagens de infecções sexualmente transmissíveis [ISTs]”, detalha a gerente. Hoje, a UBS 7 do Gama atende cerca de 14 mil usuários e funciona, temporariamente, dentro do Estádio Bezerrão. A unidade passa por reforma e, em breve, voltará a atender em seu local próprio, no Setor Central.  Descarte de medicamentos A demanda na UBS 1 de Santa Maria é alta. Por isso, a cidade possui 11 equipes de Saúde da Família: são para acolher cerca de 44 mil pacientes. “Em setembro, foram atendidos 39.736 usuários da região, fora os pacientes que vão à unidade para retirar ponto, tomar injeção de anticoncepcional, verificar pressão arterial e glicemia, e que não entram na contagem”, contabiliza a gerente local, Joelma Batista. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Na unidade também é possível entregar medicamentos vencidos e inutilizáveis para destinação correta. Com ação inovadora, a UBS foi a primeira a lançar, na Região de Saúde Sul, a campanha de descarte consciente de medicamentos. Os usuários podem entregar os itens na farmácia do local. Para facilitar o acesso à população, tanto a UBS 1 de Santa Maria quanto a UBS 3 do Gama funcionam de segunda a sexta-feira em horário ampliado, das 7h às 22h. Nos sábados, as UBSs 1, 2 ,4, 5 e 6 do Gama e a UBS 2 de Santa Maria funcionam de 7h às 12h. Além disso, há ponto fixo de vacinação nas UBSs 1 de Santa Maria e 5 do Gama aos sábados durante todo o dia. Atenção secundária A Policlínica do Gama, que funciona no HRG, oferece uma variedade de especialidades médicas, como dermatologia, endocrinologia, otorrinolaringologia, pediatria, fonoaudiologia, radiologia, nefrologia, ginecologia especializada, pneumologia, ambulatório de pé diabético, ambulatório de fisioterapia, doenças infectoparasitárias e odontologia. O processo para acessar os serviços é feito pelas equipes de Saúde da Família (eSF). O usuário deve procurar a UBS, onde os profissionais vão avaliar as necessidades de saúde de cada paciente e, se necessário, encaminhá-lo à policlínica para consulta com especialidade específica. Na região há também equipamento de saúde para cuidados mentais. O Centro de Atenção Psicossocial (Caps) AD (Álcool e Drogas) de Santa Maria atende pessoas a partir dos 16 anos em sofrimento psíquico intenso decorrente do uso dessas substâncias. A unidade funciona de segunda a sexta-feira em horário comercial em sistema porta aberta para todos os moradores da região. Segundo o superintendente da Região de Saúde Sul, para 2024 está prevista a entrega de uma nova policlínica. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Avançam ações do Novembro Azul no Distrito Federal

Palestras e bate-papos fazem parte das atividades nas unidades de saúde básica | Foto: Divulgação As unidades básicas de saúde (UBSs) da Região de Saúde Sul, que engloba Gama e Santa Maria, iniciaram as ações da campanha Novembro Azul, focada no alerta sobre os cuidados com a saúde do homem. Ao longo de todo o mês, haverá atividades educativas e preventivas para reforçar o combate ao câncer de próstata, com orientações e encaminhamentos para exames. O objetivo é alertar especialmente a faixa etária dos homens maiores de 50 anos sobre a importância da prevenção e do autocuidado. Nas unidades, eles têm acesso a aferição da pressão arterial e de glicemia e ainda podem receber o encaminhamento para o exame de PSA, que detecta alterações na próstata, sendo usado para rastrear esse tipo de câncer. Orintações Nas unidades de Santa Maria e 5 do Gama, os espaços já foram decorados com balões e fitas azuis. Quem chega recebe material informativo e doces como lembrança. As equipes de saúde prestam atendimentos e promovem palestras para sensibilizar os homens sobre a importância de prevenir o câncer de próstata. Já na UBS 4 de Santa Maria, o espaço foi decorado com balões e avisos educativos, como “Homem também se cuida”. A partir da próxima semana, serão oferecidas atividades direcionadas ao tema da campanha – como palestras, cursos, atualização do cartão de vacina, testes rápidos, avaliação odontológica e bate-papos. “Todos estão motivados com o Novembro Azul”, avalia a gerente de áreas programáticas da Diretoria de Atenção Primária da Região Sul, Gisele Garcez. “Apesar de alguns atendimentos terem sido reduzidos por conta da pandemia, não foram paralisados.” Os atendimentos estão sendo feitos de acordo com todas as medidas de segurança contra a Covid-19. Para entrar na unidade, é necessário o uso de máscara, sendo oferecido álcool gel para desinfecção das mãos. * Com informações da SES

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Atendimento da dengue no HRG vai para UBSs da região

Região de Saúde Sul já conta com o reforço de 52 novos profissionais de saúde | Foto: Breno Esaki / Secretaria de Saúde Devido à baixa procura da população, a tenda de acolhimento da dengue montada no estacionamento do Hospital Regional do Gama (HRG) será desativada a partir da próxima segunda-feira (1º/6). O mesmo serviço continuará a servir ao público nas unidades básicas de saúde (UBSa) da região. A Região de Saúde Sul já conta com o reforço de 52 novos profissionais de saúde, recém-lotados no Gama e em Santa Maria. Eles reforçaram as equipes de saúde da família e os atendimentos. Ao todo, são sete enfermeiros, 20 médicos de família e comunidade e 25 agentes comunitários de saúde (ACS). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com a diretora de Atenção Primária da Região de Saúde Sul, Regiane Martins, as UBSs estão preparadas para fazer o atendimento específico aos pacientes com suspeita dengue, além do acolhimento de casos suspeitos de Covid-19. A gestora destaca ainda que, com a desativação da tenda no HRG, será possível otimizar recursos humanos e materiais, como os equipamentos de proteção individual (EPIs). “Lembrando que não estamos fechando nenhum serviço, porque ele continua nas UBS. Estamos apenas direcionando o atendimento para as unidades básicas de saúde que já estão preparadas para receber e atender à demanda dos pacientes”, informou a diretora. Para garantir a agilidade do serviço, a Diretoria Administrativa da Região de Saúde Sul disponibilizou uma logística de transporte que possibilitará que as coletas dos exames laboratoriais nas UBSs sejam levadas para o laboratório do HRG. Será mantida, então, a assistência e a resolutividade. Enquanto isso, neste primeiro momento, uma equipe de profissionais será destacada para o estacionamento onde ficava a tenda, de modo a informar o público sobre a desativação do espaço e redirecionar os pacientes para a unidade básica de saúde mais próxima de suas residências. Conforme os dados apresentados pela Diretoria de Atenção Primária da Região de Saúde Sul, a média de casos confirmados de dengue na tenda era de 15 pacientes por dia.   * Com informações da Secretaria de Saúde

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Hospital do Gama ganha protetores de orelha para máscara

O Hospital Regional do Gama recebeu 4,5 mil unidades de protetores de orelha para máscara que serão distribuídas para os servidores. O acessório foi doado pela Empresa Rossi e proporciona conforto para quem precisa utilizar o equipamento facial por um longo período. O protetor dispensa o uso do elástico, que pressiona a orelha dos profissionais e causa desconforto, principalmente para aqueles que usam o Equipamento de Proteção Individual (EPI) por longos períodos. A empresa procurou o Núcleo de Apoio e Remoção de Pacientes (NARP) após conhecer os uniformes que a equipe do NARP produziu e ofereceu ajuda para confeccionar outros itens. A princípio, a empresa ofereceu-se a produzir um protetor facial com a viseira, mas demandaria mais tempo para o desenvolvimento e produção. Então, veio a sugestão do protetor de orelha, que foi recebida com satisfação pela Superintendência da Região de Saúde Sul e pela diretoria do hospital. A chefe do núcleo, Cristiane Nepomuceno, afirma que, até então, não conhecia o item, mas aprovou a utilização. Ela conta que já visualiza a adoção do item pelos colegas de trabalho, uma vez que já havia observado colegas improvisando com clipes e ligas.  “Confesso que o elástico machuca a nossa orelha e chega a impulsioná-la para frente, dependendo da marca. O acessório traz conforto e se adequa ao formato da cabeça. Além disso, pode ser reutilizado, pois é de plástico e permite a lavagem e higienização”, destacou.   A criação do material é recente e veio do Canadá. Em abril, o escoteiro Quinn Callander, de apenas 12 anos, por meio de sua impressora 3D, teve a ideia de criar o protetor ao ver o pedido dos profissionais do hospital por algo que os ajudassem a proteger as orelhas. Diante da repercussão, ele decidiu disponibilizar o arquivo para que outras pessoas pudessem imprimir os protetores. Além dessa criação, brasileiros reproduzem a invenção de garoto canadense e existem pessoas produzindo, também, o material com pano, elástico e botões. Mas, não é o adequado para o ambiente hospitalar, apenas para uso caseiro. Que ajudar? Acesse os modelos aqui. * Com informações da Secretaria de Saúde/DF

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