Estudantes da rede pública assistem a filme educativo sobre trabalho escravo
O estudo de um tema importante nem sempre requer que os alunos estejam dentro de uma sala de aula. Na última semana, para aprender sobre trabalho escravo e infantil, cerca de 200 estudantes do Centro de Ensino Médio (CEM) 03 de Ceilândia assistiram ao filme Pureza, do cineasta Renato Barbieri, na sede do Tribunal Superior do Trabalho (TST). A exibição do filme faz parte do projeto Trabalho em Tela, uma iniciativa voltada para os alunos da rede pública de ensino, fruto de uma parceria da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) com o Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (TRT-10) e o TST. O projeto Trabalho em Tela é uma iniciativa voltada para os alunos da rede pública de ensino em parceria com o TRT-10 e o TST | Foto: Jotta Casttro/SEEDF O evento de abertura contou com a presença da secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, o presidente do Comitê de Responsabilidade Socioambiental do TRT-10, o desembargador Pedro Foltran, a juíza Natália Luiza Alves Martins, o presidente do TST, ministro Lélio Bentes Corrêa, e os ministros do TST Evandro Pereira Valadão Lopes e Alberto Balazeiro. A secretária Hélvia Paranaguá reforçou o papel do Estado no combate ao trabalho escravo e infantil. “A Constituição é muito clara quando diz que o Estado tem que oferecer o acesso e a permanência do aluno na escola, e isso significa que o aluno não pode realizar qualquer tipo de trabalho. Então, recebemos com muita alegria essa parceria com o TRT-10 para mostrar aos jovens o que é certo e o que é errado”, diz. O filme Pureza, estrelado por Dira Paes, passa por temas como aliciamento de menores e o cárcere de trabalhadores rurais ao retratar a saga de uma mãe que desafiou fazendeiros para resgatar o filho da escravidão na Amazônia. O longa é baseado na história real da maranhense Pureza Lopes Loyola, uma mulher que, na década de 1990, partiu em uma corajosa jornada à procura de seu filho desaparecido e que acabou se tornando um símbolo da luta contra a escravidão moderna. “Um filme sobre luta e esperança”, definem as amigas Maria Eduarda, Yasmin Beatriz e Ana Beatriz Após a exibição do filme, na sexta-feira (28), os estudantes participaram de uma roda de conversa com os magistrados que lidam com essas temáticas. Para as amigas Maria Eduarda Ferreira, Yasmin Beatriz Oliveira e Ana Beatriz Araujo, todas de 16 anos, o filme representa esperança e luta por liberdade. “É complicado entender que realmente existem tantas desigualdades, mas o filme traz a ideia de que sempre existe uma esperança e que devemos denunciar casos onde o trabalhador é injustiçado”, afirma Maria Eduarda. “É um filme que fala sobre luta e resistência, e isso nos inspira a lutar por igualdade e respeito a todos”, pontua Ana Beatriz. “É uma alegria imensa poder trazer os alunos para este projeto, e vamos dar continuidade em sala de aula, seja por meio de redações, rodas de conversa, e também nas demais disciplinas como sociologia, filosofia e história”, explica a coordenadora e professora do CEM 03, Vicene Braga. A iniciativa O projeto Trabalho em Tela foi idealizado pela Presidência do TST, pelo Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT) e pelo TRT-10, por meio do Programa de Combate ao Trabalho Infantil e de Estímulo à Aprendizagem (PCTI) e do Programa de Enfrentamento ao Trabalho Escravo, ao Tráfico de Pessoas e de Proteção ao Trabalho do Migrante (Pete). As juízas Maria José Rigotti Borges e Ananda Tostes Isoni são responsáveis pelo Pete, e as juízas Laura Ramos Morais e Natália Luiza Alves Martins são responsáveis pelo PCTI no âmbito do TRT-10. Laura reforça que a sessão de cinema para os alunos da rede pública introduz o assunto aos jovens de forma prática e dinâmica, contribuindo para a erradicação do trabalho escravo. “A única forma de prevenir essas situações é por meio da aprendizagem, do ensino e da educação. Acredito que o acesso ao trabalho deve ser feito com supervisão, visando à capacitação intelectual e ao desenvolvimento físico dos jovens, sem colocá-los no mercado de trabalho de forma precarizada. Então, este é o nosso objetivo aqui, mostrar como a educação é capaz de impedir o acesso ao trabalho escravo e ao trabalho infantil”, ressalta a juíza. Próximas sessões A programação do Trabalho em Tela inclui uma série de quatro exibições de filmes com temática alusiva ao trabalho escravo e infantil. As sessões do projeto ocorrerão até setembro, com a participação de mais escolas, com o intuito de provocar a reflexão dos participantes e servir de conteúdo também para discussões em sala de aula sobre as situações narradas nos filmes. As próximas exibições acontecem nos dias 9/8 (TRT-10), 30/8 (TST) e 20/9 (TRT-10). *Com informações da SEEDF
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Tribunal Superior do Trabalho ganha agência bancária
Cerca de cinco meses após a assinatura do termo de cessão de espaço para instalação de uma agência do Banco de Brasília (BRB) no Tribunal Superior do Trabalho (TST), o novo posto de atendimento foi inaugurado na sede do órgão do Judiciário. [Olho texto=”“Para nós, é uma honra muito grande. Eu não poderia ter essa passagem pelo governo sem trazer para cá um pedaço de Brasília. Hoje o BRB está aqui, à disposição”” assinatura=”Governador Ibaneis Rocha” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A solenidade de abertura do local foi realizada na tarde desta segunda-feira (27), com o descerramento da placa inaugural e o deslace da fita feitos pelos presidentes do BRB, Paulo Henrique Costa, e do TST, Emmanoel Pereira, e pelo governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, em representação aos três órgãos, que firmaram a parceria em 31 de janeiro. “Para nós, é uma honra muito grande. Eu não poderia ter essa passagem pelo governo sem trazer para cá um pedaço de Brasília. Hoje o BRB está aqui, à disposição”, afirmou o governador Ibaneis Rocha, que tem no currículo 25 anos de advocacia na Justiça do Trabalho. Ainda durante o discurso, o líder do Executivo destacou a expansão do Banco de Brasília: “Esse banco tem se mostrado eficaz na conquista de novos clientes e novos espaços e não será diferente no TST. Pretendemos ampliar o trabalho do BRB para toda a Justiça do Trabalho do Brasil”. O posto de atendimento foi instalado em uma área de 60,1 metros quadrados no mezanino do Bloco A do TST, na Quadra 8 do Setor de Administração Federal Sul, onde também estão agências de outras instituições bancárias. O posto de atendimento do BRB no TST está instalado na área de bancos e vai oferecer oportunidades diferenciadas para ministros, magistrados, autoridades e servidores do tribunal | Foto: Renato Alves / Agência Brasília “A instalação deste posto representa a ampliação das opções bancárias disponibilizadas no âmbito desta corte. A intenção é atender melhor às necessidades do magistrado, dos servidores, dos estagiários, dos colaboradores e das demais pessoas que frequentam o ambiente”, classificou o presidente do TST, Emmanoel Pereira. Novo modelo A agência segue o novo modelo de atendimento do Banco de Brasília, voltado para o público de alta renda, que ocorre atualmente na Millenium Capital e no Escritório de Negócios no CNC. No local serão oferecidas oportunidades diferenciadas para ministros, magistrados, autoridades e servidores do TST. “Oferece todos os produtos e serviços financeiros: financiamento imobiliário, cartão de crédito, abertura de conta. Toda a estrutura (no STF) numa área de outros bancos também, em que o BRB marca posição. Começa sim a crescer sua rede e ocupar Brasília, como foi estabelecido pelo governador”, explicou o presidente do BRB. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A instalação da agência estava prevista no contrato de cessão onerosa assinado em janeiro – na época, pela atual presidente do TST, a ministra Maria Cristina Peduzzi. A vigência é de 60 meses, com investimento anual é de R$ 76.492,80. Entrega de medalhas Na ocasião, o presidente do TST concedeu ao governador Ibaneis Rocha e ao presidente do BRB, Paulo Henrique Costa, a medalha comemorativa dos 80 anos da Justiça do Trabalho. A honraria homenageia pessoas e instituições pelos serviços prestados ao ramo trabalhista do Poder Judiciário brasileiro.
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Ibaneis acompanha posse da primeira mulher presidente do TST
O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, participou na tarde desta quarta-feira (19) da posse da nova presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Maria Cristina Peduzzi. Pela primeira vez em 72 anos uma mulher assume o posto no tribunal. Criado em 1946, somente em 1948 o TST registrou sua primeira composição de presidente e vice-presidente. Na ocasião também foram empossados os ministros Vieira de Mello Filho, como vice-presidente, e Aloysio Corrêa da Veiga, como corregedor-geral da Justiça do Trabalho. Todas as nomeações de posse valem para o biênio 2020-2022. “Não me resta dúvida de que a ministra Cristina Peduzxi fará história, não só por ser a primeira presidente mulher da instituição, mas pelo trabalho desenvolvido ao longo de uma carreira marcada por atos ilibados e com grande experiência para representar a justiça do trabalho do Brasil”, declarou o governador. Autoridades Além de Ibaneis, participaram da solenidade o presidente da República, Jair Bolsonaro; o vice Hamilton Mourão; os presidentes do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Tofolli; e da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia. O Tribunal Superior do Trabalho é a instância maior para a solução de ações e conflitos trabalhistas envolvendo empregados e empregadores. É composto por 27 ministros, escolhidos entre advogados, integrantes do Ministério Público do Trabalho e juízes dos Tribunais Regionais do Trabalho.
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Governador Ibaneis Rocha recebe Ordem do Mérito Judiciário do Trabalho
Honraria recebida por Ibaneis das mãos do ministro Renato de Lacerda é o segundo maior grau de conferência | Foto: Renato Alves / Agência Brasília O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, recebeu a condecoração Grã Cruz da Ordem do Mérito Judiciário do Trabalho nesta terça-feira (13), no Tribunal Superior do Trabalho (TST). A homenagem é destinada a quem se destaca no exercício da profissão, serve de exemplo para a sociedade ou, de algum modo, contribui para o engrandecimento do Brasil. A Ordem do Mérito Judiciário do Trabalho foi instituída em 11 de novembro de 1970. A condecoração destina-se a personalidades civis e militares, nacionais ou estrangeiras. A indicação para a Ordem do Mérito Judiciário do Trabalho só pode ser feita por ministro do TST e é submetida à apreciação do Conselho da Ordem. São seis graus hierárquicos. A ordem Grã Cruz, recebida pelo governador do DF pelas mãos do presidente do vice-presidente do TST, ministro Renato de Lacerda Paiva, é o segundo maior grau de conferência. “Essa comenda não só pelo fato de ser atualmente governador mas por uma vida que acompanho a Justiça do Trabalho e o TST. Só de advocacia são mais de 25 anos. Sofri em vários momentos quando tentaram extinguir a Justiça do Trabalho, que é a verdadeira Justiça Social, aquela que está mais próxima das pessoas e de quem precisa”, ressaltou o governador. Ibaneis conversa com alguns dos demais condecorados: Onyx Lorenzoni, Jair Bolsonaro e Dias Toffoli | Foto: Renato Alves / Agência Brasília “É um grande orgulho. Passou um filme na minha cabeça, de toda minha história de vida como profissional. Estou muito orgulhoso dessa honraria”, acrescentou Ibaneis. Como advogado, o governador sempre atuou ao lado dos trabalhadores. Agora, como chefe do Executivo, direciona atos em função da dignidade do cidadão da capital por meio do mercado de trabalho. Em sua gestão, mesmo em meio a crises econômicas e dificuldades de toda ordem, 17 mil empregos já foram gerados. Na solenidade de condecoração, 51 personalidades foram agraciadas. Entre eles os presidentes da República, Jair Bolsonaro, do Supremo Tribunal Federal, ministro Dias Toffoli, da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, e do Senado Federal, Davi Alcolumbre. Também foram condecorados o chefe da Casa Civil do DF, Valdetário Monteiro, o vice-presidente da República, general Hamilton Mourão, e os ministros de Estado da Casa Civil, Onyx Lorenzoni; da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva; do Gabinete da Segurança Institucional, general Augusto Heleno Ribeiro Pereira; e da Justiça, Sérgio Moro. Veja o instante em que Ibaneis foi condecorado:
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