Presidente do TSE, Cármen Lúcia fala sobre importância do voto a jovens do Centro de Ensino Médio 1 de Planaltina
Mesmo antes de completar 18 anos, cerca de 350 estudantes do primeiro ano do Centro de Ensino Médio 1 de Planaltina (Centrão) tiveram, nesta terça-feira (7), uma aula diferente: uma palestra da presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, sobre a importância do voto e da participação cidadã. Durante o encontro, a ministra destacou que o exercício do voto é uma das formas mais poderosas de transformar a sociedade e reforçou o papel da juventude na construção da democracia brasileira. “O jovem que vai votar pela primeira vez tem uma cidadania enorme pela frente. É essencial que ele compreenda o seu papel como parte do processo político, porque é nele que está a grande esperança da democracia brasileira”, afirmou Cármen Lúcia. Cármen Lúcia: "É ouvindo o jovem que a gente entende se está no caminho certo ou se precisa melhorar e sempre precisamos melhorar" | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A presidente do TSE ressaltou que momentos como esse são valiosos não apenas para orientar, mas também para escutar os estudantes. “É ótimo poder ouvi-los, mais do que falar para eles. É ouvindo o jovem que a gente entende se está no caminho certo ou se precisa melhorar e sempre precisamos melhorar”, disse. A diretora do Centrão, Andréia Neves, explicou que a visita da ministra surgiu a partir do reconhecimento do trabalho desenvolvido pela escola com projetos de cidadania e conscientização. “A nossa escola já realiza várias ações voltadas para ensinar os alunos a lutar pelos seus direitos, independentemente de partido. Um dos nossos professores, que atualmente trabalha no STF [corte onde Cármen Lúcia também é ministra], indicou a escola justamente por conhecer esse trabalho de formação cidadã. Foi por meio dele que surgiu o convite para a ministra vir conversar com os estudantes”, contou. A diretora frisa que o encontro teve um significado especial para toda a comunidade escolar. “É importante para os alunos sentirem que há pessoas em cargos importantes que se preocupam com eles, com o futuro dos seus filhos e netos. A presença da ministra aqui faz com que o TSE seja mais próximo da escola pública e mais perto das pessoas”, destacou. Quem pode votar Ana Luísa da Silva: "É essencial debater e refletir sobre esses temas, porque é a nossa voz, a voz do povo, o que a gente quer para o mundo e para um Brasil melhor" No Brasil, o voto é obrigatório para quem tem 18 anos ou mais e facultativo para jovens de 16 e 17 anos, pessoas maiores de 70 anos e analfabetos, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Para votar, é preciso se alistar como eleitor ou eleitora, ou seja, tirar o título de eleitor. O documento pode ser solicitado gratuitamente em qualquer cartório ou pelo Autoatendimento Eleitoral. A Constituição permite que o alistamento seja facultativo para jovens de 16 e 17 anos, mas é possível tirar o título a partir dos 15 anos. O voto, no entanto, só pode ser exercido quando o jovem completar 16 anos até a data da eleição. [LEIA_TAMBEM]Prestes a votar na próxima eleição, a estudante Ana Luisa da Silva, 17 anos, destacou a importância do tema abordado durante a palestra. “Achei um assunto superimportante de se tratar, porque, como a ministra falou, muita gente vive em uma bolha e não aceita ideias diferentes. É muito legal poder discutir, conhecer outros costumes, culturas e formas de pensar. Por isso é essencial debater e refletir sobre esses temas, porque é a nossa voz, a voz do povo, o que a gente quer para o mundo e para um Brasil melhor”, afirmou. Para Ana Luisa, a escola tem um papel fundamental na formação cidadã. “Nós, alunos, somos o futuro, e é muito importante que a gente fale sobre esses assuntos dentro da escola. Tem gente que diz que escola não é lugar para discutir política ou religião, mas, querendo ou não, é assim que a gente aprende, conhece coisas novas e entende o mundo. Mesmo que a gente não concorde com tudo, vale a pena ouvir e aprender. Achei a palestra muito legal”, contou. O voto é o principal instrumento da democracia e da cidadania, segundo a ministra Cármen Lúcia. Ela lembrou que, no próximo ano, as eleições ocorrerão no dia 4 de outubro, das 8h às 17h, e destacou o caráter pacífico e festivo desse momento: “É o domingo da festa da democracia, quando as pessoas escolhem quem querem para representá-las”. "O que estiver na urna será apurado, e quem tiver mais votos será eleito. Isso é a democracia que nós temos no Brasil" Cármen Lúcia, presidente do TSE A ministra reforçou a importância da escolha consciente dos representantes. “O representante não nos substitui. Ele não está lá para fazer o que quiser, mas o que nós queremos que seja feito para melhorar a vida de todos, para que a gente tenha mais tranquilidade, mais sossego e a chance de ser feliz. Por isso o voto é tão importante”, afirmou. Cármen Lúcia também destacou o valor da autonomia do eleitor na hora do voto: “Na cabine eleitoral, é você e a urna, sozinho. Nem pai, nem mãe, nem professor, nem juiz. Ninguém manda, ninguém vê. O seu voto é seu. O que estiver na urna será apurado, e quem tiver mais votos será eleito. Isso é a democracia que nós temos no Brasil.”
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Comunicação acessível e empatia são tema de workshop
A iniciativa partiu da equipe de comunicação do TSE, que procurou a secretaria do DF para ministrar a atividade. Também participaram assessores de comunicação do Senado e da Câmara dos Deputados | Reprodução: Secretaria da Pessoa com Deficiência do DF Atendendo a uma das missões da Secretaria da Pessoa com Deficiência do DF (SEPD-DF), que é difundir a acessibilidade, a pasta promoveu um workshop sobre comunicação acessível e empática nas redes sociais. Servidores das assessorias de comunicação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), do Senado e da Câmara dos Deputados participaram da atividade. [Olho texto=”“Nossas perguntas sobre as melhores práticas para descrever conteúdos para pessoas com deficiência e/ou que estão no espectro do autismo foram muito bem respondidas”” assinatura=”Fábia Galvão, coordenadora de redes sociais do TSE” esquerda_direita_centro=”direita”] A iniciativa partiu da equipe de comunicação do TSE, que procurou a secretaria para ministrar a atividade. De acordo com a coordenadora de redes sociais, campanhas e portais do TSE, Fábia Galvão, o objetivo do encontro era “tirar dúvidas e aprimorar essa ferramenta de acessibilidade que já faz parte dos conteúdos do TSE há alguns anos”. “Equipes de outros órgãos, como Câmara dos Deputados e Senado Federal, também manifestaram interesse e participaram desse momento superimportante de aprendizado”, disse Fábia. A jornalista elogiou o conteúdo. “Nossas perguntas sobre as melhores práticas para descrever conteúdos para pessoas com deficiência e/ou que estão no espectro do autismo foram muito bem respondidas. A experiência superou nossas expectativas e vai colaborar de maneira efetiva para o nosso trabalho”, ressaltou. As palestras em formato on-line foram ministradas na última terça-feira (13) pelo assessor técnico da SEPD, Igor Carvalho, e pelo assessor de comunicação da pasta, Higor Viana. Os servidores da secretaria esclareceram algumas dúvidas sobre técnicas de acessibilidade nas redes sociais, especialmente para atender quem possui deficiência visual e autismo. Direito à informação Uma das missões da SEPD é assegurar o direito à informação para o segmento das pessoas com deficiência. Mas, por vezes, essa garantia é ignorada pelos criadores de conteúdo. Segundo o secretário da Pessoa com Deficiência do DF, Flávio Santos, a pasta atua com a missão de conscientizar sobre a importância da comunicação acessível. “O Governo, em qualquer esfera, trabalha com a informação de interesse público. E essa informação precisa chegar até o público”, destaca o gestor. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Em novembro de 2020, a Secretaria da Pessoa com Deficiência promoveu um workshop presencial, com as assessorias de comunicação das secretarias do GDF. Na ocasião, foram apresentados recursos e técnicas de acessibilidade para pessoas com diversas deficiências visual e auditiva. O secretário garante que mais atividades desse tipo serão promovidas em breve, com a participação de entes governamentais. *Com informações da Secretaria da Pessoa com Deficiência do DF
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