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Unidade de Terapia Intensiva (UTI)

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UTIs do Hospital de Base conquistam certificação nacional de excelência em gestão de indicadores

As unidades de Terapia Intensiva Coronariana, Cirúrgica e de Trauma do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) receberam, nesta quarta-feira (4), a certificação nacional de qualidade concedida pela Epimed Solutions, empresa especializada em gestão de indicadores assistenciais, em parceria com a Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB). O reconhecimento atesta a excelência no monitoramento e na inserção qualificada de dados clínicos no sistema nacional do Programa UTIs Brasileiras. Chefes das UTIs do Hospital de Base receberam a certificação em nome de todas as equipes | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF As chefes das UTIs certificadas - Sandra Fontenele (Coronariana), Cynthia Monteiro (Cirúrgica) e Claudia Lanziani (Trauma) - receberam os certificados em nome de todas as equipes. Para Jovita Fernandes de Castro, gerente de Cuidado ao Paciente Crítico do HBDF, o reconhecimento reforça o compromisso da instituição com a segurança e a melhoria contínua do atendimento ao paciente grave. “Por meio desses indicadores, conseguimos planejar ações específicas para cada unidade, otimizando processos e garantindo uma assistência mais eficaz e segura. O sistema nos permite, por exemplo, identificar quando um paciente permanece além do tempo necessário, possibilitando a liberação do leito com mais agilidade”, explica Jovita. As UTIs Coronariana, Cirúrgica e de Trauma do Hospital de Base do Distrito Federal receberam certificação nacional de qualidade | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Os indicadores avaliados incluem taxas de mortalidade, rotatividade de leitos, tempo médio de internação, incidência de infecções hospitalares, entre outros parâmetros essenciais. “Com base nesses dados, conseguimos identificar pontos críticos, definir prioridades e implementar intervenções estratégicas. É um mapeamento contínuo, que orienta as nossas ações para manter e elevar a qualidade do atendimento”, acrescenta a gerente . [LEIA_TAMBEM]As informações são registradas na plataforma eletrônica do Programa UTIs Brasileiras, que reúne dados sobre terapia intensiva de todo o país. Segundo a gerente comercial da Epimed, Patrícia Maia, a certificação demonstra o alto nível de maturidade na gestão hospitalar realizada pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), responsável pela administração do HBDF. “A certificação comprova que a unidade está inserindo dados que permitem análises comparativas consistentes entre UTIs de todo o Brasil. Com essas informações, os gestores podem tomar decisões mais precisas e eficazes, melhorando o cuidado”, destacou Patrícia. Referência em atendimentos de alta complexidade no Distrito Federal, o Hospital de Base acolhe diariamente pacientes em estado grave de diversas especialidades. O uso eficiente de ferramentas de monitoramento, como o sistema da Epimed, fortalece a capacidade de resposta da instituição e reafirma o compromisso com a excelência na assistência em saúde pública. *Com informações do IgesDF

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Projeto Compliance em Foco promove capacitação com equipes das UTIs do Hospital de Base

Nos dias 28 e 29 de maio, colaboradores da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital de Base participaram de uma capacitação promovida pela Coordenação de Compliance e Governança do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF). A atividade integra o projeto Compliance em Foco, voltado para o fortalecimento do Programa de Integridade do Instituto. Durante o encontro, foram abordados temas como o Código de Ética e Conduta, o Regulamento de Conduta Disciplinar, a Cartilha de Prevenção e Combate ao Assédio e o funcionamento do Canal de Denúncias do Instituto. Participaram profissionais da UTI, incluindo médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, colaboradores administrativos e membros da equipe multidisciplinar. A atividade integra o projeto Compliance em Foco, voltado para o fortalecimento do Programa de Integridade do Instituto | Foto: Divulgação/IgesDF Conforme o coordenador de Compliance e Governança do IgesDF, Eduardo Corrêa, a iniciativa vai além da orientação técnica. “Buscamos compreender as realidades enfrentadas nas unidades e reforçar a importância de alinhar as condutas às diretrizes institucionais. Conhecer e aplicar o Código de Ética no dia a dia é essencial para manter relações profissionais saudáveis, além de um ambiente de trabalho íntegro e respeitoso”, afirmou. Comunicação e respeito em ambiente crítico A gerente de Cuidado ao Paciente Crítico do Hospital de Base, Jovita Fernandes de Castro, explica que a ideia de levar a capacitação à UTI surgiu da necessidade de aprimorar a comunicação entre os profissionais do setor. “A UTI é um ambiente com muitos profissionais de diferentes áreas lidando com pacientes em estado grave e familiares em sofrimento. Isso torna o cenário estressante, com decisões sensíveis sendo tomadas a todo momento. Nessas condições, o risco de conflitos aumenta, e percebemos a necessidade de fortalecer o respeito e a escuta entre as equipes”, destacou. Segundo Jovita, o apoio do setor de Compliance tem sido fundamental para lidar com essas situações. “Mesmo com fluxos e normas disponíveis, as capacitações que abordam as normas institucionais e as orientações do Compliance são essenciais para o nosso dia a dia. A forma como o Eduardo apresentou os conceitos foi clara, com exemplos práticos”, pontuou. A gerente também ressaltou a receptividade da equipe à iniciativa. “Os profissionais aderiram muito bem. Já estamos planejando um segundo encontro, provavelmente no próximo mês, para dar continuidade ao trabalho. Esperamos que os participantes atuem como multiplicadores do conteúdo”, finalizou. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

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Odontologia e cirurgia bucomaxilofacial do HRSM recebem novos residentes

A equipe do Serviço de Odontologia e Cirurgia Bucomaxilofacial do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) recebeu quatro novos residentes e, no dia 18 deste mês, receberá mais três, totalizando sete. Todos eles fazem parte do programa de residência da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs). O acolhimento dos residentes de odontologia ocorreu em 28/2. Ao longo desta semana, quatro deles já começaram a atuar na área de suas especializações, sendo dois na residência em radiologia odontológica e imaginologia e dois para a residência em Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Os outros três atuarão na residência em cirurgia bucomaxilofacial. O acolhimento dos residentes de odontologia ocorreu em 28/2, e, ao longo desta semana, quatro deles já começaram a atuar na área de suas especializações, sendo dois na residência em radiologia odontológica e imaginologia e dois para a residência em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) | Foto: Davidyson Damasceno/Arquivo IgesDF “Nesses programas, os residentes vivenciam a prática em um ambiente clínico de alta complexidade, com ampla variedade de casos, o que garante uma preparação sólida e qualificada. Cada residente tem a oportunidade de desenvolver suas habilidades em um hospital que atende uma comunidade diversa, com demandas de saúde eletivas, complexas e urgentes”, destaca a chefe do Serviço de Odontologia e Cirurgia Bucomaxilofacial do HRSM, Érika Maurienn. De acordo com ela, o HRSM é referência em formação de profissionais de saúde, sendo cenário dos programas de residência da Fepecs. Hoje, há residências nas áreas de cirurgia bucomaxilofacial, UTI, radiologia odontológica e imaginologia e anomalias dentofaciais. “Esses programas oferecem uma formação de excelência, preparando os profissionais para os desafios reais do mercado de trabalho e para atender as demandas da população de forma eficaz e humanizada. O impacto desses programas vai além da formação de futuros especialistas, pois são essenciais para garantir que os pacientes do SUS recebam atendimentos especializados, com a qualidade e o cuidado que merecem”, afirma. Érika ressalta ainda que, ao apoiar a formação de profissionais qualificados, o HRSM contribui significativamente para a melhoria da saúde pública, promovendo a excelência no atendimento e no cuidado. A tutora da residência em radiologia odontológica e imaginologia, Nelcy Vilarinho Santos, destaca que é sempre importante receber residentes no hospital, pois, além da formação técnica e clínica, eles têm um papel ativo no dia a dia, auxiliam no atendimento, diagnóstico e acompanhamento de pacientes e realizam exames e procedimentos sob a supervisão de profissionais experientes. “A integração entre residentes, preceptores, técnicos, tutores e toda a equipe do hospital cria um ambiente de aprendizado contínuo, no qual todos se beneficiam pela troca de conhecimento e pela constante melhoria no cuidado aos pacientes”, destaca Nelcy. Segundo ela, hoje, no Brasil, há apenas quatro residências em radiologia odontológica e imaginologia – duas no Paraná, uma no Distrito Federal e outra em Mato Grosso do Sul. “Fomos a terceira residência nesta área e iniciamos em março do ano passado. Hoje, tenho um residente como R2, ou seja, no seu segundo e último ano, já que a duração é de dois anos”, explica. *Com informações do IgesDF

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Com a maior média de leitos de UTI do país, DF garante atendimento intensivo a pacientes graves

“Sou um milagre vivo. Se não fosse a Unidade de Terapia Intensiva, os médicos e Deus, eu não estaria aqui para contar a minha história. Foi um caso muito grave, e a UTI foi essencial.” A declaração é da empresária Milena Hirle, 40 anos, que ficou 14 dias internada na UTI do Hospital Materno Infantil (Hmib), na Asa Sul, depois de sofrer uma hemorragia interna após o parto da filha Melinda, há cinco meses, no Hospital Regional de Sobradinho (HRS). A empresária Milena Hirle é grata ao atendimento recebido no Hospital Regional de Sobradinho e no Hmib | Foto: Agência Brasília De acordo com ela, o tempo entre a solicitação da UTI e a liberação do leito foi menor do que meia hora. Além da agilidade de atendimento, Milena aponta a qualidade da equipe médica como o diferencial para que ela tenha saído com vida do hospital. “Quando cheguei à UTI do Hmib, eles fizeram os exames necessários e uma junta médica resolveu fazer a retirada do útero. Se não fosse a UTI, eu teria morrido, porque foram os médicos de lá que identificaram a necessidade da cirurgia”, conta. A sensação é parecida para o comerciante William Pereira Nascimento, 37 anos, que viu a filha Melinda ficar 33 dias na UTI neonatal do Hospital de Sobradinho (HRS). Prematura de 35 semanas, a bebê deu entrada na unidade com a respiração fraca e ofegante. “Em menos de meia hora minha filha já estava na UTI. Foram feitos todos os parâmetros e ligados todos os equipamentos”, lembra. Para o pai, o nível de atenção dentro da unidade foi o que garantiu a melhora da bebê. “A atenção em uma UTI neonatal é essencial, pois, diferentemente de um adulto, o bebê não fala. Ou seja, ele precisa de atenção 24 horas. Sempre tinha profissionais e equipamentos excelentes à disposição da minha filha. Se não fosse a ajuda das médicas e das enfermeiras, ela não estaria em casa. No terceiro dia de UTI, minha filha estava praticamente desfalecida, e hoje ela está aqui com a gente, firme e forte”, diz William, entre lágrimas. William Pereira Nascimento se emociona: “No terceiro dia de UTI,minha filha estava praticamente desfalecida e hoje ela está aqui com a gente firme e forte” | Foto: Agência Brasília O desfecho positivo das histórias de Milena e Melinda é resultado de um sistema de saúde que acumula as maiores médias de leitos de UTI e de médicos intensivistas do país, segundo os dados da Associação de Medicina Intensiva Brasileira (Amib). O estudo revela que Brasília tem 76,68 leitos para cada 100 mil habitantes, enquanto a média nacional é de 36,06. Já entre os médicos especialistas no cuidado de pacientes críticos, a densidade do DF é de 14,06 contra 4,94 do Brasil. “É uma marca que nos deixa bastante felizes, no sentido de que é fruto do trabalho de uma equipe e de um conjunto de esforços que vem aumentando gradativamente, desde 2021, o número de leitos”, destaca a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. Atualmente, a rede conta com 624 unidades de terapia intensiva para atender a população, sendo 386 próprias e 238 credenciadas. “É importante nós salientarmos esse entrelaçamento entre a saúde pública e a privada para entregar cada vez um atendimento de excelência”, complementa a gestora. Assistência diferenciada Brasília tem 76,68 leitos de UTI para cada 100 mil habitantes, enquanto a média nacional é de 36,06 | Foto: Agência Saúde Representante da Amib no Distrito Federal, o médico intensivista Marcelo Maia afirma que, ao longo dos anos, os conceitos em relação às UTIs foram se transformando no Brasil em virtude da melhor assistência. “Hoje temos dados da Associação de Medicina Brasileira [apontando ] que, a cada dez pacientes que entram na terapia intensiva, nove saem dela. No passado, a UTI era um ambiente tido como um local onde os pacientes entravam e não seriam mais recuperados”, comenta. Segundo ele, a qualidade dos profissionais é o grande diferencial dos bons resultados da terapia intensiva. “São profissionais especializados e capacitados para o atendimento de pacientes críticos e graves, porque não adianta ter máquinas de alta tecnologia se os profissionais não são hábeis para lidar com elas, para que se tenha um desfecho seguro dos pacientes”, explica. A maior concentração de médicos intensivistas é outro fator relevante para a melhor assistência. “Isso é muito importante, porque significa um maior acolhimento de pacientes que necessitam de unidades críticas. A média de ocupação de um leito de UTI é acima de dez dias. Quando você tem profissionais capacitados e habilitados, você reduz essa média para seis dias. Com isso, você praticamente dobra o número de leitos e consegue dar uma melhor assistência e desfecho aos assistidos”, avalia Marcelo Maia.

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Empresas são habilitadas para ofertar mais 200 vagas de home care

Dando continuidade ao credenciamento que amplia o serviço de home care na rede pública de saúde do Distrito Federal, duas empresas foram habilitadas e já estão aptas a oferecer mais 200 vagas. O extrato foi publicado nesta quarta-feira (18) no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). A expectativa é que as novas vagas estejam disponíveis para os usuários a partir do início de 2025. O serviço de home care na rede pública de saúde do DF foi ampliado com a habilitação de duas novas empresas, que já estão aptas a oferecer mais 200 vagas | Foto: Mariana Raphael/Agência Saúde-DF A próxima etapa será a distribuição das vagas entre as empresas, realizada em sessão pública. Após essa fase e a homologação do procedimento, as empresas serão convocadas para o credenciamento e assinatura do contrato. Todos os trâmites estão previstos para serem concluídos ainda neste ano. De acordo com a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, além de ser essencial para os pacientes, o serviço de home care contribui para a humanização da assistência. “Esse tipo de atendimento domiciliar desempenha um papel vital na oferta de cuidados integrais e centrados na pessoa, resultando em menor necessidade de internações e melhor qualidade de vida”, destacou. A gestora também ressaltou que, ao viabilizar o tratamento em casa, os leitos de UTI são liberados para outros pacientes. Além de fornecer equipamentos, mobiliário e insumos, o serviço de home care inclui visitas semanais de médicos e enfermeiros, além da presença contínua de um técnico de enfermagem | Foto: Tony Winston/Agência Saúde-DF UTI em casa O Serviço de Atenção Domiciliar de Alta Complexidade (SAD-AC) – conhecido popularmente como home care – é voltado para pacientes adultos, pediátricos e neonatais totalmente dependentes, internados em unidades de terapia intensiva (UTIs) e que necessitam de ventilação mecânica invasiva, mas que podem dar continuidade ao tratamento em casa. Além do fornecimento de equipamentos, mobiliário e insumos, o serviço inclui visitas semanais de médicos e enfermeiros, além da presença contínua de um técnico de enfermagem. Nutricionistas visitam os pacientes quinzenalmente, enquanto fonoaudiólogos realizam visitas duas vezes por semana, e fisioterapeutas acompanham diariamente. Para ser elegível ao serviço, o paciente deve apresentar dependência crônica de ventilação mecânica invasiva, ter traqueostomia e gastrostomia instaladas, além de estar adaptado ao uso do ventilador pulmonar portátil. É indispensável também possuir residência fixa e estar domiciliado no Distrito Federal. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)

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GDF investe em equipes de cuidados paliativos na rede pública de saúde

Após o lançamento, em maio, da Política Nacional de Cuidados Paliativos (PNCP), a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES) está se preparando para implementar as estratégias e as diretrizes estabelecidas pelo normativo. O objetivo é proporcionar atendimento mais humanizado a pacientes que enfrentam doenças graves, crônicas ou em finitude. Entre as ações estão a habilitação de novas equipes e o fortalecimento das já existentes na rede. Cursos de cuidados paliativos, como os promovidos no HRC, capacitam profissionais da área | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília “O cuidado paliativo deve andar com a mudança, especialmente, de como entendemos e enfrentamos a morte” Lucilene Florêncio, secretária de Saúde “Estamos com curso aberto para capacitar e qualificar outros profissionais; a ideia é criar grupos matriciais que multipliquem o conhecimento”, adianta a referência técnica distrital (RTD) em cuidados paliativos Cristiane Cordeiro. A qualificação será voltada apenas a profissionais de saúde, com foco na formação completa de médicos, enfermeiros e outros servidores interessados em atuar na área de cuidados paliativos. Na pasta, o serviço já é realizado por equipes dos hospitais regionais de Samambaia (HRSam), Asa Norte (Hran), Ceilândia (HRC), Taguatinga (HRT) e Região Leste (HRL, no Paranoá). Proposta mais humana 625 mil Número de pessoas no Brasil que precisam de cuidados paliativos no Os cuidados paliativos, conceito definido em 1990 e atualizado em 2017, buscam reduzir a dor e o sofrimento de pacientes com doenças em estágios avançados, graves ou terminais,  estendendo-se ainda aos familiares e responsáveis. Nesse contexto, o suporte deve ser multidisciplinar, considerando sintomas físicos e emocionais. No Brasil, cerca de 625 mil pessoas precisam desse tipo de atenção. Diante do número e pensando em uma experiência mais digna e confortável a pacientes, familiares e cuidadores, o Ministério da Saúde lançou em maio deste ano a PNCP. A norma é resultado de uma mobilização popular e de especialistas rumo ao aprimoramento de serviços já ofertados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A portaria GM-MS nº 3.681 estabelece a criação de 1,3 mil equipes em todo o território nacional. Será formado um grupo matricial para cada fração de território com 500 mil habitantes de uma mesma macrorregião de saúde e outro assistencial a cada 400 leitos habilitados no SUS. Implementação Na sexta-feira (14), gestores e profissionais da Saúde se reuniram para discutir os primeiros passos de implantação da nova política na rede do DF. Durante o encontro, a pediatra do HRC Andréa Nogueira Araújo, integrante da Associação Distrital de Cuidados Paliativos (ADCP), lembrou que a capital federal possui potencial para executar as diretrizes impostas pela portaria, mas que a educação será o pilar nessa construção. Na mesma linha, a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, ressaltou que o cuidado paliativo é um divisor de águas, necessitando, contudo, de conscientização profissional e cultural: “É comum o pensamento de enxergar a UTI [Unidade de Terapia Intensiva] como o único lugar para levar o paciente que passa por um momento difícil e extremamente delicado, mas isso não é verdade. O [cuidado] paliativo deve andar com a mudança, especialmente, de como entendemos e enfrentamos a morte”. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF  

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Nefrologia do Hospital de Santa Maria reduz tempo de espera para tratamento

A unidade de nefrologia do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) conseguiu reduzir o tempo médio de espera dos pacientes internados por vaga ambulatorial para hemodiálise de 296 dias para 53 dias ao longo de 2023. A especialidade médica dedicada ao diagnóstico e tratamento clínico de doenças do sistema urinário oferece atendimento especializado no 3º andar do hospital e conta com ramificações em outros setores como, unidade de terapia intensiva (UTI), pronto-socorro e enfermarias. “A melhoria ocorreu por aprimoramento de processos internos relacionados a realização de exames laboratoriais e de imagem. Além da inserção dos pacientes no Sisreg (regulação de vagas), monitoramento da solicitação e acompanhamento do paciente até o momento do acolhimento na vaga externa” Núbia Moreira, chefe do Serviço de Nefrologia do HRSM A melhora só foi possível devido a mudanças no fluxo de trabalho do setor e ao aumento na disponibilidade de vagas para hemodiálise ambulatorial em toda a rede pública de saúde, principalmente no segundo semestre de 2023, após o cofinanciamento das sessões de diálise pelo GDF junto às clínicas conveniadas. “A melhoria ocorreu por aprimoramento de processos internos relacionados a realização de exames laboratoriais e de imagem. Além da inserção dos pacientes no Sisreg (regulação de vagas), monitoramento da solicitação e acompanhamento do paciente até o momento do acolhimento na vaga externa”, explica a chefe do serviço de nefrologia do HRSM, Núbia Moreira. Os pacientes que foram internados em janeiro de 2023 aguardaram uma média de 296 dias por uma vaga externa (vaga de diálise ambulatorial), enquanto os pacientes de novembro esperaram, em média, 53 dias. “É um resultado maravilhoso e que só é benéfico aos pacientes, além de melhorar sua qualidade de vida e seu tratamento”, destaca. A média do tempo de espera entre os pacientes que foram internados em janeiro de 2023 foi de 296 dias, enquanto os pacientes de novembro aguardaram em média 53 dias | Fotos: Davidyson Damasceno/IgesDF O trabalho da assistente administrativa do setor de nefrologia Juliana Roque foi essencial para dar celeridade ao processo. Segundo ela, muitas vezes a regulação é feita, volta e o setor não é comunicado. Então, pelo menos de duas a três vezes no mês ela verifica no sistema de regulação (SisregIII) como está o andamento de cada paciente, se permanece regulado, se foi devolvido ou se tem algo que possa atrasar a demanda. “Mantenho uma lista atualizada de todos os pacientes que seguem em tratamento e sempre envio por e-mail também para a Central de Regulação da Secretaria de Saúde, pois como há a demora na espera, tem casos de pacientes que melhoram durante o tratamento no hospital ou, infelizmente, alguns que agravam. Então, manter essa lista sempre atualizada colabora na manutenção da liberação em tempo”, explica a assistente. Conquistas Em 2023, o serviço de nefrologia do HRSM teve muitos avanços, dentre eles a modernização do parque tecnológico, com a aquisição de 26 novas máquinas de hemodiálise. Além disso, houve a contratação de mais médicos nefrologistas para o setor. Atualmente são 18 profissionais, antes eram apenas oito. Hoje, o HRSM atende as duas modalidades na nefrologia: internação e ambulatório. “Tivemos a adequação do corpo clínico com a contratação de novos médicos especialistas. A nefrologia do HRSM faz em média 43 atendimentos por dia, totalizando 7.109 sessões de hemodiálise em 2023, sendo a maioria nos pacientes da UTI adulto”, afirma a chefe do serviço de nefrologia. Retrospectiva Com a abertura do Ambulatório de Nefrologia no Hospital Regional de Santa Maria, em junho de 2022, o serviço já atendeu mais de 1.632 pacientes em regime ambulatorial, principalmente pacientes renais crônicos que têm a oportunidade de iniciar tratamento dialítico em regime ambulatorial, sem necessariamente passar por internação. *Com informações do IgesDF

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Paciente relata “alívio de mãe” após cirurgia inédita feita no DF

O sonho da Raiane da Rocha, de 36 anos, de ver a filha Agatha nascer saudável está mais próximo. A mãe recebeu alta nesta quarta-feira (1º) do Hospital Materno-Infantil de Brasília (Hmib) após a realização do primeiro procedimento cirúrgico no Distrito Federal para correção de espinha bífida com a criança ainda no útero. Realização da cirurgia foi possível após a Secretaria de Saúde realizar gestões para fortalecimento da equipe e aquisição de insumos necessários ao procedimento inédito | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF A operação foi classificada pela equipe médica da Secretaria de Saúde (SES-DF) como bem-sucedida e, até o parto, previsto para fevereiro, será realizado o acompanhamento da mãe e da filha. “Para qualquer mãe, é um alívio”, conta Raiane, que chegou a ficar dois dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), mas não apresentou complicações. Secretária de Saúde acompanhou alta médica da paciente Raiane da Rocha, que passou por cirurgia pioneira no DF Chamada cientificamente de meningomielocele, a doença ocorre quando há malformação na coluna do bebê, que fica exposta, fora do corpo. A enfermidade gera limitações motoras e problemas neurológicos desde o útero, com consequências até o fim da vida. Com a cirurgia intrauterina, contudo, as chances de recuperação plena são maiores que nos casos em que o procedimento ocorre só depois do nascimento. Serviço traz esperança Moradora de Águas Lindas de Goiás (GO), Raiane diz ter ficado feliz pela oportunidade de realizar o procedimento no DF, podendo ficar perto da família. A outra opção era passar pela cirurgia em São Paulo. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, acompanhou a alta hospitalar e agradeceu à paciente pela confiança. Também afirmou que, agora, a SES-DF estará preparada para realizar procedimentos do tipo. “Desejamos que não sejam muitos os casos, mas teremos. Está em construção uma rede de cuidados para o atendimento”, afirma. A diretora do Hmib, Marina Araújo, destaca que o início dessas cirurgias na unidade exigiu um esforço administrativo. “Foi necessário fazer compras de insumos que não eram adquiridos. Agora estamos prontos para realizar novos procedimentos”, disse. Para a cirurgia inédita, a SES-DF fortaleceu equipes, adquiriu materiais necessários e disponibilizou equipamentos para o centro cirúrgico, além de fornecer leitos da UTI. O Hmib também já conta com experiência de outros procedimentos intrauterinos, incluindo transfusão de sangue para fetos e laser em gestações gemelares (presença simultânea de dois ou mais fetos na cavidade uterina). *Com informações da SES-DF

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Dia do Pediatra celebra o cuidado infantil e a dedicação dos profissionais

Nesta quinta-feira (27) é celebrado o Dia do Pediatra, uma data que reverencia os profissionais de saúde responsáveis por garantir o cuidado, bem-estar e saúde das crianças. Esses especialistas desempenham um papel crucial na sociedade, acompanhando o desenvolvimento infantil e proporcionando um atendimento humanizado e qualificado desde o nascimento até a adolescência. Em meio a desafios e responsabilidades, os pediatras dedicam-se incansavelmente a garantir que a infância seja uma fase saudável e feliz para cada paciente. Compreendendo as particularidades dessa fase da vida, esses médicos trabalham para identificar precocemente possíveis problemas de saúde, além de oferecer orientações essenciais aos pais e responsáveis. O pediatra acompanha o desenvolvimento infantil e proporciona um atendimento humanizado e qualificado desde o nascimento até a adolescência | Foto: Davidyson Damasceno/IgesDF O chefe da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) pediátrica do Hospital de Base (HBDF), Abdias Aires, enfatiza a relevância  de uma UTI de referência em um hospital terciário: “A UTI pediátrica é fundamental para garantir cuidados específicos e avançados em crianças vítimas de trauma e de patologias complexas, que muitas vezes, pela especificidade, são somente atendidas neste hospital”. “A equipe multidisciplinar, composta por aproximadamente 80 profissionais, tem sido fundamental para oferecer um atendimento inclusivo, acolhedor e de qualidade, resultando em uma recuperação mais eficaz e positiva para os pequenos pacientes e seus acompanhantes”, destaca o especialista. Sazonalidade A superintendente do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), Eliane Abreu, afirma que a equipe de pediatria da segunda maior unidade de saúde pública do DF desempenha um papel relevante na vida das crianças, especialmente de março a junho, em que ocorrem as sazonalidades do outono e do inverno. Nesse período, há maior disseminação de vírus respiratórios, atingindo mais as crianças por não possuírem ainda um sistema imunológico consolidado. [Olho texto=”“Cuidar das crianças é uma missão gratificante e desafiadora. Ser pediatra é estar presente em momentos fundamentais da formação de indivíduos e é uma responsabilidade que abraçamos com comprometimento e carinho”” assinatura=”Débora Curvinel, chefe do Serviço de Pediatria do HRSM” esquerda_direita_centro=”direita”] “Meu reconhecimento, respeito e minha admiração a essa equipe que faz com tanto amor, tanta dedicação e que não mede esforços para fazer a diferença. Me sinto muito honrada em representar hoje o Hospital Regional de Santa Maria, por ter pessoas tão qualificadas e compromissadas e dispostas a fazer com tanto talento”, destaca. A chefe do Serviço de Pediatria do HRSM, Débora Curvinel, assinala a importância dessa especialidade médica: “Cuidar das crianças é uma missão gratificante e desafiadora. Ser pediatra é estar presente em momentos fundamentais da formação de indivíduos e é uma responsabilidade que abraçamos com comprometimento e carinho”. Celebração No dia 27 de julho é comemorado, no Brasil, o Dia do Pediatra. A data foi escolhida por ter sido o dia da fundação da Sociedade Brasileira de Pediatria, em 1910. *Com informações do IgesDF

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Obras melhoram estrutura da UTI do Hospital Regional de Taguatinga

A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) está passando por uma grande revitalização e adequação de suas estruturas. Ao todo, as obras envolvem 12 leitos, sendo oito na UTI adulta e quatro na UTI pediátrica. Obras incluem a substituição do gesso do teto e do piso; equipamentos como exaustores e ar-condicionado estão sendo trocados | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde “O HRT foi inaugurado em 1974. É um prédio antigo e que precisava de manutenções. Estamos fazendo a substituição das instalações elétricas, nas tubulações de água quente e fria, na rede de gases, entre outras melhorias”, explica a diretora administrativa do HRT, Lourdes Medeiros. Além disso, o revestimento cerâmico das paredes, o gesso do teto e o piso estão sendo substituídos. O espaço terá nova pintura e impermeabilização e estão sendo trocados exaustores, armários e ar-condicionado. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com o subsecretário de Infraestrutura, Luciano Miguel, a obra corrigiu algumas deficiências de acessibilidade, acomodação, instalações elétricas, hidráulicas e possibilitou uma melhor ventilação do local, proporcionando melhora na qualidade da prestação dos serviços à população. “Uma revitalização como essa é de suma importância e adequa o espaço à capacidade de internações frente às demandas, que aumentaram ao longo dos anos”, afirma o subsecretário. Enquanto as obras forem realizadas, os pacientes serão encaminhados para outras unidades da rede, tendo garantido o atendimento. *Com informações da Secretaria de Saúde  

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