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TeleCovid

Atenção: Telecovid só funciona até esta sexta-feira (26)

O serviço de agendamento da vacina contra a Covid-19 através do Telecovid termina na próxima sexta-feira (26). Os idosos acamados ou com dificuldades de locomoção, público atendido pelo Telecovid, já podem agendar a vacina em domicílio pelo site vacina.saude.df.gov.br. “A partir de 1º de março o Telecovid será desativado. Porém, os idosos que precisam receber a vacina em sua casa podem agendar através da internet, no site exclusivo para agendamento”, destaca o secretário adjunto de Assistência, Petrus Sanchez. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Em nenhum momento os idosos ficarão desassistidos ou sem possibilidade de fazer o agendamento da vacinação. Basta acessar o site vacina.saude.df.gov.br, preencher os dados e clicar na aba destinada para pacientes acamados. “Quem não conseguir fazer o agendamento, que pode ser acessado tanto pelo computador quanto pelo celular, pode procurar uma Unidade Básica de Saúde onde os servidores agendarão. Nosso objetivo é facilitar o agendamento o máximo possível”, explica Sanchez. Em operação desde o dia 2 de fevereiro, o Telecovid cadastrou, até a última quarta-feira (23), um total de 2.005 idosos para serem vacinados em casa. Desses, 413 já estavam vacinados, 796 receberam a vacina e 760 aguardam a vacinação. *Com informações da Secretaria de Saúde

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MPDFT acompanha de perto ações de vacinação

Durante o encontro, os promotores solicitaram uma “atenção especial ao Telecovid” | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde DF Na manhã desta sexta-feira (19), membros do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) participaram, na Secretaria de Saúde, de uma reunião sobre a atual conjuntura do Distrito Federal em relação ao enfrentamento da Covid-19. Entre os temas discutidos, a vacinação contra Covid-19; grupos prioritários a receberem as doses; continuidade da vacinação; atendimentos do Telecovid; eficácia das vacinas contra novas cepas do vírus Sars-CoV-2; ampliação da vacinação; e sistema de agendamento da segunda dose. “Fico muito feliz em debater o cenário atual do DF em relação à vacinação contra a Covid-19 e sobre nosso plano de enfrentamento contra a pandemia. É bom debater a questão das possíveis variantes com os membros do MPDFT, pois assim todos estão cientes da situação”, afirma o secretário de Saúde, Osnei Okumoto. [Numeralha titulo_grande=”840″ texto=”cadastrados no Telecovid foram vacinados pelas equipes volantes da pasta; restam 506, já agendados” esquerda_direita_centro=”direita”] Eduardo Sabo, membro da Procuradoria Distrital dos Direitos do Cidadão, elogiou a criação da plataforma de agendamento da segunda dose da vacina CoronaVac, por meio do site vacina.saude.df.gov.br. “Essa é uma decisão pertinente, pois assim evitará a formação de longas filas e de aglomerações, além de otimizar a aplicação das doses”, avalia. Ele estava acompanhado da promotora de Justiça Hiza Carpina. Durante o encontro, os promotores solicitaram uma “atenção especial ao Telecovid”, para que as pessoas que não têm condições de sair de suas casas sejam vacinadas. O secretário de Saúde informou que mais de 50% dos cadastrados para vacinação em domicílio já foram atendidos. Até o momento, 840 foram vacinados pelas equipes volantes da pasta; restando 506, que já se encontram agendados para os próximos dias. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Vacinados os primeiros pacientes cadastrados pelo Telecovid

Osmila Duarte, de 80 anos, moradora do Guará: dificuldades de locomoção / Foto: Breno Esaki / Agência Saúde Começou nesta quarta-feira (10) a vacinação contra Covid-19 para os idosos que agendaram o serviço pelo Telecovid. A marcação é disponibilizada pelos telefones 190, 193 e 199 para pessoas com 79 anos ou mais e pacientes de home care privado. Já foram cadastradas 1.402 pessoas para receber a vacina em casa. A aplicação das doses começou pela Região de Saúde Centro-Sul. No último dia 3, a aposentada Luzia Pessoa Costa, de 77 anos, ligou ao Telecovid para agendar a vacinação para o esposo, Manoel Ananias Costa, de 83 anos, com quem é casada há 52 anos. Ele sofre de demência e cegueira e possui muita dificuldade de locomoção. O casal vive no Guará II. “Eu fui atendida rapidamente quando liguei e gostei muito do atendimento, tanto telefônico quanto agora, na hora de vacinar meu esposo”, relata Luzia. “Ele quase não anda. Mesmo que chamasse um táxi, não conseguiria levá-lo para vacinar porque ele cai para frente, é muito alto e pesado. Só tenho a agradecer à Secretaria de Saúde pelo serviço disponibilizado”, pontua. Facilidade Outra idosa cadastrada pelo Telecovid, Osmila Duarte, de 80 anos, moradora do Guará, também foi vacinada nesta quarta-feira em sua casa. Ela tem diversas dificuldades de locomoção e, por isso, sua irmã ligou ao Telecovid e agendou a vacina. Cuidadora da idosa, Maria Zilda Andrade ficou muito feliz e satisfeita com o atendimento. “Ainda bem que vieram aplicar a vacina aqui, porque é muito difícil sair com ela. Isso facilita bastante, sem contar que é um trabalho mais prático. Além de ser mais seguro, pois evitamos expor os idosos”, avalia. Guerra Manoel Ananias Costa, 83 anos: fragilidades para sair de casa / Foto: Breno Esaki / Agência Saúde A vacinação foi realizada pelas enfermeiras Andreia Brasil e Maria da Guia Almeida, servidoras do Hospital Regional do Guará. Na avaliação delas, participar deste momento histórico é ter no coração a gratidão de estar vivo. “Fomos os guerreiros de uma guerra onde o inimigo invisível ceifou tantas vidas queridas e amadas, levando dor e sofrimento. Hoje trazemos conosco, o remédio e a cura. Tenho orgulho de há mais de 23 anos servir à população do DF como enfermeira, trabalhando exclusivamente e unicamente na Secretaria de Saúde”, afirma Andreia. Telecovid Em operação desde o dia 2 de fevereiro, o Telecovid está encaminhando os cadastramentos para  as sete regiões de saúde, que agendam as visitas de vacinação. As equipes entram em contato com as famílias para viabilizar o agendamento. A região que teve maior número de cadastros para a vacina contra Covid-19 em casa foi a Central, com 555 pacientes, seguida pela região Sudoeste, com 305; Centro-Sul, 165; Norte, 126; Oeste 113; Sul, 85; e Leste com 53 pacientes. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Telecovid tem 1,2 mil cadastrados e vacinação começa 4ª

Em operação desde o dia 2 de fevereiro, o Telecovid já cadastrou mais de 1,2 mil idosos para serem vacinados em casa. O agendamento é exclusivo para pessoas com 79 anos ou mais acamados ou pacientes de home care privado. Equipes da Secretaria de Saúde estão programando as rotas e as primeiras vacinações começam nesta quarta-feira (10). No momento em que os profissionais da Saúde fizerem o contato para confirmar o agendamento, será possível atualizar se ele já foi ou não imunizado | Breno Esaki/Agência Saúde O Telecovid não é um canal para esclarecimento de dúvidas, portanto, a Secretaria de Saúde solicita à população que só entre em contato nos telefones 190, 193 e 199 se a pessoa a ser imunizada preencher a condição de paciente acamado ou de home care privado. [Olho texto=”Os usuários que não se enquadram no perfil descrito não poderão agendar a vacinação.” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A central de atendimento vem recebendo várias ligações desde a reativação. O alerta da pasta ocorre já que, muitas vezes, as pessoas ligam para tirar dúvidas gerais sobre vacinação, e as linhas telefônicas ficam congestionadas. Ao ligar nos números informados acima, a chamada é redirecionada ao serviço de atendimento da Secretaria de Saúde. [Olho texto=”O tempo médio de espera após o cadastramento pelo Telecovid é de uma semana, tendo em vista que existe a necessidade da verificação dos critérios estabelecidos para oferta do serviço.” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os usuários que não se enquadram no perfil descrito não poderão agendar a vacinação. A pasta esclareceu, nesta segunda-feira (8), que alguns dos idosos cadastrados não atendem aos requisitos necessários, e outros, após os primeiros dias da vacinação e início dos drive-thrus, já receberam a primeira dose da vacina. Por isso, haverá uma revisão nos cadastrados para atualizar o número e a necessidade vigente. “ No momento em que os profissionais da Saúde fizerem o contato para confirmar o agendamento, será possível atualizar se esse paciente já foi ou não imunizado”, afirma Alexandre Garcia, subsecretário de Atenção Integral à Saúde. Início do serviço em casa O tempo médio de espera após o cadastramento pelo Telecovid é de uma semana, tendo em vista que existe a necessidade da verificação dos critérios estabelecidos para oferta do serviço. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O Telecovid conta com cinco servidores que estão trabalhando exclusivamente no cadastramento. Em caso de dúvidas,  a população deve acessar o  site da Secretaria de Saúde. O Telecovid funciona apenas para realizar o cadastro. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Telecovid, só para vacinação em casa

O Telecovid foi reativado nesta terça (2) com um novo propósito: o agendamento da vacinação em casa de idosos com mais de 80 anos que tenham dificuldade de locomoção ou sejam pacientes em home care privado. No entanto, o início da operação pelos telefones 190, 193 e 199 registrou um alto volume de ligações durante a manhã, e mais de 50% com demandas que não a marcação de imunização do público-alvo específico. Das 8h às 14h desta terça (2), a equipe responsável por receber as ligações no Complexo Regulador do Distrito Federal (CRDF) atendeu a cerca de 500 chamadas, das quais 230 eram de pessoas procurando atendimento para agendar a vacinação domiciliar de algum parente ou conhecido que se encaixa no público-alvo. No meio da manhã, as linhas ficaram dois minutos sem funcionar porque congestionaram. “Recebemos e continuamos atendendo a muitas ligações principalmente para tirar dúvidas, muitas pessoas querendo informações no geral e data de vacinação para outros grupos, isso acaba atrapalhando o cadastramento dos que realmente precisam”, explica a enfermeira da Secretaria de Saúde Laryssa Lopes, integrante da equipe de coordenação do CRDF. O subsecretário de Atenção Integral à Saúde, Alexandre Garcia, faz um apelo à população: “O Telecovid agora funciona única e exclusivamente para o agendamento de vacinação para pacientes com 80 anos ou mais, que tenham dificuldade de locomoção ou estejam acamados, e pacientes em home care privados. Não haverá esclarecimentos ou informações de qualquer tipo”. A Secretaria de Saúde (SES) também reforça que os idosos com mais de 80 anos que já são atendidos pelo Núcleo de Atenção Domiciliar (NRAD) ou em home care contratado da SES já possuem cadastramento junto à pasta e não precisam ligar no Telecovid para agendar a vacinação. As equipes de vacinação em domicílio terão o reforço de servidores voluntários, que serão treinados para atuar na campanha. Até o momento já são 550 voluntários inscritos e que participarão de treinamento rápido para começar a trabalhar. Para os próximos dias está prevista a implantação do agendamento da vacinação também por meios eletrônicos. * Com informações da Secretaria de Saúde

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TeleCovid, o humano do outro lado da linha

Aparato do TeleCovid aposta na humanização do atendimento | Foto: Paulo H. Carvalho / Agência Brasília Lançado em 1947, o drama existencial A peste, de Albert Camus, narra a história de uma cidade do norte da África tomada por surto de doença e a dedicação desmedida de um médico em salvar vidas em meio ao pânico geral. Eis a realidade de muitos profissionais de saúde Brasil afora nestes tempos de coronavírus, com destaque aos jovens estudantes de medicina do DF que fazem parte, desde março, da central de chamadas TeleCovid. Boa parte deles se dedica, com afinco e altruísmo, ao serviço 24h criado pelo GDF exclusivamente para atender chamadas relativas à Covid-19, a doença acusada pelo novo vírus. Segundo o Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu), já foram feitas mais de 8 mil ligações para o TeleCovid. [Olho texto=”“O objetivo desse programa foi o de orientar a população afim de que não lotasse os hospitais, evitando aglomerações desnecessárias”” assinatura=”Alexandre Barbosa, major do CBMDF e diretor do Samu” esquerda_direita_centro=”direita”] “Tudo começou na primeira semana de março, quando chegou o caso da paciente zero que foi para o Hran [Hospital Regional da Asa Norte]”, lembra o major do Corpo de Bombeiros (CBMDF) Alexandre Garcia Barbosa, atual diretor do Samu-DF e idealizador do canal. “Não demorou muito para o 192, a linha do Samu, ficar congestionada com pessoas cheias de dúvidas sobre a doença”, completa o militar. A solução foi orientar a população a entrar em contato com três números já conhecidos da sociedade – 190 (Polícia Militar), 193 (Bombeiros) e 199 (Defesa Civil) – para buscar informações sobre o coronavírus. Ao fazer o primeiro contato com bombeiros e policiais, se o usuário quiser tirar dúvidas ou ter orientações sobre o novo vírus, será encaminhado, imediatamente, para um dos 42 estudantes de medicina do último semestre da Universidade Católica de Brasília (UCB). Ou para os 51 alunos da Escola Superior de Ciências da Saúde (ESCS), que fazem o atendimento diretamente do Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciob). “O objetivo desse programa foi o de orientar a população afim de que não lotasse os hospitais, evitando aglomerações desnecessárias”, ressalta Garcia. “Passamos as orientações cabíveis e, se necessário, encaminhamos o paciente para uma unidade de saúde. Com isso diminuímos a demanda para 192 e aumentamos as chamadas para os números 190, 193 e 199”, comemora. Aluna da Católica, Lívia Nascimento diz que experiência do TeleCovid não se adquire na cadeira da faculdade | Foto: Paulo H. Carvalho / Agência Brasília Aprendizado Todo esse grupo de quase 100 voluntários de futuros médicos são divididos em três turnos diferentes. São sempre dois alunos da Universidade Católica de Brasília por período e seis pupilos da Escola Superior de Ciências da Saúde. O plantão noturno fica por conta de enfermeiros do Samu. Um médico orientador da ESCS fica de plantão durante os turnos desses “call-residentes”,  para ajudar no esclarecimento de casos mais complexos. Prestes a pegar o canudo do curso na Católica e vestir o jaleco de médica, Lívia Nascimento, 26 anos, confessa que a experiência tem sido engrandecedora. A motivação que a levou ser uma das voluntárias da Católica nessa parceria com o GDF foi a singularidade destes dias difíceis de pandemia, que assola o mundo inteiro. “É um momento único sobre uma situação de atendimento à população em plena pandemia”, diz a estudante, que pretende se especializar em medicina familiar e em gestão em saúde. A colega de turma, Marianna de Almeida Frech, 31 anos, no penúltimo semestre da Católica, reforça a impressão sobre a excepcionalidade do momento. Ou seja, único para qualquer profissional de saúde em qualquer canto do mundo. Major Alexandre Garcia Barbosa, diretor do Samu, e as “call-residentes” Marianna Frech e Lívia Nascimento: alinhados contra o coronavírus | Foto: Paulo H. Carvalho / Agência Brasília “É uma experiência que vai marca qualquer profissional. Estamos atuando em um momento único em nosso país e em todo o mundo, e com a possibilidade de ajudar as pessoas com informações, tranquilizando muito delas”, acrescenta a jovem, também formada em Farmácia. Humanização As voluntárias do TeleCovid contam que a maioria das pessoas que são atendidas do outro lado da linha não apresentam sintomas de Covid-19. Mas, atordoada por uma avalanche de informações tristes e desoladoras sobre o tema nos noticiários, a maioria delas liga para a central sem esconder a angústia. É gente que, em grande parte, faz parte do grupo de risco (mais de 60 anos, imunidade baixa, com histórico de outras doenças etc). Quando surge alguém com suspeita de infecção, a orientação é procurar uma unidade de saúde ou como fazer o isolamento domiciliar. Em ambos os casos, acreditam as futuras médicas, pesa o lado condescendente, emocional e generoso da profissão. É quando a parte teórica se soma à atividade empírica do dia a dia para aliviar o sofrimento, a ansiedade e a aflição de quem está do outro lado da linha. Ou seja, no exemplo do médico humanista Rieux, de A peste, fazer o bem sem olhar a quem. E, neste caso, o outro é quase invisível, em que a presença se faz por meio da voz. “Acho que conseguimos ajudar muitas pessoas dessa forma”, diz Marianna. “É uma experiência que não se aprende sentada numa cadeira de faculdade, com questões teóricas. Então, tem sido uma oportunidade muito interessante”, concorda Lívia. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Estudante do primeiro semestre do curso de medicina da Escola Superior de Ciências da Saúde (ESCS) – instituição que forma, em média, 120 profissionais do segmento por ano, entre enfermeiros e médicos –, Geovanna Pereira Costa, 21 anos, tem a expectativa de ser útil em um momento tão delicado da humanidade. “É a chance que temos de devolver para a sociedade, como assistente, o que aprendemos, e de crescermos como pessoa humana e social”, resume.

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Estudantes da Escs reforçam atendimento do TeleCovid

Voluntários, os formandos de medicina da Escs vão atuar de maneira a reforçar o atendimento prestado no Ciob | Foto: Geovana Albuquerque / SES A partir desta segunda-feira (30), o TeleCovid vai contar com a participação dos estudantes do último ano de medicina da Escola Superior de Ciências da Saúde (Escs). Cerca de 50 alunos serão voluntários durante todo o período de enfrentamento à pandemia do coronavírus. Além de prestar atendimento remoto, darão um reforço às equipes nos três turnos. “Este é um momento único na saúde pública mundial”, destaca o diretor do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), Alexandre Garcia. “Ser voluntário no enfrentamento ao coronavírus é um estímulo para os estudantes verem que também precisamos de médicos generalistas, voltados para a atenção primária. Hoje, a maioria dos alunos de medicina quer fazer uma superespecialização. Não é errado se especializar, mas também é importante atuar na linha de frente. Além disso, é o comprometimento social da profissão.” Garcia explica que os estudantes, divididos em grupos de seis por turno, vão atender as chamadas e orientar desde a forma correta de higienizar as mãos até como proceder em situações mais graves. “Como eles possuem conhecimento médico, conseguem identificar se a pessoa do outro lado da linha está com problemas respiratórios que possam ser indicativos de procurar uma unidade de saúde”, aponta. Dever social Para o estudante Giovanni De Toni, 26 anos, esta é uma forma de exercer a cidadania e de retribuir à sociedade todo o conhecimento adquirido. “Ser voluntário nessa ação de enfrentamento à Covid-19 me faz enxergar com um olhar epidemiológico que a saúde depende de vários setores da sociedade”, avalia. “Cada pessoa tem um papel importante na saúde coletiva. Nesse contexto que estamos vivendo, quero ajudar e sei que só terei ganhos com isso, como crescimento profissional e pessoal”. [Olho texto=”“Ser voluntário nessa ação de enfrentamento à Covid-19 me faz enxergar com um olhar epidemiológico que a saúde depende de vários setores da sociedade”” assinatura=”Giovanni De Toni, aluno de medicina integrante da equipe do TeleCovid” esquerda_direita_centro=” direita”] Thiago Blanco, médico e professor da Escs, pontua que o trabalho de voluntariado nessa situação é um compromisso do médico. “Temos obrigação moral e ética de ajudar nesse momento”, diz. “A Covid-19 é um enfrentamento de todos”.  Segundo o professor, a suspensão temporária das aulas está servindo para ajudar nessa força-tarefa. Além dos estudantes, haverá professores de diversas formações para orientar e supervisionar o trabalho dos alunos durante todo o período de pandemia e de trabalho voluntário na unidade de teleatendimento. A previsão é que o TeleCovid receba o trabalho voluntário de alunos de medicina de mais duas instituições privadas. TeleCovid Localizado no Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciob), o TeleCovid registra uma média de mais de 1,7 mil ligações por dia em suas 20 linhas telefônicas. A força-tarefa é composta por servidores das polícias Militar e Civil, Corpo de Bombeiros, SLU, BRB, CEB, Caesb e Defesa Civil, além do Samu e da Secretaria de Saúde (SES). [Numeralha titulo_grande=”1,7 mil” texto=”Média diária de ligações recebidas pelo TeleCovid” esquerda_direita_centro=”centro”] O teleatendimento funciona 24 horas. À noite, o serviço é prestado diretamente por técnicos de enfermagem do Samu, que repassam a ligação para enfermeiros da unidade caso seja necessário. A depender da situação, os profissionais tiram as dúvidas pertinentes e informam se a pessoa se classifica ou não dentro dos sintomas de coronavírus. Também é enfatizada a importância do isolamento domiciliar, reduzindo, assim, a procura desnecessária de pacientes às unidades de saúde. Durante a ligação, se a pessoa for classificada como um possível caso, será orientada, a depender da situação, a dirigir-se à Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima de sua casa, ou a acionar o Samu, pelo telefone 192. Ciob Utilizado para ações de segurança pública, o Centro Integrado de Operações de Brasília tem o objetivo de concentrar dados de operações e ações sigilosas do Corpo de Bombeiros, monitorando o número de contágios do coronavírus no DF, no Brasil e no mundo. A unidade recebe dados de postos de saúde, hospitais e laboratórios, e consegue formar uma base que permite saber quando, como e onde está havendo contágio. O centro é coordenado pelos bombeiros, que trabalham em conjunto com representantes das secretarias de Saúde e da Casa Civil, além da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e das vigilâncias Sanitária e Ambiental. * Com informações da SES

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