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Rota do Queijo

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GDF entrega relatório da Rota do Queijo e registra a primeira queijaria artesanal do DF

Durante a abertura da 33ª Expoabra, nesta terça-feira (2), o Governo do Distrito Federal (GDF) deu um passo importante para valorizar a produção artesanal ao entregar o primeiro Registro Provisório da Queijaria Potiguar e apresentar o relatório final da Rota do Queijo, programa que incentiva a regularização de pequenos produtores, garante segurança alimentar, oferece apoio técnico e transforma o setor em atrativo cultural e turístico. O primeiro destaque foi o Registro Provisório da Queijaria Potiguar, concedido à primeira produtora artesanal do Distrito Federal a solicitar o certificado. Criado por meio de portaria da Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri), o documento visa simplificar e agilizar a regularização de pequenos produtores, garantindo segurança alimentar, formalização e novas oportunidades de crescimento para o setor. Vice-governadora Celina Leão marcou presença na entrega do Registro Provisório da Queijaria Potiguar e no relatório final da Rota do Queijo  | Fotos: Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Em seguida, o GDF apresentou o relatório final da Rota do Queijo, programa instituído em janeiro de 2025 por decreto. O documento resulta de 150 dias de trabalho de uma comissão coordenada pela Secretaria de Governo (Segov), que reuniu semanalmente representantes de diversos órgãos do Executivo. Entre as propostas, estão ações de fomento, apoio e incentivo à produção artesanal, que servirão de base para a formulação de novas políticas públicas. “A Expoabra é uma alegria para todos nós e já se tornou uma tradição, que movimenta negócios e incentiva o desenvolvimento sustentável do agronegócio no Distrito Federal. Hoje lançamos novas rotas, como a do Queijo e do Vinho, que já fazem sucesso, que integram agricultura, turismo e economia local. Também adquirimos mais de R$ 60 milhões da agricultura familiar para a merenda escolar, incluindo mel, mostrando que é possível unir produção, economia e qualidade de vida para a nossa população. Será um momento de festa, com shows e exposições, valorizando produtores e famílias que tornam nosso campo cada vez mais produtivo e reconhecido”, disse a vice-governadora Celina Leão.     Já o secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo, disse que a experiência foi fantástica, com grande envolvimento de todos os queijeiros do DF. “No início, esperávamos apenas alguns produtores, e de repente chegamos a 26, estimulando outras pessoas a começarem a produzir queijo artesanal”, lembrou. “É preciso que o queijo seja feito de maneira que possa ser colocado no mercado, e esse trabalho facilita isso, oferecendo assistência técnica, levantamento dos potenciais turísticos da região e fomento financeiro para aquisição de equipamentos. Mais do que isso, é a oportunidade de identificar o produto como legítimo, com selo de qualidade, dando perspectiva para que todos alcancem sucesso, sejam reconhecidos e ganhem dinheiro com seus negócios”, concluiu. O projeto da Rota do Queijo Artesanal do DF e Entorno nasceu em 2024, com a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) e os produtores, e está em fase de estruturação como roteiro turístico pela Secretaria de Turismo (Setur). Inspirada na experiência da Rota das Uvas, a iniciativa pretende transformar o queijo artesanal em atrativo cultural e gastronômico, para impulsionar também o turismo rural da região. “O Distrito Federal é a primeira unidade da Federação a criar o registro provisório das queijarias artesanais. Hoje, entregamos o primeiro certificado à Queijaria Potiguar, que passa a produzir de forma regularizada, com segurança alimentar e novas oportunidades de crescimento. É renda, emprego e valorização da produção local”, destacou o secretário de Agricultura do DF, Rafael Bueno. “A regularização das queijarias artesanais é uma prioridade. Com a Rota do Queijo, fortalecemos o agronegócio e valorizamos o queijo artesanal como patrimônio do DF”, concluiu. Presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do DF (Fape-DF), Fernando Cezar Ribeiro destacou o potencial local de produção. “Esse nosso pequeno quadrilátero tem produtos que a grande maioria não conhece. Através de um evento da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), foi feita uma degustação às cegas de alguns produtos. No caso do vinho, recebemos o melhor vinho do Brasil; a mesma coisa aconteceu com a cachaça. Temos aqui no DF um produtor de café que foi reconhecido como o melhor do Brasil. E agora vários projetos mostram que o queijo de Brasília pode se destacar com grande produção. Tudo que produzimos, talvez não em quantidade, mas com qualidade, mostra nossa vitrine tecnológica para o resto do país. É isso que reforça a valorização do queijo artesanal e de outras culturas locais”, detalhou.   O secretário de Cultura e Economia Criativa do DF (Secec-DF), Claudio Abrantes, destacou que a área rural é uma grande fonte que a região tem. “É uma inspiração, está dentro de um rol de economia criativa que trata justamente dessa parte de inovação, toda essa parte de produção agrícola, ela é muito importante também no campo cultural porque a gastronomia ela é sim um dos nossos finais econômicos de cultura, porque quando você trata de vinho e de queijo, você está trabalhando também com experiências sensitivas, culturais e hereditárias”, afirma. Ele destacou ainda que a Secec-DF mantém proximidade com a Expoabra justamente por esse viés, além de ser responsável pela programação artística do evento. O presidente da Emater-DF, Cleison Duval, afirmou que o crescimento do projeto comprova a importância do agro para o DF. “É muito gratificante ver um projeto que nasceu dentro da Emater-DF crescer e conquistar proporções tão significativas. O sucesso da Rota do Queijo só tá sendo possível graças à confiança, parceria e dedicação dos produtores, que acreditaram na iniciativa desde o início. Este resultado é apenas o começo: juntos, estamos construindo oportunidades de formalização, geração de renda, segurança alimentar e fortalecimento do turismo rural no Distrito Federal. É uma grande satisfação poder contribuir para transformar o trabalho artesanal em referência cultural, econômica e social para toda a região”, ressaltou Duval. Vice-governadora Celina Leão na abertura da 33ª Expoabra, nesta terça-feira (2)  Sobre a feira O evento é promovido pelo Serviço Social Autônomo Parque Granja do Torto (PGT), pela Secec e pela Seagri, com o apoio de diversos órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF), empresas privadas e organizações e associações de criadores de animais e de produtores rurais. O diretor-executivo do Parque de Exposições da Granja do Torto (PGT), Luciano Mendes, destacou a participação recorde de produtores e o sucesso das atividades da feira. “Estamos tendo uma participação muito boa do público urbano e dos produtores rurais, quebrando alguns recordes. Por exemplo, a participação dos produtores com gado de elite já superou os 750 animais. As provas com equinos e muares também estão sendo um sucesso, e ao final de cada dia há happy hour com duplas e artistas locais, valorizando nossa cultura. Além disso, temos diversas atividades acontecendo simultaneamente, como exposições de orquídeas, queijo, mel e produtos da agricultura africana”, lembrou. Aberto gratuitamente ao público, o evento tem a expectativa de receber cerca de 100 mil visitantes. É uma das exposições agropecuárias mais tradicionais e importantes da região, impulsionando fortemente o agronegócio local e do Entorno, assim como o setor cultural.

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GDF fortalece turismo rural com criação de espaço para rotas do queijo e do vinho na Expoabra 2025

Produtores das rotas do Queijo e das Uvas de Brasília ganharam um espaço especial na 33ª edição da Expoabra, a maior feira agropecuária do Distrito Federal. Os visitantes podem degustar e adquirir os queijos artesanais e os vinhos de terroir brasiliense no Pavilhão Pilotis, até sexta-feira (5), das 17h às 21h, e no final de semana, das 10h às 21h. O evento ocorre no Parque de Exposições da Granja do Torto desde a última sexta-feira (29) e segue até o próximo domingo (7). A entrada é gratuita. Como uma vitrine do campo do Quadradinho, o espaço visa fortalecer as duas cadeias produtivas, um compromisso deste Governo do Distrito Federal (GDF). Entre as queijarias presentes, estão a Cabríssima e a Malunga, que oferecem turismo rural e, portanto, fazem parte da Rota dos Queijos. No lado da enocultura, a Vinícola Brasília representa dez produtores da região do PAD/DF, que integram a Rota das Uvas. O Pavilhão Pilotis, na 33ª edição da Expoabra, vai abrigar produtores das rotas do Queijo e das Uvas de Brasília | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília “É a primeira vez que temos essa feira específica para os vinhos e queijos do Distrito Federal. É uma ideia da Secretaria de Governo junto com o Fórum da Cadeia Produtiva do Queijo, uma comissão que foi realizada para alavancar e desenvolver a cadeia e mostrar todos os produtos de qualidade que nós temos”, explica a técnica da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), Camila Braz Ribeiral. O relatório final do Fórum da Cadeia Produtiva do Queijo será entregue nesta terça (2). Formada em janeiro, a comissão teve encontros semanais ao longo de 150 dias para pensar em medidas para promover estudos e definir ações de fomento, apoio e incentivo à cadeia produtiva do queijo artesanal no DF. O grupo foi coordenado pela Secretaria de Governo (Segov) e contou com a participação de diversos órgãos do Executivo. “O principal objetivo do fórum é mostrar que no Distrito Federal temos queijos de altíssima qualidade, garantindo segurança alimentar, geração de renda e inclusão social, para que esses produtores rurais sejam vistos pela população urbana”, salienta a técnica da Emater. O documento foi dividido em cinco eixos: Tecnologia, Pesquisa e produção, Infraestrutura rural e logística, Legislação e tributação, Fomento e industrialização, e Mercado e divulgação.   Para o diretor-presidente do Parque de Exposições da Granja do Torto, Edson Rodhen, a criação dos estandes é de suma importância do ponto de vista econômico. “É uma ação voltada ao pequeno produtor para incrementar a produção agrícola e trazer melhor qualidade de vida, renda e produção para o campo”, afirma. [LEIA_TAMBEM]Uma das exposições agropecuárias mais tradicionais e importantes do DF, a Expoabra oferece uma série de atrações para o público: atividades pecuárias, técnicas, comerciais, culturais e gastronômicas, incluindo shows com artistas nacionais renomados. A programação foi divulgada pela Agência Brasília e também pode ser conferida nas redes sociais do evento. “Tem muita coisa a ser vista, muita programação pela frente, grandes shows, e, no final do evento, teremos uma cavalgada para fechar com chave de ouro”, reforça Rodhen. “Esperamos ter um público superior a 100 mil pessoas e imaginamos que a cada real investido aqui, retornam R$ 3 para o Distrito Federal, alimentando a cadeia produtiva do turismo, da hotelaria, do próprio setor agropecuário.” Um dos participantes da comissão, o produtor rural Luciano César Nunes, 50 anos, está expondo seus produtos na Expoabra 2025. Para ele, o espaço fortalece a agricultura familiar, possibilitando que a população conheça o que há de melhor no campo do Quadradinho. “O governo está empenhado em ajudar as pessoas a conseguirem vender o queijo no mercado de forma legal, com qualidade e com expressão. Aqui temos Malunga, Cabríssima, Campana, Potiguar e muitos outros”, comenta. Nesta terça (2), será entregue o relatório final do Fórum da Cadeia Produtiva do Queijo, comissão que, ao longo de 150 dias, pensou em medidas incentivar a cadeia produtiva do queijo artesanal no DF Rotas Brasília A Rota do Queijo Artesanal do DF e do Entorno foi criada pela Emater-DF em parceria com os produtores no início de 2024. A iniciativa está sendo estruturada como rota turística pela Secretaria de Turismo (Setur), seguindo o exemplo da Rota das Uvas, que impulsionou o enoturismo na capital. “As rotas turísticas fortalecem a agricultura familiar, aproximam o visitante do campo e promovem o turismo rural como experiência autêntica e sustentável. Esse é um trabalho que valoriza nossos produtores locais e amplia as oportunidades para o setor, exemplo como a rota do queijo e do vinho reforçam esse potencial econômico turístico”, afirma o secretário de Turismo, Cristiano Araújo. Luciano César Nunes, produtor rural: "O governo está empenhado em ajudar as pessoas a conseguirem vender o queijo no mercado de forma legal, com qualidade e com expressão" A Rota das Uvas foi lançada no ano passado durante o aniversário de Brasília, em 21 de abril, com o objetivo de desenvolver o enoturismo da capital federal. Estão no circuito a Vinícola Brasília, Casa Vitor, Villa Triacca, Lacustre, Irmãs Alvim, Marchese Vinhos e Vinhedos e Fazenda Califórnia. Os estabelecimentos estão espalhados no PAD/DF, São Sebastião, Paranoá, Lago Norte e Fercal. Criada em 2020, a Coleção Rotas Brasília já conta com 15 rotas apresentadas em miniguias que podem ser acessados pelo site oficial ou na versão impressa disponível nos Centros de Atendimento ao Turistas (CATs).

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Programa capacita produtores rurais do DF para gestão de negócios

Entre produzir, comercializar e gerar renda, há uma lacuna de conhecimento e organização que faz toda a diferença para que um negócio não apenas seja capaz de sustentar uma família, mas decole e seja lucrativo. Esse é o ponto de partida trabalhado em mais uma edição do curso Gestão do Negócio Rural, coordenado pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF), que visa a capacitar produtores rurais no aprimoramento da gestão de seus empreendimentos. Curso, que começou nesta terça, tem aulas no Centro de Formação Tecnológica e Desenvolvimento Profissional da Emater-DF | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília As aulas teóricas começaram nesta terça-feira (18) e serão ministradas durante dois dias no Centro de Formação Tecnológica e Desenvolvimento Profissional (Cefor), na sede da Emater-DF da Asa Norte. De acordo com o presidente da empresa pública, Cleison Duval, a iniciativa funciona por meio do programa Empreender e Inovar e surgiu de uma necessidade de capacitar, assistir, instrumentalizar e fomentar técnicas de gestão aos beneficiários rurais, oferecendo capacitação, acompanhamento e instrumentalização dos participantes em processos de gestão e planejamento. Cleison Duval, presidente da Emater-DF: “Quando o produtor assimila que ele tem essa responsabilidade na gestão do próprio negócio, ele consegue enxergar o lucro” “A gente entendeu que não bastava mais só ensinar a produzir ou a transformar aquele produto em um de valor agregado, como um morango em uma geleia, por exemplo”, explica. “Quando o produtor assimila que ele tem essa responsabilidade na gestão do próprio negócio, ele consegue enxergar o lucro. Temos casos de pessoas que iam fechar o empreendimento e, com esse trabalho do Empreender e Inovar, conseguiram reverter a situação. É transformador na vida das pessoas e famílias da área rural. Gera emprego, renda e negócios para o DF, que cresce nesse setor.” Rota do Queijo Carlos Goulart, coordenador do programa: “Aqui vemos os conceitos fundamentais de gestão, análise de viabilidade econômica, controle financeiro, metas e indicadores, planejamento estratégico e plano de negócio” Neste ano, o curso terá como foco os produtores de queijos artesanais, acompanhando o avanço da Rota do Queijo no DF, mas está aberto a todos os demais interessados. São 50 participantes do curso que tem por objetivo fornecer conhecimentos essenciais sobre gestão, precificação, planejamento estratégico, e-commerce e marketing digital, ajudando os produtores a expandirem seus negócios e valorizarem a produção. O coordenador do programa, Carlos Goulart, lembra que o curso de dois dias é apenas uma etapa do Empreender e Inovar, que oferece um acompanhamento semanal durante dois anos nas propriedades para auxiliar de perto os produtores rurais com demandas específicas que envolvem a produção e comercialização de produtos. “O objetivo desse curso é, na verdade, plantar uma semente”, afirma Goulart. “Aqui vemos os conceitos fundamentais de gestão, análise de viabilidade econômica, controle financeiro, metas e indicadores, planejamento estratégico e plano de negócio. Depois o programa é estendido para os produtores que se interessarem nos acompanhamentos para se apropriarem profundamente e transformarem a produção em um negócio rural de verdade, onde conseguem apreender o resultado de seus esforços na forma de remuneração adequada.” Planejamento para o sonho A produtora rural Mara Rosane Benke, 62, vê no curso um norte para otimizar o trabalho e alcançar os sonhos, como o de fazer uma cozinha individual só para o seu negócio. Com uma propriedade em Tabatinga (Planaltina), ela produz e comercializa desde geleias até biscoitos e cucas – mas conta que nunca planejou ou organizou resultados obtidos.  A produtora de mandioca Maria Cândida Botelho participa do curso: “Não basta só produzir. Hoje eu não tenho uma propriedade muito grande, então preciso que a produção seja eficaz e também fazer uma gestão na ponta do lápis” “Eu faço minhas coisas, mas não tenho um planejamento”, relata. “Eu vendo, recebo e já gasto em outras coisas, mas não tenho noção de quanto eu ganho. Com o curso eu vou me organizar melhor, ter um cantinho ajeitado e ver qual produto vai ser o melhor, que vende mais, para de repente focar mais ele e [o trabalho] não ficar tão cansativo, e ter um lucro melhor, porque minha renda vem dessas coisas.” Outra participante das aulas, Maria Cândida Botelho, 30, produtora de mandioca na região rural de Ceilândia, conta que a Emater-DF sempre esteve presente em seu aprendizado: “Não basta só produzir. Hoje eu não tenho uma propriedade muito grande, então preciso que a produção seja eficaz e também fazer uma gestão na ponta do lápis. Qualquer coisa que deixo escapar, eu deixo de trazer à mesa para os meus filhos. Essa é a minha maior motivação”.

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Comissão para fomentar mercado do queijo no DF discute soluções para ajudar produtores

Diferentes órgãos e secretarias do Governo do Distrito Federal (GDF) estão unidos em uma comissão, formada em janeiro deste ano, dedicada a fomentar a produção de queijo no DF. O grupo de trabalho tem promovido encontros semanais com produtores do setor para entender problemas e buscar soluções. Coordenado pela Secretaria de Governo (Segov), o grupo conta com a participação do Banco de Brasília (BRB), da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF (Emater), da Agência de Desenvolvimento do DF (Terracap), da Empresa de Regularização de Terras Rurais (ETR), da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), da Fundação de Apoio à Pesquisa do DF (FAPDF), do Brasília Ambiental, da Casa Civil do DF e das secretarias de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF), de Turismo (Setur-DF), de Economia (Seec-DF), do Meio Ambiente (Sema-DF), de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet-DF), de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-DF) e de Comunicação (Secom-DF). Entre os objetivos da comissão estão a regularização e valorização dos produtores de queijo do DF e do Entorno | Foto: Divulgação “Vamos trabalhar para valorizar os produtores e fomentar a produção local a partir de diversas ações a serem adotadas pelos órgãos do Governo do Distrito Federal. O foco é incentivar a produção, facilitar o escoamento e a comercialização da produção, atrair investimentos e novas tecnologias, e criar outras iniciativas que estimulem o segmento, conforme determinação do governador Ibaneis Rocha”, destacou o secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo. “A criação dessa comissão representa um avanço significativo para a cadeia produtiva do queijo no DF. Com a participação de diversos órgãos públicos, essa iniciativa possibilita um olhar estratégico e integrado para superar desafios e fortalecer o setor. Acreditamos que, com estudos bem-estruturados e ações coordenadas, será possível impulsionar a produção, ampliar a formalização e agregar valor ao queijo produzido na nossa região”, emendou o presidente da Emater-DF, Cleison Duval. Os participantes da comissão foram divididos em seis eixos temáticos: Tecnologia e pesquisa, Infraestrutura rural e logística, Legislação e normas, Fomento e industrialização, Sustentabilidade e meio ambiente, e Mercado e divulgação. Nas reuniões, os donos de queijarias apresentam os problemas que enfrentam em cada uma dessas áreas para o governo buscar uma solução. Entre as dificuldades relatadas estão o acesso a linhas de crédito e o tempo para obtenção do certificado de registro Entre as dificuldades relatadas estão o acesso a linhas de crédito e o tempo para obtenção do certificado de registro. Atualmente, apenas dez queijarias estão com o registro definitivo no DF — outras quatro se encontram em processo de obtenção. Nesse sentido, a Seagri publicou uma portaria estabelecendo a possibilidade do registro provisório. “A cadeia produtiva de queijos do DF é formada, em especial, por pequenos produtores. A gente precisa fazer duas ações principais: trazer esses produtores para a legalidade e ajudar a aumentar a produção, contribuindo para a geração de renda e emprego”, apontou o secretário de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, Rafael Bueno. “Com a portaria que instituiu o registro provisório, nós tivemos a adesão de novas agroindústrias. O grupo de trabalho vai discutir a possibilidade de modernização da legislação para que mais produtores possam aderir ao processo de legalização de forma simplificada, sem que exponha o consumidor a qualquer tipo de risco.” O produtor Maurício Bittencourt, da Queijaria Rancharia, conseguiu o registro na última semana, já como resultado das conversas no grupo de trabalho. Para ele, a formação da comissão é de grande importância e chega em bom momento. “Vai apoiar todos os produtores e movimentar a cadeia produtiva do DF. É essa a minha expectativa”, definiu. Rafael Bueno ressalta que “o grupo de trabalho vai discutir a possibilidade de modernização da legislação para que mais produtores possam aderir ao processo de legalização de forma simplificada, sem que exponha o consumidor a qualquer tipo de risco” Turismo Outra carência já identificada pelo grupo diz respeito à sinalização e à infraestrutura de acesso às queijarias, o que dificultaria a chegada de consumidores e de turistas. Nesse aspecto, a Secretaria de Turismo trabalha para consolidar o potencial turístico da Rota do Queijo criada pela Emater-DF, tendo como referência a Rota das Uvas, que movimentou o enoturismo no DF. Dono da Queijaria Cabríssima, que promove visitas guiadas à propriedade, no Lago Oeste, o produtor Aurelino de Almeida Filho elogiou a criação da rota, bem como a formação da comissão para fomentar a cadeia. “Está ajudando em várias frentes — em dar uma olhada nas condições da estrada, melhorar o acesso, a sinalização… Essa melhoria de acesso ajuda no fluxo de pessoas e, consequentemente, na venda dos produtos”, avaliou. “As reuniões estão acontecendo com regularidade, estão sendo muito produtivas, oferecendo oportunidades coletivas para esse grupo de pessoas que está fazendo queijo. Acho muito positiva a atitude de constituir esse grupo. Vão surgir daí muitas ações que vão impactar diretamente o pequeno produtor”, arrematou.

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Produtores rurais participam de oficina gratuita de produção de queijos

Sempre na mesa, acompanhado por um cafezinho ou uma goiabada, o queijo é um dos alimentos mais presentes no paladar brasileiro. Minas, frescal, meia cura, ricota… Seja qual for o tipo, o laticínio não apenas faz parte de uma alimentação balanceada como também já movimentou mais de R$ 26 milhões na economia do Distrito Federal em 2023, ano em que os produtores rurais fabricaram cerca de 918 toneladas da iguaria. Oficina sobre produção de queijos reuniu 17 produtores rurais no Paranoá | Fotos: Tony Oliveira/ Agência Brasília Com o crescimento da produção de queijos na capital federal, a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF) promoveu uma oficina prática sobre o assunto no Rancho União, localizado na comunidade de Sobradinho dos Melos, no Paranoá. O curso foi realizado na terça-feira (30), reunindo 17 produtores rurais assistidos pela entidade. Além de queijos básicos, os participantes também aprenderam a fazer iogurte, requeijão cremoso e ricota. “A intenção é ensinar a produzir de uma maneira correta os queijos que os produtores já fazem na propriedade deles. Foi abordado o processo desde o início, com o leite chegando aqui, passando pela pasteurização, os cuidados com a higiene pessoal, do local e dos equipamentos, as boas práticas na produção do leite e a ordenha, até a manutenção da saúde dos animais”, explicou o instrutor do curso, Flávio Bonesso Pinheiro. Curso abordou todos os passos da produção de queijos, desde a ordenha do leite até a chegada do produto ao consumidor Ele recordou que, no último mês, três queijarias do DF foram premiadas na terceira edição do Mundial do Queijo do Brasil, que aconteceu em São Paulo entre os dias 11 e 14 de abril. “Isso é muito gratificante, porque são pessoas que a gente vem acompanhando desde o início e, agora, estão sendo premiadas internacionalmente”, acentuou. A produtora rural Sâmia Braga da Silva, 25, é da região de Fazenda Velha, que fica em Sobradinho dos Melos. Há dois meses, ela iniciou a produção de queijo em família; após algumas visitas da Emater, soube do curso e demonstrou interesse, sendo uma das participantes da primeira edição feita no Paranoá. A produtora Sâmia Braga aprovou a iniciativa: “Foi essencial participar dessa oficina, porque eu não sabia de nada” “Na área rural, as pessoas querem mais renda e, às vezes, não sabem muito no que investir. É uma oportunidade muito grande ter esse curso gratuito”, declarou a produtora. “A gente começou agora na área da produção de queijo, com poucas vacas e pouco leite. Então, foi essencial participar dessa oficina, porque eu não sabia de nada. Aprendemos sobre higienização e cuidados que a gente tem que ter desde o manuseio para tirar o leite lá no curral até o queijo chegar ao nosso consumidor final”, acrescentou. Proximidade De acordo com o extensionista rural da Emater, Ivan Marques de Castro, o curso foi uma demanda do escritório do Paranoá, idealizado pela dificuldade na locomoção dos produtores até a sede da Emater, na Asa Norte, onde o curso normalmente é realizado duas vezes por ano. O extensionista Ivan Marques de Castro afirmou que o curso vai “garantir mais renda, para que permaneçam na atividade com mais satisfação” “A gente estava conseguindo levar dois ou três produtores apenas. Aqui tem mais espaço e é mais perto deles, mais fácil para virem. Conseguimos atingir nosso objetivo, que é passar a tecnologia para essas pessoas, fazendo com que elas comecem a despertar esse olhar para a produção de queijo, fazendo de maneira correta, que possa vender, com mais segurança nutricional e qualidade. Isso vai garantir mais renda, para que permaneçam na atividade com mais satisfação”, pontuou Ivan. O extensionista acrescenta que a capacitação também é uma forma de motivação para aqueles que já trabalham com produção de queijos, como é o caso do produtor rural Denival Marçal Pires, 44, que mora no Núcleo Rural Capão da Onça. Há mais de 20 anos na área, ele conta que desde pequeno via seu pai fazendo os queijos e manteve o negócio na família. Atualmente, ele vende cerca de 11 queijos por dia, chegando a faturar de R$ 3 mil a R$ 4 mil por mês. Além de queijos básicos, os participantes da oficina também aprenderam a fazer iogurte, requeijão cremoso e ricota “O leite sempre auxilia na renda. A gente sempre trabalhou com queijo cru, mas aqui no curso a gente está profissionalizando com o leite pasteurizado, que tem menos bactérias; então, vamos aprimorando as coisas. O curso é muito importante para a comunidade rural, para a gente ter um melhor produto”, observou. Para o gerente do Rancho da União, Donizete Aparecido da Costa, 50, o curso traz retornos para outras áreas. “A gente tem se beneficiado tanto na veterinária quanto na parte da agronomia,  porque a oficina esclarece muitas dúvidas e traz outros parceiros que fazem a gente alavancar”, afirmou. Ele reforça que a aproximação da comunidade é o principal benefício. “Estamos conhecendo várias pessoas hoje, que são daqui de perto e têm os mesmos interesses que nós”. Diferencial No dia 25 de abril, o Distrito Federal ganhou a Rota do Queijo. A iniciativa reúne oito precursores na produção de laticínios e criação de ovelhas e cabras, que contam com projetos formalizados e estão preparados para receber visitas turísticas. São eles: Queijaria Rancharia, Sítio Vale das Cabras, Cabríssima, Queijaria Walkyria, Ateliê do Queijo, Malunga, Kero Mais e Ercoara. “Funciona fazendo uma integração entre turismo e produção, agregando essas duas vertentes da economia. O público tem essa curiosidade de saber quais são os passos da produção do queijo e, nessa rota, as pessoas podem vivenciar um pouco disso. A intenção é melhorar cada vez mais, juntando mais produtores”, comentou o instrutor Flávio. Além disso, a Emater também tem sua própria receita de queijo, que é o Queijo Candango. “É um queijo que nós estamos registrando a patente dele para colocar no mercado, é um queijo muito saboroso. Não é porque é da Emater não, mas é um queijo muito bom, eu gosto muito de produzir ele, é um queijo considerado meia cura, de um sabor que só comendo mesmo para entender como é”, acrescentou Flávio, lembrando que os produtores poderão aprender a fazê-lo, após patenteado, no curso de queijos especiais, programado para agosto deste ano.

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Queijeiros do DF são premiados em concurso internacional

Queijeiros atendidos pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) foram premiados na terceira edição do Mundial do Queijo do Brasil, em São Paulo, entre os dias 11 e 14 de abril. Giovana Navarro, da Cabríssima Queijaria Artesanal, ganhou o ouro com o Queijo Brasília, e Ana Zélia Poubel levou o bronze com o Queijo Raclete. O evento é promovido a cada dois anos pela SerTãoBras, associação de produtores de queijos artesanais que conta com cerca de 250 associados oriundos da agricultura familiar de 17 unidades da Federação. O concurso conta, ainda, com a parceria da Guilde Internationale des Fromagers, uma das maiores associações de queijeiros do mundo, presente em mais de 40 países. Um dos principais objetivos do Mundial do Queijo do Brasil é dar visibilidade e valorizar os queijos produzidos por profissionais brasileiros. Dos produtores premiados no Mundial do Queijo do Brasil, três estão na Rota do Queijo do DF e Entorno | Foto: Divulgação/ Emater-DF O grande vencedor do mundial foi o queijo Morro Azul, produzido pelo Laticínios Pomerode, de Santa Catarina. O concurso também premiou 598 queijos e produtos lácteos com diferentes medalhas. Foram 99 medalhas do prêmio máximo do super ouro, 149 de ouro, 150 de prata e 200 de bronze. Ao todo, 1.900 produtos foram avaliados por 300 jurados. “O Mundial do Queijo consegue projetar os queijos produzidos aqui para os outros estados e países. Considerando a Rota do Queijos do DF, a premiação desses produtos tem muita importância, pois começamos a falar de queijos que são reconhecidos por profissionais que entendem do assunto – muitos deles são jurados na França. Então, você acaba trazendo um reconhecimento para a rota de que a gente não tem só bons queijos, a gente tem os melhores queijos do Brasil. A gente já inicia uma rota com queijos premiados”, afirma Fernanda Lima, extensionista rural da Emater-DF, lembrando a recém-lançada Rota do Queijo do Distrito Federal e Entorno. Rota do Queijo A equipe da Cabríssima comemorou o ouro conquistado com o Queijo Brasília Dos produtores premiados no Mundial do Queijo do Brasil, três estão na Rota do Queijo. Além de Giovana Navarro, proprietária da Cabríssima Queijaria Artesanal, e Ana Zélia Poubel, proprietária do Sítio Vila das Cabras, o produtor Erbert Araújo, proprietário da Queijaria Ercoara, localizada no Entorno, foi premiado com a medalha de ouro com o Yogurte Ercoara, e levou a medalha de bronze com o doce de leite e com o queijo meia cura Lobeira. A propriedade é especialista em produtos feitos com leite de ovelha. “Nós dividimos essa alegria com a Emater-DF porque a empresa vem fazendo parte da nossa história também. O DF foi contemplado não só por meio da Cabríssima, mas por meio também da Vila das Cabras e da Ercoara, o que mostra que temos um caminho próspero a seguir. Nós estamos só plantando a sementinha, começando um trabalho onde teremos resultados, eu acredito, muito bons. O DF poderá conseguir fazer o seu nome no mundo dos queijos e, com a rota que nós estamos criando, isso vai ser fortalecido”, avaliou Giovana. Ana Zélia Poubel: “Ser recompensada com uma medalha de bronze num concurso mundial de queijo, onde pessoas que não te conhecem, que não conhecem seus queijos, provaram e aprovaram, muda a vida de um produtor” Ana Zélia conta que quando começou na produção de queijos, em 2016, fez cursos na Emater-DF e no Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), e depois buscou mais conhecimento por meio de pesquisas, testando fermentos e sabores até chegar a um queijo de boa qualidade. “Ser recompensada com uma medalha de bronze num concurso mundial de queijo, onde pessoas que não te conhecem, que não conhecem seus queijos, provaram e aprovaram, muda a vida de um produtor. As pessoas te procuram para conhecer a propriedade, o queijo, e isso é muito gratificante, além de aumentar muito as vendas”, disse. A Rota do Queijo do DF e Entorno terá a participação inicial de oito empreendimentos: Queijaria Rancharia, Sítio Vale das Cabras, Cabríssima, Queijaria Walkyria , Ateliê do Queijo, Malunga e Kero Mais, dentro do DF, e Ercoara, no Entorno. Além desses, há mais oito queijarias que serão agregadas à medida que forem sendo registradas na Divisão de Vegetais e Animais (Dipova) da Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF). *Com informações da Emater-DF

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Produtores se unem para avançar na estruturação da Rota do Queijo

O projeto Rota do Queijo do DF está cada vez mais perto de se tornar realidade, graças ao trabalho conjunto de um grupo de queijeiros com a Emater-DF, a Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF) e o Sebrae. Nesta terça (5), sete produtores rurais se reuniram em uma queijaria artesanal do Lago Oeste para definir os próximos do projeto.  Grupo estuda formas de fortalecer o trabalho dos produtores de queijo, aprimorando cada vez mais a qualidade | Foto: Divulgação/Emater-DF “Estamos plantando uma semente e contamos com os companheiros, que são produtores rurais e de queijo, que estejam com o foco de encontrar uma maneira de melhorar a comercialização e a difusão dos nossos produtos”, avaliou Aurelino de Almeida Sampaio Filho, um dos proprietários da queijaria.  “Outro aspecto importante para o fortalecimento do grupo é a institucionalização, uma vez que o nosso ajuntamento precisa ter essa institucionalidade”, avaliou o produtor rural Joe Valle. “Por isso, uma demanda para a Emater-DF é viabilizar a criação de um selo da Rota do Queijo, que contenha critérios mínimos de qualidade, sem onerar o produtor, mas que promova uma certificação de qualidade do produto.” Apoio institucional Presente ao encontro, a extensionista rural Fernanda Lima, lembrou da importância de articular com a Diretoria de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal e Animal (Dipova), vinculada à Seagri-DF, o processo de formalização dos produtores interessados em participar da Rota do Queijo do DF e ainda não formalizados. “Quanto mais juntos vocês estiverem, melhor, porque o projeto ganha corpo e força”, disse Fernanda. “Outro ponto importante é a participação em concursos nacionais para divulgação dos queijos locais, e a criação da Rota dos Queijos será o caminho de promoção dos queijos produzidos no DF.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Célia Aparecida de Souza Ribeiro tem uma propriedade de 160 hectares na região rural de Planaltina, onde produz diariamente seis unidades de queijo minas frescal, além de provolone. “Essas reuniões têm sido de grande valia para mim, até mesmo para eu tirar algumas dúvidas e definir que é isso o que eu quero: ser queijeira e integrante da Rota do Queijo”, afirmou. “Para isso, desejo fazer cursos, aprender e me qualificar na produção”.  A Emater-DF conta com uma equipe multidisciplinar que pode auxiliar os integrantes do grupo da Rota do Queijo tanto na criação de animais quanto na formalização da agroindústria rural, na estruturação de projetos de microcrédito e de projetos de turismo rural, na comercialização e na articulação com outras instituições, perpassando por todas as etapas da cadeia da produção de queijo. *Com informações da Emater-DF

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Queijeiros trocam experiência sobre qualificação e produção do lacticínio

Cerca de 30 produtores de queijos atendidos pela Emater-DF se reuniram nesta quarta-feira (8) para debater e trocar informações e experiências sobre a qualificação do produto e o lançamento das propostas da Rota do Queijo e do Concurso Distrital de Queijos Artesanais. Entre os assuntos discutidos, tiveram destaque a importância da qualidade do leite na produção de queijos, boas práticas de fabricação de queijos, princípios básicos da elaboração de queijos artesanais, o lançamento proposta da Rota do Queijo do DF e desafios do setor. Além disso, a Emater-DF apresentou o regulamento do concurso de queijo artesanal que a empresa vai promover no próximo ano. Finalizando o evento, houve a degustação de queijos produzidos pelos participantes, com amostras variadas, como queijo manta negra, queijo de cabra, queijo na capa de vinho tinto, chancliche, queijo frescal e maturado e outros. Houve a degustação de queijos produzidos pelos participantes, com amostras variadas, como queijo manta negra, queijo de cabra, queijo na capa de vinho tinto, chancliche, queijo frescal e maturado e outros |Fotos: Divulgação/ Emater-DF “Este é um momento para os produtores se encontrarem, se conhecerem, trocarem experiências e receberem informações para que a fabricação de queijos no Distrito Federal cresça cada vez mais e cresça com qualidade”, avaliou a extensionista da equipe especializada em agroindústria da Emater-DF, Milena Lima de Oliveira, uma das organizadoras do encontro de queijeiros. O presidente da Emater-DF, Cleison Duval, defendeu que o desenvolvimento do campo caminha junto da agroindustrialização rural e que a fabricação de queijos é uma área abrangente e que permite agregar valor, gerar emprego e renda. “Tenho ido a várias regiões rurais do DF e descoberto queijos finos, de excepcional qualidade. Por outro lado, a cidade tem um mercado ávido por produtos qualificados e diferenciados. Portanto, é hora de unir uma ponta à outra, dando visibilidade aos nossos produtos, fortalecendo a cadeia e a nossa identidade enquanto produtores de excelentes queijos”, afirmou Cleison Duval. [Olho texto=”“A cidade tem um mercado ávido por produtos qualificados e diferenciados. Portanto, é hora de unir uma ponta à outra, dando visibilidade aos nossos produtos, fortalecendo a cadeia e a nossa identidade enquanto produtores de excelentes queijos”” assinatura=”Cleison Duval, presidente da Emater-DF” esquerda_direita_centro=”direita”] Concurso de queijo artesanal Para promover, incentivar e divulgar a produção de queijos artesanais dos produtores rurais e pequenas agroindústrias artesanais do DF, a Emater-DF vai promover em 2024 o Concurso Distrital de Queijos Artesanais destinado a produtores rurais cadastrados na empresa. A cidade está se consolidando também como centro produtor de queijos artesanais de excepcional qualidade. O concurso visa estimular a produção, com qualidade sanitária, dos queijos artesanais, buscando a valorização regional; estimular a cadeia leiteira, premiar os melhores queijos nas categorias ouro, prata e bronze, além de identificar os produtos de qualidade que possam participar da Rota do Queijo. [Olho texto=”A Rota do Queijo é um projeto que entrará para o turismo gastronômico da cidade e está sendo discutida com os queijeiros e com o setor turístico” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A Rota do Queijo é um projeto que entrará para o turismo gastronômico da cidade e está sendo discutida com os queijeiros e com o setor turístico. A Emater-DF terá o papel de articuladora junto aos produtores, além de contribuir com a estrutura e fomento. Queijeiro há 39 anos, o produtor rural Joe Valle destacou que é a primeira vez que é organizado um encontro com os produtores de queijo do DF e que essa iniciativa propicia uma troca importante de experiência, conhecimento no sentido de fortalecer toda a cadeia por meio de novos projetos. “O coletivo é sempre melhor e mais forte que o individual e a criação da Rota do Queijo será uma ligação permanente, integrando e conduzindo o produtor e buscar a formalização e o aumento constante da qualidade do queijo, uma vez que será aberto uma grande demanda no mercado”, ponderou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Já Danielle da Costa Silva Carvalho é produtora de queijo em Sobradinho, mas ainda não está formalizada. Segundo Danielle, o encontro foi um estímulo para a integração dos produtores, sejam pequenos ou grandes. “Nós aqui não somos concorrentes, somos parceiros e por meio dessa parceria é que a gente vai conseguir formalizar, pois tenho a certeza de que o desejo de todo mundo aqui. Ninguém quer trabalhar na informalidade, todo mundo quer seu cantinho, o direito de sair da cozinha de casa e ter um espaço organizado, limpo e seguindo todas as exigências da legislação”, disse. O Encontro de Queijeiros do DF foi uma oportunidade de integração entre os produtores, trocas de experiências, vivências e relatos sobre as histórias e conquistas de cada um. As maiores contribuições ocorreram no tocante ao processo de formalização da agroindústria rural. Em relação a isso, a técnica da Dipova, Mônica Câmara, disse que os produtores não precisam ter medo da diretoria. “A diretriz é trazer todos os produtores para a formalidade, pois é uma forma de garantir alimento saudável para o consumidor e valor agregado para o produtor”, finalizou. *Com informações da Emater-DF

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