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Sistema penal

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Projeto Humaniza Seape transforma as visitas de Natal no sistema penal do DF

Nos dias 25 de novembro e 2 de dezembro, o ambiente das unidades penais do Distrito Federal foi transformado em um espaço de acolhimento e alegria para as crianças visitantes. A ação promovida pela Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal (Seape-DF), faz parte do projeto Humaniza Seape, que busca fortalecer os laços familiares e humanizar o sistema penal, especialmente nas visitas de fim de ano. A iniciativa, que ocorreu nas áreas externas das unidades, proporcionou às crianças momentos de diversão e descontração, com brinquedos como pula-pula, tobogãs infláveis, pintura de rosto, além da distribuição de lembrancinhas cuidadosamente preparadas. Monitores especializados garantiram a segurança e o pleno aproveitamento das atividades, transformando o dia em uma experiência completa para pequenos e grandes. Monitores especializados garantiram a segurança e o pleno aproveitamento das atividades, transformando o dia em uma experiência completa para os pequenos | Foto: Divulgação/Seape-DF Além da diversão, as crianças puderam confeccionar desenhos para a terceira edição do Concurso Desenhando o Amor, uma atividade que estimula a criatividade e fortalece a conexão com seus familiares reeducandos. Estruturas como tendas, mesas e cadeiras foram cuidadosamente preparadas para oferecer conforto para as crianças, garantindo um ambiente mais acolhedor. Conheça o projeto O projeto Humaniza Seape, implementado progressivamente desde 2022, é um marco na busca pela dignidade humana no sistema penitenciário. Reconhecendo a importância dos vínculos familiares, a iniciativa contribui para a ressocialização dos reeducandos, aproximando-os de seus entes queridos em momentos especiais como o Natal. A atmosfera de carinho e acolhimento não só transforma a experiência das crianças, mas também reforça o direito à dignidade de todos os envolvidos. Essa ação é um passo importante na construção de um sistema penal mais humano, que valoriza a família como elemento central na vida dos reeducandos. *Com informações da Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal (Seape-DF)

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Secretaria celebra três anos com anuário de dados penitenciários

A Secretaria de Administração Penitenciária (Seape) completou três anos de criação. Antes da publicação do Decreto nº 40.833/2020, o sistema penal do Distrito Federal já havia sido gerido pelas secretarias de Justiça e Cidadania (Sejus) e de Segurança Pública (SSP). Em comemoração à marca, na manhã desta quinta-feira (1º), a pasta celebrou o aniversário em solenidade no auditório do Departamento de Trânsito (Detran), com a presença da vice-governadora Celina Leão, do secretário de Administração Penitenciária, Wenderson Souza e Teles, entre outras autoridades. “Esse aniversário comemora não só uma reestruturação administrativa da secretaria, que hoje é uma pasta autônoma, mas mostra uma nova visão do sistema penitenciário, que é compor a segurança pública e promover várias atividades de ressocialização e reeducação dos presos”, afirmou o secretário. Celina Leão destacou que o sistema prisional do DF é algo que precisa ser visibilizado, por isso a pasta é importante. “Fiz questão de passar aqui para reconhecer a importância dessa carreira e do nosso sistema. Tenho a honra de conhecer com profundidade o sistema penal. Então, nós sabemos que é muito difícil cuidar dessas pessoas e entregá-las melhores para a sociedade”, comentou a vice-governadora. Solenidade em comemoração aos três anos da criação da Seape, nesta quinta-feira (1º) | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Dados do sistema penitenciário Durante a cerimônia, a pasta apresentou o 2º Anuário Seape e o novo sistema de implantação de dados PPDF Web. O anuário apresenta a visão completa do sistema penitenciário a partir de análise de dados de março de 2021 até dezembro de 2022. A primeira edição reuniu informações de 2020 a 2021. “É um conglomerado de informações do que foi realizado dentro da secretaria, como as assistências, os dados dos custodiados e da estrutura da Seape”, revelou o chefe do Núcleo de Inteligência da Seape, Félix Vieira. O documento aponta que, entre 2021 e 2022, o Distrito Federal contou com uma população carcerária média de 16.366 custodiados em oito unidades prisionais. Além disso, a publicação elenca todos os serviços prestados, como as mais de 37 mil assistências médicas. Segundo Vieira, os dados servem para planejar políticas públicas efetivas e o trajeto a ser seguido pelo sistema penal. “Precisamos de dados estatísticos, quantitativos e qualitativos para projetar o futuro sempre pensando na finalidade do sistema, que é a ressocialização do custodiado e um retorno para a sociedade daquilo que é investido dentro do sistema”, completou. Secretário Wenderson Souza e Teles: “Esse aniversário comemora não só uma reestruturação administrativa da secretaria, que hoje é uma pasta autônoma, mas mostra uma nova visão do sistema penitenciário, que é compor a segurança pública e promover várias atividades de ressocialização e reeducação dos presos” Ainda em implantação, o sistema PPDF Web foi criado para permitir a modernização e otimização das informações penitenciárias. “É uma tecnologia que vai atender todas as demandas da secretaria. É um sistema de gestão penitenciária. Ali a gente consegue gerir tudo o que se passa no sistema, desde o interno que está lá até tudo que é confeccionado e gerido diariamente”, explicou Tadeu Araújo, policial penal do Núcleo de Inteligência da Diretoria de Inteligência Penitenciária da Seape. O projeto vem para somar ao atual sistema, o Siapen Web, permitindo o acesso ao dado de forma mais ágil e segura, além da integração com outros sistemas de governo. “Tudo isso são evoluções no caminho dessa secretaria, que é nova, então precisa estar sempre inovando”, destacou Araújo. Homenagem Quatro das oito unidades prisionais do DF receberam homenagens. Os espaços escolhidos foram aqueles que receberam as 1.398 pessoas detidas durante os atos antidemocráticos de 8 de janeiro A solenidade teve ainda a entrega de placas a quatro das oito unidades prisionais do DF. Os espaços escolhidos para a homenagem foram aqueles que receberam as 1.398 pessoas detidas durante os atos de 8 de janeiro. Cada uma das unidades foi lembrada por um motivo. O Centro de Detenção Provisória II por receber os presos homens, enquanto a Penitenciária Feminina do DF, pelas mulheres. Já o Centro Integrado de Monitoração Eletrônica fez a instalação das tornozeleiras dos detentos que foram liberados. E a Diretoria Penitenciária de Operações Especiais ficou responsável pela escolta dos presos. “É uma homenagem pontual para as unidades, mas é direcionada a todos os policiais penais que atuaram nas prisões do dia 8 de janeiro. O sistema penitenciário recebeu 1.398 presos em três dias, sendo que a nossa média de recebimento mensal é de 400. Isso impactou a nossa massa carcerária, mas a gente deu conta de cumprir essa missão”, defendeu o secretário Wenderson.

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