UPA de Brazlândia disponibiliza fisioterapia ao ar livre e potencializa recuperação de pacientes
Tomar banho de sol e se movimentar em um ambiente ao ar livre faz parte da rotina de muitas pessoas, mas, para quem está em recuperação dentro de uma unidade de saúde, essa simples mudança de cenário pode representar um grande diferencial. Na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Brazlândia, administrada pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF), a fisioterapia ao ar livre passou a ser adotada como estratégia de cuidado, promovendo mais conforto, estímulo e bem-estar aos pacientes. “O diferencial é tirar o paciente do leito ou de um ambiente fechado e levá-lo para o espaço externo”, explica a fisioterapeuta Franciele Chaves. As sessões em grupo acontecem, em média, a cada 15 dias, sempre que há duas fisioterapeutas no plantão, garantindo segurança, apoio da equipe e mobilidade adequada para cada caso. “O diferencial é tirar o paciente do leito ou de um ambiente fechado e levá-lo para o espaço externo”, explica a fisioterapeuta Franciele Chaves | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF Franciele acrescenta que a proposta vai além do exercício físico. Segundo ela, a equipe busca aliar o movimento à ludicidade, com estímulos para mobilidade, interação e fortalecimento muscular. “Nosso objetivo é trazer uma forma de interação para o paciente, mas também trabalhar o equilíbrio e a força. Dependendo do diagnóstico, fazemos uma triagem prévia. Em muitos casos, observamos melhora significativa, principalmente no desmame de oxigênio, em pacientes com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC). Com isso, conseguimos antecipar a alta, sempre em parceria com a equipe médica”, explica. Quem participa e como funciona Participam da fisioterapia ao ar livre pacientes com estabilidade clínica, que apresentem condições de deslocamento externo com segurança. A cada atividade, até sete enfermos da sala amarela são acompanhados por fisioterapeutas e, quando há liberação médica, aqueles internados na sala vermelha também podem participar. Durante as sessões, são realizados jogos, caminhadas assistidas e exercícios de funcionalidade em duplas ou pequenos grupos. “A prática estimula a mobilidade, controle de tronco, força física, autonomia e, principalmente, o convívio social. O que contribui para reduzir sequelas motoras e favorecer o bem-estar emocional”, explica a fisioterapeuta. A fisioterapia ao ar livre passou a ser adotada como estratégia de cuidado, promovendo mais conforto, estímulo e bem-estar aos pacientes Impactos à saúde e ao cuidado A gerente da UPA de Brazlândia, Célia Maria Gonçalves, destaca o impacto da atividade no acolhimento e na experiência do paciente durante a permanência na unidade. Segundo ela, esse tipo de ação traz um cuidado mais humanizado para a unidade e uma boa experiência para pacientes e equipe. “Quando o paciente vem para o ar livre, é outra sensação. Ele esquece que está com soro e até que está internado. Isso faz diferença não só para os pacientes, mas para toda a equipe, porque sabemos o quanto a fisioterapia contribui para uma recuperação mais rápida”, ressalta. Eliane Rocha, 50 anos, moradora de Brazlândia, está na UPA há uma semana devido a um quadro de crise renal e contou como a atividade contribuiu na sua recuperação. “Foi libertador! O tempo passa diferente. Só de poder respirar o ar, conversar, ver a luz do sol, já muda tudo. Eu fiz caminhada e me ajudou até no sono e nas dores na perna. A equipe é muito acolhedora. Nota 10”, revela. *Com informações do IgesDF
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Paciente recebe homenagem ao ter alta da UPA de Brazlândia
A história de Elza Maria de Sousa, 61 anos, é um lembrete de que o cuidado vai muito além da medicação. Moradora de Brazlândia, ela deu entrada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade com um quadro grave de doença pulmonar obstrutiva crônica, condição que provoca intensa falta de ar, tosse persistente e grande cansaço. Foram sete dias sob observação contínua, com nebulizações, monitoramento e dedicação integral da equipe multiprofissional. Mas não foi apenas o corpo que recebeu atenção: Elza também encontrou acolhimento, escuta e afeto. Conversas, sorrisos e pequenos gestos transformaram a UPA em um espaço de cuidado integral e humano. A história da paciente Elza Maria de Sousa conquistou a equipe da UPA de Brazlândia | Foto: Divulgação/IgesDF Foi justamente esse vínculo que tornou sua alta médica um momento inesquecível. Ao som da clássica canção Como é grande o meu amor por você, de Roberto Carlos, os corredores da unidade se transformaram em cenário de uma despedida emocionante. Surpresa pela homenagem organizada pelo projeto Estou de Alta, parte do programa Humanizar, Elza foi recebida por toda a equipe. A técnica de enfermagem Márcia Santos, com quem a paciente criou laços mais fortes durante a internação, leu uma carta escrita especialmente para ela. “Toda a equipe da UPA agradece pela confiança e pela oportunidade de cuidar de você nesse período. Que essa nova etapa seja cheia de saúde, paz e renovação”, dizia um dos trechos da mensagem. [LEIA_TAMBEM]Visivelmente emocionada, Elza agradeceu: “Obrigada pelo carinho. Nunca vou esquecer o que vocês fizeram por mim.” A homenagem envolveu todos os setores da UPA: da recepção à equipe médica, da enfermagem à assistência social. Para a gerente da unidade, Célia Maria Gonçalves, ações como essa expressam a essência do serviço público de saúde. “O cuidado com o outro em sua totalidade, com dignidade, escuta e empatia”, ressaltou. Segundo Célia, o projeto Estou de Alta foi criado justamente para reconhecer pacientes que, com sua história e força de vida, tocam o coração da equipe. “Elza foi uma dessas pacientes. Sua alta nos mostra que a saúde pública também é feita de amor”, concluiu. *Com informações do IgesDF
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Corte de cabelo e barba leva humanização à UPA de Brazlândia
Um simples corte de cabelo ou de barba pode ir muito além da estética. Em ambientes hospitalares, esse gesto representa acolhimento, dignidade e um olhar mais humano sobre quem está enfrentando um momento de fragilidade. Na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Brazlândia, uma iniciativa voluntária oferece cortes de cabelo e barba gratuitos, promovendo bem-estar aos pacientes. Antônio Marcos Lima: “Quando corto o cabelo de um paciente, vejo no olhar dele uma mudança imediata. É como se ele recuperasse um pouco de si, da autoestima, da identidade” | Foto: Divulgação/IgesDF A ação é realizada pelo técnico de enfermagem e colorista Antônio Marcos Matos Lima, que já trabalhou por cerca de 10 anos como cabeleireiro em salões de beleza. “Eu acredito que o cuidado vai além do remédio. Quando corto o cabelo de um paciente, vejo no olhar dele uma mudança imediata. É como se ele recuperasse um pouco de si, da autoestima, da identidade. É muito gratificante poder doar esse tempo para fazer o outro se sentir melhor”, afirma Antônio Marcos. A gerente da UPA de Brazlândia, Célia Maria Gonçalves, destaca que ações como essa reforçam o compromisso da unidade com a humanização do atendimento e a valorização do ser humano em todas as suas dimensões. “Trabalhar na saúde é dedicar horas do nosso dia para cuidar de quem está com dor, de quem está vulnerável. Quando temos pessoas com esse olhar sensível, que se preocupam em fazer mais pelo outro, isso nos enche de esperança e nos lembra do verdadeiro sentido da nossa profissão. É bonito, é valioso, e nós incentivamos cada vez mais esse tipo de iniciativa”, diz Célia. *Com informações do IgesDF
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Varal do Frio doa 322 agasalhos e mantas neste 6 de julho
A iniciativa dos servidores do IgesDF para ajudar moradores de rua e pessoas em situação de vulnerabilidade resultou na doação de mais de 300 peças nesta quarta-feira (6) | Fotos: Davidyson Damasceno / Ascom IgesDF Robson Gomes, 36 anos, chegou acanhado à unidade de pronto atendimento (UPA) de Brazlândia. Parou em frente ao varal e ficou observando os agasalhos sendo colocados. “Tem casaco para adultos?”, perguntou à colaboradora do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), que ainda estava estendendo as roupinhas de frio para bebês. Logo ele passou a olhar os agasalhos, escolheu uma jaqueta e saiu animado, dizendo que avisaria mais pessoas. Robson foi o primeiro, mas não o único. Até as 11h30, as 67 peças e as 49 mantas dispostas na entrada daquela UPA já haviam sido retiradas por várias pessoas. “É gratificante. Sabemos que os profissionais das UPAs já têm muitas demandas, mas ações como essa envolvem os trabalhadores e promovem melhorias aos menos favorecidos economicamente” disse Mariela Souza de Jesus, presidente do IgesDF e responsável pela ação. As peças expostas para doações atraíram a atenção de pacientes das unidades do IgesDF, que podiam recolher uma roupa por pessoa Maria Rosa, 54 anos, tinha acabado de ser atendida e estava saindo da UPA, mas parou e perguntou se podia levar uma peça para um morador de rua que fica próximo à casa dela. Nesta semana, o InMet aponta a mínima de 11ºC no DF. A ação contou com a arrecadação, por duas semanas, de doações nas unidades de atendimento do IgesDF. Em muitos casos, as caixas ficavam vazias, pois pacientes passavam e já recolhiam as doações. “Embora tenhamos pensado numa ação neste dia 6 de julho, cada pessoa que pegou um agasalho já colaborou com nosso objetivo, de ter uma pessoa a menos passando frio”, comenta Nadja Regina, superintendente das UPAs no IgesDF. A UPA do Gama, por exemplo, chegou a ter a caixa de arrecadação cheia, mas foi sendo esvaziada pelos pacientes da unidade. “Entendemos que neste período do ano as pessoas sofrem com o frio nas ruas. Por isso, optamos por realizar uma ação descentralizada, nas UPAs, favorecendo pessoas de várias localidades do DF”, explicou Mariela Souza de Jesus. Arrecadação em UPAs e hospitais – Brazlândia: 120 peças – Ceilândia I: 34 peças – Ceilândia II: 41 peças – Paranoá: 11 peças – São Sebastião: 24 peças – Sobradinho: 16 peças – Vicente Pires: 67 peças – Hospital Regional de Santa Maria: 17 peças – Hospital de Base: 50 peças *Com informações do IgesDF
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