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Sustentare Saneamento

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Papo Delas leva debate sobre violência contra a mulher a 300 trabalhadores da limpeza urbana

Ilza Santos, 38, atua há quase uma década como gari, varrendo ruas e fazendo serviços de capina em Brasília. Nesta sexta-feira (7), ela participou de uma palestra sobre enfrentamento à violência contra a mulher, no auditório da Universidade Católica de Brasília (UCB). O evento reuniu 300 colaboradores da Sustentare Saneamento, empresa do setor de limpeza urbana. A ação faz parte do projeto Papo Delas, da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), que já impactou mais de 1,5 mil pessoas desde sua criação, em setembro de 2024. Ilza Santos, que participou de palestra do projeto Papo Delas, pontuou: “Os homens também precisam ser conscientizados, pois o respeito dentro de casa reflete em toda a família” | Fotos: Jhonatan Vieira/Sejus-DF “Precisamos falar sobre violência doméstica, porque ela começa dentro de casa” Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania “Esses encontros são essenciais para orientar as mulheres sobre violência e como se defender”, avaliou Ilza. “Além disso, os homens também precisam ser conscientizados, pois o respeito dentro de casa reflete em toda a família.” O Papo Delas, que integra o programa Direito Delas, tem promovido diálogos que estimulam a troca de experiências e reflexões sobre a violência de gênero. Trabalho contínuo Durante a palestra, a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, destacou a necessidade de levar esse debate a diferentes espaços de trabalho. “Precisamos falar sobre violência doméstica, porque ela começa dentro de casa”, destacou a gestora. “Muitas vezes, os padrões que vivenciamos em nossos lares são reproduzidos sem que percebamos”, ponderou  a titular da Sejus-DF. “Não é algo que muda da noite para o dia, mas estamos trabalhando continuamente para transformar essa realidade, criando canais de denúncia e promovendo punições adequadas. Sensibilizar homens e mulheres sobre essa causa é essencial.” Andressa do Socorro Gama, 44, orientadora operacional da Sustentare, lembrou: “Todos os dias são nossos, mas essa data é especial. Somos guerreiras, muitas vezes mães solo, que sustentam seus lares. Ter esse reconhecimento e acesso a informações tão valiosas faz toda a diferença”. Gláucia Lacerda, analista de Responsabilidade Social da Sustentare, enfatizou: “Nosso objetivo é levar informação e conscientização aos colaboradores, ajudando a prevenir e combater a violência contra a mulher.”   *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania

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Programa reúne 500 colaboradores de limpeza urbana para debater violência contra mulheres

Muitas mulheres sofrem com a violência doméstica e por falta de informação não sabem se livrar desta triste realidade. É o caso da gari Vaneide Garcez, 37 anos, moradora do Novo Gama, que sentiu na pele o abuso de um ex-companheiro agressivo, com quem foi casada por 10 anos. “Eu casei muito jovem e naquela época a gente não tinha informação. Eu só servia para cuidar da casa, dos filhos e, ainda, apanhava. Graças a Deus, hoje eu trabalho e estou muito bem. E as informações que eu não tinha antes estão sendo apresentadas agora, não só para as mulheres, mas, principalmente, para os homens”, relatou a gari, muito emocionada. O projeto já reuniu cerca de 500 mulheres e homens colaboradores da Sustentare em três eventos realizados nas cidades de Taguatinga, Brazlândia e Samambaia | Fotos: Divulgação; Jhonatan Vieira/Sejus-DF Vaneide foi uma das participantes do Projeto Papo Delas em uma empresa do setor de limpeza urbana, a Sustentare Saneamento, onde ela trabalha há 13 anos. A iniciativa é da Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF), por meio do programa Direito Delas, que promove conversas com o objetivo de prevenir a violência contra as mulheres. “É um projeto muito importante. Não só para nós mulheres, mas também para os nossos colegas homens, que estão se mostrando atentos e dispostos a abrir a mente para entender que a violência não é só através da agressão física. Isso muda a relação deles dentro de casa e aqui no trabalho”, comemorou Vaneide. O projeto já reuniu cerca de 500 mulheres e homens colaboradores da Sustentare em três eventos realizados nas cidades de Taguatinga, Brazlândia e Samambaia. Por meio destes encontros, em diferentes espaços, públicos e privados, são realizadas atividades que estimulam a troca de experiências, o compartilhamento de informações e de reflexões, que conscientizam os participantes, oferecendo um espaço para discutir temas como autoestima, autonomia e direitos das mulheres, formas de identificar situações de violência, muitas vezes normalizadas, e de buscar canais de apoio, denúncia e atendimento especializado. Já o gari João Paulo, 31 anos, que participou do debate realizado em Samambaia nesta quinta-feira (31/10), destacou que a experiência ajudou a mudar, ainda mais, as suas percepções de como tratar as mulheres. “O tema mexe muito o nosso psicológico, o nosso emocional. Ele ajuda a mudar os nossos relacionamentos com nossas esposas, como nossas colegas de trabalho, enfim, com todas as mulheres. É muito importante estar aprendendo e absorvendo essas informações para guardar e, principalmente, pôr em prática”, disse. As conversas do Papo Delas, iniciadas em setembro de 2024, já alcançaram cerca de mil pessoas Programa Direito Delas No âmbito desse projeto realiza-se ainda a divulgação do Programa Direito Delas (Decreto n.º45.223/2023), conduzido pela Subsecretaria de Apoio às Vítimas de Violência (Subav/Sejus), que tem como proposta oferecer atendimentos social, psicológico e jurídico às vítimas diretas de violência e seus familiares, por uma equipe técnica multiprofissional, formada por assistentes sociais, psicólogos, servidores especialistas em Direito e Legislação e profissionais da área administrativa da Sejus. As conversas do Papo Delas, iniciadas em setembro de 2024, já alcançaram cerca de mil pessoas, considerando os últimos eventos da Sustentare Saneamento. “É importante a gente trazer a conscientização da violência doméstica como um contexto total familiar. A gente fala dos companheiros, mas, em especial, nas palestras, eu foco muito no que isso repercute na vida dos filhos, inclusive, até sua fase adulta. É fundamental que a gente traga para o contexto da violência, a responsabilidade de todos em garantir respeito e dignidade”, destacou a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. A analista de Responsabilidade Social na Sustentare, Gláucia Lacerda, destaca a parceria com a Sejus por “levar informações e conscientização aos colaboradores da empresa em relação a prevenção e enfrentamento à violência contra as mulheres”. *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF)

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