Simpósio de Farmácia no Hospital Regional de Santa Maria discute impactos de novas ferramentas
Durante dois dias, o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) recebeu o II Simpósio de Farmácia, realizado nos dias 12 e 13 de agosto. O evento, organizado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), reuniu estudantes, farmacêuticos e especialistas, da rede pública e privada, para palestras e debates. A programação, também transmitida online, abordou temas como resistência antimicrobiana, novas tecnologias, softwares para análise de prescrição, redução de riscos cardiovasculares, otimização de remédios antimicrobianos, protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas. "Buscamos oferecer sempre o melhor tratamento individualizado, orientando equipes de saúde, pacientes e acompanhantes para o uso seguro e racional dos medicamentos” Thales Fernando Teódulo, chefe do serviço de farmácia clínica do HRSM “Temos a segunda maior equipe de farmácia clínica no DF, com 21 profissionais atuando desde a UTI neonatal até a UTI adulto, além de ambulatórios. Buscamos oferecer sempre o melhor tratamento individualizado, orientando equipes de saúde, pacientes e acompanhantes para o uso seguro e racional dos medicamentos”, destaca o chefe do serviço de farmácia clínica do HRSM, Thales Fernando Teódulo. O chefe do serviço de farmácia hospitalar do HRSM, Onildo Júnior, aproveitou o evento para apresentar números que evidenciam a dimensão do setor. “Somos cerca de 112 colaboradores no núcleo de insumos farmacêuticos, atendendo um hospital com mais de 400 leitos ativos e mais de 160 mil atendimentos neste ano. Nossa missão vai além da logística: cuidamos para que cada processo tenha como foco central a segurança do paciente”, declara. Agente de transformação na saúde Segundo o que foi destacado no evento, a farmácia, nas diferentes áreas de atuação, exerce um papel essencial para a saúde dos pacientes e para a qualidade do atendimento hospitalar. É por meio dela que muitos avanços chegam à prática clínica — desde novos medicamentos que oferecem esperança no combate a doenças e aliviam o sofrimento, até a implantação de fluxos, novas abordagens e atualizações baseadas nas evidências científicas mais recentes. A inovação tecnológica deve ser uma aliada — e não uma ameaça — à farmácia | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF [LEIA_TAMBEM]“Olhando para o que éramos há um ano, é visível o quanto a farmácia evoluiu. Muitos profissionais já conquistaram o Registro de Qualificação de Especialidade (RQE), o que representa um avanço significativo para a valorização da nossa área”, avalia Humberto de Oliveira Lopes, presidente do Conselho Regional de Farmácia do Distrito Federal (CRF-DF). A superintendente do HRSM, Eliane Abreu, destaca a importância de aliar tecnologia e cuidado humano. “A inovação chega para melhorar a qualidade assistencial e otimizar um recurso precioso: a mão de obra humana. Mas, jamais substituem as relações entre as equipes. Precisamos reforçar o protagonismo da farmácia, oferecendo aqui no HRSM e no IgesDF, o melhor e mais completo serviço de farmácia clínica e hospitalar possível”, pontua. *Com informações do IgesDF
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Simpósio de farmácia discute melhores tratamentos para pacientes no ambiente hospitalar
Com o tema “Assistência farmacêutica por melhores desfechos em saúde”, começou nesta terça-feira (20) o 1º Simpósio de Farmácia do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF). O evento está sendo promovido no auditório do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) entre os dias 20 e 22 de agosto e reúne diversos especialistas da área para debater melhorias na área farmacêutica. O intuito é promover debates agregadores acerca de melhores tratamentos ofertados aos pacientes para que eles tenham melhor assistência durante sua permanência no ambiente hospitalar | Fotos: Divulgação/IgesDF Segundo o chefe do Serviço de Farmácia Clínica do HRSM, Thales Teódulo, o simpósio é voltado para todos os profissionais da área no IgesDF, tanto farmácia clínica/hospitalar como bioquímica. O intuito é promover debates agregadores acerca de melhores tratamentos ofertados aos pacientes para que eles tenham melhor assistência durante a permanência no ambiente hospitalar. “Que o paciente possa vir ser tratado com o medicamento correto, no horário correto. E a farmácia clínica trabalha para que o paciente faça uso racional do medicamento para que ele tenha um desfecho de tratamento melhor, para que sua alta seja em menor tempo e ele seja desospitalizado. A principal pauta é o uso racional do medicamento, sempre abordando todas as áreas farmacêuticas”, explica. Durante a mesa de abertura do evento, a superintendente do HRSM, Eliane Abreu, destacou a importância e o papel dos farmacêuticos dentro do ambiente hospitalar, principalmente na atuação de combate às infecções e bactérias multirresistentes. Ao término do primeiro dia do Simpósio de Farmácia, os participantes assistiram a uma apresentação cultural do projeto social Arte Jovem A superintendente de Logística do IgesDF, Bárbara Santos, enfatizou o quanto os farmacêuticos têm desafios, mas como a área tem se desenvolvido e crescido diariamente, principalmente dentro do instituto. “A farmácia clínica faz a diferença no cuidado do paciente e, aqui no IgesDF, eu vejo que temos muitos profissionais. Foi uma grata surpresa quando cheguei aqui dentro. É um time robusto, é uma profissão que se expande e estamos em todas as etapas do cuidado com o paciente, interagimos com os médicos, a equipe multidisciplinar. O paciente é o centro de tudo. Não entregamos somente tratamento, mas esperança para um familiar que aguarda melhora do quadro clínico”, afirma. Presente no evento, o vice-presidente do IgesDF, Caio Valério, destacou a grandiosidade do simpósio para os profissionais do instituto, lembrando que “a troca de experiências que ocorrerão ao longo desses três dias será enriquecedora para todos”. No primeiro dia do evento houve a sessão de conversa sobre o futuro da profissão farmacêutica no Brasil, que contou com o presidente do Conselho Regional de Farmácia do Distrito Federal (CRF-DF), Humberto Lopes, e da conselheira do Conselho Federal de Farmácia (CFF), Gilcilene Maria El Chaer. Foram abordadas questões sobre áreas de atuação, legislações, doenças crônicas no Brasil, uso de medicamentos ao longo da vida, entre outros. “Hoje, temos mais de 140 áreas de atuação. O profissional de farmácia tem ganhado cada vez mais espaço no mercado e o futuro do farmacêutico é cada vez melhor. Dentro dos hospitais, estamos nos laboratórios, atuando no combate às infecções, identificando os melhores antibióticos a serem utilizados”, explica Gilcilene. O presidente do CRF-DF, Humberto Lopes, destacou que, apesar de o futuro ser tecnológico, o farmacêutico é o profissional do cuidado, e suas atividades não têm como serem substituídas. “A atuação do farmacêutico dentro das instituições é essencial e se faz cada vez mais necessária, pois fortalece ainda mais as equipes e o cuidado com o paciente”. Ao término do primeiro dia do Simpósio de Farmácia, os participantes desfrutaram de uma apresentação cultural do projeto social Arte Jovem e, por fim, de um coffee break. *Com informações do IgesDF
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