Edital para seleção de professores na Eape é publicado
A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) publicou no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta terça-feira (20) o edital para o processo seletivo interno simplificado destinado a servidores efetivos da carreira magistério público para a função de professor formador na Subsecretaria de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (Eape). São ofertadas 109 vagas para provimento imediato em diversas áreas da educação. O período de inscrição vai de 22 a 26 de agosto. O processo seletivo oferece aos servidores efetivos a possibilidade de atuar como formador por um ano com possibilidade de prorrogação. Neste primeiro momento, poderá concorrer somente servidor efetivo que estiver atualmente lotado na Eape. Caso todas as vagas não sejam preenchidas, será aberto para os servidores efetivos lotados em outros setores. Poderá concorrer ao presente processo seletivo interno somente servidor efetivo que estiver atualmente lotado na Eape | Foto: Álvaro Henrique/SEEDF Para o servidor se candidatar é preciso gerar novo processo com a opção “gestão educacional – processo seletivo” no Sistema Eletrônico de Informações (SEI) e inserir a documentação exigida no edital. “O processo tem o objetivo de ajustar a formação docente conforme as demandas das áreas da educação, assim como as políticas públicas federais e distritais” Henrique Fernandes, subsecretário da Eape “O processo tem o objetivo de ajustar a formação docente conforme as demandas das áreas da educação, assim como as políticas públicas federais e distritais”, avaliou o subsecretário da Eape, Henrique Fernandes. O principal objetivo do processo seletivo, além de diversificar a oferta de formação por meio das novas metodologias, atenta a democratizar o acesso à formação continuada, bem como possibilitar a captação de novos profissionais na área. Etapas De acordo com o edital, a primeira etapa (classificatória e eliminatória) consistirá na entrega do currículo, via SEI, de ficha cadastral e diplomas ou certificados de formação que comprovem a especialidade do cargo. A segunda fase (classificatória e eliminatória) consistirá em uma entrevista com a equipe da Gerência responsável pelo processo seletivo. O resultado final está previsto para ser divulgado, no portal da Eape, em 13 de setembro de 2024. Veja aqui mais informações sobre o processo seletivo. Confira o edital. *Com informações da Secretaria de Educação
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Inscrições para cursos da Eape vão até o dia 14
Atenção, servidores: vão até o dia 14 as inscrições para os cursos de formação oferecidos pela Subsecretaria de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (Eape), da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEE). Eape oferece formação continuada para permitir aos servidores o aprimoramento constante | Foto: André Amendoeira/SEE As matrículas para os 71 cursos ofertados devem ser feitas no site da Eape, onde seguirão o mesmo rito do primeiro semestre. Assim, a alocação de quem se inscreve será feita por ordem de inscrição, seguindo uma fila sequencial, e não mais apenas por sorteio. A SEE lembra que é fundamental as pessoas interessadas fazerem a inscrição em tempo hábil para garantir a participação nos percursos desejados. A formação continuada dos servidores da SEE promove o aprimoramento constante dos profissionais da área. A capacitação também contribui para a atualização de conhecimentos, o desenvolvimento de habilidades pedagógicas e a adaptação às inovações educacionais. Veja a lista de cursos disponíveis. Faça sua matrícula por este site. *Com informações da Secretaria de Educação do DF
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Lançada portaria que regula afastamento remunerado para estudos
A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEE) publicou nesta sexta-feira (12), no Diário Oficial do DF, a portaria que regulamenta o afastamento remunerado para estudos dos servidores estáveis da carreira de magistério público da pasta. Para participar do processo seletivo, é preciso ser estável na carreira, em regime laboral de 20 ou de 40 horas semanais. Equipe da Eape composta por dez servidores vai desenvolver o processo de seleção | Foto: André Amendoeira/SEE O processo será realizado pela Subsecretaria de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (Eape), que designará comissão responsável por todas as etapas do processo, composta por dez servidores – sete titulares e três suplentes. As vagas abertas serão divididas entre os dois semestres letivos, com 70% para o nível de mestrado e 30% para o nível de doutorado e pós-doutorado. Caso não sejam preenchidas em um nível, serão remanejadas para outro nível. De acordo com a portaria publicada, as vagas remanescentes do primeiro semestre serão acrescidas às do segundo semestre, mas não poderão ser acumuladas para o ano seguinte. Para ser considerado apto ao mestrado, o servidor precisa estar em exercício na SEE há pelo menos três anos consecutivos. Já para doutorado ou pós-doutorado, a condição é que a pessoa esteja há quatro anos consecutivos em exercício. Além desses requisitos básicos, o regulamento lista outras condições necessárias para a participação do servidor no processo seletivo. Veja os requisitos e condições. Áreas de interesse O documento regulamenta ainda que o servidor interessado em se afastar para fins de estudo remunerado deverá observar as áreas de temáticas relativas à educação básica – não serão admitidos projetos que não tenham pertinência com a educação básica. O projeto a ser desenvolvido durante o afastamento remunerado para estudos deverá compreender pesquisas que apresentem melhorias em sua área de atuação direta e na rede pública de ensino do DF. Confira, abaixo, as áreas temáticas de interesse. ⇒ Etapas da educação básica ⇒ Modalidades da educação básica ⇒ Formação inicial e continuada de professores ⇒ Processos de ensino e aprendizagem ⇒ Currículo ⇒ Organização do trabalho pedagógico ⇒ Avaliação da aprendizagem ⇒ Avaliação em larga escala ⇒ Avaliação institucional ⇒ Tecnologias na educação ⇒ Inovação na educação ⇒ Inclusão educacional ⇒ Violência escolar ⇒ Cultura de paz ⇒ Mediação de conflitos ⇒ Políticas públicas educacionais ⇒ Organização escolar ⇒ Gestão escolar ⇒ Orientação educacional ⇒ Coordenação pedagógica ⇒ Financiamento da educação ⇒ Legislação educacional. *Com informações da Secretaria de Educação do DF
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Projeto auxilia a abordagem dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU nas escolas
Preparar e capacitar a comunidade escolar para incluir os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODSs) estabelecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU) no cotidiano das escolas da rede pública do Distrito Federal é o objetivo do novo projeto que integra o Núcleo Digital de Aperfeiçoamento da Educação Inclusiva e Integral disponível no canal do YouTube da Subsecretaria de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (Eape). Lançada em 3 de junho, a iniciativa conta com uma série de vídeos em formato de bate-papo para abordar os 17 temas das ODSs sob o ponto de vista escolar. O objetivo é auxiliar professores, coordenadores e diretores a abordarem os assuntos em sala de aula com os estudantes, além de compartilhar experiências exitosas sobre a temática. Até agora, dois vídeos já foram disponibilizados tratando sobre quatro Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODSs) | Foto: Divulgação “Queremos despertar a comunidade escolar na busca pela formação. O que temos percebido é que nem todos conseguem fazer os cursos de formação continuada oferecidos pela Secretaria de Educação. Essa é uma forma de disponibilizarmos materiais em vídeos curtos para tratar de assuntos como direitos humanos e sustentabilidade”, explica a diretora da Educação em Tempo Integral da Subsecretaria de Educação Inclusiva e Integral (Subin) da Secretaria de Educação (SEEDF), Érica Soares Martins. O projeto surgiu para tornar o planejamento dos objetivos mais palatável e próximo dos processos de ensino e aprendizagem, já que as metas foram adotadas também no âmbito distrital. “Quisemos tornar mais fácil a compreensão dos ODSs sugerindo como mobilizar a comunidade escolar para que passem a incluir os temas nos discursos docentes, nas estratégias de ensino e nos componentes curriculares”, defende o professor de geografia Leonardo Cunha, que integra a Gerência de Educação em Direitos Humanos e Diversidade vinculada à Subin. Conteúdo Até agora, dois vídeos já foram disponibilizados tratando sobre quatro ODSs. O primeiro abordou a redução das desigualdades (ODS 10) e a ação contra a mudança global do clima (ODS 13). Já o segundo teve como foco a fome e agricultura sustentável (ODS 2) e igualdade de gênero (ODS 5). Lançada em 3 de junho, a iniciativa conta com uma série de vídeos em formato de bate-papo para abordar os 17 temas das ODSs sob o ponto de vista escolar. O objetivo é auxiliar professores, coordenadores e diretores a abordarem os assuntos em sala de aula com os estudantes, além de compartilhar experiências exitosas sobre a temática “Trataremos de todos os 17 objetivos. A intenção é conciliar dois por vez, tendo em vista que cada um deles aborda assuntos transversais e interconectados. Queremos destacar dois ângulos. Primeiro reconhecer os trabalhos que ocorrem nas unidades escolares, como forma de reconhecimento e incentivo às ações exitosas. A outra perspectiva é valorizar as múltiplas possibilidades que os contextos educativos oferecem para o desenvolvimento sustentável”, frisa o professor da educação básica e integrante da equipe de nível central da educação ambiental da SEEDF, Rodrigo Suess. Ainda serão abordados os seguintes temas: erradicação da pobreza; saúde e bem-estar; educação de qualidade; água potável e saneamento; energia limpa e acessível; trabalho decente e crescimento econômico; indústria, inovação e infraestrutura; cidades e comunidades sustentáveis; consumo e produção responsáveis; vida na água; vida terrestre; paz, justiça e instituições eficazes; e parcerias e meios de implementação. Cada conteúdo conta com a participação de profissionais da SEEDF. “Pretende-se envolver profissionais de diversas esferas, com prioridade para aqueles que estão em sala de aula. Eventualmente, pretendemos convidar agentes externos que são parceiros na Educação, na perspectiva de valorizar a intersetorialização”, acrescenta Rodrigo. Um dos idealizadores do projeto, o professor explica que a proposta está aberta à participação de novos colaboradores. Para se candidatar, basta entrar em contato pelo e-mail geapla.subin@se.df.gov.br. A série de vídeos das ODSs faz parte das ações do Núcleo Digital de Aperfeiçoamento da Educação Inclusiva e Integral, criado em maio pela Subin para estreitar os vínculos com as unidades escolares, por meio de canal que comunica e reconhece as práticas pedagógicas. De acordo com a subsecretária de Educação Inclusiva e Integral, Vera Barros, “com a criação do Núcleo Digital de Aperfeiçoamento da Educação Inclusiva e Integral, em parceria na transmissão com a Eape, podemos estreitar os vínculos com as unidades escolares, por meio de um canal que comunica e reconhece as práticas pedagógicas, tomando-as como referência pelo exemplo, permitindo que assuntos como meio ambiente, diversidade e direitos humanos possam ser problematizados”.
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Servidores da Educação podem ter afastamento remunerado para estudos
A Secretaria de Educação do DF abre mais uma oportunidade para a qualificação de seus servidores. Foram publicados, no Diário Oficial do Distrito Federa (DODF) desta quarta-feira (10), dois editais para afastamento remunerado para estudos no 1º semestre de 2024 para professores e servidores da carreira políticas públicas e gestão educacional estáveis no quadro de pessoal da SEEDF. O afastamento, em período integral ou parcial, é para os servidores participarem de programa de pós-graduação stricto sensu. As inscrições começam nesta quinta-feira (11). Veja aqui os editais. O processo seletivo será realizado pela Eape | Foto: Álvaro Henrique/SEEDF O processo seletivo será realizado pela Subsecretaria de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (Eape). Para os professores, serão ofertadas 111 vagas assim distribuídas: 78 para mestrado e 33 para doutorado e pós-doutorado tanto para o servidor em regime laboral de 20 quanto de 40 horas semanais. [Olho texto=”“A Secretaria de Educação é referência no Distrito Federal e no Brasil. É o único órgão que afasta 100% dos servidores para cursar mestrado e doutorado. Na maioria dos estados, o afastamento é no mestrado e no doutorado profissional e o servidor tem apenas uma redução de carga horária”” assinatura=”Graça de Paula, subsecretária de Formação Continuada dos Profissionais da Educação” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para servidores da carreira políticas públicas e gestão educacional, são 42 vagas: 24 para especialização em programa de pós-graduação lato sensu, 14 para curso de mestrado e quatro vagas para curso de doutorado e pós-doutorado para servidores em regime laboral de 30 ou de 40 horas semanais. A subsecretária de Formação Continuada dos Profissionais da Educação, Graça de Paula, ressalta que a iniciativa pretende aumentar a capacitação dos profissionais da rede pública. “A Secretaria de Educação é referência no Distrito Federal e no Brasil. É o único órgão que afasta 100% dos servidores para cursar mestrado e doutorado. Na maioria dos estados, o afastamento é no mestrado e no doutorado profissional e o servidor tem apenas uma redução de carga horária. No Distrito Federal, o professor é afastado 100% na carga horária dele, recebendo a remuneração devida e ele tem ainda o direito à prorrogação do período”, afirma. Atualmente, o DF tem 367 professores com doutorado, 2.064 com mestrado e 16.172 especialistas. A inscrição no processo seletivo de afastamento remunerado para estudos deve ser feita no Sistema Eletrônico de Informações (SEI). As inscrições podem ser feitas até 31 de janeiro e o resultado preliminar será divulgado do portal da Eape no dia 23 de fevereiro. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Servidores da SEEDF cedidos ou à disposição de outro órgão poderão participar do processo seletivo e, em caso de deferimento da solicitação, deverão retornar à SEEDF, mediante revogação da cessão ou disposição, antes da concessão do benefício. O processo seletivo ocorre em duas etapas, que são independentes. As vagas para a 2ª etapa serão remanescentes da 1ª etapa. As inscrições para afastamento remunerado para pós-doutorado deverão ser feitas apenas na 2ª etapa do cronograma e estarão sujeitas às vagas remanescentes dos níveis de mestrado e doutorado. Para participar do processo seletivo, o professor deverá estar em efetivo exercício há, pelo menos três anos consecutivos para cursar mestrado, e quatro anos consecutivos para doutorado ou pós-doutorado. Além disso, é preciso estar inscrito, admitido ou matriculado em curso compatível com a habilitação ou área de atuação do servidor, oferecido por Instituição de Ensino Superior credenciada e reconhecida pelo Ministério da Educação (MEC). Também é preciso apresentar o programa do curso que frequentará, apresentar parecer da chefia imediata para afastamento remunerado para estudos e apresentar a relação do projeto de pesquisa com a atividade-fim da SEEDF. *Com informações da SEEDF
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Escolas são premiadas por ações educativas no combate à violência de gênero
A lei nº 11.340/06, conhecida como Lei Maria da Penha, que criou mecanismos para enfrentar e prevenir a violência doméstica e familiar contra a mulher, completou 17 anos. Para celebrar a data e dar visibilidade às práticas educativas que contribuíram para prevenção e o enfrentamento da violência de gênero no ambiente escolar, a Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEE), por meio da Subsecretaria de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (Eape), realizou uma cerimônia para reconhecer o trabalho pedagógico realizado por duas escolas da rede pública de ensino. [Olho texto=”“Neste ano, ter o reconhecimento da Subsecretaria de Formação Continuada dos Profissionais da Educação é algo importante, pois dá destaque a um projeto que valoriza a mulher no ambiente escolar e que, com certeza, já salvou a vida de muitas alunas e também criou e fortaleceu a rede de proteção para as mulheres da nossa comunidade escolar. Agora, elas podem conhecer e buscar proteção legal em caso de violência”” assinatura=”Vânia Souza, responsável pelo projeto Penha Está na Escola” esquerda_direita_centro=”direita”] O evento fez parte da programação da Semana de Formação Continuada e ocorreu no auditório da Eape, na 907 Sul. Dois trabalhos selecionados no processo seletivo interno de práticas exitosas no âmbito da Política de Enfrentamento de Violência contra Meninas e Mulheres receberam certificação da Eape. Durante a cerimônia de premiação, os responsáveis pelo projeto Penha Está na Escola, realizado no Centro Educacional 310 de Santa Maria, e pelo projeto Entre Elas, realizado no Centro de Ensino Médio 4 de Sobradinho II, fizeram os relatos de experiência sobre os trabalhos realizados. Além disso, foram exibidos vídeos sobre cada projeto, feitos debates e a entrega das placas de certificação. “Neste ano, ter o reconhecimento da Subsecretaria de Formação Continuada dos Profissionais da Educação é algo importante, pois dá destaque a um projeto que valoriza a mulher no ambiente escolar e que, com certeza, já salvou a vida de muitas alunas e também criou e fortaleceu a rede de proteção para as mulheres da nossa comunidade escolar. Agora, elas podem conhecer e buscar proteção legal em caso de violência”, destacou a professora Vânia Souza, responsável pelo projeto Penha Está na Escola. Além da certificação recebida, os responsáveis pelos projetos terão outras possibilidades. “Os profissionais que tiveram trabalhos selecionados poderão participar de uma formação [como convidados] para apresentar os trabalhos realizados nas escolas e poderão publicar os projetos na revista Com Censo. Dessa forma, fortalecemos a Política de Enfrentamento à Violência contra Meninas e Mulheres, pois ocorrerá o fomento de novas práticas pedagógicas sobre o tema”, destacou a subsecretária de Formação Continuada dos Profissionais da Educação, Maria das Graças de Paula Machado. Professores com projetos pedagógicos premiados em 2022 também receberam a certificação | Foto: Daniel Fama, Eape/SEE Outros projetos pedagógicos premiados na 3ª edição do Concurso de Seleção de Práticas Inovadoras do programa Maria da Penha vai à Escola, realizado pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) em 2022, também receberam placas de certificação emitidas pela Eape. Seleção No primeiro semestre deste ano, os projetos foram selecionados no processo seletivo interno de práticas exitosas no âmbito da Política de Enfrentamento de Violência contra Meninas e Mulheres. Para avaliar os trabalhos, a comissão responsável considerou os seguintes critérios: replicabilidade, sustentabilidade, inovação/originalidade e resultados. “Além de incentivar a realização de novos projetos sobre o tema, o edital do processo seletivo deu visibilidade aos projetos pedagógicos realizados nas escolas da rede. Para que lições sejam ensinadas aos estudantes, é necessário que os profissionais da educação participem das formações específicas sobre a temática para conhecerem e trabalharem com as legislações existentes”, explicou o responsável pela Gerência de Pesquisa, Avaliação e Formação Continuada para Gestão, Carreira Assistência, Orientação Educacional e Eixos Transversais (Goet), Wagner Lemos. Ações educativas Com o objetivo de ensinar essas lições para os estudantes, é necessário que os profissionais da educação conheçam e trabalhem com a legislação referente a esse tema. Para isso, a SEE, por meio da Eape, também participa do Acordo de Cooperação Técnica do programa Maria da Penha vai à Escola, coordenado pelo TJDFT. De acordo com o Setor de Inscrição e Documentação da Eape, desde 2016, mais de mil profissionais da educação já concluíram a formação. Só no primeiro semestre deste ano, 119 profissionais realizaram o curso. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Neste ano, para orientar os novos projetos voltados ao enfrentamento da violência de gênero e reorientar os trabalhos já existentes, uma ação formativa foi elaborada pela equipe que atua na Goet. Para estudar a temática, no segundo semestre, os profissionais da educação podem participar do percurso formativo Trabalhando a Valorização de Meninas e Mulheres para o Enfrentamento das Violências. A ação formativa ocorre por meio de atividades pedagógicas que integram o projeto Eape vai à Escola (Evae). “O (per)curso possui 90 horas-aula e aborda análises quanto às perspectivas de raça, classe, orientação sexual, etnia e outras identidades sociais nas questões de gênero. Ele busca compreender a forma como mulheres e homens são envolvidos durante a construção social, além de buscar também entender as desigualdades e as diferenças naturalizadas pela sociedade entre meninas e meninos, como estimular a promoção do respeito, da tolerância e da equidade entre meninas e meninos e, por fim, desenvolver ações voltadas ao enfrentamento de todos os tipos de violência contra meninas e mulheres no ambiente escolar”, explicou a coordenadora dos eixos transversais, Angélica Lima. *Com informações da SEE
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Valorização feminina e enfrentamento à violência em escola de Sobradinho
Para desenvolver reflexões sobre as relações de gênero, os diferentes tipos de violência existentes e visando o empoderamento feminino e a valorização da mulher, estudantes do Centro de Ensino Médio (CEM) 4 de Sobradinho II participam do projeto Entre Elas: valorização feminina e enfrentamento às violências contra meninas e mulheres. No primeiro semestre, esse trabalho pedagógico foi aprovado no processo seletivo interno para seleção de Práticas Exitosas no âmbito da Política de Enfrentamento de Violência contra Meninas e Mulheres, realizado pela Subsecretaria de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (Eape), da Secretaria de Educação. Por meio de ações contínuas, o projeto é realizado na escola desde 2021. Desde então, ao longo dos anos letivos, professores, orientadores educacionais e gestores realizam um trabalho específico a partir de temáticas relativas às questões de gênero. “A partir desse enfoque multiprofissional, diferentes atividades pedagógicas são planejadas para as estudantes, como oficinas, rodas de conversa, eletivas com debates, oficinas, exibição de filmes, aulas externas, excursões, grupos de pesquisa, oficinas de beleza, exposição e outras”, explicou a professora e uma das formadoras do projeto, Eliane Costa de Oliveira. Além das atividades já mencionadas, no período noturno, ou seja, no contraturno escolar, é realizado o projeto Minicurso em debate. Com duração de 80h, a cada 15 dias, as alunas interessadas podem participar da formação. Para realizar a inscrição voluntária, é necessária a autorização dos pais ou responsáveis. Nos encontros, alguns dos temas propostos são: sororidade, discurso de ódio, biologia do corpo feminino, padrões de beleza, dispositivo materno, relacionamentos saudáveis e abusivos, diferentes tipos de violência contra a mulher, mulher e trabalho, história do direito da mulher no Brasil e no mundo, entre outros. A partir dessa formação, palestras e oficinas são elaboradas e direcionadas também para a comunidade escolar. Por meio de ações contínuas, o projeto é realizado na escola desde 2021 | Foto: Divulgação/Secretaria de Educação De acordo com Eliane, no primeiro ano, três professores trabalhavam no projeto. Atualmente, participam 12 docentes e, em média, 150 estudantes, do ensino médio e da educação de jovens e adultos, participam das atividades pedagógicas. “Além de permitir a troca de experiências, de proporcionar maior conhecimento sobre o corpo feminino, de permitir e ampliar novos conhecimentos sobre assuntos que rodeiam o universo feminino (o que traz autoconhecimento e um olhar diferenciado sobre a posição da mulher na sociedade), as ações realizadas fortaleceram a autoestima, desenvolveram a empatia entre as mulheres, estimularam a sororidade e possibilitaram estabelecer uma atuação em rede, funcionando como fator de proteção no enfrentamento às violências,”, enfatizou a professora. Neste ano, a estudante do primeiro ano do ensino médio, Kananda Santos, de 15 anos, começou a participar do projeto e confirma que já aprendeu muito com as atividades propostas. “Eu acho muito importante o Entre Elas, aprendi a identificar os diferentes tipos de violência e hoje consigo orientar e ajudar outras mulheres”, explicou a jovem. [Olho texto=”Com a necessidade evidente de trabalhar a valorização feminina e a violência de gênero, gestores e professores reestruturaram o projeto para que ele fosse realizado com ações contínuas ao longo de 2023″ assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Com a necessidade evidente de trabalhar a valorização feminina e a violência de gênero, gestores e professores reestruturaram o projeto para que ele fosse realizado com ações contínuas ao longo de 2023. O projeto já faz parte do projeto político ´pedagógico da escola, e a intenção é que ele se torne um trabalho de aplicação permanente na unidade de ensino. Outra ação pedagógica realizada no projeto chama-se Nosso observatório de pesquisa Entre Elas. Esse trabalho tem por objetivo incentivar as alunas nos ramos da pesquisa e das ciências. Para isso, criou-se uma equipe de iniciação científica. A partir do método científico, as estudantes do segundo ano do ensino médio vão fazer um levantamento de dados, a partir de questionários direcionados às alunas, sobre violência contra mulher. O intuito também é gerar dados que possam ser debatidos com a comunidade escolar e ajudar a elaborar planos educacionais de intervenção social para a melhoria da qualidade de vida. Os resultados das pesquisas serão apresentados na 12ª edição do Circuito de Ciências das Escolas Públicas do Distrito Federal. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Cerimônia de premiação na Eape O projeto da escola em Sobradinho foi selecionada o processo seletivo interno de Práticas Exitosas no âmbito da Política de Enfrentamento de Violência contra Meninas e Mulheres. Para avaliar os trabalhos, a comissão responsável considerou os seguintes critérios: replicabilidade, sustentabilidade, inovação/originalidade e resultados. Os trabalhos aprovados na primeira fase serão submetidos a uma nova apreciação (2ª fase). Além dos materiais enviados via SEI, a comissão avaliadora realizou entrevistas junto aos responsáveis pelos projetos e práticas e realizou visita in loco para registro e avaliações finais. O resultado final do processo seletivo foi divulgado no dia 17 de julho no site www.eape.se.df.gov.br. No dia 7 de agosto, às 14h, no auditório da Eape, os responsáveis pelo projeto e outros convidados vão participar da cerimônia de premiação do processo seletivo. Neste mesmo dia, a Lei nº 11.340/06, conhecida como Lei Maria da Penha completará 17 anos. Durante o evento, haverá um breve relato da experiência do Projeto Entre elas: valorização e enfrentamento às violências contra meninas e mulheres, exibição de vídeo produzido por uma equipe de profissionais da Gerência de Inovação, Tecnologias e Educação à Distância, roda de conversa, entrega de placas (certificação), sessão de fotos e filmagem. *Com informações da Secretaria de Educação do DF
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Curso acolhe e prepara novos servidores da Educação
O curso de formação da carreira assistência à educação teve início, nesta segunda-feira (3), com a abertura, apresentação da estrutura da Secretaria de Educação (SEE) e acolhimento dos novos servidores empossados, que foram recepcionados na sede da Subsecretaria de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (Eape). Maria Aparecida Batista (E) com a colega Ângela Nadierge, ambas novas servidoras: “Estou com boas expectativas para servir à população” | Foto: Mary Leal/SEE Em março, foram nomeados 3 mil servidores para os cargos de monitor, secretário escolar, gestor e apoio administrativo. Agora começaram a ser assinados os termos de posse. “Vamos somar a experiência do primeiro curso e as considerações dos setores para que ele seja ainda melhor”, destacou o secretário de Educação em exercício, Isaias Aparecido. A partir desta terça (4), os novos servidores empossados serão divididos em três grupos e participarão de formações específicas para cada cargo. “Estou com boas expectativas para servir à população”, comemorou a secretária escolar Maria Aparecida Batista. “Acredito que esse curso de formação se faz muito necessário para conhecermos como a secretaria funciona em diversas áreas.” Sua colega Ângela Nadierge também aprova a iniciativa: “Este curso de formação é essencial. Chegamos crus em muitos aspectos, e as informações serão importantes para nosso dia a dia na escola”. Confira, abaixo, as datas das formações. Gestor e apoio administrativo ? Local: Coordenação Regional de Ensino no Plano Piloto – SGAN 607 (Asa Norte) ? Data e horário: de 4 a 20 deste mês, das 8h às 12h e das 14h às 18h. Monitor ? Local: Subsecretaria de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (Eape) – SGAS 907 (Asa Sul) ? Data e horário: de 4 a 14 deste mês, das 8h às 12h ou das 14h às 18h. *Os monitores serão divididos em duas turmas devido a carga horária de trabalho do cargo. Secretário escolar ? Local: auditório do Museu da República, próximo à Rodoviária do Plano Piloto? Data e horário: de 4 a 20 deste mês, das 8h às 12h e das 14h às 18h. *Com informações da Secretaria de Educação
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Servidoras da Secretaria da Mulher participam do ‘Cuidando de Quem Cuida!’
A Secretaria da Mulher (SMDF) promoveu, na manhã desta quarta-feira (29), o evento Cuidando de Quem Cuida! para as servidoras da pasta, na sede da Subsecretaria de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (Eape). Como parte do calendário de ações do Março Mais Mulher, o encontro teve o objetivo de valorizar e agradecer às 191 profissionais da secretaria. A cerimônia de abertura contou com as presenças da secretária da Mulher, Giselle Ferreira, da secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, e da subsecretária da Eape, Maria das Graças de Paula Machado. “Nosso encontro hoje mostra a importância de estarmos na linha de frente do cuidado e proteção às mulheres do DF. Cada uma de nós trabalha diariamente para que toda a sociedade valorize e respeite as profissionais, as alunas, as mães e as filhas que todas somos”, destacou Giselle Ferreira. A cerimônia de abertura contou com a participação das secretárias da Mulher e da Educação, Giselle Ferreira e Hélvia Paranaguá, respectivamente | Fotos: Vinícius de Melo/SMDF A secretária de Educação ressaltou que o evento incentiva a todos continuarem desempenhando com excelência as suas atividades. “Vocês são mulheres que cuidam de mulheres, por isso precisam ser valorizadas e cuidadas sempre. As secretarias da Educação e da Mulher trabalham em consonância para a conscientização da sociedade para equidade de gênero e respeito ao próximo”, frisou Hélvia Paranaguá. A programação teve início às 8h com coffee break Após a abertura, Ana Fabre, especialista em autoestima feminina, realizou a palestra Autoestima e performance, na qual destacou os pontos positivos e negativos do autocuidado físico e mental. “É muito importante fazer as servidoras se sentirem bem com elas mesmas, para atenderem melhor às outras mulheres”, afirmou a profissional que faz mentoria para mulheres. Além da palestras, as servidoras participaram de oficinas de dança, terapia, krav maga, meditação, ervaterapia, auriculoterapia, medicina chinesa e colometria. Também houve contação de histórias com Zenilda Vilarins e show musical de Michele Abrantes, servidora do Conselho da Mulher da SMDF. *Com informações da Secretaria da Mulher
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Professores têm formação continuada em educação antirracista
A sala 54 da Subsecretaria de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (Eape), na Asa Sul, virou palco para discussões sobre questões étnico-raciais, gênero, racismo e a valorização e aceitação da cultura negra. Intitulado de Brasilidades Afro-Indígenas, o espaço tornou-se um ponto de encontro para educadores realizarem cursos, bate-papos e encontros online. As reuniões ocorrem durante todo o ano e o aprendizado é compartilhado com os estudantes das escolas públicas do Distrito Federal. [Olho texto=”“Essas temáticas precisam estar na escola independentemente de qual for o componente, seja para professores de geografia, história ou outras disciplinas”” assinatura=”Renata Nogueira, professora doutora em Antropologia pela Universidade de Brasília (UnB)” esquerda_direita_centro=”direita”] O espaço onde ocorrem os cursos é decorado com fotografias temáticas feitas por professores e alunos. O lugar conta ainda com espaços para livros e instrumentos de percussão de matriz africana, além de adereços nas paredes, característicos da cultura africana e indígena. Entre os cursos ofertados está o de Letramento em Educação Antirracista: Por uma Escola Diversa e Polifônica, ministrado pela professora doutora em antropologia pela Universidade de Brasília (UnB) Renata Nogueira. A docente também oferta outros cursos paralelos ligados ao projeto Eape Vai à Escola, como: Racismo Estrutural e Educação; Valores Civilizatórios Afro-brasileiros e Educação; Racismo Religioso e Educação e Racismo e Xenofobia. A professora Renata Nogueira ministra cursos com temáticas que variam de acordo com o currículo básico da educação | Fotos: Mary Leal/Ascom SEEDF A professora explica que as temáticas dos cursos variam de acordo com o currículo básico da educação e ressalta que o papel do profissional que atua na formação continuada consiste em potencializar o trabalho para que ele chegue até os estudantes. “Essas temáticas precisam estar na escola independentemente de qual for o componente, seja para professores de geografia, história ou outras disciplinas”, pondera. Renata está na Eape desde 2019 e atua por meio de diversas atividades, como palestras, oficinas e seminários. O curso de Letramento em Educação Antirracista: Por uma Escola Diversa e Polifônica foi realizado durante o segundo semestre de 2022, com o intuito de promover atuação crítica e transversal das temáticas étnico-raciais nas escolas e contribuir na construção de perspectivas educacionais antirracistas. A professora Marina Morena faz o curso Letramento em Educação Antirracista: “Senti a necessidade de trabalhar as relações étnico-raciais para além do mês de novembro, durante todo o ano, dando foco para a autoestima da população negra” A professora Marina Morena faz o curso Letramento em Educação Antirracista e explica como o aprendizado tem ajudado a complementar o trabalho que ela realiza com os alunos da Escola do Parque da Cidade (Proem). “Senti a necessidade de trabalhar as relações étnico-raciais para além do mês de novembro, durante todo o ano, dando foco para a autoestima da população negra, a partir de grandes referências que passam desde o período abolicionista até os dias atuais”. O Proem é uma escola de natureza especial e atende adolescentes que cumprem medidas socioeducativas ou que vivem em abrigos. Os alunos têm idades entre 13 e 17 anos, e muitos deles estão em semiliberdade invertida, onde passam o dia na escola e de noite ficam institucionalizados. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “A grande maioria dos meus alunos são negros, que sofrem uma defasagem escolar e que são vítimas de uma sociedade racista. O meu trabalho enquanto educadora consiste em resgatar esses estudantes. Fiz um trabalho com eles destacando os pacifistas, pois são alunos que têm um histórico de violência muito grande. Estudamos os direitos civis da luta da população negra a partir de Martin Luther King, a segregação do Apartheid da África do Sul pelo Mandela.” Trajetória de cursos temáticos A Eape oferece cursos, oficinas, lives e ações relacionadas ao tema. Entre 2020 e 2021, a escola ofertou a oficina Práticas Pedagógicas Antirracistas: Jogos e Brincadeiras para 1.018 professores. Em 2022, a Eape disponibilizou cursos voltados para o ensino antirracista para 96 professores, além das ações do projeto Eape Vai à Escola, que atenderam a 1.310 profissionais da educação e abriram espaço de debates e reflexões para a necessidade de que essa temática se faça presente nas práticas diárias do cotidiano escolar. *Com informações da Secretaria de Educação
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