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Teste do Pezinho

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Especialistas expõem avanços durante III Jornada de Triagem Neonatal do DF

Gestores, profissionais e estudantes da área da saúde, pacientes e familiares estiveram reunidos nesta quinta (5) e sexta-feira (6) na III Jornada de Triagem Neonatal do Distrito Federal. Em formato de simpósio, especialistas de instituições brasileiras e estrangeiras expuseram os avanços da triagem neonatal sob enfoque multidisciplinar. O grupo pôde debater as novidades técnico-científicas, os impactos sobre a saúde pública e as perspectivas futuras para o Teste do Pezinho. Esse é o nome popular dado à coleta de sangue no calcanhar dos recém-nascidos para a identificação de doenças metabólicas, genéticas e infecciosas. A intervenção precoce contribui para a redução da mortalidade infantil e para a melhoria da qualidade de vida dos bebês. O Dia Nacional do Teste do Pezinho é celebrado em 6 de junho.  O teste do pezinho contribui para a redução da mortalidade infantil e para a melhoria da qualidade de vida dos bebês | Foto: Sandro Araújo/Agência da Saúde Referência na América Latina Ao final do primeiro dia, oito profissionais foram agraciados com o Prêmio Heróis da Triagem Neonatal Ampliada. A iniciativa serve como forma de reconhecer e incentivar ações, em diferentes âmbitos, que promovem melhorias no serviço de triagem neonatal. Uma das homenageadas foi a médica Maria Teresinha de Oliveira Cardoso, pioneira na implantação do Teste do Pezinho na rede pública.  A especialista em genética é uma “eterna inspiração” no que se refere ao cuidado em doenças raras, destacou a vice-governadora Celina Leão, presente na abertura da III Jornada, realizada na manhã de quinta-feira (5). “Uma mulher que nunca viu dificuldades, sempre viu oportunidades. Se hoje o DF é referência em triagem neonatal, é porque lá atrás a doutora Teresinha acreditou nisso”, disse. Pioneira na técnica, Maria Teresinha de Oliveira Cardoso foi homenageada na jornada Teresinha atribui o êxito do programa distrital ao esforço coletivo. “Saímos na frente no Brasil e nos tornamos referência na América Latina graças ao trabalho somado de todos que sonham com uma saúde melhor para as crianças”, declarou a diretora da regional Centro-Oeste da Sociedade Brasileira de Genética Médica e Genômica. Oferta expandida [LEIA_TAMBEM]No DF, o Teste do Pezinho na rede pública é capaz de identificar 62 doenças – sendo a única unidade da federação a realizar a oferta expandida pelo Sistema Único de Saúde (SUS). “Ver nosso trabalho reconhecido e servindo de modelo para outros estados dá ânimo para prosseguir com melhorias para esse programa que é tão impactante para a população”, afirmou o chefe do Programa de Triagem Neonatal do Hospital de Apoio de Brasília (HAB), Gerson Carvalho. “Demonstra também que, ao ouvir o corpo técnico, é possível construir um modelo que dá certo - com autonomia e administração pública”, completou. O evento terminou, na tarde de sexta-feira (6), com uma visita técnica guiada às instalações do Serviço de Referência de Doenças Raras e de Triagem Neonatal do Distrito Federal, localizado na Unidade de Genética no Hospital de Apoio de Brasília. Participaram dos dois dias de encontro mais de 30 representantes do serviço de triagem neonatal de outras unidades da Federação. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Teste do Pezinho: resultado garante saúde para milhares de crianças no DF

Com apenas 8 dias de vida, Pedro Henrique já passou pelo exame que pode mudar o destino de muitas crianças: o Teste do Pezinho. A mãe, Ana Paula Rodrigues, 21, lembra do momento em que recebeu o resultado: “A gente fica mais tranquila, porque o exame ajuda a detectar várias doenças. Agora é só continuar o acompanhamento normal, sem preocupações”, conta. Assim como Pedro Henrique, todos os recém-nascidos do Distrito Federal têm direito ao exame (Lei nº 4.190/2008), que faz parte do Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN). Realizado a partir de algumas gotas de sangue coletadas do calcanhar do bebê, o teste é fundamental para identificar doenças graves que não apresentam sintomas ao nascer, mas que podem comprometer o desenvolvimento da criança e até mesmo levá-la à morte. Pedro Henrique, hoje com 24 dias de vida, já garantiu um futuro saudável ao fazer o Teste do Pezinho | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF "Hoje, o Teste do Pezinho não é só um exame, é um programa que envolve vários departamentos e impacta diretamente na qualidade de vida das crianças e na redução da mortalidade infantil. Temos um programa bem estruturado no DF, e isso salva vidas", afirma o chefe do Laboratório de Triagem Neonatal da Secretaria de Saúde (SES-DF), Vitor Araújo. A importância do exame de triagem neonatal no Brasil é tão grande que até ganhou uma data especial do calendário. Nesta sexta-feira (6), celebra-se o Dia Nacional do Teste do Pezinho - um marco da medicina preventiva. Com o exame, a doença é descoberta antes mesmo de a criança apresentar sintomas, evitando sequelas como deficiência visual, motora ou intelectual. "Essa detecção precoce é capaz de permitir que o bebê cresça normalmente, sem limitações. Também impacta a família, que não precisa viver em função dos cuidados especiais, e reduz os custos para o Estado com saúde e previdência social", elenca Araújo. Quando fazer? A coleta do sangue deve ser feita, preferencialmente, entre o terceiro e o quinto dia de vida, mas pode ser realizada até o sétimo. “É importante não atrasar, porque a agilidade no diagnóstico é essencial para o sucesso do tratamento”, reforça Araújo. No teste, a doença é descoberta antes mesmo de a criança apresentar sintomas, evitando sequelas como deficiência visual, motora ou intelectual Em geral, o resultado sai entre 48 e 72 horas. Se houver demora, costuma estar relacionada ao transporte das amostras, e não ao processo de análise em si. Na capital federal, o teste é realizado gratuitamente nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e nas maternidades cadastradas. Pioneirismo O DF foi o primeiro no Brasil a ampliar o Teste do Pezinho. Até 2011, o exame cobria apenas três doenças. Com o avanço tecnológico na triagem neonatal, o número cresceu e, hoje, o exame abrange 62 patologias. Somente no ano passado, foram feitas 37,3 mil coletas. Para garantir agilidade e segurança no processo, o Laboratório de Triagem Neonatal da SES-DF conta com tecnologia de ponta e uma equipe composta por farmacêuticos, biólogos e técnicos responsáveis pela análise dos resultados. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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