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Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV)

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Serviços de convivência para crianças e adolescentes ganham 200 vagas

A Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) firmou, neste mês, dois novos termos de colaboração para ampliar as vagas do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV). Serão investidos R$ 3.938.016 para que duas organizações da sociedade civil (OSCs) executem o serviço de mais 200 vagas: a Associação Cultural Namastê e o Instituto Mãos Solidárias. A informação consta da edição de segunda-feira (11) do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). Atividades desenvolvidas nas unidades do SCFV contemplam crianças e adolescentes | Foto: Divulgação/Sedes O investimento será voltado para o SCFV de crianças e adolescentes de 6 a 15 anos e para adolescentes e jovens de 15 a 17 anos. O termo de colaboração tem validade de 48 meses, período mínimo em que as duas instituições vão realizar as atividades. Dessas vagas, 100 são para a região administrativa do Itapoã, onde o serviço funciona desde julho de 2023, por meio da parceria com o Instituto Mãos Solidárias. As outras 100 são para o Núcleo Bandeirante, onde as atividades serão executadas de maneira inédita pela Associação Cultural Namastê. “É um ganho que obtivemos nesse edital, porque também não havia entidade parceira nessa região”, afirma a diretora do SCFV da Sedes, Priscila Eller. “Em janeiro deve começar a oferta desses atendimentos adicionais.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A secretária-adjunta de Desenvolvimento Social, Renata Marinho, reforça que o aumento nas vagas vai oferecer mais oportunidades para que os jovens desenvolvam habilidades sociais, emocionais e cognitivas fundamentais: “A convivência saudável, aliada a atividades enriquecedoras, contribui não apenas para o desenvolvimento individual, mas também para a formação de cidadãos conscientes e engajados em construir um futuro coletivo mais promissor”. Atualmente, o DF tem 16 centros de convivência responsáveis pela execução direta do serviço pelo Estado. Já a rede complementar — composta por organizações da sociedade civil — é composta por 25 termos de colaboração vigentes. *Com informações da Sedes

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Encontro promove troca de experiências e valorização do educador social

Oferecer um espaço de troca de experiências, de vivências e, ao mesmo tempo, de valorização do servidor. Foi com esse intuito que a Secretaria de Desenvolvimento Social do Distrito Federal (Sedes) promoveu, nessa quarta-feira (20), um encontro com cerca de 100 educadores sociais da pasta, a maioria profissionais do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV). O evento foi realizado no Espaço Cultural Renato Russo, na 508 Sul. O encontro foi realizado em alusão do Dia Nacional do Educador Social, celebrado em 19 de setembro. [Olho texto=”“Aliado a concessão de benefícios e acompanhamento das famílias, esse trabalho de prevenção que o educador social exerce é o diferencial para que aquelas pessoas saiam da situação de vulnerabilidade”” assinatura=”Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”direita”] “O evento foi organizado para valorizar o educador enquanto profissional. Todos os encontros que promovemos neste ano foram voltados para o serviço como um todo, de forma mais ampla, mas como tivemos o Dia do Educador Social, o foco agora é valorizar todos os educadores, que são profissionais multifacetados, para que possamos valorizar todos os servidores que estão ali atendendo diariamente os nossos usuários. São eles que fazem a diferença na qualidade do serviço que é ofertado na Sedes”, explica a diretora do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos da Sedes, Priscila Eller. Foi uma manhã de celebração, com aula de yoga, depoimentos dos educadores, esquete de comédia, e oficina de cartografia social. Cerca de 100 educadores sociais da Sedes participaram de encontro em alusão ao Dia Nacional do Educador Social | Foto: Renato Raphael/Sedes “Esse foi um momento de compartilhar experiências dentro do serviço de convivência. Tivemos também um momento de relaxamento para lembrar que, além de servidores, de educadores sociais, somos seres humanos, que também precisam ser cuidados. A oficina de cartografia social no final foi um momento de troca, além de ser a oportunidade de aprender mais sobre essa ferramenta importante para ser utilizada no serviço”, destaca Priscila Eller. “O educador social tem papel fundamental dentro da secretaria, porque ele atua na prevenção das situações de risco social da família com um todo. Ele atende desde a criança, adolescente até a pessoa idosa. É ele que trabalha a autonomia das famílias vulneráveis que chegam às nossas unidades, que identifica as potencialidades daqueles usuários, por meio de atividades lúdicas, bate-papo, trocas de experiências, incentiva bons hábitos”, reitera a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. “Aliado a concessão de benefícios e acompanhamento das famílias, esse trabalho de prevenção que o educador social exerce é o diferencial para que aquelas pessoas saiam da situação de vulnerabilidade”, enfatiza a gestora. Cartografia social A oficina de cartografia social foi ministrada pelo educador social do Centro de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (Cecon) Estrutural, Ramon Almeida. Segundo ele, a cartografia social consiste na elaboração de mapas sociais que expressam a realidade, as demandas e as potencialidades das comunidades de cada região. Na dinâmica, ele dividiu os educadores em oito grupos, de acordo com as regiões onde os profissionais atuam. “Na proposta dessa atividade, identificamos as potências de cada região, dos territórios, o que é importante ser pontuado e mapeado para ser discutido em grupo. O importante é a construção coletiva, o que o grupo identifica que é uma potência dentro do seu território”, explica o educador. É uma característica do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos identificar e realizar atividades que atendam as demandas das comunidades de cada região do Distrito Federal. “O diferencial dessa oficina é mostrar a importância dessa troca de experiências. É a oportunidade de um profissional conhecer a realidade do outro. Por exemplo, aqui foi identificado que, em Sobradinho, o Boi de Seu Teodoro é um ponto de convivência da região, uma informação que aquele que trabalha distante, muitas vezes, ainda não sabe”, conta Ramon Almeida. *Com informações da Sedes-DF

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Educadores trocam experiências para fortalecer atendimento de idosos

Começou nesta semana a segunda rodada dos encontros regionais para capacitação dos educadores sociais da Secretaria de Desenvolvimento Social do DF (Sedes). O público-alvo são os 121 profissionais que trabalham no Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV). O foco é acompanhar, de forma prática, como são desenvolvidas as atividades planejadas de prevenção do risco social dos grupos de adultos e idosos atendidos nas unidades. Serão, no total, quatro encontros da “Dicon nas unidades”, divididos por territórios atendidos pelos 16 Centros de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (Cecon) do Distrito Federal. Nesta quinta (10), o encontro reuniu educadores sociais das duas unidades de Taguatinga (Bernardo Sayão e Mozart Parada), de Ceilândia Norte, Ceilândia Sul e Brazlândia. O evento foi realizado no Cecon Mozart Parada, localizado na CNL 1, Lote A, Taguatinga. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A unidade anfitriã desenvolve atividades voltadas para adultos e idosos, de acordo com as vulnerabilidades e potencialidades do território, explica as estratégias e os objetivos esperados da atividade e o retorno dos usuários, para que todos os demais educadores avaliem e troquem experiências entre eles. “A Sedes está investindo em capacitações para qualificar o atendimento às famílias vulneráveis. Além de aproximar as equipes, conseguimos acompanhar e dar o suporte que nossos profissionais necessitam para desempenhar suas funções. Com isso, estamos aprimorando o atendimento à população e valorizando o nosso servidor”, conclui a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. Educadora social do Cecon Ceilândia Norte há 14 anos, Paola Talita de Oliveira Barbosa comemora essa possibilidade de reunir os colegas. “É um dia importantíssimo para nós educadores. Estamos aqui na unidade de Taguatinga socializando experiências pedagógicas com percursos, a acolhida foi muito boa. Nós estamos conhecendo mais a unidade e como eles atuam”, afirma a educadora social. [Olho texto=”“A Sedes está investindo em capacitações para qualificar o atendimento às famílias vulneráveis”” assinatura=”Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para Paola Talita, a medida é importante para criar novas estratégias: “Faz anos que não havia esse tipo de formação para o educador social. Essa iniciativa é maravilhosa para que o educador tenha uma formação contínua e todo educador social precisa sempre passar por oficinas de qualificação profissional para desenvolver da melhor forma as atividades.” Na última terça (8), foi realizada a reunião das unidades de Sobradinho, Planaltina, São Sebastião e Paranoá. Para segunda-feira (14), está previsto o encontro dos Cecons Gama Leste, Gama Sul, Gama Oeste e Santa Maria; e, na próxima quarta-feira (16), o dos Cecons Divineia (Núcleo Bandeirante), Estrutural, Guará, Riacho Fundo e Granja das Oliveiras (Recanto das Emas). [Olho texto=”“Essa iniciativa é maravilhosa para que o educador tenha uma formação contínua e todo educador social precisa sempre passar por oficinas de qualificação profissional para desenvolver da melhor forma as atividades.”” assinatura=”Paola Talita, educadora social” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “A 2ª Parada da ‘Dicon nas unidades’ tem o objetivo de complementar o trabalho iniciado na 1ª Parada. Agora, trabalhamos a parte prática da construção do percurso, a partir da demanda do público atendido. Nossa estratégia foi dividir por ciclo de vida. Nessa rodada, o planejamento é voltado para o público idoso, levando em consideração: as vulnerabilidades e potencialidades dessa faixa etária, os recursos disponíveis, as aquisições esperadas e como essas atividades podem ser desenvolvidas”, explica a diretora do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos da Sedes, Priscila Eller. *Com informações da Sedes

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Centros de convivência vão priorizar atividade de prevenção do risco social

A Secretaria de Desenvolvimento Social do Distrito Federal (Sedes-DF) promoveu um encontro para atualizar os 121 educadores sociais que atuam nos 16 Centros de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (Cecons) da capital federal. A iniciativa ocorreu nesta sexta-feira (4), no Centro de Inovação BRB Lab, na Granja do Torto. A partir deste mês, os educadores deixam de fazer as entrevistas para concessão de benefícios eventuais – auxílios natalidade, por morte, em situação de vulnerabilidade temporária e desastre e calamidade pública -, que é função dos Centros de Referência de Assistência Social (Cras). [Olho texto=”“Com as nomeações do último concurso público da Sedes, muitos educadores sociais entraram ainda na pandemia. Até então, esses profissionais não tinham tido a oportunidade de exercer plenamente a sua função dentro dos centros de convivência… Agora, estamos reorganizando e fortalecendo o serviço”” assinatura=”Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”direita”] A partir de agora, os profissionais vão se dedicar exclusivamente às atividades próprias do serviço de convivência, que é a execução de ações de prevenção do risco social e de fortalecimento de vínculos com famílias vulneráveis. “O objetivo desse encontro é fazer uma releitura do trabalho, em um novo contexto, a partir desse novo recorte social e estrutural que a pandemia deixou. Isso incentiva os educadores a pensarem em novas estratégias para o serviço de convivência”, afirma a coordenadora da Proteção Social Básica da Sedes, Daiana Brito. Com a pandemia de covid-19, a maior parte do público que é atendido nos Cecons, que são as pessoas idosas e crianças e adolescentes, deixou de fazer atividades presenciais e tiveram que ficar afastados por mais tempo, por serem considerados grupos de risco para o coronavírus. Os educadores sociais mantiveram os acompanhamentos e atividades, mas, de forma remota, e os Cecons passaram também a colaborar com o Cras para facilitar a concessão de benefícios devido ao aumento expressivo do número de famílias em vulnerabilidade social. Os Cecons e os Cras são unidades gerenciadas pela Sedes. A Sedes realizou, nesta sexta (4), um encontro para atualizar os 121 educadores sociais que atuam nos 16 Cecons do DF | Fotos: Renato Raphael/Sedes “O Cras retoma essa função de fazer as solicitações de benefício e do referenciamento para acompanhar essas famílias atendidas pelos Cecons, para tratar das vulnerabilidades que extrapolam as entregas do serviço de convivência, acompanhar as questões mais macros que envolvem as vulnerabilidades daquela família com um todo, que vão além do educando”, ressalta Brito. A secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra, reforça que este é o momento para capacitar os novos educadores. “Com as nomeações do último concurso público da Sedes, muitos educadores sociais entraram ainda na pandemia. Até então, esses profissionais não tinham tido a oportunidade de exercer plenamente a sua função dentro dos centros de convivência. O serviço de convivência foi afetado com a pandemia, porque outras ações foram prioritárias naquele momento. Agora, estamos reorganizando e fortalecendo o serviço”, explica a secretária. Formação Esse encontro para atualização dos educadores sociais se soma ao ciclo de capacitações que a Sedes está realizando com os profissionais do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV). Em julho, os 16 novos educadores sociais nomeados recentemente foram convidados para uma semana de ambientação, no Centro de Treinamento e Capacitação (CTC) da Sedes para conhecer e se aprofundar no serviço, de acordo com as novas normativas técnicas. Novos educadores sociais também passaram por semana de capacitação, em julho “Esse momento foi importante para melhor compreensão do trabalho de educador social e sua relevância para a assistência social. As palestras e trocas de experiências demonstraram a importância dos percursos, respeitando sempre a realidade local, a experiência dos usuários e as formações de cada um dos profissionais do serviço”, conta o educador social do Cecon Gama Oeste, Warley Nascimento. Percurso é como são chamadas as atividades planejadas no âmbito do serviço. Além da ambientação dos novos educadores, a Sedes promoveu quatro dias de capacitação para integrar as equipes dos Cecons de regiões administrativas próximas e promover um alinhamento técnico, ação batizada de Dicon nas unidades. “Capacitação sempre foi uma demanda das unidades, então aproveitamos a publicação do novo caderno Perguntas Frequentes – Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos, do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, que trouxe novos eixos norteadores para o serviço, como ponto de partida para esse ciclo de capacitações”, reitera a diretora de Convivência e Fortalecimento de Vínculos da Sedes, Priscilla Eller. “A partir do dia 8, faremos o 2º Dicon nas unidades, além de capacitação com as organizações da sociedade civil que pactuaram novos termos de colaboração com a Sedes em 2023”, anuncia. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social do Distrito Federal

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Ação contra o abuso sexual de crianças e adolescentes no Núcleo Bandeirante

Reforçar a prevenção contra o abuso sexual de crianças e adolescentes, saber reconhecer os sinais de violência e onde denunciar. Esses foram os objetivos de um bate-papo promovido nesta segunda-feira (29) com usuários atendidos pelo Centro de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (Cecon) Divinéia, no Núcleo Bandeirante. A atividade foi conduzida pela equipe do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) da região administrativa, com a participação do Conselho Tutelar. O Cecon e o Creas são unidades socioassistenciais gerenciadas pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) para atender famílias em vulnerabilidade social. A ação faz parte do encerramento do percurso “18 de maio, Prevenção Presencial e Virtual”, desenvolvido no Cecon Divinéia em alusão ao Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes. Percurso é como são chamadas as atividades planejadas e desenvolvidas no âmbito do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV). “O objetivo é que os usuários terminem o percurso sabendo onde denunciar, o que é o abuso sexual, [e quais são] os sinais. Para que todos fiquem vigilantes. Combater os abusos e a exploração sexual de crianças e adolescentes faz parte do trabalho das unidades socioassistenciais, prevenir situações de violência e violações de direitos. Datas como essa são importantes para chamar a atenção e reforçar essa prevenção”, destaca a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. “Fizemos dinâmicas de grupo para mostrar a importância do cuidado com a família, de acompanhar, mesmo que seja uma família grande, para saber se eles entendem o que é a violência e o que representa a data do 18 de maio. Muitas pessoas naturalizam a violência e, algumas vezes, passa despercebida. Falamos um pouco, mas também queríamos saber se elas entenderam o que é, porque esse tema foi trabalhado durante todo o mês aqui no Cecon Divinéia”, explica Moana Duarte, agente social do Creas Núcleo Bandeirante. A iniciativa, parceria entre o Cecon Divinéia e o Creas Núcleo Bandeirante, serviu para esclarecer os usuários sobre como reconhecer sinais de violência contra crianças e adolescentes e onde denunciar | Fotos: Cynthia Ribeiro/Sedes “Tivemos oficinas de informática com crianças e adolescentes para alertar sobre o risco dos abusos cometidos pela internet, porque todos temos que ficar atentos também ao ambiente virtual, envio de fotos íntimas, jogos online. As crianças produziram vídeos informativos para auxiliar na campanha. As idosas também participaram da oficina de informática para se familiarizarem com o tema”, pontua a chefe do Cecon Divinéia, Adileia da Silva Carvalho. “O conhecimento que adquiri aqui pretendo passar para os meus netos e para os outros da família. Sou muito feliz aqui no Cecon”, comemora Lucineide Correia, 68 anos, atendida na unidade socioassistencial há cinco anos. Lucineide Correia participou do bate-papo nesta segunda no Cecon Divinéia [Olho texto=”“Combater os abusos e a exploração sexual de crianças e adolescentes faz parte do trabalho das unidades socioassistenciais. Datas como essa são importantes para chamar a atenção e reforçar essa prevenção”” assinatura=”Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”direita”] O que chamou a atenção de Maria Elisabete Almeida, 69 anos, foi a possibilidade de fazer a denúncia de forma reservada. “Muitas vezes, as pessoas têm medo de denunciar, de sofrer alguma vingança. Então, o anonimato é fundamental para que isso aconteça, para que as pessoas não tenham medo de falar, ligar para alguém, ir para algum lugar denunciar. Até aqui no Cecon dá para vir”, ressalta a idosa, que frequenta o Cecon Divinéia há dois anos. “Apesar de ser voltada para crianças e adolescentes, essa é uma temática que pode ser trabalhada em todos os ciclos de idade, como ocorreu no Cecon Divinéia, fortalecendo o caráter preventivo e protetivo do Serviço de Convivência. Com essa temática, também foi possível fazer uma articulação com a rede local, que inclui Creas, Cras, Conselho Tutelar, Ministério Público trabalhando o sentimento de pertencimento, que é um dos objetivos do serviço, e garantindo acesso à informação para toda a comunidade”, destaca a diretora de Convivência e Fortalecimento de Vínculos da Sedes, Priscila Eller Aranha. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Cecon O Cecon Divinéia tem cerca de 70 pessoas inscritas e atende crianças e adolescentes, com idades entre 6 e 17 anos, adultos e idosos. Neste mês, todos os grupos assistiram vídeos informativos, produziram materiais sobre o tema, participaram de oficinas de prevenção no ambiente virtual e de um bate-papo com representantes do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) para orientação e reflexão sobre prevenção e garantia de direitos dos menores, além da tradicional caminhada do dia 18 de maio, atividade realizada em parceria com a rede de serviços públicos do Núcleo Bandeirante. O Cecon Divinéia localiza-se na 3ª Avenida, Bloco 1.915, A/E, no Núcleo Bandeirante. E funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h. *Com informações da Sedes

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‘Recalculando Rota’ estimula adultos e idosos a empreender

“Está sendo uma benção para mim esse percurso. Eu tinha uma mentalidade pequena, agora estou tendo outra visão: quero fazer cursos, expandir a minha mente, comecei até a me preparar para fazer concurso público”, conta a autônoma Eliane Nolasco da Silva, 43 anos, uma das 62 pessoas atendidas pelo Centro de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (Cecon) Santa Maria. A unidade socioassistencial é gerenciada pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes). Desde fevereiro, o chamado grupo intergeracional, que atende adultos e idosos, está desenvolvendo o percurso Recalculando Rota, com o objetivo de trabalhar a autoestima, autonomia e incentivar os usuários a buscar novas perspectivas de vida, a empreender. Percurso é como são chamadas as atividades no âmbito do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV). O projeto, que termina neste mês, é voltado para um grupo de 28 usuários. Percurso Recalculando Rota trabalha atividades com grupo de adultos e idosos para estimular empreendedorismo e buscar soluções para resolver as dificuldades | Foto: Divulgação/Sedes “Criamos atividades lúdicas para incentivar o grupo a buscar soluções para resolver as dificuldades. Os encontros do percurso também trabalham a temática do empreendedorismo, mostrando que eles podem ser empreendedores em várias áreas, inclusive financeira, modificando, assim, suas vidas e contribuindo para superação de vulnerabilidades”, explica Fernando Batista de Souza, educador social da Sedes e responsável pelo grupo de adultos e idosos. Nos encontros semanais, o projeto trabalha dinâmicas em grupo com materiais confeccionados para as atividades e bate-papos. “Temos trabalhado temas para incluir as nossas usuárias no mundo digital, que vão facilitar o dia a dia delas, criar uma familiaridade com as redes sociais, que é uma dificuldade normal da pessoa idosa. Vamos usar as redes sociais como uma forma de mostrar também novas possibilidades de empreendedorismo, não necessariamente financeira, mas de buscar ser proativa e explorar as potencialidades”, complementa. “Um dos temas que estamos trabalhando, por exemplo, é a conscientização sobre os riscos dos golpes digitais, como prevenir, quais são as atenções que eles devem ter”. O educador Fernando Batista explica que a ideia do percurso surgiu da percepção da equipe sobre a falta de iniciativa dos idosos atendidos na unidade. “Quando retornamos às atividades presenciais pós-pandemia da covid-19 no Cecon Santa Maria, percebemos que elas estavam acomodadas, não estavam abertas para atividades novas. A ideia, então, foi, de fato, abrir novas possibilidades para elas. Gosta de fazer crochê, ótimo, mas quem sabe abrir uma cooperativa para fazer uma renda, ou até mesmo para inovar os trabalhos.” [Olho texto=”“Essas atividades lúdicas desenvolvidas no Serviço de Convivência têm o objetivo de proporcionar mais qualidade de vida aos usuários, garantindo autoestima, autonomia e fortalecendo vínculos com a família e a comunidade. São ações como essa, desenvolvida em Santa Maria, que promovem mudanças e trazem um outro olhar sobre a vida”” assinatura=”Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”direita”] Atendida há cerca de dez anos no Cecon, Eliane Nolasco destaca que as atividades têm sido importantes para ela na busca de mais autonomia. “Estou tendo outra visão do mundo, levando para a prática, ensinando meus filhos. Agora é só crescer e abrir a mente”, comemora a moradora de Santa Maria. Fernando Batista explica que a temática do percurso Recalculando Rota foi inspirado no GPS. “Temos a intenção de mostrar para nossas usuárias que os problemas sempre aparecerão, mas, assim como o GPS, podemos reprogramar nosso caminho e driblar as dificuldades. O que já é perceptível é a mudança de comportamento delas nas atividades. Hoje, elas estão estimuladas a pensar; com as dinâmicas, se divertem. Isso, para a maioria do grupo, tem sido positivo. No final, vamos fazer um balanço, para elas mesmos perceberem esses avanços”, afirma. Serviço de Convivência Diretor de Convivência e Fortalecimento de Vínculos da Sedes, Clayton Andreoni Batista reforça que é uma estratégia do serviço estimular as pessoas atendidas a descobrirem novas potencialidades. “Um dos eixos norteadores do SCFV é intitulado ‘Eu Comigo’ e traz justamente a perspectiva de desenvolvimento de competências individuais e objetivos específicos voltados para o atendimento dos interesses, demandas e necessidades próprias dos usuários, visando favorecer suas potencialidades, capacidades e aptidões, a fim de contribuir para a proteção e superação de vulnerabilidades vivenciadas por eles”, pontua. O Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos é realizado em grupos, organizado a partir de percursos, garantindo aquisições progressivas para os usuários, de acordo com o ciclo de vida, a fim de complementar o trabalho social com famílias e prevenir a ocorrência de situações de risco social. É organizado por faixa etária, com o objetivo de garantir o desenvolvimento das atividades de acordo com as necessidades de cada fase de vida. O Cecon Santa Maria atende, atualmente, 62 usuários. São 28 adultos e idosos e 34 crianças e adolescentes, com idades entre 6 e 17 anos. “Essas atividades lúdicas desenvolvidas no Serviço de Convivência têm o objetivo de proporcionar mais qualidade de vida aos usuários, garantindo autoestima, autonomia e fortalecendo vínculos com a família e a comunidade. São ações como essa, desenvolvida em Santa Maria, que promovem mudanças e trazem um outro olhar sobre a vida”, conclui a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. *Com informações da Sedes

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Mais 200 vagas para idosos no serviço de convivência da Sedes

A Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) homologou, nesta terça-feira (4), o resultado final do Edital de Chamamento Público nº 29/2022, que garante 200 vagas para execução e manutenção do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) para idosos. [Olho texto=”“As atividades desenvolvidas no âmbito do Serviço de Convivência consideram a vivência em grupo, as experimentações artísticas, culturais, esportivas e de lazer e a valorização das experiências de vida das pessoas atendidas”” assinatura=”Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”direita”] Foram habilitadas duas organizações da sociedade civil (OSCs) que já eram parceiras da Sedes: a Associação dos Idosos de Taguatinga (AIT), que ficará responsável por 100 vagas imediatas; e a Associação Maria da Conceição (Asmac), que poderá executar 100 vagas a partir do segundo semestre. Pelo edital, as OSCs terão de promover atividades que contribuam com o processo de envelhecimento saudável, o desenvolvimento da autonomia e de sociabilidades, o fortalecimento dos vínculos familiares e do convívio comunitário, além de trabalhar a prevenção de situações de risco social. Foram habilitadas a Associação dos Idosos de Taguatinga (AIT), que ficará responsável por 100 vagas imediatas, e a Associação Maria da Conceição (Asmac), que poderá executar 100 vagas a partir do segundo semestre | Foto: Renato Raphael/Sedes As vagas foram destinadas às Regiões de Desenvolvimento Social (RDS) que concentram a maior população idosa e para aquelas cujos indicadores sociais sinalizam a necessidade de medidas preventivas e proativas, típicas do SCFV. Neste caso, foram contempladas as regiões de Taguatinga e Gama. “A intervenção social deve estar pautada nas características, interesses e demandas dessa faixa etária. As atividades desenvolvidas no âmbito do Serviço de Convivência consideram a vivência em grupo, as experimentações artísticas, culturais, esportivas e de lazer e a valorização das experiências de vida das pessoas atendidas. Dentro da política, o serviço tem papel fundamental na prevenção das situações de risco para famílias em vulnerabilidade social e garantia da autonomia”, destaca a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. Fortalecimento de Vínculos O Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos é realizado em grupos, organizado a partir de percursos, garantindo aquisições progressivas para os usuários, de acordo com o ciclo de vida, a fim de complementar o trabalho social com famílias e prevenir a ocorrência de situações de risco social. É organizado em grupos, por faixa etária, com o objetivo de garantir o desenvolvimento das atividades de acordo com as necessidades de cada fase de vida. No âmbito do SCFV, o Governo do Distrito Federal (GDF) atende, hoje, cerca de 1.300 pessoas idosas. “Atualmente, a Sedes oferta o serviço para 746 idosos nos 16 Centros de Convivência e Fortalecimento de Vínculos de execução direta; para 119 idosos nos dois Cras [Centro de Referência de Assistência Social] que executam o SCFV; e para 440 idosos por meio de quatro OSCs parceiras com termo de colaboração firmado com a secretaria”, explica o diretor de Convivência e Fortalecimento de Vínculos da Sedes, Clayton Andreoni Batista. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social

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Dinâmicas em grupo fortalecem habilidades cognitivas e motoras de idosos

Utilizar um labirinto como atividade lúdica para desenvolver as habilidades cognitivas e a coordenação motora dos idosos. Essa foi uma das dinâmicas escolhidas pelo Centro de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (Cecon) Brazlândia para dar início ao percurso Desenvolvimentos, voltado para o grupo de 97 pessoas, entre adultos e idosos, atendidos na unidade. Percursos são as atividades planejadas desenvolvidas no âmbito do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV). Cecon Brazlândia criou atividades lúdicas adaptadas para grupo de idosos atendidos na unidade | Fotos: Divulgação/Sedes A cada encontro é realizada uma atividade lúdica diferente adequada à faixa etária e às particularidades percebidas no grupo com o objetivo de favorecer um envelhecimento mais saudável, ativo, além de fortalecer vínculos com à família e à comunidade. O projeto começou a ser desenvolvido neste mês e tem a duração de seis semanas. “A ideia surgiu da percepção da equipe diante das dificuldades identificadas [visual, motora, cognitiva e de socialização] dos idosos que nós atendemos aqui no Cecon. Planejamos atividades para que eles trabalhem juntos, cooperando uns com os outros. São exercícios lúdicos adaptados para a pessoa idosa, que estimulam a memória recente, a lateralidade e a autonomia deles”, explica a educadora social Daniele Nunes, uma das responsáveis pelo grupo. “O foco é proporcionar a eles mais qualidade de vida”, frisa. O Cecon Brazlândia trouxe para o grupo, composto em sua maioria por idosos, uma série de dinâmicas para serem desenvolvidas na unidade durante os encontros semanais e em casa junto com os familiares. A unidade socioassistencial é gerenciada pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes). “Utilizamos quadros com imagens e quebra-cabeça. Tudo produzido aqui no Cecon com materiais apropriados, com letras grandes, desenhos, cores mais fortes, por exemplo. Nós entregamos tudo para eles fazerem os jogos em casa também, para que eles possam trabalhar a saúde e ter, ao mesmo tempo, uma atividade lúdica para fazer com a família”, afirma Daniele, que junto à educadora social Meirislane Lino, desenhou e criou os materiais. As duas são as educadoras de referência do grupo. Projetos simultâneos Atendida no Cecon Brazlândia há dois anos, Rosélia Maria Pacheco, 57 anos, conta que, para ela, a brincadeira mais desafiadora foi a atividade que incentiva os idosos a gravarem uma sequência de cores. “Olha, as atividades estão muito boas, e este ano parece que está melhor ainda. Essa foi a que mais gostei, melhorei muito”, comemora. Além das atividades lúdicas desse percurso, o Cecon Brazlândia desenvolve outros projetos simultâneos, que utilizam a dança, a música e a leitura como estratégias para levar autoestima, autonomia e fortalecimento de vínculos. Usuário do Cecon há oito meses, Antônio Nicolau toca violão nos encontros do grupo “Gosto de participar do forró, de jogar dominó, de cantar. Nunca pensei que tinha esse talento na vida, aí descobri aqui no Cecon”, relata Antônio Nicolau de Morais, 78 anos, que, nos encontros do grupo, costuma tocar violão. “Está fazendo muito bem para mim, eu não sei nem mais viver sem”, conta. Trazida pelas irmãs que já frequentavam o Cecon Brazlândia, Maria Antônia da Silva, 64 anos, fala da importância dos encontros semanais para superar a depressão: “Esse grupo tem me ajudado bastante a superar as dificuldades da minha vida. O grupo me acolheu com amor e carinho, me dá a atenção, só tenho a agradecer”. O Cecon Brazlândia atende, no total, 132 pessoas, incluindo os adultos e idosos do chamado grupo intergeracional e os adolescentes com idades entre 15 e 17 anos. “Todas as estratégias utilizadas no serviço são planejadas de acordo com as necessidades dos nossos usuários. Nas últimas semanas, estávamos trabalhando temas mais densos e profundos, como violência contra a mulher, insegurança nas relações afetivas. Por isso, neste percurso, decidimos propor algo mais leve, voltado diretamente para a realidade deles”, explica o chefe do Cecon Brazlândia, Marcelo Gonçalves. Dezesseis unidades [Olho texto=”“A política de assistência social vai muito além da concessão de benefícios sociais. A prioridade é prevenir também situações de risco social, com fortalecimento de vínculos familiares e com a comunidade”” assinatura=”Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”direita”] Os percursos desenvolvidos nos Centros de Convivência não abordam as mesmas questões, nem são iguais. Sob a coordenação da Sedes, cada uma das 16 unidades do Distrito Federal tem autonomia para desenvolver estratégias diversas apropriadas à realidade do território e à comunidade atendida, como reforça o diretor de Convivência e Fortalecimento de Vínculos da Sedes, Clayton Andreoni Batista. “A estruturação dos percursos pela equipe técnica, levando-se em consideração as competências a serem desenvolvidas com os indivíduos atendidos, perpassa por um processo ativo de identificação das vulnerabilidades vivenciadas por eles que almejamos contribuir para a superação. Nesse sentido, conhecer as características do público atendido e de seu território de vivência, incluindo nesse bojo também as potencialidades, se torna imprescindível para a proposição de atividades adequadas, desafiadoras e prazerosas que propiciem o alcance dos objetivos almejados”, pontua. “A política de assistência social vai muito além da concessão de benefícios sociais. A prioridade é prevenir também situações de risco social, com fortalecimento de vínculos familiares e com a comunidade. O Serviço de Convivência é uma forma de intervenção social planejada, buscando criar situações desafiadoras, estimular e orientar os usuários na construção e reconstrução de suas histórias e vivências individuais e coletivas, na família e no território”, destaca a secretária Ana Paula Marra. *Com informações da Sedes  

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Mais opções para idosos, adolescentes e crianças assistidos pelo DF

Na edição desta quinta (29) do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), foram publicados dois editais sobre a ampliação do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes). São cerca de 3 mil vagas para atividades a serem executadas em diversas regiões administrativas. O serviço tem caráter integrativo, com o objetivo promover atividades socioeducativas para pessoas idosas, crianças e adolescentes. Atividades desenvolvidas pelo SCFV contribuem para o envelhecimento saudável, a autonomia e a sociabilidade | Foto: Renato Raphael/Sedes Em um dos certames, a parceria visa abrir 2.650 vagas para crianças e adolescentes de 6 a 17 anos, no período de 48 meses prorrogáveis por até igual período. O serviço ocorre em grupos, organizado a partir de percursos, de modo a complementar o trabalho social com famílias e prevenir a ocorrência de situações de risco social.  “Trata-se de uma forma de intervenção social e planejada que cria situações desafiadoras, estimula e orienta os usuários na construção e reconstrução de suas histórias e vivências individuais e coletivas, na família e no território”, explica a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. Idosos [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Com as mesmas definições, mas priorizando o desenvolvimento de atividades que contribuam para o processo de envelhecimento saudável, da autonomia e da sociabilidade, o outro edital prevê o atendimento de 400 pessoas; aqui, o foco é o SCFV para Idosos. “Para ambos os casos, mapeamos cidades que chamamos de regiões de desenvolvimento social, ou seja, onde se concentram os maiores públicos relacionados ao serviço, levando em consideração aquelas cujos indicadores sociais sinalizam a necessidade de medidas preventivas e proativas, típicas da convivência e fortalecimento de vínculos”, complementa a titular da Sedes. Nos últimos dias, a secretaria firmou quatro parcerias para a execução do serviço. As organizações da sociedade civil (OSCs) vencedoras dos editais vão oferecer cerca de mil vagas a partir do início da atuação. Até a próxima semana, mais um acordo vai ser fechado para a implantação de outras 500 vagas. O Distrito Federal tem 16 centros de convivência responsáveis pela execução desse trabalho diretamente pelo Estado. “Além disso, instituições parceiras e alguns centros de referência de assistência social (Cras) oferecem o serviço. São cerca de cinco mil famílias atendidas”, informa o chefe do SCFV da Sedes, Clayton Andreoli Batista. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes)

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Mês da Consciência Negra estimula debate sobre racismo e cultura afro

Valorizar as raízes e ter consciência sobre a importância de ter uma sociedade com direitos iguais para todos. Esse é o objetivo de um projeto desenvolvido durante todo o mês de novembro pelo Centro de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (Cecon) Estrutural com adolescentes entre 15 e 17 anos de idade que frequentam a unidade. A ideia é aproveitar o Dia da Consciência Negra (20) para estimular a reflexão sobre o racismo e às desigualdades sociais que fazem parte da realidade da comunidade. [Olho texto=”“O mês da Consciência Negra é fundamental para chamar a atenção, fazer a sociedade refletir sobre racismo estrutural”” assinatura=”Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”direita”] “Esse é um tema que gera uma identificação, porque faz parte da realidade deles. Os adolescentes também sugeriram músicas que trazem uma crítica social para serem trabalhadas, trouxeram questões relacionadas ao racismo. Houve, de fato, um engajamento”, relata o educador social do Cecon Estrutural, responsável pelo grupo, Kenneth Toyohico Mizusaki. Atualmente, o Cecon Estrutural atende 61 adolescentes entre 15 e 17 anos e 88 adultos e idosos. A unidade é gerenciada pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes). No caso, o percurso Consciência Negra é realizado apenas com os adolescentes. Percurso são os projetos desenvolvidos mensalmente no âmbito do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV). O Cecon Estrutural trabalha com 61 adolescentes entre 15 e 17 anos, até o dia 29, temas como preconceito, cultura escravista e racismo estrutural | Fotos: Divulgação/Sedes De acordo com o educador social, todo o percurso foi planejado para trabalhar o tema de forma diversa, com trabalhos manuais, música, filmes, bate-papos e de capoeira. “Utilizamos a arte de forma livre, mas com a cultura afro como pano de fundo, buscando mostrar para eles como a influência africana está presente no nosso dia a dia”, conta. Os adolescentes fizeram pintura em tela ou cartolina, utilizando tintas, tecidos, sementes e papéis coloridos para a composição das imagens. Uma das atividades teve como foco os movimentos corporais básicos da capoeira de Angola, com orientações sobre a roda de capoeira, canto responsivo, cantigas de roda, apresentação de instrumentos musicais africanos e prática rítmica. “Falar sobre consciência negra é de grande relevância em nosso território, para além da celebração da riqueza da cultura afro-brasileira e sua influência em nosso país por trocas culturais ocorridas por vários séculos e pelo delineamento da identidade cultural. É um momento que favorece a discussão sobre as desigualdades sociais e o combate ao racismo estrutural”, pontua a chefe do Cecon Estrutural, Regina Maria do Nascimento. Combate ao racismo Os adolescentes fizeram pintura em tela ou cartolina, utilizando tintas, tecidos, sementes e papéis coloridos para a composição das imagens Além dos trabalhos artísticos, a unidade também planejou momentos de bate-papo com os adolescentes para falar sobre preconceito, cultura escravista e a necessidade de combater o racismo estrutural. Um dos temas discutidos foi a política de cotas e a importância dessa estratégica na redução das desigualdades raciais históricas. Segundo o educador Kenneth Mizusaki, “a ideia é fazer desses momentos de atividades no Cecon um espaço de troca. Por meio dessas rodas de conversa, nós conseguimos esclarecer e empoderar esses adolescentes em relação a esses temas. É um momento também de respeitar as vivências deles, de dar a eles um lugar de fala”. O percurso com os adolescentes termina no dia 29 com um passeio ao cinema para assistir ao filme Pantera Negra: Wakanda para sempre. Os ingressos foram doados por meio de uma parceria da Sedes com a Vê Cultura (SP). O filme traz uma discussão sobre o protagonismo do povo negro. A ideia da atividade é fazer depois um bate-papo traçando um paralelo com o filme, ressaltando a importância da valorização dos mitos, lendas, crenças e religião de matrizes africanas. “Atividades como essas são estratégias importantes para mostrar a esses adolescentes o quanto o racismo e o preconceito podem ser prejudiciais para todos e a importância de lutar por espaços mais igualitários na sociedade”, destaca a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. “O mês da Consciência Negra é fundamental para chamar a atenção, fazer a sociedade refletir sobre racismo estrutural”, avalia. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Cecon O Distrito Federal tem 16 centros de convivência e fortalecimento de vínculos gerenciados diretamente pela Sedes, além do SCFV, que é executado nas instituições parceiras e em quatro centros de referência de assistência social (Cras). O diretor de Convivência e Fortalecimento de Vínculos da Sedes, Clayton Andreoni Batista, lembra que utilizar datas alusivas é uma estratégia importante para maximizar o alcance dos objetivos almejados e ampliar as possibilidades de enfrentamento das situações de vulnerabilidade. “Para serem efetivas e alcançarem os objetivos planejados, as estratégias escolhidas pelos educadores sociais devem levar em consideração as realidades locais, o perfil e o contexto vivenciado pelos usuários atendidos e suas famílias. Nesse sentido, datas alusivas, como o Dia da Consciência Negra, podem ser utilizadas como pano de fundo para o desenvolvimento dos percursos, possibilitando discussões e reflexões que contribuem para o desenvolvimento de competências individuais e relacionais em diferentes níveis: comigo, com o outro e com a minha comunidade”, explica. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social 

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