Hospital de Base é referência em cirurgias bucomaxilofaciais de alta complexidade
O Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) é reconhecido como um centro de excelência para o tratamento de alta complexidade, tendo como um dos serviços de maior destaque o atendimento na área de odontologia e cirurgia bucomaxilofacial. A equipe se dedica a atender diversos casos, que vão desde cirurgias de reconstrução da face até emergências de pronto-socorro. O hospital é especializado em cirurgias como osteotomias de maxila e mandíbula (cirurgia ortognática), cirurgias de articulação temporomandibular (ATM) e reconstruções com próteses articulares e mandibulares. Profissionais de odontologia e cirurgia bucomaxilofacial do Hospital de Base desenvolvem um trabalho de excelência para tratamentos de alta complexidade | Foto: Alberto Ruy/IgesDF 521 Número de procedimentos de média e alta complexidade realizados no HBDF em 2024 O médico Ricardo Coelho, chefe do Serviço de Odontologia e Cirurgia Bucomaxilofacial da unidade hospitalar, lembra que esses procedimentos são fundamentais para a recuperação estética e funcional dos pacientes, devolvendo-lhes qualidade de vida. Uma das especialidades do hospital é a cirurgia de próteses articulares e mandibulares, um dos procedimentos mais complexos e de alto custo da especialidade. Procedimentos complexos No Hospital de Base, foram feitas aproximadamente 30 cirurgias de próteses nos últimos 12 anos, com uma média de quatro a sete procedimentos anuais. “São cirurgias de alto custo que precisam de um grande nível de expertise, e que hoje são realizadas no Hospital de Base e em poucos outros estados do Brasil”, ressalta Ricardo Coelho. “Essas cirurgias são fundamentais para a reconstrução da mandíbula e a reabilitação estética e funcional do paciente.” Em 2024, o HBDF registrou 521 procedimentos de média e alta complexidade, com 60% deles desta última classificação. Destacam-se 68 cirurgias ortognáticas em 36 pacientes para correção de deformidades faciais. Além disso, também foram realizadas 13 artroplastias para ajuste de articulações, 14 reconstruções faciais, 15 reconstruções de órbita e oito procedimentos para reparo de fraturas bilaterais de côndilo, entre outras. “Temos uma equipe de 17 profissionais especializados em bucomaxilofacial, incluindo mestres e doutores, que são altamente capacitados e dedicados a devolver a dignidade e qualidade de vida aos pacientes” Ricardo Coelho, chefe do Serviço de Odontologia e Cirurgia Bucomaxilofacial do HBDF Os pacientes chegam ao hospital por meio do Sistema de Regulação (Sisreg) da Secretaria de Saúde (SES-DF), que direciona os casos conforme a gravidade e a região de origem. Pacientes encaminhados pelas unidades básicas de saúde (UBSs) são acolhidos e avaliados, seguindo o fluxo regular para atendimento especializado. Os de alta complexidade ficam no HBDF. Os pacientes atendidos pela equipe de bucomaxilofacial também são acompanhados dentro da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Geral e da UTI de Trauma, para que seja dado prosseguimento ao tratamento após as cirurgias. A odontologia hospitalar atua em conjunto com as equipes de outras especialidades médicas, garantindo cuidados para pacientes críticos, caso necessário. “Nosso foco é oferecer um atendimento humanizado”, reforça Ricardo Coelho. “Temos uma equipe de 17 profissionais especializados em bucomaxilofacial, incluindo mestres e doutores, que são altamente capacitados e dedicados a devolver a dignidade e qualidade de vida aos pacientes”. Laboratório de planejamento 3D Em 2024, a especialidade de bucomaxilofacial recebeu uma poderosa ferramenta para facilitar o planejamento das cirurgias de alta complexidade. Atualmente, a área conta com equipamentos de impressão 3D que ajudam a criar modelos em tamanho real da parte óssea da face dos pacientes que precisam ser submetidos à cirurgia de reconstrução. A doação dos equipamentos foi feita pelos próprios profissionais da área, que se organizaram para custear a aquisição. O uso das impressoras 3D para a impressão destes modelos, lembra Ricardo Coelho, torna a execução cirúrgica mais rápida e precisa, diminuindo o tempo cirúrgico e até mesmo de internação do paciente, reduzindo, portanto, o custo geral de todo o procedimento. “É uma forma, inclusive, de liberar leitos com mais agilidade, para que mais pacientes possam receber atendimento mais prontamente”, explica. Com o uso de softwares de planejamento virtual e impressão 3D, o ambulatório consegue reduzir o tempo de preparação para as cirurgias, aumentando a eficiência e diminuindo a espera dos pacientes na fila cirúrgica. “O laboratório 3D tem sido essencial para agilizar o planejamento para as cirurgias, já que com ele é possível transformar o processo, que antes levava dias, em um trabalho de apenas algumas horas”, complementa o médico. A chefe da Assessoria de Relações Institucionais do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (IgesDF), Mariana Diniz, anuncia recursos garantidos para a compra de equipamentos de planejamento cirúrgico que favorecem a composição de um laboratório melhor no HBDF, mais moderno e mais ágil, além de outros que vão ajudar a modernizar o serviço odontológico da unidade. “A verba de R$ 250 mil foi destinada pelo deputado distrital Gabriel Magno, e sua execução já está em andamento”, aponta. “Equipamentos como a bomba de vácuo já chegaram, e outros estão com o contrato já assinado. A compra da impressora 3D e das resinas para impressão dos modelos está em fase de elaboração de elemento técnico, e [esses equipamentos] devem chegar ainda esse ano.” *Com informações do IgesDF
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Cidadãos do DF podem consultar posicionamento em listas de espera do SUS
O Mapa Social da Saúde foi lançado publicamente em solenidade proposta pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). A ferramenta permite o acesso, em tempo real, de informações sobre marcações de exames, consultas e cirurgias eletivas que servem a usuários, gestores e órgãos de fiscalização e controle. O Mapa Social do DF passa a contar com informações sobre Saúde. A ferramenta proposta pelo MPDFT fornece um panorama sobre as políticas públicas distritais | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF A plataforma consiste em dois painéis, ambos com dados coletados do Sistema de Regulação (Sisreg) e atualizados diariamente. O primeiro (Mapa Social da Saúde, voltado ao campo da regulação), fornece informações acerca de políticas públicas de saúde, relacionadas ao quantitativo e descritivo de agendamentos e listas de espera para exames, consultas e cirurgias eletivas. O segundo (Acompanhamento Sistema Único de Saúde – SUS/DF), permite ao próprio cidadão acesso ao histórico de atendimentos e às solicitações pendentes no SUS. ?Estiveram presentes no evento, na noite de terça-feira (17), membros do MPDFT, da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IGES-DF) e do Conselho de Saúde do Distrito Federal. Para a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, a publicação do Mapa Social da Saúde é um marco. “Hoje é um dia inesquecível. Isso confirma o compromisso da SES-DF junto ao MPDFT no sentido de encontrar caminhos para que façamos entregas maiores e melhores.” [Olho texto=”“Nosso objetivo é alcançar os mais de três milhões de habitantes do DF, para que saibamos exatamente onde estão e o que precisam para serem contemplados”” assinatura=”Lucilene Florêncio, secretária de Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Eficiência e Transparência A disponibilização pública das informações direcionam o monitoramento, a avaliação e a ação de promotores de justiça e gestores de saúde. “Os indicadores por si só não resolvem os desafios e problemas contidos em todas as políticas públicas. Eles irão aguçar as dificuldades e permitir que os profissionais envolvidos sejam cada vez mais capazes de fornecer respostas eficientes”, destacou o procurador Distrital de Saúde dos Direitos do Cidadão, José Eduardo Sabo Paes, também coordenador do projeto. Tornar os dados públicos é, de acordo com o promotor de Justiça de Defesa da Saúde (Prosus), Clayton Germano, um serviço à cidadania. “Quando elegemos a transparência como uma prioridade, transformamos o usuário em um cidadão de fato, fornecendo informações para que ele possa reivindicar os seus direitos e conhecer a realidade em que está inserido.” A secretária de Saúde também enfatizou que a pasta pretende avançar no fornecimento de outras informações que sejam necessárias ao direito do usuário. Para o aperfeiçoamento desse tipo de iniciativa, sublinhou a importância de adesão da população à campanha RecadastraSUS, iniciada em julho deste ano, com o intuito de manter atualizados os dados de pacientes da rede. “Nosso objetivo é alcançar os mais de três milhões de habitantes do DF, para que saibamos exatamente onde estão e o que precisam para serem contemplados”, apontou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Mapa Social do DF A Saúde passa a integrar o Mapa Social do DF, que já oferece informações nos campos da Assistência Social, Educação e Orçamentos Temáticos. O panorama reúne dados e indicadores oficiais sobre políticas públicas divulgados por instituições e órgãos públicos. Além de nortear a atuação do MPDFT e dos gestores, a plataforma oferece ao cidadão a oportunidade de acompanhar o andamento dos serviços públicos e assumir o papel de protagonista na transformação da realidade do DF. O projeto conta com a parceria das secretarias de Saúde, Educação, Desenvolvimento Social e Fazenda, além da Controladoria-Geral, Tribunal de Contas do DF e de organizações da sociedade civil. *Com informações da SES-DF
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Agendamentos pelo Sistema de Regulação estão suspensos
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) informa que, após novo ataque hacker sofrido pelo Ministério da Saúde nesta segunda-feira (13), a pasta do DF registrou a queda do Sistema de Regulação (Sisreg), responsável pela marcação de consultas e de procedimentos realizados na SES. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Na falta desse sistema, é necessária a anotação manual de todos os registros, já que os dados não podem ser consultados virtualmente. A pasta destaca que consultas e procedimentos agendados previamente para esta segunda-feira (13) estão sendo executados tanto em unidades da secretaria quanto em unidades contratadas, uma vez que os usuários foram informados do protocolo. Porém, no momento, novos agendamentos e inserções não estão sendo realizados no Sisreg. Por fim, a secretaria ressalta que trabalha no restabelecimento do sistema, mas ainda não há previsão para que seja normalizado. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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