Escola de equitação social da PMDF revela talentos brasilienses no hipismo
De segunda a sexta-feira, o Regimento de Polícia Montada da Polícia Militar (RPMon), no Riacho Fundo, abre as portas para receber e treinar, gratuitamente, cerca de 250 jovens da comunidade em geral, rede pública de ensino e dependentes de policiais militares na escola de equitação social. Para além do patrulhamento e do policiamento ostensivo e preventivo nas ruas do Distrito Federal, o objetivo da corporação é desenvolver atividades que aproximem a comunidade do esporte, da disciplina e do cuidado com os animais. Aulas de equitação ajudam no equilíbrio, na força e na coordenação motora de crianças; projeto oferece vagas a alunos da rede pública, dependentes de policiais militares e à comunidade em geral | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília Entre as vagas, 60% são destinadas a alunos da rede pública, 30% a dependentes de policiais militares, e os 10% restantes à comunidade. Os praticantes da arte da cavalgada fazem aulas uma vez por semana. Ao todo, são aproximadamente 30 turmas, com aulas de 50 minutos. O projeto tem duração de dois anos, sendo que, a cada seis meses, o aluno é submetido a três avaliações finais para subir de nível, de acordo com a complexidade do esporte. Podem participar pessoas a partir de 8 anos, desde que estejam em condições físicas adequadas para a prática da atividade. Para crianças, a equitação ajuda no equilíbrio, na força e na coordenação motora. No caso da pequena Ana Beatriz Aguiar Penha, de 12 anos, a inteligência emocional e autoconfiança que tem ao montar foram cruciais para que se apaixonasse pela prática. Para ela, as aulas, além de alimentarem sua paixão por cavalos, trazem melhorias no seu desempenho escolar e na disciplina dentro de casa. Ana Beatriz Aguiar, de 12 anos, tem aulas de equitação há sete anos e é destaque em competições internas A jovem começou a montar aos 5 anos, mas sua relação com a equitação começou ainda antes. “Minha mãe e minhas tias andavam a cavalo quando eram pequenas. Um dia, minha mãe me levou à fazenda do meu avô para montar e, desde então, eu não parei mais”, conta, ao falar da paixão que tem pelo esporte. Hoje, ela está ainda mais comprometida com a prática, algo que, segundo seu pai, o militar Marcus Penha, trouxe mudanças positivas na escola e na convivência familiar. “Ela tem TDAH [Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade]. Depois que começou na escola de equitação social, a convivência dela, comigo e com a mãe, melhorou bastante. Hoje, ela é muito mais dedicada, e as notas na escola também subiram. Eu disse a ela que, se ficasse de recuperação, não poderia voltar para o projeto, e isso tem funcionado”, revela Marcus Penha. Concentração e disciplina “Com esse projeto, a comunidade estreita o contato com as nossas instalações e começa a ter uma relação com a disciplina militar. Isso é um ganho pessoal muito grande”, afirma o segundo-tenente Lucivaldo Dias O foco durante as aulas foi o que fez Ana Beatriz conquistar o terceiro lugar, entre 60 competidores, na sua última competição de mudança de nível. De acordo com o segundo-tenente Lucivaldo Dias, o objetivo do projeto é despertar a concentração dos alunos para além da equitação. “A escola objetiva trazer habilidades de educação, equilíbrio e responsabilidade, não só no esporte, mas para todos os momentos da vida. Por isso, oferecemos competições internas, com medalhas, para que se sintam motivados a dar o melhor”, esclarece. Por meio do ensino de equitação para toda a comunidade do DF, a corporação visa promover a prevenção primária. “A PMDF é muito mais do que segurança. Com esse projeto, a comunidade estreita o contato com as nossas instalações e começa a ter uma relação com a disciplina militar. Isso é um ganho pessoal muito grande. A nossa preocupação é se aproximar da sociedade e ganhar a confiança do cidadão”, detalha Dias. Ao todo, a corporação disponibiliza cerca de 30 cavalos que, devido à idade, não fazem mais o policiamento nas ruas do DF, mas se mantêm ativos todos os dias da semana graças à escola de equitação social. A sede do batalhão está localizada na DF-075 km 8, Área Especial 1, Granja Modelo, no Riacho Fundo. Mais informações podem ser solicitadas pelo e-mail rpmon.eseq@pm.df.gov.br.
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Com aulas gratuitas, equoterapia ofertada pela PM ajuda a mudar vidas
De segunda a sexta-feira, crianças e adolescentes com deficiência seguem para o Regimento de Polícia Montada da Polícia Militar (RPMon), no Riacho Fundo, para mais uma sessão de terapia. Sobre o cavalo, elas se empoderam e criam vínculos tanto com o animal quanto com seus instrutores. Este é o propósito do Centro de Equoterapia, que funciona há mais de 30 anos no mesmo local, e é uma parceria da corporação com a Secretaria de Educação (SEE). As aulas são gratuitas e o projeto atende pacientes com diferentes diagnósticos, como síndromes raras, síndrome de Down, transtorno do espectro autista, paralisia cerebral, atrofias musculares e outras. Para participar, é necessário ter encaminhamento médico. Quem se inscreve, entra numa fila de espera e aguarda até ser convocado. “A equoterapia oferece tanto benefícios físicos, equilíbrio e coordenação motora, como sociais, como a melhoria da autoestima e da qualidade de vida dos nossos praticantes”, explica a coordenadora pedagógica do centro, a professora e fisioterapeuta Andrea Moraes. Cada ciclo conta com 120 aprendizes a partir dos 3 anos de idade | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília “Montar a cavalo é uma experiência muito prazerosa, uma terapia sensorial. E os resultados são muito positivos tanto para alunos quanto para suas famílias”, diz. Cada ciclo conta com 120 aprendizes a partir dos 3 anos de idade e tem a duração de dois anos, quando as aulas se encerram e dão vez a novos participantes. O projeto é desenvolvido por 15 policiais e oito servidores cedidos pela Secretaria de Educação. Além disso, dez cavalos da Polícia Montada são usados exclusivamente para a terapia. “São cavalos mais dóceis, que já trabalharam no policiamento de rua, na escolinha de equitação, e estão na ‘progressão da aposentadoria’”, brinca o tenente-coronel Genilson Oliveira, comandante do RPMon. “O risco de uma queda, de um acidente, praticamente inexiste”, acrescenta. As aulas são gratuitas e o projeto atende pacientes com diferentes diagnósticos São vagas destinadas a alunos da rede pública, dependentes dos policiais militares e para a comunidade em geral (veja abaixo como se inscrever). Após o recesso de julho, as aulas retornam no dia 1º de agosto. “É uma parceria que deu muito certo com a secretaria, em que além dos policiais, temos a equipe multidisciplinar com professores e pedagogos”, explica o tenente-coronel. “E o período de aprendizado acaba em dois anos, até mesmo para que tenhamos rotatividade e possamos atender a mais pessoas”, frisa. Serviço Centro de Equoterapia da PMDF – Aulas de terça a sexta-feira, nos períodos matutino e vespertino – Local: Regimento de Polícia Montada – Rodovia BR-060, AE 1, Riacho Fundo – Vagas: 120 – Mais informações: (61) 99676-1982 ou no local
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Concurso de saltos reúne policiais e amantes do hipismo no DF
O quartel do Regimento de Polícia Montada (RPMon) da Polícia Militar, no Riacho Fundo, teve uma sexta-feira (17) movimentada. Uma cerimônia marcou a abertura de mais uma edição do concurso de saltos a cavalo Coronel Rabelo. Torneio tradicional entre os militares desde 1985, o evento ocorre até o próximo domingo (19) e terá a participação de 185 conjuntos (cavalos/cavaleiros). Iniciado nesta sexta (17) o concurso de saltos a cavalo Coronel Rabelo | Fotos: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília O regimento – uma espécie de batalhão – completa 40 anos de serviços em 2022. Policiais militares, bombeiros, membros da Casa Militar do DF, além de praticantes do hipismo na capital prestigiaram a abertura, ao som da Banda de Música da PMDF. Um desfile pela pista de grama também foi realizado, antes do início das provas. O comandante-geral da Polícia Militar, coronel Fábio Vieira, diz: “Estamos oferecendo à sociedade a oportunidade de viver momentos diferentes e incríveis com o concurso de saltos e muito lazer” “Nosso regimento é uma unidade tradicional que oferece o policiamento montado e ostensivo aos brasilienses. E, até domingo, estamos oferecendo à sociedade a oportunidade de viver momentos diferentes e incríveis com o concurso de saltos e muito lazer”, explicou o comandante-geral da corporação, coronel Fábio Augusto Vieira. O comandante, por sinal, vai saltar na prova com obstáculos de 1 metro. Além dos representantes da capital, também estão competindo conjuntos das polícias militares de Minas Gerais, São Paulo, Goiás, Alagoas, Pará e Bahia e atletas civis. Entre eles, a delegação de Minas Gerais com seus cinco cavaleiros, membros do Regimento Alferes Tiradentes. O tenente Thiago Rosa, 32 anos, está há oito anos na polícia montada mineira e esteve pela primeira vez em Brasília. “O hipismo é uma das bases do treinamento da equitação policial militar. Por isso, é de extrema importância a prática do esporte, pois ele baliza a nossa atuação na segurança pública”, ressaltou. O tenente Thiago Rosa, da polícia montada mineira, participa pela primeira vez do evento em Brasília As provas do concurso, com saltos nas pista de grama e areia, não são mera festividade. Elas contam para os rankings da Confederação Brasileira de Hipismo e Federação Hípica de Brasília (FHBr). E o concurso oferece uma premiação de R$ 16,4 mil aos vencedores. No sábado (18), será dia de lazer: o ‘Dia Feliz’ terá diversas atrações para a criançada, como passeio a cavalo, brinquedos infláveis, pipoca e algodão doce. A entrada é franca.
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