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Sindicato da Indústria da Construção Civil do DF (Sinduscon-DF)

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Conversa com Eles inicia nova etapa com a participação de 100 trabalhadores

Após levar conscientização sobre respeito e igualdade de gênero para mil trabalhadores da construção civil em canteiros de obras, a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), iniciou, nesta quinta-feira (6) o novo ciclo de 2025 do projeto Conversa com Eles. A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani (de amarelo) com um dos grupos atendidos: “A ideia é atingir cada vez mais homens sobre a importância de quebrar o ciclo de violência vivido por muitas mulheres”| Fotos: Jhonatan Vieira/Sejus-DF Projeto é elaborado em parceria da Sejus-DF com o Sinduscon-DF e o Senai-DF Mais de 100 trabalhadores da construção civil de uma obra empresarial  no Lago Norte participaram da iniciativa, que tem como objetivo dialogar sobre a necessidade de eliminação da violência doméstica, com ações de prevenção e combate à violência e orientação sobre a adequada solução de conflitos. O trabalho é fruto de parceria da Sejus-DF com o Sindicato da Indústria da Construção Civil do DF (Sinduscon-DF) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai-DF).   A meta da secretaria para este ano é levar o tema para canteiros de obras maiores, anuncia a titular da Sejus-DF, Marcela Passamani: “A ideia é atingir cada vez mais homens sobre a importância de quebrar o ciclo de violência vivido por muitas mulheres. Também queremos levar o Letramento Racial  [projeto que desenvolve, com órgãos públicos e empresas], políticas de combate ao racismo para esses espaços e combater todos os tipos de preconceito”. Palestras O carpinteiro Evanilson Nunes elogiou a iniciativa: “Tem muito homem que precisa aprender a viver que nem gente e não ficar gritando e cantando as mulheres como quiser” Diálogos sobre temas sensíveis, como os promovidos no Conversa com Eles, ajudam muitos homens a entender que a violência contra a mulher ocorre de diversas outras formas além da agressão física ou sexual. Muitas vezes, esses ataques são psicológicos, quando o marido, por exemplo, grita, ofende e priva a esposa de seus afazeres, ou mesmo por meio da violência patrimonial, quando há o controle pelo homem da mulher de usar seu dinheiro e bens. Na avaliação do carpinteiro Evanilson Nunes, 59, o projeto deve ser ampliado, pois apresenta ensinamentos importantes: “Gostei muito da palestra, porque muitas pessoas não entendem a importância de acabar com a violência contra a mulher. Tem muito homem que precisa aprender a viver que nem gente e não ficar gritando e cantando as mulheres como quiser”. Já Maurício Barbosa de Souza, 40, afirmou que vai conversar sobre os temas da palestra com a esposa para tentar melhorar cada vez mais a relação. “Fiquei muito feliz pela palestra. Nós devemos nos conscientizar dos nossos erros para acertar daqui para frente”, comentou. Direito Delas O Conversa com Eles é uma iniciativa dentro do Direito Delas, programa criado pela Sejus-DF para atender mulheres em situação de violência e seus familiares, crianças e adolescentes de 7 anos a 14 anos vítimas de estupro e vítimas de crimes contra a pessoa idosa. O programa oferece atendimento social, psicológico e jurídico. Desde novembro de 2023, quando foi criado, o Direito Delas já prestou mais de 8 mil atendimentos nos seus 11 núcleos: Plano Piloto, Ceilândia, Guará, Itapoã, Paranoá, São Sebastião, Planaltina, Recanto das Emas, Samambaia, Estrutural e Gama. *Com informações da Sejus-DF

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Com aulas e oportunidade de emprego, projeto amplia presença feminina na construção civil

A oportunidade de aprender e colocar os conhecimentos em prática em um curto espaço de tempo levou mais qualidade de vida e segurança para Alessandra Ribeiro, 45 anos. Por meio do curso Rejunte é com Elas, promovido pelo Governo do Distrito Federal (GDF), ela se aprofundou na área da construção civil, um mercado praticamente restrito aos homens. A iniciativa é da Secretaria de Justiça (Sejus-DF) em parceria com o Sindicato da Indústria da Construção Civil do DF (Sinduscon-DF) e com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial do DF (Senai-DF) e contempla 23 formandas que compõem o Programa Direito Delas. “Nós tivemos aulas teóricas, práticas de rejuntamento, assentamento de cerâmica e também nos foi dado uma visão panorâmica sobre a limpeza pós-obra. Tivemos também aulas sobre equipamentos e como elaborar um currículo. Foi um curso muito proveitoso”, conta Alessandra. Alessandra Ribeiro: “Agora eu tenho prática na área e não vou ter mais insegurança. Acho que estou pronta para desbravar o ramo da construção” | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Com duração de 40 horas de aulas, o curso serviu de pontapé profissional para Alessandra, que decidiu pela especialização após perder uma oportunidade de emprego na área. “Ano passado, eu havia me candidatado a uma vaga de rejunte, mas como não tinha experiência, acabei não sendo selecionada. Porém, fiquei com isso na cabeça, de que queria fazer o curso e entender sobre o assunto. Quando surgiu a oportunidade, fui lá, fiz a inscrição, e foi muito legal”, relembra. “Agora eu tenho prática na área e não vou ter mais insegurança. Acho que estou pronta para desbravar o ramo da construção”. Segundo a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, o objetivo do programa é oferecer às mulheres em situação de vulnerabilidade a possibilidade de conquistar a independência financeira, além de promover a equidade de gênero. “O Rejunte é com Elas fortalece a autonomia financeira das mulheres e amplia a participação das mulheres no mercado de trabalho. Promover a equidade de gênero passa por abrir oportunidades reais em todas as áreas e a construção civil também precisa dessa inclusão”, destaca. Especialização e emprego Azilene Lopes optou pela construção civil em busca de mais qualidade de vida Azilene Lopes, 45, trocou a área de atuação na saúde para se arriscar na construção civil, buscando mais qualidade de vida. “Os horários na área de enfermagem estavam atrapalhando minha rotina. Optei por mudar de profissão, e o curso me possibilitou adquirir experiência e ampliar meu currículo, para mais oportunidades de emprego”, conta a moradora do Itapoã, que também aproveitou os conhecimentos adquiridos para trabalhar na própria casa. “Aproveitei para fazer o de pedreiro de alvenaria pelo Senai, e isso foi importante para conseguir fiscalizar o serviço dos profissionais que estão construindo minha casa, além de me permitir também colocar a mão na massa”, comemora. Novas perspectivas “Quando vem uma oportunidade, você tem que encarar. Tem que dizer assim: ‘eu já peguei’”, aconselhou Maria Irene Alves, 57, que deu o exemplo para a filha e amigas ao se inscrever imediatamente na vaga de rejuntamento. “Assim que vi a possibilidade, mandei para todo mundo e me inscrevi. Na época, estava desempregada há mais de dois anos e o curso meu deu um novo horizonte”, relembra. Além de ajudar na vida financeira, o emprego também ativou motivação e alegria, tirando a profissional da depressão. “Eu passei uns momentos muito difíceis, e com a chance me senti com mais dignidade. Porque eu acho que com um emprego, as pessoas passam a olhar para você como alguém honesto, que quer trabalhar, que quer pegar no pesado”, conta, agradecida. “Essa oportunidade realmente mudou minha vida”.

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