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DF tem uma das polícias menos letais do país, aponta Primeiro Anuário de Segurança Pública

O Distrito Federal se destaca nacionalmente pela baixa letalidade policial, segundo dados do Primeiro Anuário de Segurança Pública do DF, lançado na última quarta-feira (18) pelo Governo do Distrito Federal (GDF). O levantamento aponta uma redução de 46% das mortes por intervenção legal de agentes do Estado em comparação com 2023 — foram 15 registros em 2024. Segundo o secretário de Segurança Pública do DF (SSP-DF), Sandro Avelar, o dado reflete o uso proporcional da força pelas corporações e o investimento em práticas alinhadas aos direitos humanos. “Os dados do Anuário mostram que é possível preservar vidas e combater o crime com inteligência, profissionalismo e integração. A baixa letalidade policial registrada em 2024, somada aos menores índices de homicídio das últimas décadas, é reflexo direto de uma política de segurança pública orientada por evidências, com foco na capacitação dos nossos agentes e na atuação estratégica das corporações. Esse é um resultado que nos orgulha e que reafirma o compromisso do DF com uma segurança pública moderna, humana e eficiente. Ou seja, o DF tem mostrado ao país que é possível unir eficiência operacional e respeito à vida”, declara. O uso de tecnologias de monitoramento permite o remanejamento imediato do efetivo policial conforme a necessidade da operação | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Entre os fatores que contribuem para a atuação mais eficiente e menos letal estão o planejamento de grandes eventos, o preparo psicológico dos policiais, a padronização de protocolos operacionais, a capacitação contínua dos agentes e o uso de tecnologias de monitoramento em tempo real. Responsável pela produção dos protocolos que norteiam a atuação integrada das forças de segurança, a Subsecretaria de Operações Integradas (SOPI) da SSP-DF elabora documentos técnicos que vão da definição de estratégias até a execução tática, em operações permanentes ou temporárias. “O planejamento detalhado evita dúvidas e garante maior eficiência, definindo todos os detalhes do emprego das forças policiais”, explica o subsecretário Carlos Eduardo Melo de Souza. Em relação aos grandes eventos, ele destaca o alinhamento prévio entre organizadores, dirigentes das instituições e comandantes operacionais. “O Carnaval e o aniversário de Brasília exemplificam a eficácia desse modelo, com planejamento prévio e acompanhamento em tempo real, permitindo ajustes pontuais sempre que necessário”, afirma Melo. A SOPI atua como elo entre as instituições, monitorando as ações e solicitando reforços ou mudanças operacionais de acordo com o grau de risco de cada situação. “O nível de rigidez das operações varia conforme o tipo de evento”, acrescenta. Comunicação estratégica Durante as reuniões de alinhamento operacional, também são definidas as mensagens a serem repassadas ao público e aos agentes. A comunicação estratégica inclui orientações sobre condutas esperadas, objetos proibidos e protocolos de segurança, tanto para o público quanto para os servidores. “Essas orientações evitam ruídos, aumentam a colaboração da população e facilitam a atuação das equipes no terreno”, reforça o subsecretário. De acordo com a comandante da PMDF, coronel Ana Paula Barros Habka, a corporação investe cada vez mais no preparo do policial, com foco na formação técnica e emocional | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília O uso de tecnologias de monitoramento permite, por exemplo, o remanejamento imediato do efetivo policial conforme a necessidade da operação. Isso evita desgastes desnecessários e amplia a cobertura em áreas mais críticas. “Quando a comunidade é previamente orientada, entende os procedimentos adotados pela polícia e colabora com o trabalho de segurança. Isso reduz reclamações, evita o uso excessivo da força e otimiza os recursos humanos disponíveis”, conclui Melo. Polícias do DF A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) segue o Procedimento Operacional Padrão (POP) da corporação para prevenir ações violentas, utilizando uma ordem progressiva do uso da força, pautada na legalidade e nos direitos humanos. De acordo com a comandante da PMDF, coronel Ana Paula Barros Habka, a corporação investe cada vez mais no preparo do policial, com foco na formação técnica e emocional. “A PMDF tem investido no ser humano, no policial. Para isso, nossos cursos de formação incluem técnicas de abordagem modernas, baseadas na legalidade, nos direitos humanos e na preservação da vida”, afirma. A comandante também destaca o uso de equipamentos não letais, como gás de pimenta e armas de eletrochoque, que permitem conter situações de risco sem recorrer ao armamento letal. Além da formação inicial, a corporação oferece capacitações contínuas e investe no bem-estar dos profissionais. “A decisão do policial precisa ser rápida e precisa. Por isso, trabalhamos o emocional do nosso efetivo, com apoio psicológico, capelania, contratação de psiquiatras e convênios com instituições como o Sesc e a Secretaria de Saúde”, afirma Habka. Outro pilar da atuação da PMDF é a aproximação com a comunidade. A corporação mantém programas como o Proerd, o Provid, o Guardião Escolar e o Guardião Rural, além de redes de vizinhos protegidos e comércio seguro. “Esses programas promovem o vínculo com a população e reforçam a sensação de segurança. Só o Guardião Escolar, por exemplo, atende hoje 1,6 mil escolas, com contato direto entre o batalhão e os diretores das unidades”, detalha. Habka lembra ainda que grandes eventos em Brasília, como o Carnaval, têm sido exemplos de atuação planejada e eficaz. “No passado, já tivemos blocos com registro de até 19 facadas em um único dia. Hoje entregamos carnavais sem esse tipo de ocorrência. É o resultado de análise prévia de risco e estratégias específicas para cada área”, pontua. “A fama de que temos uma polícia humanizada não é apenas um número: é realidade vivida diariamente por quem mora ou passa pelo DF”, finaliza.

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Ação conjunta entre DF e Bahia leva à prisão de suspeito de feminicídio

A articulação entre a Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), a Polícia Civil do DF (PCDF) e a Polícia Civil da Bahia (PCBA) resultou na prisão de mais um suspeito de feminicídio. Gilberto Conceição de Assis, de 33 anos, foi localizado no município de Senhor do Bonfim (BA), onde vivia desde 2016 após cometer o crime no DF. Ele foi preso na última semana e já está à disposição da Justiça. A prisão foi possível após minuciosa ação de acompanhamento realizada pela Câmara Técnica de Monitoramento de Homicídios e Feminicídios (CTMHF),  da SSP-DF, que mapeia autores de feminicídio ainda não localizados. Gilberto estava prestes a ser incluído no Sistema de Recompensas do DF, quando foi capturado. A prisão foi possível após monitoramento realizado pela Câmara Técnica de Monitoramento de Homicídios e Feminicídios (CTMHF),  da SSP-DF | Foto: Divulgação/SSP-DF O secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar, destaca a união de esforços entre as instituições envolvidas na elucidação do caso: “A prisão do suspeito é resultado direto da atuação integrada e eficiente dos envolvidos. A cooperação entre estados e a troca de informações entre os órgãos de segurança pública são fundamentais para assegurar justiça às vítimas e suas famílias”. Entenda o caso O crime ocorreu em novembro de 2016, na Estrutural. A vítima, F.F.S, de 48 anos, foi morta dentro da própria residência. O suspeito era seu companheiro à época e fugiu após o crime. O inquérito foi conduzido pela 8ª Delegacia de Polícia, que, após diligências, identificou o nome completo do suspeito e constatou que ele possuía vínculos com o estado da Bahia. Apesar da decretação da prisão preventiva em 2018, o autor permaneceu foragido. A delegada-chefe da 8ª DP, Bruna Eiras, renovou as diligências em maio deste ano após receber, por meio da SSP-DF, o alerta de que o caso seria incluído no processo de recompensa. Uma nova apuração levou à identificação de um endereço ligado à família do investigado no interior da Bahia. O delegado Jailson Teixeira, da PCBA, foi acionado e coordenou a operação que resultou na prisão do suspeito. Segundo os policiais que realizaram a captura, o foragido confessou informalmente o crime no momento da abordagem. A delegada destaca a importância da atuação integrada entre as instituições: “É fundamental essa checagem feita pela SSP-DF das pessoas identificadas como autoras de crimes graves e que continuam foragidas. Essa atualização contínua permite que as delegacias retomem casos antigos com novas possibilidades de investigação”. A delegada reforçou ainda a necessidade de sistemas interligados entre os estados: “Mais do que localizar foragidos, essa integração também é essencial para a identificação civil de cadáveres e de outras ocorrências interestaduais”. Sistema de Recompensas [LEIA_TAMBEM]O Sistema de Recompensas do DF prevê o pagamento de valores a pessoas que colaborem com informações úteis à prisão de autores de crimes hediondos e outros delitos de grande impacto. A medida é amparada pela lei distrital nº 6.242 e tem como base experiências exitosas em estados como São Paulo, Rio de Janeiro e Ceará. “O DF tem um dos mais altos índices de elucidação de feminicídios do país. Ainda assim, não descansamos enquanto houver um caso sem resposta. O sistema de recompensas é uma ferramenta estratégica e sigilosa que reforça nosso compromisso com a segurança e a justiça”, reforça Sandro Avelar. O coordenador da CTMHF, Marcelo Zago, ressalta: “O objetivo é que nenhum crime fique impune. A ação mostra a força da integração entre os órgãos e a importância do engajamento contínuo para localizar esses criminosos”. Autores ativos no sistema de recompensa Quem contribuir com informações que levem à prisão dois autores de feminicídio no DF poderá receber a recompensa de R$ 5 mil por cada um.  Os casos ocorreram em 2016 e 2017. As recompensas poderão ser pagas a quem der informações úteis que resultem na prisão dos autores. Os anúncios das recompensas foram publicados no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) . A oferta tem prazo de validade de cinco anos, a contar da data da publicação, em janeiro. Denúncias Quem tiver informações sobre foragidos pode contribuir com a Polícia Civil de forma segura e sigilosa, por meio dos seguintes canais: • Disque-denúncia: 197 (opção 0); • WhatsApp: (61) 98626-1197; • E-mail: denuncia197@pcdf.df.gov.br; • Presencialmente: em qualquer delegacia da PCDF. *Com informações da SSP-DF

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Grupo de acompanhamento para autores de violência doméstica é expandido

As ações do Grupo Refletir, uma parceria da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) e do Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDFT), foram expandidas para a Polícia Civil (PCDF), a partir desta semana. Criado em 2018, o objetivo do programa é atender, em grupo, os agentes de segurança pública que estejam respondendo a processo judicial ou administrativo por violência doméstica ou familiar contra a mulher. A PCDF é a primeira instituição de segurança a implementar o Grupo Refletir de forma isolada, com apoio da Secretaria de Segurança Pública | Fotos: Divulgação/SSP-DF Servidores de todas as forças de segurança, ou seja, das polícias Militar (PMDF) e Civil (PCDF), do Corpo de Bombeiros (CBMDF), do Departamento de Trânsito (Detran-DF) e da Secretaria de Administração Penitenciária, já participam da ação. O programa realiza atendimento terapêutico, reflexivo e processual desde o momento do conhecimento do fato, e constitui importante ferramenta de sensibilização, prevenção e enfrentamento da perpetuação e da reincidência da violência contra as mulheres. Desde a sua criação, o Grupo Refletir atendeu 205 homens, sendo 169 da ativa e 36 da reserva. Desde a sua criação, o Grupo Refletir já atendeu 205 agentes das forças de segurança  “Depois de diversas tratativas, identificamos a necessidade da expansão para as forças de segurança, com intuito de atendermos, de forma ainda mais adequada e de acordo com o andamento de cada instituição, os servidores autores de violência doméstica. A reincidência dos homens que participaram da iniciativa é muito baixa. Ou seja, é possível, por meio deste trabalho, mudar comportamentos, auxiliar no processo de autorresponsabilização e proporcionar um espaço de socialização com intervenções terapêuticas”, explica o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. A PCDF é a primeira instituição de segurança a implementar a iniciativa de forma isolada. A SSP-DF auxiliou na capacitação das psicólogas que farão os atendimentos e está atuando na implantação do grupo. Atualmente, apenas a SSP-DF e a PCDF possuem o serviço. As demais instituições estão em treinamento para que possam oferecer o serviço. “Essa iniciativa não é apenas uma resposta a um problema social, mas uma ferramenta de transformação pessoal capaz de prevenir novos episódios de violência e promover um ambiente de maior conscientização e respeito. Acreditamos que ações como essa são cruciais para a construção de uma sociedade mais justa e segura, tanto dentro quanto fora da corporação”, ressalta o porta-voz da PCDF, Lúcio Valente. Material didático Os encontros utilizam o Manual do Grupo Refletir – Grupos reflexivos para profissionais da segurança pública autores de violência doméstica e familiar contra a mulher: ação inovadora no Distrito Federal. O material concentra o histórico, as diretrizes, a metodologia e todo o suporte necessário à realização dos grupos reflexivos, servindo de base, inclusive, para sensibilização, divulgação e fomento da ação em outras secretarias e forças de segurança interessadas em sua implementação. Em 2018, a iniciativa recebeu do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) reconhecimento nacional como prática inovadora de enfrentamento à violência contra as mulheres, desenvolvida por profissionais de segurança pública. A publicação reúne reflexões, estratégias e deslocamentos criados para produzir saídas aos desafios. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública

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Mais 40 PMs preparados para atuar na proteção das mulheres

A partir da próxima semana, mais 40 policiais militares poderão atuar no Policiamento de Prevenção Orientado à Violência Doméstica e Familiar (Provid), da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), em diferentes batalhões da corporação. Após cerca de um mês de capacitação presencial, a formatura ocorreu nesta quinta-feira (31), no auditório do Colégio Militar Tiradentes (CMT). Policiais de Santa Catarina, Tocantins, Mato Grosso e Rio Grande do Norte também participaram do curso. A formatura ocorreu no último dia de agosto, mês de enfrentamento à violência contra a mulher, que contou com diversas ações da Segurança Pública e do Governo do Distrito Federal | Foto: Divulgação/SSP-DF “Temos muito orgulho desse programa. É um acompanhamento crucial que é feito por policiais militares capacitados, por meio de ações de prevenção, encaminhamento correto dos casos e interrupção do ciclo da violência, com a conscientização dos envolvidos a respeito do tema”, ressaltou o secretário-executivo de Segurança Pública, Alexandre Patury. “Precisamos enfrentar o feminicídio. Não deixaremos de buscar respostas para isso e tenho certeza que a PMDF continuará fazendo seu brilhante trabalho nesta incansável luta”, completou Patury. Para a subcomandante da corporação, coronel Ana Paula Barros Habka, a capacitação da tropa é importante para enfrentar os crimes de gênero. “O feminicídio é um crime que muito nos preocupa e entristece, mas é essencial que possamos contar com uma polícia preparada, capacitada para enfrentar esse crime.” A formatura ocorreu no último dia de agosto, mês de enfrentamento à violência contra a mulher – o Agosto Lilás, que contou com diversas ações da Segurança Pública e do Governo do Distrito Federal. “O curso vem em um momento extremamente relevante. Atuamos em três eixos para prevenir que o crime aconteça, evitar que ocorra novamente e contamos com o apoio de outros órgãos para ter um efetivo maior nesta missão”, afirmou a chefe do Provid, capitã Monica Pontes. Esses eixos que orientam a prevenção à violência doméstica são: ações educativas, acompanhamento das famílias e trabalho integrado com a rede de proteção envolvendo diversos órgãos governamentais. Até julho deste ano, as equipes realizaram 14.717 visitas, sendo 2.240 famílias assistidas. Em 2022, o número de visitas foi de 24.312. As demandas de atendimento chegam à PMDF, via Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) e por meio de chamados recebidos pela corporação pelo 190. O programa foi criado em 2007, pensado a partir da filosofia de polícia comunitária e, em 2012, ganhou o nome Provid. *Com informações da SSP-DF

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Votação segue tranquila no DF, com registro apenas de pequenos incidentes

Sob a coordenação da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) e das forças de segurança do Distrito Federal, foi colocado em prática neste domingo (30), segundo turno das eleições, um Protocolo de Ações Integradas (POI). O documento foi pactuado entre órgãos locais e federais após reuniões e levantamentos de inteligência, segurança, mobilidade urbana, preservação do patrimônio público e, principalmente, a atuação no primeiro turno do pleito, ocorrido no início deste mês. Foram registrados seis incidentes relacionados ao segundo turno das eleições no DF. Os relacionados a crimes eleitorais foram encaminhados à Superintendência da Polícia Federal, no Setor Policial Sul. A Polícia Federal (PF) é a responsável por atender ocorrências relacionadas a essa tipificação criminal. A corporação destinou uma equipe para atuar em cada uma das 19 zonas eleitorais no Distrito Federal. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Um dos fatos ocorreu em Taguatinga. Uma mulher foi flagrada tirando foto da urna enquanto votava. Em outra seção eleitoral na mesma região, duas mulheres foram conduzidas à PF após discussão. Em Águas Claras, outras duas foram conduzidas à PF após discussão e briga. No Recanto das Emas, cinco pessoas foram autuadas após boca de urna e desobediência. Em Santa Maria, duas mulheres foram conduzidas à PF após discussão. Um homem foi autuado por desacato a um mesário, em Planaltina. Até o começo da tarde, a Esplanada dos Ministérios segue sem intervenções de trânsito ou pedestres no dia da votação, com exceção da Praça dos Três Poderes, que permanece fechada para o trânsito de veículos e pedestres. As vias S1 e N1 estão fechadas na altura da Avenida José Sarney até a via L4. O Detran-DF está fazendo o controle de tráfego nas regiões de Águas Claras, Asa Norte e Asa Sul, Guará, Sobradinho, Taguatinga e Vicente Pires. Ceilândia e Taguatinga Norte sem retenções significativas nas seções, mas há grande movimentação de veículos na saída de Águas Claras, pela Unieuro e também nas proximidades do Colégio La Salle. Os agentes verificaram, ainda, trânsito intenso na Rua 6 de Vicente Pires. O Detran-DF orienta que evitem a região. Nas proximidades do colégio Liceu, a sugestão é para que os condutores estacionem antes e sigam caminhando devido ao grande fluxo de veículos. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública do DF

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Abril tem menor número de homicídios e crimes contra a vida em 23 anos

O conjunto de políticas adotadas pela Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), com ações regionalizadas e integradas no âmbito do programa DF Mais Seguro, faz com que o Distrito Federal mantenha a queda dos crimes violentos contra a vida (CVLIs). O cenário de decréscimo se mantém nos últimos três anos, de forma consecutiva. Ano passado, por exemplo, a capital do país teve o menor índice de homicídios dos últimos 45 anos, ou seja, foi possivelmente o ano menos violento da história desde 1977. As forças de segurança estão atuando de forma cada vez mais regionalizada, com estratégias voltadas para cada tipo de crime ou desordem | Fotos: Divulgação/SSP-DF Levantamento realizado pela secretaria mostra que em abril deste ano o número de vítimas de CVLIs – que englobam homicídios, latrocínios e lesões corporais seguidas de morte – foi de 18 casos. No comparativo com o mesmo mês de 2021 – ano de redução recorde –, a queda chega a 41,9% (de 31 para 18), o menor desde 2000. No acumulado do quadrimestre foi registrado o mesmo cenário: menor número de CVLIs e de homicídios dos últimos 23 anos. De 120 registros de CVLIs, em 2021, para 89 este ano (-25,8%). Isso significa 31 vidas salvas no período. [Olho texto=”“A Segurança Pública vem aperfeiçoando os processos de gestão, integrando ainda mais as ações entre as forças de segurança, com o uso da tecnologia e inteligência, para seguir reduzindo os crimes violentos contra a vida no Distrito Federal”” assinatura=”Júlio Danilo, secretário de Segurança Pública” esquerda_direita_centro=”direita”] O número de vítimas de homicídio em abril também é o menor dos últimos 23 anos, desde 2000, quando foram registrados 41 casos, 25 casos a mais que abril deste ano, com 16. Em comparação a abril do ano passado, a queda foi de 44,8%, saindo de 29 para 16 vítimas. No acumulado do ano, a redução de vítimas desse crime é de 27,7%, de 112 para 81. Houve também diminuição de 7,7% nas tentativas desse tipo de crime no acumulado dos primeiros quatro meses, de 196 para 181 registros. No latrocínio, crime que vem recebendo atenção especial da segurança pública, houve dois casos a menos no quadrimestre deste ano no comparativo com o mesmo período do ano passado: de oito para seis casos. “A Segurança Pública vem aperfeiçoando os processos de gestão, integrando ainda mais as ações entre as forças de segurança, com o uso da tecnologia e inteligência, para seguir reduzindo os crimes violentos contra a vida no Distrito Federal”, afirma o secretário de Segurança Pública do DF, Júlio Danilo. “Estamos atuando de forma cada vez mais regionalizada, com estratégias voltadas para cada tipo de crime ou desordem que impactam, direta ou indiretamente, a segurança e a qualidade de vida da população. O alto percentual de resolução de crimes, o enfrentamento ao tráfico de drogas e ao porte ilegal de armas feito pelas nossas polícias, além do tempo de resposta do Corpo de Bombeiros no atendimento às vítimas, estão sendo muito importantes nesse processo”, destaca o secretário. O DF registrou queda de 20,5% nos CVLIs ano passado, com 325 casos (em 2020, foram 409): terceira maior redução no país, atrás apenas do Acre e de Sergipe Destaque nacional O DF foi destaque no cenário nacional na redução dos CVLIs em 2021. De acordo com levantamento do Monitor da Violência, parceria do portal G1 com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) e com a Universidade de São Paulo (USP), o DF registrou queda de 20,5% nos CVLIs ano passado, com 325 casos. Em 2020, foram 409 crimes. Essa redução foi a terceira maior no país, atrás apenas do Acre e de Sergipe, com 38% e 26,1%, respectivamente. Violência contra a mulher Nos primeiros quatro meses deste ano, foram registrados no DF quatro casos de feminicídio, 50% a menos que no mesmo período de 2021. O enfrentamento a esse tipo de crime é prioridade para o GDF e para a SSP-DF, que lançou em março do ano passado o programa Mulher Mais Segura, reunindo uma série de iniciativas voltadas à violência de gênero. [Olho texto=”Desde 2019 houve ampliação dos canais de denúncia dos crimes contra a mulher, por meio da Delegacia Eletrônica, do Maria da Penha Online, da nova Delegacia Especial de Atendimento à Mulher e da campanha Meta a Colher, entre outras” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Nosso trabalho não é para a redução em si. É para que não haja nenhum crime dessa natureza no DF. Por isso vamos trabalhar, inovar e nos integrar cada vez mais em programas voltados a essa temática. Implementamos, ano passado, uma tecnologia inovadora, um dispositivo que monitora, simultaneamente, vítima e agressor, estabelecendo uma distância segura entre eles, impedindo que o agressor se aproxime, e alertando a vítima da aproximação dele”, afirma o secretário Júlio Danilo. Houve ainda redução de um caso (de 23 para 22) nas tentativas de feminicídio e de 10% nas ocorrências de estupro. Os casos de violência doméstica relacionados à Lei Maria da Penha passaram, no quadrimestre, de 5.450 ocorrências em 2021, para 5.437 no mesmo recorte deste ano (-0,2%). Cabe destacar que desde 2019 houve ampliação dos canais de denúncia desses crimes por meio da Delegacia Eletrônica, do Maria da Penha Online, inauguração de nova Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam 2), campanha Meta a Colher, entre outras. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Crimes contra o patrimônio Quatro, dos seis crimes contra o patrimônio (CCPs), monitorados de forma prioritária pela SSP-DF, marcaram queda em abril e nos primeiros quatro meses de 2021. O roubo em residência obteve a maior redução no acumulado do ano, de 31%, de 142 para 98 ocorrências em todo o DF. No roubo em comércio houve 27,5% de redução. Os roubos de veículo e a transeunte marcaram queda de 25,1% e 4,9%, respectivamente. Os furtos em veículo e os roubos a transporte coletivo tiveram aumento de 23,8% e 40% no período. Com o retorno das atividades e das aulas após o período de restrição da pandemia, teve que haver uma adaptação para conter o retorno de algumas práticas criminosas. A SSP-DF desenvolve ações específicas para o enfrentamento de cada crime, como o roubo em transporte coletivo, por exemplo. Um grupo de trabalho já identificou os dias, horários e locais em que os casos são mais recorrentes. As polícias Civil (PCDF) e Militar (PMDF) já estão atuando na identificação e prisão de possíveis grupos ou criminosos reincidentes nestes crimes. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública do DF

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Dia do Trabalhador tem segurança reforçada na área central de Brasília

O Dia do Trabalhador, comemorado neste domingo (1º), será marcado por atos contra e a favor do governo e, para garantir a segurança da população, haverá um reforço do policiamento na área central de Brasília. Ao todo, estão previstas sete manifestações para o feriado em diferentes pontos da capital federal. A atuação das forças de segurança seguirá protocolo elaborado preventivamente, com base em levantamentos de inteligência e pactuado entre o governo e organizadores das manifestações, além de alterações no trânsito. A partir das 5h de domingo (30), será proibido o tráfego de veículos na Esplanada dos Ministérios | Foto: Arquivo Agência Brasília “As forças de segurança estarão em toda a área central do DF para garantir a ordem pública e a tranquilidade para os frequentadores, garantindo que todos exerçam o livre direito à manifestação”, afirma o secretário de Segurança Pública, Júlio Danilo. Os manifestantes pró-governo ficarão na Esplanada dos Ministérios. Cinco grupos foram cadastrados pelo Núcleo de Atividades Especiais (Nucae), da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), com concentração em pontos do Museu Nacional, na Avenida José Sarney, ligação entre as vias S1 e N1 e na Avenida das Bandeiras. Os monumentos e prédios públicos do local estarão fechados. Há previsão de gradis, o que proíbe o acesso ao Congresso Nacional e à Praça dos Três Poderes. [Olho texto=”Manifestantes pró-governo ficarão na Esplanada dos Ministérios. Já os manifestantes com orientações contrárias ao governo terão um grupo concentrado no Eixão, próximo à 108 Norte, e outro no estacionamento da Funarte, no Eixo Monumental” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Já os manifestantes com orientações contrárias ao governo terão um grupo concentrado no Eixão, próximo à 108 Norte, e outro no estacionamento da Funarte, ao lado da Torre de TV, no Eixo Monumental. A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) vai realizar linhas de revistas pessoais próximas à Catedral (Buraco do Tatu), nas escadarias de acesso aos ministérios – que estarão abertas de forma intercalada -, nas proximidades da via W3 e das vias S1 e N1, nas proximidades dos Setores Hoteleiros Norte e Sul. Veículos particulares não terão acesso à Esplanada e poderão utilizar os estacionamentos dos anexos dos ministérios, dos Setores Bancários Sul e Norte e dos Setores de Autarquias Sul e Norte. Por questões de segurança, conforme já vinha sendo adotado em outras manifestações do tipo, o acesso à Praça dos Três Poderes será restrito. Será proibido acessar as manifestações portando objetos pontiagudos, garrafas de vidro, hastes de bandeiras e outros materiais que coloquem em risco a segurança de manifestantes e população (ver relação de itens abaixo). Também fica restrita a utilização de drones sem autorização no espaço aéreo da Esplanada. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os eventos serão monitorados pelo Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciob), com apoio de equipes em campo, para direcionamento de ações e atuação mais rápida, se necessário. O centro reúne 29 órgãos, instituições e agências do Governo do Distrito Federal (GDF) voltadas para segurança, mobilidade, saúde, prestação de serviço público e fiscalização. Além de representantes do governo federal. Trânsito Em virtude das manifestações programadas para o dia 1° de maio na Esplanada dos Ministérios, o Departamento de Trânsito do DF (Detran-DF) fará interdições no trânsito. A partir das 5h de domingo, será proibido o tráfego de veículos na Esplanada dos Ministérios. O Eixo Monumental estará bloqueado na Via S1, desde a alça leste da Rodoviária do Plano Piloto até a Praça dos Três Poderes e na Via N1, desde o acesso pela Via L4 até a alça leste da Rodoviária. O fechamento das vias ocorrerá até o término das manifestações, previstas para as 18h. Durante o período de bloqueio, a orientação é que os condutores utilizem como rotas alternativas as vias N2 e S2, mantendo a atenção redobrada para evitar acidentes. As equipes de fiscalização do Detran-DF, em ação conjunta com a PMDF, permanecerão na região durante todo o período das manifestações, sinalizando as vias e orientando os condutores e pedestres. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública do DF e Detran-DF

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DF Livre de Carcaças estará no Plano Piloto nesta quarta-feira (13)

A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) segue com a Operação DF Livre de Carcaças nesta quarta-feira (13), a partir das 14h, no Plano Piloto (Asa Norte). Desta vez, os órgãos envolvidos se reunirão no Centro Integrado de Operações de Brasília (CIOB). Iniciada em fevereiro de 2020, sob coordenação da SSP-DF, a ação itinerante retirou 830 carcaças abandonadas em áreas públicas de 23 regiões administrativas do DF. Além de contribuir com a sensação de segurança da população, a operação visa eliminar criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor de dengue, zika e chikungunya. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A DF Livre de Carcaças é realizada em parceria com as secretarias executivas das Cidades e de Políticas Públicas, DF Legal, Departamento de Trânsito (Detran-DF), Polícia Militar do DF (PMDF), Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival), Secretaria de Saúde (SES) e Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). Serviço Operação DF Livre de Carcaças – Data: Quarta-feira (13) – Horário: a partir das 14h – Local: CIOB – SDN Conjunto A, Edifício Sede – Contato: ascom.sspdf@gmail.com *Com informações da SSP-DF  

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Operação DF Livre de Carcaças estará em Ceilândia nesta quinta (24)

A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) dá início à Operação DF Livre de Carcaças, em Ceilândia, nesta quinta-feira (24), a partir das 9h30. A operação faz parte das ações da Cidade da Segurança Pública (CSP), que ocorrem até domingo (27) na região. Desta vez, os órgãos envolvidos se reunirão no Setor de Oficinas QNO 8 para recolher cerca de 20 carcaças na região. Iniciada em fevereiro de 2020, sob coordenação da SSP-DF, a ação itinerante retirou mais de 800 carcaças abandonadas em áreas públicas de 23 regiões administrativas do DF. Além de contribuir com a sensação de segurança da população, a operação visa eliminar criadouros do mosquito Aedes aegypti, que é transmissor de dengue, zika e chikungunya. A DF Livre de Carcaças é realizada em parceria com as Secretarias Executivas das Cidades e de Políticas Públicas, DF Legal, Departamento de Trânsito (Detran-DF), Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival), Secretaria de Saúde (SES) e Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). Serviço Operação DF Livre de Carcaças Data: quinta-feira (24/3) Horário: a partir das 9h30 Local: Setor de Oficinas QNO 8 – Ceilândia Contato: ascom.sspdf@gmail.com *Com informações da SSP-DF

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Protocolo unificado para identificar casos de violência doméstica

A proteção à segurança das mulheres será reforçada no Distrito Federal. No mês em que se celebra o Dia Internacional da Mulher, o governo lançará um protocolo unificado das forças de segurança pública para auxiliar na identificação de casos de violência doméstica durante abordagens gerais de emergência e urgência. [Olho texto=”“Temos alguns protocolos separados. Agora estamos fazendo um protocolo conjunto, o que vai dar mais segurança e trazer integração realmente em torno da questão da proteção da mulher”, afirma o secretário de Segurança Pública, Júlio Danilo” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Atualmente, cada instituição tem uma regulamentação própria. O objetivo é definir um padrão de atuação para que Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, Polícia Civil e Detran possam agir de forma integrada e mais proativa na segurança da mulher. “É uma ação inovadora em nível de Brasil. Temos alguns protocolos separados. Cada instituição tem o seu. Agora estamos fazendo um protocolo conjunto, o que vai dar mais segurança e trazer integração realmente em torno da questão da proteção da mulher. Pretendemos lançar ainda em março”, afirma o secretário de Segurança Pública, Júlio Danilo. Com um protocolo único, as forças poderão verificar os indícios de casos de violência contra a mulher mesmo durante atendimentos de ocorrências que não estejam ligados ao crime no primeiro momento. Pioneiro no país, o Dispositivo de Monitoramento de Pessoas Protegidas (DMPP) é uma das ações de segurança previstas no combate à violência contra a mulher no DF | Fotos: Divulgação/SSP-DF “Vamos supor que o Corpo de Bombeiros chegou para atender uma mulher que aparentemente foi vítima de acidente doméstico. Com o protocolo, dependendo como for, podemos verificar se o que aconteceu não é bem aquilo que está sendo narrado ali. A vítima pode estar sendo persuadida pelo agressor a dizer aquilo. Definindo um protocolo de proteção, vamos agir de forma proativa para tentar realmente aprofundar desde o primeiro momento da abordagem”, exemplifica o secretário. [Olho texto=” “Atuamos por meio da prevenção, da presença do policial ostensivo e fardado”, explica a chefe do Centro de Políticas de Segurança Pública da PMDF, major Isabella” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Mais ações Outra ação de segurança prevista no combate à violência contra a mulher é a ampliação da oferta do Dispositivo de Monitoramento de Pessoas Protegidas (DMPP). Pioneiro no país, o método acompanha e monitora o agressor, que usa uma tornozeleira, e a vítima, em casos com medida protetiva e determinados pela justiça, com consentimento da mulher. “Agora a intenção é colocar mais mulheres com o dispositivo, para que a gente possa realmente ampliar esse projeto do DMPP. Queremos sensibilizar os magistrados para que eles coloquem o dispositivo em avaliação”, explica o secretário de Segurança Pública. Até março deste ano, a Diretoria de Monitoramento de Pessoas Protegidas já acompanhou 46 pessoas, sendo vítimas de violência doméstica e agressores. O DMPP integra as ações do programa Mulher Mais Segura, lançado pela SSP no ano passado como medida de enfrentamento aos crimes de gênero. Com protocolo único, as forças poderão verificar indícios de casos de violência contra a mulher mesmo durante atendimentos de ocorrências não ligados ao crime no primeiro momento “A gente vê que, infelizmente, temos vários casos de violência doméstica, principalmente, contra a mulher. A gente vem avançando na discussão e ampliando também a participação das mulheres nas forças de segurança”, afirma Júlio Danilo. “Mas infelizmente é algo ainda arraigado na cultura. É necessário, lógico, tempo, para que a gente possa fazer esse trabalho não só de repressão, mas de prevenção. Que vem pela capacitação, educação e sensibilização. E pela criação dessa rede de atendimento à mulher”, completa o gestor. [Olho texto=”O Provid, da Polícia Militar, atua no pós-atendimento, com o objetivo de inibir e interromper ciclos de violência doméstica” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] No final de março, o programa Cidade da Segurança Pública terá uma edição voltada à pauta das mulheres em Ceilândia. Estão previstas oficinas, visita da Deam (Delegacia Especial de Atendimento à Mulher) móvel e ações da Aliança Distrital (capacitação de líderes comunitários e religiosos para combater a violência) e do Policiamento de Prevenção Orientado à Violência Doméstica (Provid). Provid Da Polícia Militar, o Provid atua no pós-atendimento, com o objetivo de inibir e interromper ciclos de violência doméstica. “As equipes fazem o atendimento emergencial na hora de crise e o Provid atua no segundo momento. Vai naquele ambiente familiar posteriormente para tentar entender o processo de violência que a família está inserida, para que seja interrompido e não avance. Atuamos por meio da prevenção, da presença do policial ostensivo e fardado”, explica a chefe do Centro de Políticas de Segurança Pública da PMDF, major Isabella. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os casos normalmente são encaminhados pelo Tribunal de Justiça, quando há medida protetiva deferida, mas também há atendimento vindo do Conselho Tutelar, Ministério Público, Secretaria da Mulher e das próprias forças de segurança. Só no ano passado o Provid acompanhou 3.389 pessoas, sendo 2.109 vítimas. Dessas, 1.798 eram mulheres que sofreram violência. O público feminino representa 85,25% dos atendimentos de vítimas. Cada batalhão da PM tem uma equipe Provid direcionada para os atendimentos que ocorrem na casa dos acompanhados e que varia de acordo com a situação. Vítimas e agressores são orientados sobre o crime e as penalidades e em relação à rede de apoio, que pode ser social, jurídica, médica, entre outros. Todos os profissionais são capacitados com cursos de formação. Apesar do atendimento do Provid ser demandado, na maioria, em casos em que as mulheres são vítimas, o programa também atende crianças, adolescentes, idosos e até homens vítimas de violência.

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