Saúde do DF e do Entorno debatem atendimentos de pacientes com dengue
Nesta quinta-feira (22), ocorreu no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) a reunião da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride) Sul. O objetivo foi debater e avaliar a sazonalidade da dengue, além de traçar possíveis soluções para melhor atender a alta demanda de pacientes em busca de atendimento médico, focando na ajuda mútua entre municípios. O objetivo é obter maior resolutividade no enfrentamento da epidemia. Estiveram presentes na reunião membros das secretarias municipais de Saúde de Valparaíso, Luziânia, Novo Gama, Cidade Ocidental e Cristalina, além do Conselho Regional de Saúde de Santa Maria — mediador do encontro —, da Secretaria de Saúde de Goiás (SES-GO) e da Superintendência de Saúde da Região Sul. “A ideia desta reunião é expor a situação que cada um enfrenta, para juntos podermos nos ajudar de uma maneira que os pacientes que busquem atendimento não fiquem desassistidos. Além disso, temos o compromisso de realizar os treinamentos e matriciamentos da pediatria para todos os profissionais que trabalham nos municípios vizinhos e que queiram participar, tendo em vista que somos a referência e porta de atendimento da pediatria para toda a Região Sul do DF e a Ride Sul”, destacou a superintendente do HRSM, Eliane Abreu. Participantes da reunião da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride) Sul, nesta quinta (22), no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) | Foto: Jurana Lopes/IgesDF Atualmente, a pediatria é uma das maiores preocupações dos gestores, pois a incidência de dengue em crianças tem sido bem maior. De acordo com o gerente de Emergência do HRSM, Felipe Augusto Oliveira, o pronto-socorro infantil da unidade está com 70% das internações por causa da dengue e na enfermaria, 90% da ocupação são de crianças com dengue. Do total de atendimentos, 47% desses pacientes pediátricos são de municípios vizinhos, de Goiás. “Através dos indicadores, conseguimos identificar quando realmente é necessária a internação. O problema é que, às vezes, o paciente poderia ter um atendimento somente ambulatorial de egressos, mas não conseguimos liberá-lo, porque mora longe e não irá conseguir voltar para ser avaliado. Por isso, precisamos fazer a contrarreferência desses pacientes para liberar leitos para casos até mais urgentes”, explicou o médico. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Devido à quantidade de leitos disponíveis nos municípios goianos do Entorno Sul, hoje, a dificuldade é que só há disponibilidade maior na rede nos hospitais de Goiânia, Uruaçu, Formosa, Posse e Luziânia. “Dependendo da gravidade do paciente, acabo tendo que levá-lo com vaga zero para os hospitais do Gama ou de Santa Maria, pois são mais próximos”, explica o coordenador de Atenção à Saúde da SES-GO, Raphael Henrique Barbosa. Ao término da reunião, ficou acordado um esforço e maior comunicação entre as gestões municipais e do DF para melhor atender os pacientes com dengue, já pensando na sazonalidade das doenças respiratórias, que tanto acometem as crianças, além de haver um canal mais aberto de comunicação para cada um expor sua situação e se ajudar. Um novo encontro está previsto para ocorrer no dia 21 de março. *Com informações do IgesDF
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Gestores debatem plano para otimizar tratamento de pacientes com dengue
Nesta quarta-feira (24), a superintendência do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) se reuniu com os gestores da Superintendência de Saúde da Região Sul e da Unidade de Pronto Atendimento do Gama para tratar do referenciamento de pacientes devido ao aumento expressivo de casos de dengue em todo o Distrito Federal. Entre os assuntos mais debatidos estava o crescente número de pacientes com dengue tipo C, considerada moderada e que, geralmente, necessita de atendimento médico para hidratação e reavaliação posterior dos sintomas. A iniciativa visa estabelecer o fluxo de atendimento dos casos moderados da doença | Foto: Divulgação/Iges-DF “O que assusta neste ano é que a dengue está com o perfil diferente dos anos anteriores. Os pacientes apresentam sintomas um pouco mais fortes, o que faz com que a gente classifique-os como amarelo ou laranja”, avalia o gerente de Emergência do HRSM, Felipe Augusto Oliveira. Focados em dar resolutividade e desafogar as portas de entradas tanto do pronto-socorro do HRSM quanto do Hospital Regional do Gama (HRG) por estes pacientes, os gestores debateram o fluxo de atendimento que tem ocorrido e discutiram estratégias mais efetivas. [Olho texto=”Com relação aos estoques de medicamentos e insumos para atender pacientes com dengue, todos os gestores afirmaram que estão com estoques em dia para suportar todo o período de sazonalidade da dengue” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] “Precisamos melhorar o referenciamento dado destes pacientes nesta sazonalidade da dengue. Se o paciente é azul ou verde, não tem porque ele ser atendido no hospital ou na UPA, ele precisa ser atendido nas unidades básicas de saúde para que as UPAS e tendas sejam exclusivas para pacientes amarelos”, avalia a superintendente do HRSM, Eliane Abreu. Como medida imediata para melhorar o suporte nos atendimentos, a gestora informou que o laboratório do HRSM irá ajudar atendendo parte da demanda de exames e vai receber os exames dos finais de semana coletados nas unidades básicas de saúde. Além disso, o hospital vai disponibilizar um técnico de enfermagem para coletar os exames de sangue dos pacientes que estão na tenda da dengue e levar até o hospital durante a semana. O superintendente da região Sul, Willy Pereira Filho, destacou que a Secretaria de Saúde disponibilizou o pagamento de TPD (horas extras) para aumentar as equipes hospitalares e das unidades básicas de saúde. “Vamos tentar atender todos os pacientes classificados com azuis e verdes nas UBSs e evitar que ele vá até o pronto socorro dos hospitais ou das UPAs sem necessidade. Também estamos com horário estendido nos finais de semana em UBSs do Gama e de Santa Maria”, afirma. Com relação aos estoques de medicamentos e insumos para atender pacientes com dengue, todos os gestores afirmaram que estão com estoques em dia para suportar o período da dengue. *Com informações do Iges-DF
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