Mais de uma tonelada de alimentos clandestinos é apreendida em ação
Durante uma fiscalização realizada nessa segunda–feira (1º), a Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do Distrito Federal (Seagri-DF) interditou um estabelecimento reincidente na prática irregular. O local atuava na produção de alimentos de origem animal sem autorização legal. A ação, conduzida pelas equipes da Defesa Agropecuária, ocorreu após denúncia encaminhada pela Ouvidoria do GDF, que apontava o funcionamento sem registro no Serviço de Inspeção Distrital (SID). No local, foi apreendida 1,4 tonelada de produtos de origem animal (em sua maioria espetinhos de carne), todos sem comprovação de procedência e manipulados fora dos padrões sanitários exigidos. Além da interdição imediata, o responsável vai responder a processo administrativo e pode receber novas penalidades administrativas, como multa. A operação integra as ações permanentes de combate à clandestinidade, prática que coloca em risco a saúde da população e compromete a segurança dos alimentos consumidos no Distrito Federal. Em 2025, a Seagri já apreendeu mais de 16 toneladas de produtos de origem animal irregulares. A legislação sanitária do DF determina que todas as agroindústrias que fabricam, processam ou manipulam alimentos de origem animal tenham registro na Secretaria de Agricultura, medida essencial para assegurar a proteção da saúde da população e a segurança higiênico-sanitária dos alimentos. Esse registro garante ao consumidor que o estabelecimento é monitorado pelo Estado e cumpre os padrões mínimos de segurança previstos na legislação vigente. Além da interdição imediata, o responsável vai responder a processo administrativo e pode receber novas penalidades administrativas, como multa | Foto: Divulgação/Seagri-DF Segundo o secretário da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do DF, Rafael Bueno, o combate à produção clandestina é prioridade para o Governo do Distrito Federal: “Temos atuado com absoluto rigor para garantir a segurança alimentar da nossa população. Quando apreendemos produtos irregulares, estamos cumprindo nosso dever de proteger vidas e assegurar que o cidadão do DF tenha acesso a alimentos seguros, fiscalizados e produzidos dentro dos padrões sanitários exigidos.” A subsecretária de Defesa Agropecuária, Danielle Araújo, alertou para os riscos do consumo de produtos sem inspeção. “É fundamental escolher produtos com selo de inspeção oficial, que garante um rigoroso controle de qualidade”, destacou. Danielle ainda reforçou o papel fundamental da sociedade: “Denúncias anônimas pelos canais oficiais contribuem diretamente para identificar irregularidades e fortalecer a fiscalização.” Como obter o registro Para obter o registro junto à Seagri-DF, o produtor precisa reunir uma documentação que comprove condições adequadas de funcionamento, como o requerimento formal, o croqui das instalações, a lista de equipamentos e o fluxograma de produção. Após a análise dos documentos, técnicos da secretaria realizam uma vistoria no estabelecimento para verificar se a estrutura, a higiene e os processos produtivos atendem às normas sanitárias. Todo o atendimento é feito pela Diretoria de Produtos de Origem Vegetal e Animal (Dipova), na Seagri-DF, localizada na Asa Norte. Informações e orientações também podem ser acessadas pelos telefones oficiais e pelo site da pasta. Como denunciar Denúncias de irregularidades podem ser feitas pelo ParticipaDF, pelo telefone 162, diretamente à Seagri-DF pelos números (61) 3349-6803 / 3272-3650, ou pelo site oficial da pasta. É importante fornecer informações claras, como localização, nome da empresa e descrição das irregularidades observadas. *Com informações da Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do Distrito Federal (Seagri-DF)
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Obra da nova ponte no Incra 9 reforça segurança e mobilidade na zona rural de Ceilândia
A construção da nova ponte sobre o riacho do Incra 9, no Núcleo Rural Alexandre Gusmão, em Ceilândia, segue em ritmo acelerado e já ultrapassou 70% de conclusão. A obra — realizada pela Administração Regional de Ceilândia, em parceria com o Governo do Distrito Federal (GDF), o Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF), Novacap e a Seagri-DF — representa um importante avanço para a mobilidade e a segurança de quem vive e trabalha na região. Além de substituir a antiga ponte de madeira por uma estrutura moderna e resistente, o projeto foi desenvolvido levando em consideração a preservação ambiental, com o cuidado de manter árvores nativas e reduzir o impacto sobre o curso d'água. Nos últimos dias, as equipes concluíram a instalação das grandes manilhas para drenagem das águas pluviais e avançaram na compactação do aterro e na finalização das alas de sustentação da ponte. A estrutura também contará com guarda-corpos laterais, garantindo mais segurança para motoristas, pedestres e transporte escolar que circulam diariamente pelo local. Além de substituir a antiga ponte de madeira por uma estrutura moderna e resistente, o projeto foi desenvolvido levando em consideração a preservação ambiental | Foto: Administração Regional de Ceilândia O administrador regional de Ceilândia, Dilson Resende, ressaltou a importância da obra e o compromisso da gestão com a comunidade rural. “Essa é uma conquista muito esperada pelos moradores do Incra 9 e de toda a área rural de Ceilândia. Depois de anos de reivindicações, estamos entregando uma ponte segura, moderna e construída com responsabilidade ambiental. Essa obra simboliza o compromisso do GDF com a segurança, o desenvolvimento e a qualidade de vida das famílias que vivem e produzem nessa região”, ressaltou. O técnico do DER-DF, Wanderley de Oliveira Passos, responsável pela sinalização e edificações e que acompanha de perto a execução dos serviços, destacou a segurança da nova estrutura. “A estrutura foi planejada para suportar o intenso fluxo da região, especialmente durante o período de chuvas. Além disso, serão instalados guarda-corpos em ambos os lados da ponte, o que vai garantir mais segurança para quem trafega pelo local”, explicou Wanderley. Moradores também comemoram o avanço. “Esperamos há muito tempo por essa obra. Essa ponte é o nosso caminho para tudo — escola, trabalho, transporte da produção. É muito bom ver que agora vai sair do papel”, contou o produtor rural Gilson Fernandes Pessoa, morador da Gleba 4. Durante o período de execução, o tráfego segue com desvio sinalizado, garantindo o deslocamento seguro de veículos, pedestres, viaturas e ambulâncias. A Administração Regional de Ceilândia reforça que segue trabalhando com comprometimento e responsabilidade para melhorar a infraestrutura, a mobilidade e as condições de vida tanto na área urbana quanto na rural, promovendo mais integração e desenvolvimento para toda a cidade. *Com informações da Administração Regional de Ceilândia
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GDF impulsiona produção rural com qualificação e linhas de crédito
O Governo do Distrito Federal (GDF) trabalha para apoiar e desenvolver a agricultura, que está em pleno crescimento. De hortaliças a grãos, passando por mel e diversas culturas, o fomento à produção é diária e está literalmente dando frutos. Celebrado em 28 de julho, o Dia do Agricultor é uma data a ser comemorada pelos profissionais, incentivados com assistência técnica, cursos e linhas de crédito rural. São inúmeras iniciativas para apoiar esse ofício vital para toda a população, que passam por apoio e qualificação profissional ofertadas por meio da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater) e pela Secretaria de Agricultura, Abastecimento de Desenvolvimento Rural do DF (Seagri). Celebrado em 28 de julho, o Dia do Agricultor é uma data a ser comemorada pelos profissionais, incentivados com assistência técnica, cursos e linhas de crédito rural | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Para se ter ideia, o agronegócio movimentou cerca de R$ 6 bilhões de valor bruto no DF no ano passado, em uma área produtiva de 178,5 mil hectares, de acordo com o relatório do Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) da Emater. Destaque para a produção de grãos com DNA brasiliense. Entre as variedades que brotam no Quadradinho, o trigo foi um dos produtos que apresentaram um grande salto na produção durante os últimos cinco anos. Entre 2019 e 2023, a safra da triticultura cresceu 272%, e passou de 6 mil toneladas para 22 mil toneladas, ainda de acordo com a Emater. Estão à disposição dos agricultores linhas de crédito rural, cursos, oficinas, incentivos na produção e comercialização de produtos, além da assistência técnica. Atualmente, a Emater possui 22.950 produtores cadastrados na empresa. Desses, 9.386 são produtores familiares – 5.384 homens e 4.002 mulheres. O produtor rural Miguel Simões de Oliveira, do Núcleo Rural Ponte Alta, no Gama, cultiva hortaliças em sua propriedade desde 1994. São cerca de 6 hectares dedicados ao plantio de alface, cheiro-verde, acelga, cebolinha, pimenta, jiló e quiabo, além da criação de galinhas, porcos, pavões e gansos. Maria José Cassimiro começou produzindo morangos, há três anos, e agora começou a se preparar para plantar mirtilos, em aproximadamente 2,5 hectares Ele relata que conta com o total apoio da Emater para tudo o que precisa para desenvolver o cultivo. A assistência técnica constante resulta em melhorias de processos e aplicações de novas tecnologias, como o cultivo com túneis altos e irrigação por gotejamento. Os túneis altos são estruturas que protegem as plantas da chuva e do sol. O gotejamento permite um controle eficaz da quantidade de água utilizada na irrigação. Ao mesmo tempo que proporciona a quantidade de água ideal para as plantas, evita o desperdício. A combinação das duas técnicas aumenta a produção e reduz os custos. Também por meio da Emater, ele conseguiu financiamento para energia fotovoltaica, que será instalada nos próximos dias. Miguel também aproveita os cursos oferecidos pela empresa pública, entre eles manejo de irrigações e caldas alternativas. “Quando a gente usa a tecnologia, trabalha menos e produz mais. Sem a Emater, a gente não consegue. Tudo o que a gente precisa, falamos com o Kleiton [Rodrigues Aquiles, técnico da Emater do Gama].” O produtor agora se organiza para iniciar o plantio hidropônico que, entre as vantagens propicia redução da mão de obra e maior controle nutricional das plantas. Kleiton Rodrigues Aquiles, técnico da Emater: “A assistência também leva aos produtores tecnologias visando o aumento da produção de alimentos em quantidade e qualidade” Técnico da região, Kleiton explica que auxiliar os produtores é justamente o papel da Emater. “A assistência também leva aos produtores tecnologias visando ao aumento da produção de alimentos em quantidade e qualidade”, ressalta. Ele também atende as produtoras Maria José Cassimiro, de 70 anos, e a filha dela, Juliana Cassimiro, 42. Após viverem nove anos na Inglaterra, decidiram voltar ao Brasil e escolheram o Núcleo Rural Córrego Crispim, no Gama, para se dedicarem à agricultura familiar. Elas começaram produzindo morangos, há três anos, e agora se preparam para plantar mirtilos, em aproximadamente 2,5 hectares. Também se dedicam ao cultivo de ervas medicinais e até açaí. E estão desenvolvendo turismo rural na propriedade. “Como a propriedade é pequena, temos que desenvolver diversas culturas. Tudo o que a gente sabe, aprendemos com a Emater”, afirma Juliana. A mãe dela, Maria, fez diversos cursos por meio da empresa, como o de flores comestíveis, caldas alternativas e orgânicos. E reforça que, embora tenha trabalhado na roça na juventude, elas não teriam conseguido fazer tantas coisas sem a Emater: “A Emater nos ajuda com tudo. Sem isso, não teríamos conseguido”.
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Operação integrada apreende produtos com risco sanitário para o DF
Uma operação realizada no posto fixo da Polícia Rodoviária Federal resultou na apreensão de 764 quilos de produtos de origem animal, dentre eles 85 garrafas de mel clandestino, e na restrição da entrada de frutas cítricas e bananas no Distrito Federal. Os produtos vinham do Piauí, estado que faz parte da área não livre de peste suína clássica. A entrada do produto no DF traria um potencial risco sanitário à suinocultura local | Foto: Divulgação/Seagri-DF Coordenada pela Secretaria de Agricultura do Distrito Federal (Seagri-DF) em parceria com a Agência Goiana de Defesa Agopecuária (Agrodefesa), a ação realizou mais de 130 vistorias em veículos de transportes de carga. As inspeções tinham como objetivo a identificação de irregularidades que pudessem comprometer a saúde pública e dos rebanhos e lavouras. A ação evidencia a importância da cooperação entre diferentes esferas do poder público e garante a inocuidade dos alimentos que chegam à mesa do cidadão Dentre as autuações realizadas, as equipes destacaram a apreensão de 96 quilos de carne e banha suínas clandestinas. Os produtos vinham do Piauí, estado que faz parte da área não livre de peste suína clássica. A entrada do produto no DF traria um potencial risco sanitário à suinocultura local. Com relação às frutas, a preocupação é com a emergência fitossanitária trazida pela mosca da carambola. Cinco autuações foram realizadas e as cargas foram escoltadas à origem. No total, mais de 70 toneladas de frutas foram fiscalizadas e aproximadamente 17 delas estavam em situação irregular por ausência de documentação sanitária. A Gerência de Fiscalização do Trânsito da Seagri-DF, responsável pela operação realizada na última sexta-feira (19), afirmou que a ação evidencia a importância da cooperação entre diferentes esferas do poder público e garante a inocuidade dos alimentos que chegam à mesa do cidadão. De acordo com a Gerência de Fiscalização Agropecuária da Agrodefesa, outras operações como essa devem ser realizadas em pontos estratégicos da fronteira entre DF e Goiás. *Com informações da Seagri-DF
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Mais de 7 mil toneladas de alimentos inspecionadas nas vias do DF desde 2019
As vias do Distrito Federal não são monitoradas apenas por radares e batalhões policiais. Diariamente, as rotas por onde passam motos, carros e caminhões recebem os olhares atentos dos fiscais da Secretaria de Agricultura (Seagri), responsáveis pela fiscalização de produtos agropecuários. Mais do que conferir a documentação de insumos vegetais e animais, esse trabalho consiste em atestar se eles estão próprios para consumo. Entre o segundo semestre de 2019 e o primeiro bimestre de 2024, agentes da Seagri recolheram 73 toneladas de produtos irregulares nas rodovias e vicinais que passam pelo DF | Fotos: Divulgação/ Seagri-DF Entre o segundo semestre de 2019 e o primeiro bimestre de 2024, foram fiscalizados 14 mil veículos nas rodovias e vicinais que cortam o DF. Período que resultou na inspeção de 7,7 mil toneladas de produtos e no recolhimento de 52 toneladas deles, considerados irregulares ou impróprios para consumo. “Esse é um dos trabalhos mais importantes desenvolvidos pela Seagri. É fundamental atentar para a questão zoossanitária e de patógenos, que podem ser prejudiciais para a saúde humana. Um produto de qualidade ruim na mesa do consumidor pode causar um problema sério de saúde”, alerta o secretário executivo da Seagri, Rafael Bueno. A pasta reforça que é importante o cidadão ter ciência do risco de consumo de produtos clandestinos, pois eles podem gerar infecções alimentares graves, inclusive por Salmonella. Fiscalizações ocorrem 24 horas por dia, todos os dias do ano Além disso, o trabalho de fiscalização objetiva preservar a sanidade dos rebanhos e plantações do capital do Brasil. Neste trabalho, por exemplo, são verificadas mudas para que o DF não tenha problemas econômicos ou registre pragas oriundas de outras regiões. Segundo a Seagri, a fiscalização tem mais um caráter educativo do que punitivo. Isso é refletido na carga apreendida. Apenas 52 toneladas das mais de 7,7 mil toneladas inspecionadas foram recolhidas, enquanto 73 toneladas de produtos inspecionados foram autuados em situação irregular de transporte. Quando um alimento é recolhido ele pode ter três destinos – ser direcionado para consumo humano, quando está em condições; ser repassado para a Fundação Zoológico de Brasília; ou então ser incinerado, quando não tem qualquer condição de consumo. “Quando identificamos que eles têm condição de consumo, ou seja, que são alimentos que já tiveram inspeção no estabelecimento de origem, mas foram apreendidos por motivos diversos, esses produtos são submetidos à análise laboratorial para verificar se foram comprometidos ou não no transporte irregular. Somente produtos com validação laboratorial de condições de consumo são destinados à Ceasa, que os distribuem via Banco de Alimentos. Nesse período, repassamos mais de uma tonelada de alimentos”, explica Rafael Bueno. Os alimentos destinados ao Zoológico de Brasília são aqueles que não estão em condições para consumo humano, mas aptos para alimentação animal. Geralmente são carnes fora do padrão de armazenagem, que exigem um consumo rápido e de grande vazão, o que pode ser atendido pela instituição. De acordo com a Seagri, o zoo recebeu mais de seis toneladas, enquanto outras 17 toneladas foram incineradas. Alimentos recolhidos podem ter três destinos – consumo humano, Zoológico de Brasília ou incineração Fiscalização todo dia, o dia todo A fiscalização de trânsito ocorre 24 horas por dia, todos os dias do ano. Além das principais rodovias federais que cortam o DF (BR-020, BR-060 e BR-070), o governo atua nas vicinais, inclusive em ruas não pavimentadas. “A fiscalização tem uma barreira física na BR-020, mas o nosso principal trabalho é volante. Atuamos em parceria com as policiais militar e rodoviária federal, além de promovermos ações com a Secretaria de Economia”, conta Rafael Bueno. Para aprimorar este trabalho, a Seagri estuda criar laboratórios móveis em vans para fazer a análise dos produtos recolhidos. Outra iniciativa em andamento é a elaboração de um protocolo operacional junto à Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) para ações coordenadas de fiscalização da defesa agropecuária no trânsito.
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Mutirão de manutenção em Taguatinga, Ceilândia e Sol Nascente/Pôr do Sol
O mutirão de manutenção inicia nesta quinta-feira (12) em Taguatinga, Ceilândia e Sol Nascente/Pôr do Sol. Serão 90 dias de ações intensificadas para recuperar as três regiões que sofreram com as fortes chuvas. Os serviços serão diversificados, como terraplanagem, limpeza das bacias de contenção de águas pluviais, limpeza, desobstrução e reparos nas tampas das bocas de lobo, manutenção de vias não pavimentadas, retirada de entulho e lixo verde, sinalização viária horizontal e vertical, manutenção das redes de água e de esgoto, manutenção das redes de iluminação pública, poda e roçagem, fresagem de calçadas, entre outros reparos, de acordo com a necessidade de cada região. A Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) estima usar cerca de 20 toneladas de massa asfáltica por dia na recuperação das vias. O mutirão em Taguatinga, Ceilândia e Sol Nascente/Pôr do Sol tem previsão de durar 90 dias | Foto: Kiko Paz/Novacap “Segurança e qualidade de vida são primordiais para que os brasilienses possam ir e vir com dignidade. Todos nós, técnicos da manutenção de vias, estamos nas ruas, pertinho de cada morador destas regiões, a fim de garantir que todos os reparos sejam realizados com maior agilidade e qualidade para restabelecer a segurança no trânsito nessas cidades”, afirma a chefe da Divisão de Manutenção e Conservação de Via (Dimav) da Novacap, Walquiria Marra Rodrigues. Para a realização dos serviços, a Novacap contará com a colaboração do Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER), Departamento de Trânsito (Detran), Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Companhia Energética de Brasília (CEB), Companhia de Saneamento Ambiental (Caesb) e secretarias DF Legal, da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri) e de Obras e Infraestrutura (SODF). Confira os serviços por região: ? Pôr do Sol/Sol Nascente: Terraplanagem; Poda e roçagem; Limpeza das bacias de contenção de água pluvial; Limpeza de boca de lobo; Manutenção de vias não pavimentadas; Retirada de entulho e lixo verde; Sinalização viária horizontal e vertical; Manutenção da rede de água e de esgoto; Manutenção da rede de iluminação pública. ? Taguatinga: Limpeza de boca de lobo; Poda e roçagem; Fresagem de calçadas; Limpeza de parques; Retirada de entulho e lixo verde; Sinalização viária horizontal e vertical; Manutenção da rede de água e de esgoto; Manutenção da rede de iluminação pública. ? Ceilândia: Limpeza e desobstrução de bocas de lobo; Troca e reparo de tampas de concreto; Retirada de entulho e lixo verde; Sinalização viária horizontal e vertical; Manutenção da rede de água e de esgoto; Manutenção da rede de iluminação pública. Atendimento expresso Além do fornecimento da massa asfáltica, a Novacap realiza o atendimento expresso, um serviço de recuperação do asfalto em caráter emergencial que é feito em locais específicos de grande circulação e com mais risco de acidentes, como vias comerciais, setores hospitalares, setores bancários, entre outros. É um atendimento feito com equipamentos diferenciados, uma vez que esses locais geralmente não permitem o acesso de caminhões e compactadores. *Com informações da Novacap
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Lançado o Plano Distrital de Agroecologia e Produção Orgânica
O Plano Distrital de Agroecologia e Produção Orgânica (Pladapo) foi lançado, na Casa do Cerrado, com o objetivo de construir diretrizes para o aumento da produção e da oferta de alimentos saudáveis, por meio de ações indutoras da transição agroecológica e da produção orgânica. [Olho texto=”“Este é um marco para a família dos orgânicos e para a agroecologia no Brasil como um todo. Estamos criando essa semente, que com certeza vai ser replantada em todos os outros estados”” assinatura=”Fernando Ribeiro, presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do DF” esquerda_direita_centro=”direita”] Construído a partir da colaboração dos órgãos que constituem a Câmara Setorial da Agroecologia e Produção Orgânica do Distrito Federal (CAO-DF), o plano foi apresentado em cumprimento à Lei distrital n° 5.801, de 2017, que visa integrar, articular e adequar planos, programas e ações de estímulo à produção orgânica e de base agroecológica. Para o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do DF (Fape-DF), Fernando Ribeiro, a proposta tem potencial para ser referência no setor. “Este é um marco para a família dos orgânicos e para a agroecologia no Brasil como um todo. Estamos criando essa semente, que com certeza vai ser replantada em todos os outros estados”, afirmou. O Plano Distrital de Agroecologia e Produção Orgânica foi lançado nesta quinta-feira (8) na Casa do Cerrado | Fotos: Ascom/Seagri-DF Na cerimônia, nesta quinta-feira (8), Avelar Alves de Neiva, presidente da CAO-DF, foi destacado como um dos pilares na elaboração do Pladapo. A colaboração entre as 14 instituições constituintes da câmara setorial foi o que tornou o lançamento possível ainda neste ano. “Este plano passa a compor um outro ainda mais amplo, que é o Plano de Desenvolvimento Rural Sustentável do Distrito Federal (PDRS), já lançado este ano. Nós estamos atendendo a uma necessidade legal, mas também instrumental para o nosso setor. O Pladapo é um estímulo para que tenhamos condições para desenvolver esse processo”, explicou Avelar Alves. [Olho texto=”“Esta é a lição mais importante que podemos levar: que este não seja um instrumento de prateleira, mas sim um em que cada uma das instituições possa mergulhar para saber o que e como fazer”” assinatura=”Luciano Mendes, secretário-executivo da Seagri” esquerda_direita_centro=”direita”] O secretário-executivo da Secretaria da Agricultura (Seagri), Luciano Mendes, também relembrou a importância do PDRS e reforçou a complementaridade dos dois projetos. “Este é um plano de toda a sociedade, e que agora vai orientar nosso planejamento. Tínhamos duas leis que nos obrigavam a fazer planejamentos, e elas culminaram na elaboração do PDRS e do Pladapo” afirmou. “Estes dois instrumentos somados nos trazem segurança para saber qual rumo trilhar. Esta é a lição mais importante que podemos levar: que este não seja um instrumento de prateleira, mas sim um em que cada uma das instituições possa mergulhar para saber o que e como fazer”, complementou Luciano Mendes. Para a elaboração da proposta, além de órgãos federais, foram ouvidos parceiros próximos aos produtores e à realidade do campo. “Nós, da Emater, temos a satisfação de participar tanto com as compras institucionais quanto com a assistência técnica aos produtores. Estamos em todas as partes, sempre em parceria com a Seagri”, reforçou o coordenador de Operações da Emater-DF, Pedro Ivo. O Pladapo passa a compor outro plano ainda mais amplo: o Plano de Desenvolvimento Rural Sustentável do DF (PDRS), já lançado este ano A cerimônia de lançamento foi apenas o primeiro passo para a implementação do projeto. Ele ainda será aprovado pelo governador, e o público também terá a oportunidade de conferir ao vivo as ideias do Pladapo. “Este foi apenas um primeiro momento com participação das instituições, mas existe ainda a intenção de apresentar o plano à sociedade já no próximo ano”, afirmou o subsecretário de Políticas Sociais Rurais, Abastecimento e Comercialização da Seagri, William Barbosa. A CAO-DF, responsável por elaborar o Pladapo, é composta pelos seguintes órgãos: [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] – Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri) – Secretaria do Meio Ambiente (Sema) – Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) – Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF) – Centrais de Abastecimento do DF (Ceasa-DF) – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) – Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do DF (Sebrae-DF) – Sindicato dos Produtores do Mercado Orgânico do DF (Sindorgânico) – Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar do DF e Entorno (Fetraf-DFE) – Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Brasília (IFB) – Associação de Agricultura Ecológica (AGE) – Cooperativa de Trabalho e Desenvolvimento da Agricultura Camponesa (Codestac) – Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional do DF (Consea-DF) – Universidade de Brasília (UnB) *Com informações da Secretaria de Agricultura do DF
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Planaltina recebe ação itinerante contra raiva e febre aftosa
Produtores rurais do Distrito Federal terão mais facilidade para declarar a vacinação de seus rebanhos. A Defesa Agropecuária da Secretaria da Agricultura (Seagri) iniciou, nesta segunda-feira (5), uma ação itinerante em cinco regiões de Planaltina. A primeira localidade atendida foi o Núcleo Rural Taquara. Até o próximo dia 9, os plantões de atendimento estarão em São José, Rio Preto, PAD-DF e Jardim. Criadores que não entregarem a declaração de vacinação ficam impedidos de movimentar seu rebanho e de vender derivados desses animais | Fotos: Arquivo Agência Brasília As ações itinerantes foram iniciadas, em 2021, com o objetivo de facilitar a entrega das declarações de vacinação contra febre aftosa e raiva. Sem elas, os produtores rurais ficam impedidos de movimentar seu rebanho (para venda ou eventos pecuários, por exemplo), bem como de comercializar os produtos oriundos desses animais, como carnes e queijos. Além das sanções, multas de aproximadamente R$ 300 podem ser aplicadas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Os criadores de bovinos e bubalinos também conseguem fazer a declaração via internet, pelo site da Seagri – Siagro (Sistema de Informações em Defesa Agropecuária do DF). O processo deve ser realizado até dia 24 de dezembro. Mas nos plantões de atendimento os produtores rurais também podem aproveitar para fazer atualizações cadastrais, emissão de guia de trânsito animal (GTA) e notificação de suspeita de doença. Gerente de Operações em Defesa Agropecuária da Seagri, Raisson Defendor conta que a primeira edição da ação itinerante foi um sucesso. “O número de declarações recebidas em 2021 nos surpreendeu”, comenta. “E o ganho indireto dessa aproximação com o produtor foi ainda maior. Conseguimos prestar muitas orientações aos produtores e auxiliar muitos deles a declarar a vacinação diretamente pela internet, sem a necessidade de deslocamento”.
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Criadores aprendem técnicas de produção e comercialização de tilápias
A Secretaria de Agricultura (Seagri) está promovendo nesta semana, na Granja Modelo do Ipê, a terceira edição do Curso de Produção e Comercial de Tilápia. Entre os participantes há produtores interessados em diversificar culturas e donos de propriedades que veem na atividade uma nova fonte de renda. Quinze alunos participam das aulas, que vão das 8h às 12h. Entre os alunos do curso, alguns têm contato com a piscicultura pela primeira vez e outros buscam aperfeiçoar os conhecimentos | Foto: Lúcio Bernardo Jr./ Agência Brasília Em cinco dias, com carga horária de 20h/aula, são ensinadas desde técnicas de produção e construção de tanques até a comercialização e gestão do negócio. Os palestrantes são especialistas na área e foram convidados pela Seagri, Emater, Serviço Nacional de Aprendizagem (Senar) e Secretaria de Pesca do Ministério da Agricultura. No grupo que está fazendo o curso nesta semana, alguns alunos têm contato com a piscicultura pela primeira vez e outros se matricularam em busca de aperfeiçoar os conhecimentos. Arimar Rodrigues, 43 anos, diz que aprendeu “na marra” como fazer o cultivo de tilápias. Depois, o piscicultor fez alguns cursos de aperfeiçoamento. “Agora vim aqui em busca de mais conhecimento e saber se existem novidades no mercado. Esses cursos são importantes para todos, desde os que já estão no mercado até os que estão começando”, disse o piscicultor. Em cinco dias, são ensinadas desde técnicas de produção e construção de tanques até a comercialização e gestão do negócio Arimar destacou também a boa qualidade das aulas ministradas, com teoria e prática. O produtor cria tilápias há dois anos em Brazlândia e tem hoje em seu tanque 2 mil peixes, o equivalente a duas toneladas de pescado. “Nosso mercado é grande, mas ainda temos algumas deficiências, como na comercialização”. A venda hoje é feita de maneira informal, e Arimar lembrou a necessidade profissionalizar o comércio do produto. “A procura pelos cursos aumentou, principalmente por parte de pequenos produtores rurais que querem diversificar a produção. São pessoas que já têm uma atividade em suas chácaras e que, por necessitarem de água para irrigação, desejam aproveitar os reservatórios como tanques de criação de peixes”, explicou o gerente de Tecnologia Agropecuária da Seagri, Ângelo Augusto Costa. Ângelo ressaltou que o DF tem grande potencial para a produção de tilápia por dispor de água de boa qualidade na maioria das propriedades e pelo fato de o mercado ser bastante aquecido, com demanda maior que oferta. “Brasília hoje é o terceiro mercado do país em pescado, perdendo apenas para São Paulo e Rio de Janeiro”, explicou. Depois de aprender “na marra” sobre criação de tilápias, o produtor Arimar Rodrigues busca no curso mais conhecimento Segundo o técnico, são consumidas no DF 60 mil toneladas por ano de peixes de água doce e salgada e crustáceos. Considerando apenas o peixe de água doce, o consumo local é de cerca de 16 mil toneladas. Mesmo que se considere o consumo só de peixes de água doce, ainda há muito espaço para a expansão da produção local. “A nossa produção é de 2 mil toneladas por ano, e a estimativa de consumo anual é de 15 mil a 16 mil toneladas por ano no DF”, disse Ângelo. Desta forma, os criadores locais ainda podem aumentar sua produção em, no mínimo, 13 mil toneladas.
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Produtores recebem orientações para controle da raiva em rebanhos
Devido ao fato de o Distrito Federal ter confirmado, na semana passada, o primeiro caso de raiva humana na capital desde 1978, a Defesa Agropecuária da Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF) faz algumas recomendações aos produtores rurais para evitar mais casos. A raiva é uma doença causada por um vírus que atinge mamíferos e humanos. No caso dos animais de produção, principalmente bovinos e equinos, a principal forma são mordeduras de morcegos hematófagos, que se alimentam de sangue, quando contaminados com o vírus. Arte: Agência Brasília A primeira orientação é a de que é necessário que bovinos, bubalinos e equídeos que não foram vacinados durante a campanha antirrábica em maio sejam vacinados o quanto antes. Por sua vez, é preciso realizar a aplicação de dose de reforço após 30 dias nos animais que foram vacinados pela primeira vez. A Defesa Agropecuária também recomenda que sejam notificadas, imediatamente tanto mordeduras por morcegos hematófagos nos rebanhos quanto sobre herbívoros com sinais de doenças neurológicas como mudança de comportamento, andar cambaleante, dificuldades para se levantar e paralisia. Os próprios produtores são responsáveis por adquirir as doses, que podem ser obtidas em casas agropecuárias do DF, e realizar a vacinação dos animais. Outras orientações: – Conservar as doses em uma temperatura entre 2°C a 8°C (temperatura de geladeira); – Não congelar a vacina; – Não deixar a vacina em temperatura ambiente, inclusive durante o processo de vacinação. Por isso recomenda-se manter uma caixa térmica com gelo próxima; – Evitar horários muito quentes do dia, dando preferência ao começo da manhã ou final da tarde, por uma questão de bem-estar animal; – Aplicar a dose em um local limpo, como a tábua do pescoço. Em caso de dúvidas ou suspeitas, o produtor deve contatar a Defesa Agropecuária: Sede (61) 3340-3862 / 3051-6421 / 99154-1539 Núcleo Operacional Leste Planaltina – 3389-3738 Sobradinho – 3487-1438 Núcleo Operacional Oeste Brazlândia – 3391-6426 Samambaia – 3484-3484 *Com informações da Seagri-DF
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