Jardim Botânico ganha manutenção de vias não pavimentadas
O Governo do Distrito Federal (GDF) continua trabalhando na manutenção de vias não pavimentadas do Jardim Botânico. As intervenções consistem no nivelamento das pistas e aplicação de brita e resíduos da construção civil (RCC), doadas pelo Serviço de Limpeza Urbana (SLU), oferecendo mais segurança e conforto aos motoristas da região. De acordo com a Administração Regional da cidade, os serviços contemplaram cerca de 25 km de vias entre os meses de setembro e novembro. As equipes passaram pelo Núcleo Rural Tororó, Barreiros I, Barreiros II, Mansões Fazendária, Itaipu, São Gabriel, João Cândido, Mansões Fazendárias, Nova Betânia e Altiplano Leste. As atividades ocorrem com apoio do Polo Sudoeste do Programa GDF Presente, criado em 2019 pela Secretaria de Governo (Segov) para auxiliar na manutenção das regiões administrativas, além da Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF) e do Departamento de Estradas e Rodagem (DER-DF). As intervenções consistem no nivelamento das pistas e aplicação de brita e resíduos da construção civil (RCC), doadas pelo Serviço de Limpeza Urbana (SLU) | Foto: Divulgação/Administração Regional do Jardim Botânico O administrador regional do Jardim Botânico, Aderivaldo Martins Cardoso, explica que os serviços seguem um cronograma definido pela Diretoria de Obras para que todas as vias sejam atendidas periodicamente. O monitoramento visa garantir que os trechos estejam transitáveis e, assim, evitar quaisquer transtornos ou acidentes aos motoristas e pedestres, além de facilitar o tráfego de ônibus escolares e o escoamento da produção rural da região. “A manutenção das vias não pavimentadas é fundamental para garantir mais mobilidade e segurança para quem vive no Jardim Botânico. Esse trabalho ajuda a diminuir os impactos das chuvas, melhora o escoamento e evita transtornos para a comunidade. Nosso compromisso é seguir cuidando da região e garantindo mais qualidade de vida para todos”, salienta o administrador regional. O material de RCC doado pelo SLU é reaproveitado em diversas obras e projetos de infraestrutura, como a recuperação de estradas rurais, a pavimentação de vias e melhorias na própria Unidade de Recebimento de Entulhos (URE). A prática integra a política de gestão de resíduos do DF, que incentiva a reciclagem e o reaproveitamento de materiais, fortalecendo a economia circular e a sustentabilidade ambiental. O Jardim Botânico é a quinta maior cidade do DF em área territorial, com 29.060,59 hectares, e uma das que mais cresceu em número populacional nos últimos anos. Dados da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad) mostram que, entre 2018 e 2024, o número de residentes do local praticamente triplicou, passando de 26.449 para 75.133 habitantes em apenas seis anos.
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GDF realizou quase 400 ações de acolhimento para pessoas em situação de rua desde março de 2024
O Governo do Distrito Federal (GDF) realizou, na última semana, ações de acolhimento em dez pontos do Plano Piloto e Ceilândia. Entre os dias 18 e 23 deste mês, as equipes do Plano de Ação para a Efetivação da Política Distrital para a População em Situação de Rua atenderam 14 pessoas, desmontaram 11 estruturas improvisadas e removeram nove caminhões de entulho, que foram levados para a Unidade de Recebimento de Entulhos (URE). “Desde março do ano passado, quase 400 ações de acolhimento já foram realizadas em diversas regiões do DF. Em todas elas, mais do que oferecer serviços essenciais, reafirmamos o compromisso do GDF com a população em situação de vulnerabilidade extrema”, destaca o secretário-chefe da Casa Civil e coordenador do Plano de Ação Integrada, Gustavo Rocha. “Seguimos trabalhando diariamente para transformar essa realidade por meio de políticas públicas eficazes.” Serviço humanizado Na terça-feira (18), as equipes passaram pelo Setor Comercial Sul, SQN 716 e SQN 314. Nessas áreas, duas estruturas foram desmontadas, cinco pessoas receberam atendimento e um caminhão de materiais descartados foi retirado. Na quarta-feira (19), a ação chegou a Ceilândia, incluindo a QNN 11. Foram desfeitas cinco estruturas, seis pessoas foram atendidas e seis caminhões de entulho foram removidos. Foram desfeitas cinco estruturas, seis pessoas foram atendidas e seis caminhões de entulho foram removidos | Foto: Divulgação/Agência Brasília No sábado (22), a operação contemplou dois pontos do Plano Piloto: em frente ao Colégio Seriös e na SGAS 904 Sul. As equipes retiraram um caminhão de materiais inservíveis. Já no domingo (23), a ação ocorreu na SGAN 610, também no Plano Piloto. Duas estruturas improvisadas foram desmontadas, uma pessoa foi atendida e um caminhão de entulho foi retirado. Acolhimento ampliado O GDF oficializou, em 27 de maio de 2024, o Plano de Ação para a Política Distrital para a População em Situação de Rua, com ações semanais em várias regiões do DF, como Plano Piloto, Vila Planalto, Taguatinga, Ceilândia, Águas Claras e Arniqueira. Em julho deste ano, foi lançado o programa Acolhe DF, voltado à busca ativa e ao tratamento de pessoas em situação de rua com dependência química. No mesmo mês, o governo inaugurou o primeiro hotel social do DF, com 200 vagas e acolhimento também para animais — mais de mil atendimentos apenas na primeira semana. Além disso, desde 2022, o GDF realiza a Ação Contra o Frio, oferecendo abrigo durante o inverno. Neste ano, a unidade da Asa Sul registrou 6,6 mil atendimentos e distribuiu agasalhos e cobertores arrecadados pela campanha Agasalho Solidário.
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Ação de acolhimento atende 44 pessoas em situação de rua no DF nesta semana
O Plano de Ação para a Efetivação da Política Distrital para a População em Situação de Rua — coordenado pela Casa Civil do Distrito Federal — atendeu, nesta semana, 44 pessoas em diversos locais. De sábado (26/7) até a última sexta-feira (1º), as operações passaram por 26 pontos do Plano Piloto, Paranoá e, pela primeira vez, pelo Recanto das Emas. Ações ocorrem toda semana, contemplando pessoas em situação de vulnerabilidade às quais são oferecidos serviços de diferentes órgãos do GDF | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília No sábado, foram visitados quatro pontos no Plano Piloto. Na ocasião, quatro pessoas foram localizadas e atendidas, duas estruturas precárias foram desmontadas e um caminhão de entulho removido, com os materiais considerados inservíveis sendo levados à Unidade de Recebimento de Entulhos (URE). No domingo, as equipes seguiram no Plano Piloto, onde visitaram três pontos, localizaram seis pessoas, desconstituíram duas estruturas e removeram um caminhão de entulho. Na segunda-feira não houve operação. Na terça, ainda no Plano Piloto, a ação passou por três pontos, com sete pessoas encontradas, duas estruturas precárias desmontadas e dois caminhões de entulho removidos. [LEIA_TAMBEM]Na quarta, foi a vez de o Paranoá receber a operação, com oito pontos visitados. Oito pessoas foram localizadas e atendidas, três caminhões de entulho removidos e uma estrutura precária desconstituída. Na quinta, as equipes foram, pela primeira vez, ao Recanto das Emas, onde visitaram três pontos. Cinco pessoas foram atendidas, duas estruturas desmontadas e quatro caminhões de entulho removidos. Já na sexta-feira, também no Recanto das Emas, a ação passou por cinco pontos. Duas estruturas precárias foram desconstituídas, dois caminhões de entulho foram retirados e 14 pessoas foram localizadas e acolhidas. Política distrital Sob coordenação do secretário-chefe da Casa Civil do DF, Gustavo Rocha, o Distrito Federal foi a primeira unidade da Federação a apresentar um plano de política pública após a suspensão das ações de abordagem à população de rua pelo Supremo Tribunal Federal (STF). As ações de acolhimento começaram a ser implementadas após uma fase de testes em maio de 2024, quando o GDF promoveu visitas na Asa Sul e em Taguatinga, atendendo cerca de 50 pessoas com assistência social e oferta de serviços públicos. Em 27 de maio de 2024, o GDF tornou oficial o Plano de Ação para a Efetivação da Política Distrital para a População em Situação de Rua. Desde então, ocorrem ações semanais em diversos pontos do Distrito Federal. Os órgãos do governo já passaram por regiões como Plano Piloto, Vila Planalto, Taguatinga Norte e Sul, Ceilândia, Águas Claras e Arniqueira. 200 Número de vagas oferecidas pelo hotel social do GDF, lançado no fim de julho Em julho deste ano, a vice-governadora Celina Leão, então em exercício, assinou decreto que lançou o programa Acolhe DF, que propõe busca ativa e oferta de tratamento a pessoas em situação de rua com vício em drogas – tanto as ilícitas quanto álcool e tabaco –, criando uma linha de atendimento a essas pessoas e, consequentemente, aprimorando as ações já existentes do GDF voltadas a esse público. Também em julho, o GDF inaugurou o primeiro hotel social da capital da República, destinado a acolher e abrigar a população em situação de rua. O equipamento oferece 200 vagas para pernoite e recebe também animais de estimação. Só na primeira semana, foram registrados mais de mil acolhimentos no local. Além disso, desde 2022, o governo promove, em períodos de baixas temperaturas, a chamada Ação Contra o Frio, com oferta de espaços públicos para pernoite de pessoas em situação de rua. Apenas neste ano, a unidade aberta na Asa Sul registrou 6,6 mil atendimentos. No local, também foram oferecidos casacos e cobertores arrecadados por meio da campanha Agasalho Solidário, da Chefia-Executiva de Políticas Sociais.
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Entulhos reciclados são reaproveitados em obras públicas e conservação de vias não pavimentadas
O Serviço de Limpeza Urbana do Distrito Federal (SLU) tem dado um novo destino às cinco mil toneladas de resíduos da construção civil que chegam à Unidade de Recebimento de Entulhos (URE), na Estrutural. Os itens que iriam para o descarte são reaproveitados e transformados em areia, brita e rachão para serem utilizados na reforma de estradas rurais, na contenção de erosões e no aterramento de construções. Em 2024, a unidade processou 233,4 mil toneladas de material reciclado, sendo 115 mil toneladas de brita destinadas a diferentes regiões do Distrito Federal. Além disso, o material não utilizado passa por um reaproveitamento interno para recobrimento do maciço, garantindo a manutenção do aterro e a infraestrutura da própria unidade. A reutilização do entulho é uma medida econômica e sustentável | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília A diretora técnica do SLU, Andréa Almeida, destaca a importância do reaproveitamento desses materiais. “Esse trabalho gera economia para os cofres públicos porque é um material que o governo não precisa comprar. Além disso, tem a questão ambiental de reutilizar o material que iria para o descarte”, explica. No Distrito Federal, os itens que chegam à URE vêm dos grandes geradores de resíduos particulares, das obras públicas e do próprio SLU, como papa-entulhos. Lá, o material bruto é processado em uma unidade de britagem e se transforma no agregado britado. “O material agregado oriundo de reaproveitamento de RCC é utilizado para cobrir vias, pátios de acesso e muito procurado pelas administrações regionais na preservação e recuperação de vias não pavimentadas”, esclarece Andréa. “O material continua sendo um resíduo da construção civil, mas em uma nova forma, sem precisar ser aterrado” Andréa Almeida, diretora técnica do SLU O processo de reaproveitamento do SLU começa com a triagem dos resíduos. O material passa por trituração e peneiramento para separação adequada, tornando-se apto para ser reutilizado. “Ele continua sendo um resíduo da construção civil, mas em uma nova forma, sem precisar ser aterrado. Com isso, economizamos espaço no aterro e evitamos a extração de novos recursos da natureza”, acrescenta a diretora. Investimentos O Governo do Distrito Federal (GDF) prepara a abertura de duas licitações, uma para a construção de mais uma URE, que ficará localizada no Recanto das Emas, entre a BR-060 e a DF-180, e outra para modernizar e ampliar a URE da Estrutural — um investimento que promete aumentar a taxa de aproveitamento de 18% para 49%. “Com relação à nova unidade do Recanto das Emas, estamos na fase de execução de projeto para lançar a licitação de quem vai executar e operar. Vai ser tudo do zero, com uma taxa de aproveitamento de 79%, considerado um nível de primeiro mundo”, conclui Andréa.
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Mais de 3 mil toneladas de entulhos são retiradas em Ceilândia, São Sebastião e Gama
O Serviço de Limpeza Urbana (SLU) finalizou, no último sábado (1º), o mutirão de limpeza em Ceilândia, São Sebastião e Gama para combater os principais pontos críticos de descarte irregular. Ao todo foram retiradas mais de 3 mil toneladas de descarte irregular na três localidade durante três dias de ação, que contou com a parceria das respectivas administrações regionais. Foram 140 trabalhadores e 67 equipamentos como caminhões e pás mecanizadas que realizam 281 viagens transportando os entulhos e inservíveis do descarte irregular para a Unidade de Recebimento de Entulhos (URE). Foram 140 trabalhadores e 67 equipamentos como caminhões e pás mecanizadas que realizam 281 viagens transportando os entulhos e inservíveis | Foto: Divulgação/SLU-DF “Toda semana estaremos em três regiões administrativas simultaneamente, portanto é muito importante esse apoio das administrações, pois já atuamos de maneira integrada nos trabalhos de rotina do SLU e agora não poderia ser diferente. Também contamos com o apoio da população para manter esses locais limpos”, disse o diretor-presidente do SLU, Luiz Felipe Carvalho. Enquanto o SLU atua na limpeza e remoção de entulhos, as equipes de mobilização percorreram as três regiões conversam com os moradores na porta de suas casas orientando como fazer o descarte correto. A administradora do Gama, Joseane Monteiro, reforçou o pedido para a população. “Solicitamos à nossa comunidade que participe efetivamente do mutirão com a conscientização de fazer o descarte de forma regular. Lembrando que temos dois papa-entulhos na região, vários papa-lixos na nossa área rural e na nossa administração recebemos o lixo eletrônico”, disse. Em São Sebastião, o administrador Roberto Medeiros Santos também falou da ação. “É um trabalho muito importante, principalmente nessa época de chuva onde o lixo pode escoar para bocas de lobo. Além disso, dá um ar de limpeza na cidade, melhora a saúde das pessoas e traz conforto”, disse. O primeiro mutirão deste ano aconteceu em Santa Maria e Samambaia retirando 1,6 mil toneladas de entulhos descartados irregularmente em áreas públicas dessas respectivas regiões. As próximas localidades contempladas serão Sol Nascente/Pôr do Sol, Arapoanga e Recanto das Emas. *Com informações do Serviço de Limpeza Urbana (SLU)
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Ações de acolhimento no Plano Piloto atendem 23 pessoas em situação de rua
Vinte e três pessoas foram atendidas pelas ações de acolhimento que integram o Plano de Ação para a Efetivação da Política Distrital para a População em Situação de Rua nesta semana. Coordenado pela Casa Civil do Governo do Distrito Federal (GDF), a operação passou por 14 pontos do Plano Piloto, oferecendo serviços públicos nas áreas de saúde, qualificação e emprego, moradia e acolhimento. No sábado (21), um ponto foi visitado, próximo à 813 Sul. No local, uma estrutura precária foi desconstituída e um caminhão de entulho foi removido, com os materiais inservíveis sendo encaminhados à Unidade de Recebimento de Entulhos (URE). A operação passou por 14 pontos do Plano Piloto, oferecendo serviços públicos nas áreas de saúde, qualificação e emprego, moradia e acolhimento | Foto: Divulgação/Agência Brasília No domingo (22), as equipes foram a dois pontos do Plano Piloto e, novamente, desconstituíram uma estrutura precária e removeram um caminhão de entulho. Na terça-feira (24), três pontos foram visitados, com quatro estruturas desmontadas, dois caminhões de entulho preenchidos e três pessoas atendidas pelas secretarias presentes. Após uma pausa no Natal, na quinta-feira (26), mais três pontos foram visitados, todos no final da Asa Norte: um na quadra 716 e outros dois no Setor Hospitalar Local Norte (SHLN). Na ocasião, 15 pessoas foram acolhidas, três estruturas desconstituídas e um caminhão de entulho removido. Já nesta sexta-feira (27), cinco pontos foram visitados na Asa Sul: SQS 901, SQS 904, SQS 803, SQS 804 e SQS 807. Foram desconstituídas três estruturas precárias e quatro caminhões de entulho foram removidos. Ao todo, cinco pessoas foram localizadas e receberam atendimento. “A atuação diária das equipes que atuam no plano voltado para a população em situação de rua apresenta os serviços que o Governo do Distrito Federal possui para acolhê-las, seja de capacitação profissional, de moradia, de oportunidades de emprego. Trabalhamos para colocar em prática a orientação do governador Ibaneis Rocha, de o GDF propiciar uma vida digna a todos na capital do país”, destacou o secretário-chefe da Casa Civil, Gustavo Rocha. Plano de ação As ações de acolhimento seguem as diretrizes do Plano de Ação para a Efetivação da Política Distrital para a População em Situação de Rua do DF. Os trabalhos envolvem as secretarias de Desenvolvimento Social (Sedes-DF), Saúde (SES-DF), Educação (SEEDF), Desenvolvimento Econômico Trabalho e Renda (Sedet-DF), Segurança Pública (SSP-DF), Proteção da Ordem Urbanística (DF Legal) e Justiça e Cidadania (Sejus-DF), além de Novacap, Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Codhab, Detran, Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros Militar e Conselho Tutelar. Durante as abordagens, o GDF oferece diversos serviços públicos que incluem saúde, educação, assistência social, orientação sobre cuidados com animais domésticos e benefícios como deslocamento interestadual – além de um auxílio excepcional de R$ 600 para aqueles sem condições de pagar aluguel. Também são disponibilizadas vagas em abrigos e programas de qualificação profissional, como o RenovaDF e cadastro para unidades habitacionais. O Distrito Federal foi a primeira unidade da Federação a apresentar um plano de política pública após a suspensão, pelo Supremo Tribunal Federal, das ações de abordagem à população de rua no último ano. Os trabalhos de acolhimento começaram a ser implementados após uma fase de testes em maio, quando o GDF realizou visitas na Asa Sul e em Taguatinga, atendendo cerca de 50 pessoas com assistência social e oferta de serviços públicos.
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Nova unidade de recebimento de entulhos terá área de 60 hectares
O Serviço de Limpeza Urbana (SLU) está avançando no planejamento para estabelecer uma nova e moderna unidade de recebimento de entulhos (URE). Com o intuito de otimizar a gestão de resíduos da construção civil (RCC), o SLU contratou, no começo deste ano, uma consultoria especializada para elaborar o projeto executivo da nova URE, que será construída em um terreno cedido pela Terracap, próximo ao entroncamento das rodovias BR-060 e DF-180. Equipes do GDF fizeram uma visita técnica ao local onde será instalada a nova URE | Foto: Divulgação/SLU 5 mil toneladas Total de resíduos que a atual URE recebe diariamente A futura unidade, projetada para se estender por uma área de 60 hectares, representará um marco para a sustentabilidade urbana do Distrito Federal. A instalação está sendo planejada para recepção, triagem, processamento e destinação adequada dos resíduos da construção civil produzidos no DF. Com uma projeção de vida útil de 50 anos, a nova URE terá a capacidade de reciclar até 79% do RCC que receber. A implementação de uma planta de reciclagem no local viabilizará a geração de agregados reciclados, como brita, rachão e cascalho, que serão empregados em várias obras públicas, incluindo na manutenção de vias. Hoje, o SLU opera a URE localizada no Aterro Controlado do Jóquei. O objetivo é que, com a construção da nova unidade, seja intensificado o processo de recuperação dessa área, que já abrigou o classificado como segundo maior lixão a céu aberto do mundo. Visita técnica Na manhã desta sexta-feira (21), o local onde será construída a nova unidade foi visitado por equipes do GDF das quais fazia parte o diretor-presidente do SLU, Silvio Vieira, e outros diretores da autarquia, assim como gestores e representantes da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa) e do Instituto Brasília Ambiental. “A URE recebe hoje cerca de 5 mil toneladas por dia de resíduos da construção civil”, detalhou Silvio Vieira. “São mais de mil caminhões chegando todos os dias ali na Estrutural, que é uma cidade que está consolidada no centro de Brasília e que tem uma dificuldade de receber essa grande quantidade de material da construção civil. Então, trazer isso aqui para uma nova área, uma área totalmente organizada e planejada para isso, onde vai haver um aproveitamento de 79% de todo o resíduo da construção civil que chegar aqui, é uma vitória muito grande para o Distrito Federal.” *Com informações do SLU
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Estudo define componentes de lixo coletado no DF
A Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do Distrito Federal (Adasa) vai fazer nesta terça-feira (5) a apresentação dos resultados do primeiro estudo gravimétrico (avaliação percentual dos componentes de amostra de lixo) de resíduos sólidos no Distrito Federal. A Unidade de Recebimento de Entulhos, que desde 2018 opera na área do antigo Lixão da Estrutural, recebe cerca de 120 mil toneladas de resíduos mensalmente provenientes de podas, da construção civil e recolhidos nas ruas pelo SLU | Foto: Divulgação/Adasa A caracterização gravimétrica foi realizada durante quatro semanas intercaladas entre 21 de agosto e 27 de outubro deste ano, na Unidade de Recebimento de Entulhos (URE) localizada na Estrutural. Durante o evento, os profissionais da Adasa, do SLU e da empresa Valor Ambiental que participaram do projeto serão homenageados e receberão certificado. “Essa análise representa um marco para a evolução da gestão de resíduos sólidos no Distrito Federal. E esses profissionais foram muito além da realização de um trabalho, eles abraçaram uma causa”, destacou o presidente da Adasa, Raimundo Ribeiro. O estudo possibilitou a identificação dos percentuais dos diferentes componentes – como madeira, metal, azulejo, concreto, plástico e papelão – presentes em mil toneladas de resíduos analisados. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Agora será possível traçar diretrizes regulatórias para ampliar a valorização desses materiais e buscar alternativas tecnológicas mais viáveis para o tratamento dos resíduos que chegam na URE”, explicou a superintendente de Resíduos Sólidos da Adasa, Élen Dânia dos Santos. Desde 2018, a URE, que opera na área do antigo Lixão da Estrutural, recebe resíduos provenientes de podas, da construção civil e os recolhidos nas ruas pelo SLU. A unidade recebe cerca de 120 mil toneladas de resíduos mensalmente. Serviço Entrega de resultados e certificados de estudo gravimétrico – Data: terça (5) – Horário: 9h30 – Local: Auditório Humberto Ludovico, Adasa. *Com informações da Adasa
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Estudo do Distrito Federal otimiza reaproveitamento sustentável de entulhos
O Serviço de Limpeza Urbana do Distrito Federal (SLU-DF) e a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico (Adasa) estão analisando e mapeando as milhares de toneladas diárias de entulhos descarregados na Unidade de Recebimento de Entulhos (URE), na Estrutural. A iniciativa faz parte de estudo conduzido pelos órgãos, entre 21 e 27 de outubro, que permitirá traçar estratégias para otimizar o gerenciamento e a destinação adequada dos restos de construção civil. Estudo conduzido por SLU e Adasa vai subsidiar o GDF na elaboração de políticas públicas voltadas para o melhor reaproveitamento de materiais descartados | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília No período, os servidores do SLU e da Adasa realizaram a gravimetria de 186 cargas da URE, totalizando mil toneladas de resíduos analisados. A prática consiste em obter, por meio da triagem do conteúdo descartado, informações sobre a composição, qualidade e quantidade destes materiais. Agora, os dados coletados estão em fase de análise pelos técnicos responsáveis. O objetivo é utilizar o estudo como subsídio ao Governo do Distrito Federal (GDF) na elaboração de políticas públicas voltadas para o melhor reaproveitamento dos materiais descartados. “A partir desse resultado, vamos poder obter uma caracterização mais detalhada dos tipos de resíduos que entram na URE. É um estudo que nos permite uma análise mais precisa das alternativas para melhor aproveitamento do material descartado”, explica Élen Dânia dos Santos, superintendente de Resíduos Sólidos da Adasa. Reaproveitamento “Aqui, o entulho é transformado em material agregado, como a brita, que, por sua vez, pode ser utilizada na pavimentação de ruas não asfaltadas”, diz Felipe Leite Nisiyama, responsável pelo núcleo de fiscalização da URE Responsável pelo núcleo de fiscalização da URE, Felipe Leite Nisiyama afirma que, atualmente, das cinco mil toneladas diárias recebidas pela unidade, apenas 30% do total consegue ser reaproveitado na confecção do chamado resíduo de construção civil, o RCC. “Essa baixa taxa de reaproveitamento decorre do fato de a maioria das cargas que chegam aqui estar muito misturada, com grande quantidade de materiais recicláveis que não deveria vir para cá. Há, hoje, uma baixa conscientização da população sobre o descarte adequado do entulho”, detalha. Nisiyama destaca que o RCC produzido na unidade é responsável por abastecer todas as regiões administrativas. “Aqui, o entulho é transformado em material agregado, como a brita, que, por sua vez, pode ser utilizada na pavimentação de ruas não asfaltadas”, exemplifica. Descarte adequado O SLU não recolhe entulho de obras privadas. Esta é uma responsabilidade exclusiva do gerador dos resíduos, que deve procurar uma empresa especializada e credenciada pelo órgão para realizar o descarte adequado dos materiais. Quem descarta restos de construção civil em áreas públicas e terrenos baldios está sujeito à aplicação de multa. Só é dispensada a contratação de empresa credenciada quando o entulho resultante da obra realizada foi inferior a 1 m³ por dia. Respeitado o limite, o descarte pode ser feito em uma das 23 unidades de papa-entulho espalhadas pela capital federal. O mapa com endereços dos equipamentos públicos pode ser consultado neste site.
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Coleta seletiva cresce 23%, e de resíduos domiciliares diminui 4,4% em 2022
O Serviço de Limpeza Urbana (SLU) publicou nesta quinta-feira (30) o Relatório Anual de Atividades 2022, que reúne as principais informações disponíveis sobre a operação da autarquia no Distrito Federal. Entre os dados do relatório, a retirada de resíduos dos papa-entulhos diminuiu 12%, de 26.375 toneladas em 2021 para 23.216 toneladas em 2022 | Foto: Divulgação/SLU O documento, produzido anualmente desde 2015, traz os principais números relacionados às atividades do SLU, como as quantidades de resíduos coletados, tratados e destinados e as atividades de limpeza em vias e logradouros públicos. O relatório também apresenta as ações e projetos desenvolvidos pela autarquia para melhorar a qualidade dos serviços e reduzir os impactos ambientais e sociais dos resíduos sólidos no DF. Segundo o documento, em comparação com os números de 2021, houve uma redução na coleta dos resíduos domiciliares, que passou de 729.082,7 toneladas em 2021 para 696.995,94 toneladas em 2022, uma queda de 4,4%. A remoção manual e mecanizada de entulhos diminuiu 2%, de 612.086 toneladas em 2021 para 600.048,4 toneladas em 2022. Já a coleta seletiva teve um crescimento de 6%, passando de 31.865,72 toneladas, em 2021, para 41.484,02 toneladas em 2022. Em relação à doação de britados reciclados na Unidade de Recebimento de Entulhos (URE), houve aumento de 24,5%, de 64.008,86 toneladas em 2021 para 79.664,61 toneladas em 2022. A varrição manual de vias e logradouros públicos aumentou 0,84%: de 1.053.705,3 quilômetros, em 2021, avançou para 1.062.528,2 quilômetros em 2022. A varrição mecanizada, por sua vez, teve um aumento de 24,8%, de 171.517,1 quilômetros em 2021 para 214.002,1 quilômetros em 2022. Os resíduos processados nas usinas de tratamento mecânico biológico (UTMBs) da Asa Sul e de Ceilândia cresceram 9,3%, de 251.348 toneladas em 2021 para 274.659 toneladas em 2022. Quanto aos resíduos domiciliares do Aterro Sanitário de Brasília (ASB), houve redução de 5,5%: de 760.763 toneladas em 2021 para 718.547,7 toneladas em 2022. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Os resíduos de entulhos aterrados na URE aumentaram 1,3%, de 1.466.145,31 toneladas em 2021 para 1.485.844,51 toneladas em 2022. A retirada de resíduos dos papa-entulhos diminuiu 12%, de 26.375 toneladas em 2021 para 23.216 toneladas em 2022. A coleta de animais mortos em vias públicas teve aumento de 4%, de 76,82 toneladas em 2021 para 79,95 toneladas em 2022. Acesse, no site do SLU, o relatório completo.. *Com informações do SLU
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