Resultados da pesquisa

Semana Mundial do Aleitamento Materno

Thumbnail

Banco de Leite do Hospital Regional de Santa Maria beneficiou mais de 360 bebês só em 2025

Para muitos é apenas leite, mas para um bebê é a base da vida. Essa verdade se torna ainda mais evidente entre os dias 1º e 7 de agosto, período em que é celebrada a Semana Mundial do Aleitamento Materno (SMAM). Neste ano, o tema da campanha internacional promovida pela World Alliance for Breastfeeding Action (WABA) é “Priorizemos a Amamentação: Construindo Sistemas de Apoio Sustentáveis”. A proposta é valorizar o aleitamento como um ato essencial para a saúde, a equidade social e a sustentabilidade ambiental. "Sei como a orientação de um profissional faz a diferença", disse Iomary Ribeiro de Souza, que buscou apoio do Banco de Leite Humano do HRSM | Fotos: Divulgação/IgesDF Iomary Ribeiro de Souza, moradora de Santa Maria, é mãe de Gabriel Henrique, de apenas 7 dias. Mesmo sendo mãe pela segunda vez, buscou o apoio do Banco de Leite Humano (BLH) do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM). “Cada filho é diferente. Vim ao hospital para ajustar a pega do bebê e cuidar da mama que está ferida. Já passei por isso antes e sei como a orientação de um profissional faz diferença”, relata. O ato de amamentar é natural, mas não tão simples. Muitas mães enfrentam dificuldades como dor, fissuras, dúvidas sobre a qualidade do leite ou produção insuficiente. Pensando nisso, o hospital oferece um atendimento qualificado e humanizado, tanto presencial quanto online, para orientar, acolher e apoiar mulheres nesse período. "Para amamentar, é preciso suporte", afirma a chefe do Banco de Leite do HRSM, Maria Helena Santos No Banco de Leite do HRSM, administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde o Distrito Federal (IgesDF), o apoio à amamentação é constante. No primeiro semestre de 2025, a unidade coletou 1.150 litros de leite. Além disso, o BLH registrou 145 novas doadoras, manteve 73 ativas, atendeu 363 bebês com leite pasteurizado e realizou 14 mil atendimentos entre ações presenciais e virtuais. Mais do que nutrir, o leite materno hidrata, protege contra infecções e, para a mulher, reduz o risco de câncer de mama. A recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) é de amamentação exclusiva até os seis meses e, de forma complementar, até dois anos ou mais. “Ele contém proteínas, gorduras saudáveis, vitaminas, minerais, anticorpos e enzimas. É de fácil digestão e reduz o risco de obesidade infantil, diabetes tipo 2 e hipertensão. Mais do que alimento, é um ato de amor que promove crescimento saudável e estreita os laços entre mãe e filho”, explica Priscila Regis do Amaral Rodrigues, nutricionista do BLH. Arte: Divulgação/IgesDF Sala de apoio  O Banco de Leite Humano do HRSM também apoia as colaboradoras do IgesDF que precisam retornar ao trabalho para continuar amamentando seus filhos. Elas têm à disposição uma sala de apoio para amamentação. “O ideal é que estruturas assim estejam presentes também em escolas, creches, universidades, igrejas, dentre outros. Para amamentar, é preciso suporte”, afirma a enfermeira Maria Helena Santos, chefe do Banco de Leite do HRSM. "Doar o que sobra me emociona e é muito gratificante saber que até 10 mL podem alimentar outro bebê", afirma Laís Moura Laís Moura, assistente administrativa no HRSM, é mãe da pequena Maria Flor, de nove meses. Com o fim da licença-maternidade, precisou adaptar a rotina para manter a amamentação. “Foi um desafio voltar ao trabalho com minha filha se alimentando exclusivamente do meu leite. Uso diariamente a sala da mãe trabalhadora para fazer a retirada e garantir o alimento dela”, conta. [LEIA_TAMBEM]O leite excedente, ela doa para o banco. “Amo amamentar. O olhar dela, as mãozinhas no meu rosto. Doar o que sobra me emociona e é muito gratificante saber que até 10 mL podem alimentar outro bebê”, lembra. Respeito e conscientização Para a enfermeira Maria Helena, empatia e respeito são essenciais neste processo. “Apoiar uma mãe é mais do que elogiar. É ajudar nas tarefas, cuidar da casa, da alimentação, dos outros filhos. Evite oferecer chupetas ou mamadeiras, pois podem atrapalhar a amamentação. Cada mãe tem seu tempo e isso precisa ser respeitado”. Além de apoio, solidariedade também alimenta. Toda mulher saudável, que amamenta e não faz uso de medicamentos contraindicados pode se tornar uma doadora de leite humano. Para isso, basta ligar no número 160, opção 4, e se informar sobre os próximos passos. Um gesto simples, capaz de salvar a vida de um bebê. *Com informações do IgesDF

Ler mais...

Thumbnail

‘Agosto Dourado’, um mês todo dedicado à amamentação

[Olho texto=”“É um momento único na vida da mulher, que precisa do apoio de todos ao seu redor, pois a amamentação nem sempre é fácil” ” assinatura=”Miriam Santos, coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno e Banco de Leite Humano do DF” esquerda_direita_centro=”direita”] O Agosto Dourado chegou, e junto o debate sobre a importância da amamentação para a saúde e desenvolvimento da criança. Nesta segunda-feira (2), foi feita a abertura oficial da Semana Mundial do Aleitamento Materno 2021, no formato on-line, transmitido pelo YouTube com a palestra “Proteger a amamentação: uma responsabilidade de todos”, mote da campanha. “A amamentação é responsabilidade de todos”, explica a  coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno e Banco de Leite Humano do DF, Miriam Santos. “A mulher precisa ser apoiada pelo companheiro, pela família, pelos profissionais da saúde que forem atendê-la, por toda sua rede de apoio. É um momento único na vida da mulher, que precisa do apoio de todos ao seu redor, pois a amamentação nem sempre é fácil.” Campanha terá várias atividades, até o fim deste mês | Arte: Divulgação/Agência Saúde Durante o evento, foram debatidos temas como direito das gestantes em tempos de pandemia, licença maternidade, redução de carga horária ou intervalo para amamentar no retorno ao trabalho, licença paternidade, amamentação de mães com covid-19 e amamentação continuada após os dois anos de vida, além do direito de amamentar em qualquer lugar público. Orientação [Olho texto=”“A mulher precisa de orientação adequada e uma boa rede de apoio, e todos nós precisamos ter empatia com a situação de cada mãe” ” assinatura=”Moises Chencinski, pediatra criador do blog Eu Apoio Leite Materno  ” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Os benefícios da amamentação são inúmeros, não só para o bebê e para a mãe, mas também para toda a sociedade”, pontuou Miriam Santos. “A mulher que amamenta seu filho se sente mais segura para ir trabalhar, pois a chance de esse bebê adoecer é menor. Então, todos saem ganhando: empresas, família e comunidade.” Presidente do Departamento de Aleitamento Materno da Sociedade Paulista de Pediatria e criador do blog Eu Apoio Leite Materno, o pediatra Moises Chencinski lembrou: “Desromantizar a amamentação é necessário, pois amamentar não é simples e nem sempre natural”, destacou. “A mulher precisa de orientação adequada e uma boa rede de apoio, e todos nós precisamos ter empatia com a situação de cada mãe. Eu quero que mais mães amamentem, e o impacto do marketing de produtos pode atrapalhar, pois essa mulher está sensível.” O pediatra também abordou a importância de os profissionais de saúde apoiarem a amamentação e não fazerem publicidade de produtos como fórmulas infantis, chupetas e mamadeiras, pois ter isso dentro de um consultório, disse, pode influenciar diretamente as mães que buscam auxílio, tendo em vista que a amamentação não é um processo tão fácil.  A Hora do Mamaço No domingo (1º), a “Hora do Mamaço”, evento também realizado de forma virtual, marcou a prévia da campanha Agosto Dourado. Foi exibido um vídeo com fotos de usuárias dos bancos de leite humano do DF e de doadoras de leite materno. Miriam reforçou a recomendação de Moises Chencinski. Falou sobre a quantidade de propagandas e marketing em cima de produtos que podem atrapalhar a amamentação, como chupetas, mamadeiras e fórmulas infantis, “que em um momento de dificuldade durante a amamentação podem ser uma alternativa para as mães”. A dona de casa Maíra Lemes participou do evento e contou que também teve dificuldades ao amamentar seu bebê. “Na prática, a gente descobre que não sabe amamentar e que nem todos os bebês já sabem mamar”, contou. “Tive fissuras, foi tudo bem dolorido, e graças à ajuda do meu esposo e família, foi melhorando. Conversei com médicos e consultora de amamentação até acertar a pegada. Depois de um mês, deu tudo certo”, relatou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Experiência Mãe de três meninos, Deliane Oliveira conheceu o Banco de Leite Humano há dez anos, quando teve seu filho mais velho. Como tinha muita dificuldade para amamentar, recebeu ajuda das profissionais do Banco de Leite do Hospital Regional de Taguatinga e resolveu o problema, que não se repetiu quando nasceu seu segundo filho.   Já quando teve o terceiro, lembra, vieram mais dificuldades: o bebê não estava conseguindo sugar e acabou perdendo peso. “Fui acompanhada pelo Banco de Leite do HRT e fui muito bem-acolhida”, conta. “Consegui fazer a translactação; depois de um mês ele recuperou o peso e eu me tornei doadora. Por isso, peço que as mães não desistam e continuem insistindo em amamentar. Cada criança é única, e cada amamentação será diferente”.   Entre as atividades previstas para o Agosto Dourado, destaca-se o VI Seminário de Aleitamento Materno Brasília – I Seminário de Alimentação Complementar Saudável de Brasília, entre os dias 23 e 27 deste mês. Também fazem parte ações desenvolvidas durante todo o mês pela Secretaria de Saúde (SES).   *Com informações da Secretaria de Saúde

Ler mais...

Ordenar

Ordenar

Faceta do tipo

Tipo

Filtro personalizado

Faceta da marca

Marcador