Dia das Crianças: Voluntários levam alegria a pacientes do Hospital Regional de Santa Maria
Em comemoração ao Dia das Crianças, celebrado em 12 de outubro, o grupo Heróis da Alegria fez uma visita especial, na tarde desta sexta-feira (10), às crianças internadas no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM). A ação levou música e presentes aos pequenos pacientes, promovendo um momento de descontração e acolhimento. A iniciativa percorreu o pronto-socorro infantil, a pediatria e a Unidade de Cuidados Prolongados Pediátricos (UCPPed). Durante a visita, o grupo interagiu com as crianças e seus acompanhantes por meio de músicas infantis animadas, transformando o ambiente hospitalar em um espaço de alegria e leveza. Ao final de cada visita, os pequenos recebiam um presente das mãos dos voluntários. O estudante Gustavo Manoel Leite da Silva, de 12 anos, foi um dos que se encantaram com a surpresa. “Eu gostei muito, queria mais de um presente, mas recebo o que ganhei de coração”, conta o menino, que ainda aguarda um diagnóstico médico. Grupo Heróis da Alegria animou as crianças do Hospital Regional de Santa Maria | Fotos: Divulgação/IgesDF Internado há quatro dias com bronquite, Geanderson de Souza Pontes, de 7 anos, também participou do momento, acompanhado da bisavó Maria José. “Eu faço muito este tipo de trabalho na minha igreja, com as crianças. Então, gostei demais. Eu amo essas coisas”, relata a bisavó. De acordo com a chefe de enfermagem do pronto-socorro infantil, Layana Lopes, ações como esta são essenciais para amenizar o impacto da hospitalização. “O processo de internação é muito delicado para a criança, que está fora do ambiente familiar e cercada de pessoas desconhecidas. Proporcionar momentos de alegria e distração contribui para o bem-estar emocional durante o tratamento”, destaca. Gustavo Manoel Leite da Silva se encantou com a visita: “Eu gostei muito, queria mais de um presente, mas recebo o que ganhei de coração” O projeto é formado por estudantes da área de saúde que, de forma voluntária, promovem visitas aos hospitais, creches e instituições de longa permanência. Segundo o organizador do grupo, Marcos André, as ações são planejadas com antecedência e incluem campanhas de arrecadação de brinquedos e roupas. “Nosso objetivo é humanizar o cuidado e levar esperança, especialmente em datas simbólicas como o Dia das Crianças”, afirma. Pai de um menino de quatro anos, Marcos reforça o sentimento de gratidão envolvido no trabalho voluntário. “Quando estou aqui, me emociono. Vejo meu filho com saúde e penso que poder proporcionar momentos como este a outras crianças é o mínimo que posso fazer. Nossa missão é espalhar paz e felicidade”, completa. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica em Saúde do DF (IgesDF)
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Após celebrar 8 anos com primeira ida ao cinema, paciente do HRSM tem alta médica
Uma semana após realizar o sonho de ir ao cinema pela primeira vez, a história da paciente Ana Vyctórya Araújo Marques, de 8 anos, internada na Unidade de Cuidados Prolongados Pediátricos (UCPPed) do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), ganha um novo capítulo: ela recebeu alta médica e agora, poderá ir para casa e ter uma vida praticamente normal. Ana Vyctórya tem alta médica após seis meses de internação: na semana passada, ela foi ao cinema pela primeira vez, levada pela equipe do HRSM para comemorar seu aniversário de 8 anos | Fotos: Divulgação/IgesDF “Estou muito feliz e ansiosa para ir pra casa. Quero assistir TV na minha casa e jogar Roblox. Também vou montar meu quebra-cabeça quando eu chegar lá e quando eu sentir saudades eu vou ligar pra tia Gabi para falar com ela”, afirma a garotinha. No dia 26 de julho, Ana Vyctórya completou 8 anos de vida e para celebrar a data com muita alegria, a equipe da UCPPed, juntamente com a superintendência do HRSM, se uniu para realizar o sonho dela de ir ao cinema pela primeira vez. Além disso, fizeram uma bela festa de aniversário no tema escolhido por ela, da Magali, sua personagem favorita da Turma da Mônica. A garotinha ficou internada no HRSM por seis meses. Antes disso, ela tinha ficado internada por dois meses no Hospital da Criança de Brasília (HCB). Ana Vyctórya possui uma doença neuromuscular congênita progressiva e no ano passado, após ter um evento agudo respiratório (pneumonia), ela passou a necessitar de ventilação mecânica não invasiva (VNI) intermitente desde então. Boa parte o tempo de internação se deu porque ela aguardava receber o aparelho Bipap que faz uso nos períodos noturnos e não pode ficar sem. “O quadro de saúde da Ana Vyctórya está estável. Ela precisa continuar sendo acompanhada com especialistas por conta da patologia de base dela. Nossas altas são comemoradas com muita alegria e sentimento de dever cumprido, especialmente pelo tempo prolongado de permanência e as dificuldades de desospitalização da rede”, explica a chefe do Serviço da Unidade de Cuidados Prolongados Pediátricos do HRSM, Lara Vieira. Segundo ela, a alta da Ana Vyctórya é ainda mais significativa, pois permite que ela possa seguir vivendo como criança, convivendo mais com seus familiares, amiguinhos e a comunidade. Toda a equipe da UCPPed fez questão de dar um abraço em Ana Vyctórya. “Chegou o momento que mais sonhei e rezei para acontecer, a hora de receber alta e ir para casa”, disse a mãe dela, Maracy Marques A mãe da paciente, Maracy Marques, se diz feliz e muito agradecida a toda a equipe do HRSM pelo acolhimento e cuidado com a sua filha. “Chegou o momento que mais sonhei e rezei para acontecer, a hora de receber alta e ir para casa. Agradeço de coração a todos, desde a equipe de limpeza até a direção do hospital e chefias, pois nos trataram muito bem nesses seis meses de luta e espera. Fiz muitas amizades e vou sentir saudade de todos”, afirma. Toda a equipe da UCPPed fez questão de ir até Ana Vyctórya dar um abraço carinhoso e se despedir da menina alegre e divertida que esbanjou sorrisos ao longo dos últimos seis meses. “Todos ficaremos com muitas saudades dela e dos pais dela, mas estamos superfelizes por ela receber alta hospitalar depois de tanto tempo internada. É importante fechar esse ciclo de internação, ter uma vida normal, ir à escola. Tanto ela como os pais foram treinados para utilizar o aparelho Bipap direitinho. De vez em quando ela vai vir aqui no hospital para fazer acompanhamento e nos visitar”, destacam as psicólogas da UCPPed, Gabriela Mateus e Alice Cristina Araújo, que acompanharam de perto a garotinha. *Com informações do IgesDF
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