Resultados da pesquisa

TDAH

Thumbnail

Ação na UBS 1 de Vicente Pires promove saúde para crianças neurodivergentes

A Unidade Básica de Saúde (UBS) 01 de Vicente Pires promoveu uma atividade especial em comemoração ao Dia das Crianças. Realizado nesta segunda-feira (14), o evento teve como foco o brincar funcional, com atividades educativas e recreativas voltadas especialmente para crianças com alterações no neurodesenvolvimento. A iniciativa faz parte da Estratégia Saúde da Família (ESF), com o objetivo de garantir a integralidade do cuidado e dos serviços oferecidos pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) na Atenção Primária à Saúde (APS). “Isso aqui é algo que eles vão levar pra vida, aprendendo as coisas nas brincadeiras”, afirmou Ranielma Barbosa, mãe de Ana Júlia, que tem TEA | Fotos: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF Mãe de Ana Júlia, 5 anos, que possui Transtorno do Espectro Autista (TEA), Ranielma Barbosa, 28 anos, elogiou a iniciativa. “Isso aqui é algo que eles vão levar pra vida, aprendendo as coisas nas brincadeiras. É muito comum vermos eles em frente às telas, o que atrapalha muito no desenvolvimento deles”, afirmou. O evento ofereceu ambiente lúdico com músicas animadas e atividades que estimularam a memória, atenção, concentração, psicomotricidade e integração sensorial das crianças. A iniciativa faz parte da Oficina da Infância, desenvolvida pela equipe multiprofissional (e-Multi) ampliada da UBS 01 de Vicente Pires. O projeto oferece atendimentos de reabilitação e prevenção de agravos a crianças neurodivergentes, a exemplo de condições como o autismo, o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e a dislexia. Em comemoração ao Dia das Crianças, o evento teve como foco o brincar funcional, com atividades educativas e recreativas voltadas especialmente para crianças com alterações no neurodesenvolvimento atendidas pela e-Multi ampliada da UBS 1 de Vicente Pires Segundo a psicóloga da e-Multi, Sofia Lisboa, é importante que a criança entenda que o cuidado com a saúde vai além da doença. “Em momentos como esse, reforçamos que, para a criança querer ser feliz, ela precisa brincar, estar incluída nas atividades e conhecer os espaços. É fundamental que ela entenda que, quando vem a um espaço de saúde, não é só porque está doente, mas também para aprender que cuidar de si é importante”, afirmou. Equipe multiprofissional O projeto Oficina da Infância tem equipe formada por terapeutas ocupacionais, nutricionistas, assistentes sociais, fisioterapeutas, farmacêuticos e psicólogos. O acolhimento inicial é realizado na UBS por um profissional da eSF, que encaminha os casos para a e-Multi. A partir daí, é planejado um atendimento terapêutico individualizado, de acordo com as necessidades de cada paciente. A terapeuta ocupacional da e-Multi, Marília Mendes, ressalta que o evento foi promovido para estimular a interação entre a comunidade e os profissionais de saúde. “Essa ação surgiu para ampliar ainda mais esse acesso, para favorecer o brincar e estimular o vínculo entre as famílias, os usuários e os profissionais, integrando toda a comunidade”, explicou. A ação foi realizada pela e-Multi Ampliada de Vicente Pires, em parceria com a equipe de Saúde da Família (eSF) da UBS 01 e com a Associação dos Especialistas em Saúde Pública da SES-DF. *Com informações da SES-DF  

Ler mais...

Thumbnail

Programa da Secretaria de Educação incentiva o esporte paralímpico

Agência Brasília · PROGRAMA DA SECRETARIA DE EDUCAÇÃO INCENTIVA O ESPORTE PARALÍMPICO Há 12 anos, quando ia para o trabalho, o atleta Marcelo Alves Conceição sofreu uma lesão na coluna, após um acidente em um ônibus. O que parecia ser o fim de uma carreira como esportista tornou-se o início de uma história de sucesso no cenário esportivo. Hoje, ele figura hoje como o número 1 no ranking brasileiro de parabadminton. Para a atleta Daniele Souza, o desafio de ser uma pessoa com necessidades especiais surgiu aos 11 anos, em decorrência de uma infecção hospitalar, o que não a impediu de retornar medalhista nos Jogos Parapanamericanos de Lima, neste ano. Ouça a reportagem: Egressos das escolas públicas do DF, ambos compõem a tríade de sucesso no parabadminton, juntamente com Rômulo Soares Júnior, e são inspiração para os atletas que participam do Centro de Iniciação Desportiva (CID) Paralímpico de Taguatinga. Para o professor Létisson Samarone, pioneiro no esporte no Brasil, os CIDs desenvolvem um papel fundamental na formação de novos talentos. Há 19 anos lidando com pessoas com deficiência e esporte, Létisson viu muitos estudantes chegarem sem perspectiva de vida e se tornarem atletas de ponta. A professora Cláudia Dionice está no paralímpico há 15 anos e também rememora histórias de sucesso no esporte. “Nasci para ser professora e me descobri no paralímpico. Minha motivação é poder incluir a todos e ensinar que eles podem fazer e que isso não se restringe à prática esportiva, mas à vida. Eles precisam ser acolhidos”, ensina. Parceria de sucesso Os CIDs paralimpícos oferecem gratuitamente atendimento educacional especializado em esporte adaptado. As vagas são preenchidas prioritariamente por estudantes da rede pública de ensino do DF, mas as remanescentes podem ser ocupadas por pessoas com deficiência da comunidade em geral. Os atletas podem praticar badminton, natação, tênis de mesa, atletismo ou bocha. Para difundir o trabalho realizado nos CIDs, os professores visitam escolas em companhia dos atletas que participam do programa. “É inspirador, o esporte transforma os esportistas, eles desenvolvem a autonomia, têm outras experiências, viajam sem os familiares, não há espaço para autocomiseração ou baixa autoestima”, explica o professor Létisson. Resultados Os resultados obtidos por meio dos estudantes com necessidades especiais são perceptíveis na família e no ambiente escolar. “Estudantes com Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) se tornam mais concentrados, crianças com transtorno do espectro autista relaxam durante as aulas de natação e o uso da raquete favorece a coordenação motora ao escrever”, aponta Létisson. Os professores enfatizam a importância das parcerias com outras secretarias do Governo do Distrito Federal e reiteram a importância do programa. “Para a maioria dos atletas paralímpicos, sem a existência do CID não há outro lugar para treino e atendimento. Os atletas adultos são inspiração para as crianças e adolescentes e despertam a admiração dos futuros talentos”, conclui Cláudia. * Com informações da Secretaria de Educação

Ler mais...

Ordenar

Ordenar

Faceta do tipo

Tipo

Filtro personalizado

Faceta da marca

Marcador