Resultados da pesquisa

Retratos Sociais DF

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IPEDF completa dois anos analisando dados para políticas públicas mais eficientes

Criado em junho de 2022 por meio da lei nº 7.154, o Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) produz e dissemina informações essenciais para subsidiar a formulação de políticas públicas e promover o desenvolvimento do DF. Ao longo desse tempo, a autarquia vem se destacando pela credibilidade e pelo rigor técnico-científico na análise e interpretação da realidade socioeconômica do DF, das áreas rurais e do Entorno. Entre as atividades do instituto estão a elaboração de pesquisas e estudos de excelência pautados pela transparência, isenção e imparcialidade na apuração de dados. Essas iniciativas visam capturar a realidade atual e oferecer um panorama abrangente e detalhado para embasar a tomada de decisões por parte dos órgãos governamentais e da sociedade civil. Principais projetos desenvolvidos pelo IPEDF Entre as atividades do IPEDF está a elaboração de pesquisas e de estudos de excelência pautados pela transparência, isenção e imparcialidade na apuração de dados | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília ⇒ Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios Ampliada (Pdad-A): Reconhecida como o mais abrangente levantamento socioeconômico do DF, a pesquisa visa mapear o perfil da população, as características domiciliares e a infraestrutura urbana e rural das 35 regiões administrativas do DF e dos 12 municípios da região metropolitana de Brasília. ⇒ Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED): Realizada em parceria com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) há mais de 30 anos, a PED permite um diagnóstico preciso da dinâmica do mercado de trabalho no Distrito Federal, abrangendo também a periferia metropolitana de Brasília. ⇒ Boletim de Conjuntura do Distrito Federal: Oferece análises trimestrais dos principais indicadores econômicos, auxiliando na compreensão do comportamento da economia local. ⇒  Agricultura Urbana e Periurbana: O levantamento analisa áreas potenciais para produção, estima a capacidade de abastecimento e avalia a contribuição da agricultura urbana e periurbana para o manejo de áreas de solo e redução da insegurança alimentar. ⇒ Perfil da População em Situação de Rua no DF: A pesquisa contabiliza todas as pessoas em situação de rua nas regiões administrativas do DF, oferecendo subsídios para políticas de inclusão social. Em fevereiro deste ano, foi publicado o decreto nº 45.474, que institui a realização do censo distrital da população em situação de rua a cada dois anos. ⇒ Retratos Sociais DF: Uma série de análises sociodemográficas e socioeconômicas a partir dos dados da Pdad, com recortes específicos como gênero, raça/cor, LGBTQIA+, entre outros. ⇒ Índice de Vulnerabilidade Social do DF (IVS-DF): Apresenta as condições de vida, carências sociais e o bem-estar da população em uma perspectiva multidimensional, fornecendo importantes reflexões para a formulação de políticas sociais. ⇒ Déficit e Demanda Habitacional: Aponta as deficiências do estoque de moradia, orientando políticas públicas neste campo crucial. Os produtos podem ser acessados no site do IPEDF. *Com informações do IPEDF

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3,8% da população do DF se identifica como LGBTQIA+

Nesta quinta-feira (8), o Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) apresentou os sumários executivos de dois estudos relacionados à população LGBTQIA+ no Distrito Federal: Perfil Sociodemográfico da População LGBTQIA+ e Identidade de Gênero e Orientação Sexual no DF: um olhar inclusivo. O primeiro traz o perfil sociodemográfico desse grupo e aspectos sobre educação, mercado de trabalho, renda e dedicação aos afazeres domésticos. A publicação integra a segunda edição da série Retratos Sociais DF, que apresenta análises sociodemográficas e socioeconômicas dos seguintes recortes da população a partir de dados da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad) 2021: crianças, jovens, idosos, mulheres, negros, pessoas com deficiência e LGBTQIA+. Arte: IPEDF A pesquisa Identidade de Gênero e Orientação Sexual no DF: um olhar inclusivo revela as vivências dessas pessoas em relação à família e à comunidade, participação social e conhecimento dos serviços públicos específicos e a percepção e experiência de violência e discriminação. Organizações da sociedade civil ligadas à causa LGBTQIA+, especialistas no tema e o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA Brasil) colaboraram na elaboração do questionário aplicado. Na apresentação dos sumários, estiveram presentes a subsecretária de Políticas e Direitos Humanos e de Igualdade Racial da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus), Sueli Vieira; o coordenador de Políticas de Proteção e Promoção de Direitos e Cidadania LGBT da Sejus, Ronaldo Fiuza, e o coordenador de Proteção Social Especial da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), Felipe Areda. O levantamento é inédito no país, o que faz do DF a primeira e única unidade federativa a incluir e contabilizar oficialmente em uma amostragem realizada por um órgão governamental, a Pdad 2021, dados sobre orientação sexual e identidade de gênero das pessoas com 18 anos ou mais, subsidiando a elaboração e ampliação de políticas públicas voltadas para as necessidades específicas dessa população. Arte: IPEDF Perfil sociodemográfico No DF, 87.920 moradores com 18 anos ou mais se identificaram como LGBTQIA+ em 2021, o que corresponde a 3,8% da população nessa faixa etária, sendo 1% transgêneros e 3% lésbicas, gays, bissexuais e outros. As regiões administrativas (RAs) de Águas Claras, Plano Piloto, Varjão e Sobradinho II destacam-se com as maiores proporções de LGBTQIA+ entre seus habitantes. Em relação à faixa etária, a população LGBTQIA+ é mais nova que a população cis/hétero: 39% têm entre 18 e 29 anos, frente a 25%. A média de idade das pessoas LGBTQIA+ é de 35 anos, a mesma dos gays e trans, enquanto lésbicas (36 anos) apresentam média superior e bissexuais e outros (30 anos) inferior. Entre as lésbicas, está a maior proporção de pessoas mais velhas (17%), enquanto entre os bissexuais e outros, de jovens (50%). Os LGBTQIA+ figuram nos dois extremos da escolaridade quando comparados aos cis/héteros: possuem maior proporção de pessoas com ensino superior completo, 42% frente a 37%, e de pessoas sem instrução, 8% ante 5%. Os gays são o grupo com maior (67% com ensino superior completo) e menor escolaridade (7% sem instrução), enquanto os bissexuais e outros são o grupo que apresenta a maior proporção entre as pessoas com ensino médio completo. Entre as pessoas trans, está a maior proporção de desempregados (38%) | Foto: Arquivo Agência Saúde-DF A proporção de ocupados entre as pessoas LGBTQIA+ (68%) é superior à observada entre as pessoas cis/hétero (58%). Entre os LGBTQIA+, os gays são o grupo com maior percentual de ocupação (78% deles trabalham), enquanto nos outros grupos esse percentual está em cerca de 63%. Entre as pessoas trans, está a maior proporção de desempregados (38%). Em relação ao emprego formal, a proporção de ambos são próximas (72% entre LGBTQIA+ e 73% entre cis/hétero). Entretanto, o percentual de informalidade entre os bissexuais e outros chega a 48%, assim como possuem a menor renda média, possivelmente em razão da faixa etária, já que possui a maior proporção de jovens entre os grupos. A renda média da população LGBTQIA+ é menor do que a da população cis/hétero. Um olhar inclusivo O questionário sobre identidade de gênero e orientação sexual no DF foi respondido por 1.843 pessoas. Portanto, os resultados dessa pesquisa não representam a população da capital federal, apenas esses respondentes. As análises são comparativas entre a população cisgênero não heterossexual e a população transgênero e, eventualmente, incluem a população cis/hétero. Quanto à identidade de gênero, 7% se identificam como transgênero. Desses, 5% se identificam como lésbicas, gays, bissexuais e outros e 2% como heterossexuais. Em relação às identidades que compõem o grupo de pessoas trans, 44,3% são masculinas, 32,8% femininas e 18% não-binárias e outras. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Quanto à orientação sexual, 89% das pessoas cisgênero se identificam como lésbicas, gays, bissexuais e outros, sendo 38,7% lésbicas, 33,2% pansexuais/bissexuais, 12,6% assexuais e 7,4% gays. Em relação às identidades que compõem o grupo de pessoas trans, 44,3% são masculinas, 32,8% femininas e 18% não-binárias e outras. As pessoas cisgênero heterossexuais correspondiam a 4%. No que se refere ao perfil dos respondentes, 25% deles residiam no Plano Piloto. Sobre raça/cor, 35% das pessoas trans e 40% das pessoas cis não hétero se declaram negras. Um percentual considerável das pessoas cis não hétero (90%) tinham ao menos ensino superior completo, frente a 57% das pessoas trans. Com relação à renda, 41% das pessoas cis não hétero recebem acima de cinco salários mínimos e 46% das pessoas trans recebem entre um e quatro salários mínimos. Conheça as respostas sobre nome social e intervenções corporais, relação com a família e comunidade, participação social e conhecimento de serviços públicos, percepção da discriminação e violência no sumário executivo do estudo. Acesse o sumário executivo sobre a população LGBTQIA+ da série Retratos Sociais DF. *Com informações do IPEDF

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Boletim do Negro no Mercado de Trabalho será divulgado nesta sexta (18)

Em alusão ao Dia da Consciência Negra (20), o Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF), juntamente com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), divulgam, nesta sexta-feira (18), às 10h, ao vivo no canal do YouTube do Instituto, o Boletim do Negro no Mercado de Trabalho e o projeto Retratos Sociais DF – Raça, que apresenta as análises sociodemográficas e/ou socioeconômicas do segmento populacional com recorte de raça do Distrito Federal. Serviço Boletim do Negro no Mercado de Trabalho e Retratos Sociais DF – Raça Data: sexta-feira (18) Horário: 10h Acompanhe por este link. *Com informações do IPEDF  

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Projeto Retratos Sociais DF será divulgado nesta terça-feira (8)

O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) está de volta com o projeto Retratos Sociais, documento elaborado por meio dos dados da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad) 2021. Nesta terça-feira (8), às 10h, o documento será apresentado no canal do IPEDF no YouTube, onde poderão ser conferidas as análises dos perfis sociodemográficos, acessibilidade, entre outros, das pessoas idosas e com deficiência (PcD) na capital. *Com informações do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal

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59,6% dos jovens do Distrito Federal se identificam como negros

O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) divulgou, nesta quinta-feira (3), o estudo Juventude: Perfil Sociodemográfico, Educação, Mercado de Trabalho e Jovens Nem-nem, da segunda edição da série Retratos Sociais DF, que apresenta análises sociodemográficas e socioeconômicas de segmentos da população – crianças, jovens, mulheres, idosos, negros, pessoas com deficiência e LGBTQIA+ – a partir de dados da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad 2021). [Numeralha titulo_grande=”725.916″ texto=”jovens residiam no DF em 2021, representando 24,1% da população” esquerda_direita_centro=”direita”] O estudo apresenta o perfil sociodemográfico da juventude no DF, além de dados referentes à escolaridade e à empregabilidade, especialmente sobre os jovens nem-nem – população de 15 a 29 anos que não trabalha e não estuda. Considerando os diferentes ciclos de vida relacionados à educação e ao mercado de trabalho, o estudo subdivide os jovens em três faixas etárias: 15 a 17 anos, 18 a 24 anos e 25 a 29 anos. Perfil sociodemográfico Em 2021, 725.916 jovens residiam no DF, representando 24,1% da população brasiliense. Entre esses, apenas 5,2% dos jovens pertenciam à classe A, enquanto 17,3% às classes D e E; 59,6% eram negros, percentual superior ao observado na população em geral (57,3% dos habitantes do DF eram negros); 5,9% se identificaram como LGBTQIA+ (transgêneros e/ou lésbicas, gays, bissexuais ou outros), percentual superior ao observado quando se analisa todos os respondentes desta questão no DF (3,8%). Em relação ao arranjo familiar e posição no domicílio, o estudo aponta que 8.618 mulheres jovens entre 15 e 24 anos ocupavam a posição de responsável pelo domicílio no arranjo monoparental feminino, correspondendo a 2,6% das jovens nessa faixa etária. [Olho texto=”No ano passado na capital federal, 42,7% dos jovens estavam ocupados, 11,7% desocupados e 45,6% inativos (desocupados, mas não buscavam ocupação)” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Educação Cerca de 40% dos jovens no DF frequentavam alguma instituição de ensino em 2021. Entre os que estudavam na rede formal de ensino (escola e faculdade), 60,3% estavam na rede pública. Fora do ensino formal (cursos profissionalizantes, preparatórios para Enem, vestibulares e concursos), estavam 11,2%. Considerando o ensino formal e informal, 50,3% dos jovens estudavam no momento da pesquisa. Na análise por renda, observa-se que nas classes D e E há menor proporção de jovens – nas três faixas etárias – que frequentavam instituição de ensino formal. Cerca de 62% dos jovens nas classes D e E não estudavam (tanto no ensino formal quanto informal), ante 22% na classe A. Evidenciando a relação entre renda e escolaridade, somente 12,6% dos jovens nas classes D e E que estudavam na rede formal de ensino frequentavam o ensino superior, frente a 54,2% dos jovens na classe A. Trabalho No ano passado na capital federal, 42,7% dos jovens estavam ocupados, 11,7% desocupados e 45,6% inativos (desocupados, mas não buscavam ocupação), ou seja, fora da força de trabalho. A taxa de desemprego dessa população era de 21,4%, superior à observada na população em geral (11%). As maiores taxas foram registradas em Brazlândia (36,2%) e Recanto das Emas (37,2%), enquanto as menores taxas foram no Lago Sul (5%) e Sudoeste/Octogonal (1,6%). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A taxa de desemprego foi maior entre os jovens de 15 a 17 anos (48%), assim como a proporção de inativos (85,3%). Entre jovens de 25 a 29 anos, a taxa de desemprego foi a menor registrada (13,8%), assim como a proporção de inativos (24,1%). Com relação aos nem-nem, 20,8% dos jovens no DF não trabalhavam nem estudavam em 2021. Ao analisarmos o perfil sociodemográfico desses jovens, podemos observar que negros e mulheres – especialmente com filhos – representam a maioria desse grupo. A renda também é um fator que influencia nesse quesito: 30,9% dos jovens nas classes D e E não trabalhavam nem estudavam. Esse percentual reduz à medida que observamos as classes mais altas, como na classe A, na qual 9% dos jovens eram considerados “nem-nem”. *Com informações do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal     

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