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Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (Utin)

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Bebês internados no HRSM participam de ensaio com tema Novembro Roxo

Uma foto mais linda que a outra e um misto de emoção e felicidade de todas as mães e equipe da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (Utin) do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) marcaram o ensaio fotográfico do Novembro Roxo, mês da prematuridade. As fotos foram feitas pela equipe da unidade nesta quarta-feira (13). “Todo mês de novembro a gente faz as fotinhas e esse momento com as mães. Este é um mês muito especial para nós que trabalhamos na prematuridade, aqui na Utin. A gente sempre tenta deixar o momento da internação um pouco mais leve para as mães. Infelizmente, elas não escolheram estar aqui, mas a gente sim. Então, tudo que podemos proporcionar de melhor, em atendimento de excelência para os nossos recém-nascidos e suas famílias, nós faremos”, explica a chefe de Serviço de Enfermagem da Utin do HRSM, Lorena Mendes. Ana Carolina Gomes, de 25 anos, e Bento, de apenas 24 dias | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF Segundo ela, a foto é uma recordação boa e positiva do período de internação. Além da fotografia, esse ano equipe montou um kit para cada mãe com body, os enfeites como as sainhas, lacinhos, touquinhas e gravatinhas, em que tudo vai no saquinho, com o nome do recém-nascido e a data do ensaio. Juliana Castro, 27 anos, é mãe da pequena Aurora, de 2 meses. A bebê nasceu prematura extrema, com apenas 28 semanas de gestação e pesando 800 gramas. Foram dias de muita angústia que ela passou dentro da Utin e hoje comemora o fato de a filha respirar sozinha e só estar internada para ganhar peso. “A vida de mãe de Utin não é fácil. Todos os meus três filhos nasceram prematuros. O meu filho mais velho foi o menos tenso, o do meio passei quase sete meses internada com ele até ele ir para casa, já a Aurora, passei por um momento bem difícil, porque a saturação dela chegou a 20% e pensei que ela não iria resistir, a equipe chegou a me falar para eu me despedir dela. Graças a Deus ela melhorou e estabilizou, agora ela já está pesando 1,658 kg, mama no peito e só falta ganhar mais peso para irmos para casa”, relata. Juliana Castro, 27 anos, e a pequena Aurora, de 2 meses Para ela, o ensaio é muito importante e especial, porque é um momento alegre, tendo em vista que o psicológico das mães de prematuros é um dos maiores desafios de quem tem um filho tão pequeno internado. “A equipe aqui é maravilhosa e dá todo o apoio para a gente, isso faz toda a diferença ao longo dos dias”. Ana Carolina Gomes, de 25 anos, é mãe de primeira viagem do Bento, de apenas 24 dias. Ela ficou emocionada com o ensaio, pois nunca imaginou na vida ser mãe de um bebê prematuro. “Vim para uma consulta de rotina quando estava com 32 semanas e foi detectado que a placenta estava comprimindo o Bento. Então fiz uma cesárea de emergência e ele nasceu com 1 kg. Fiquei com muito medo, chorava todo dia e me sentia impotente quanto à condição dele. Mas a equipe aqui me deu todo o suporte, me tranquilizou e as psicólogas sempre conversam comigo. Agora, estou bem melhor, mas ainda fica o vazio no peito de ir para casa e não poder levá-lo ainda comigo”, afirma. Após as fotos de Bento, ela ficou extremamente emocionada e destacou que o momento é muito importante e especial e que ela guardará para sempre em seu coração como algo positivo do tempo em que ele ficou internado. Hoje, Bento está só esperando ganhar mais peso para receber alta. *Com informações do IgesDF

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Mães de bebês internados no HRSM participam de ação de incentivo à amamentação

Em alusão à campanha Agosto Dourado, mês que visa estimular o aleitamento materno e promover informações acerca da sua importância, a Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (Utin) do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) promoveu, nesta quarta-feira (21), dois momentos de conscientização com as mamães que ficam internadas nos leitos Mãe Nutriz, acompanhando seus recém-nascidos em tratamento. O objetivo da campanha Agosto Dourado é fortalecer o aleitamento materno exclusivo até os seis meses de vida da criança e mantê-lo pelo menos até os dois anos de idade | Fotos: Divulgação/IgesDF Promovida pela terapeuta ocupacional da Utin, Maria Helena Nery, a atividade teve dois momentos. O primeiro foi uma conversa em que se abordou a importância do leite materno e da amamentação para os bebês, principalmente os prematuros. Houve uma oficina de arte e as mães confeccionaram gotas douradas com os nomes de seus filhos. Depois, no segundo momento, foi realizado um ‘canguruzaço’, em que todas as mamães participaram colocando seus bebês no colo para ter o contato pele a pele e colocaram a gota confeccionada no paninho que cobria os recém-nascidos. “É um momento importante porque algumas mães começam ali dando somente 1 ml ou 2 ml e depois o bebê vai crescendo e demandando cada vez mais, até ficar em livre demanda. E também trazer para elas essa lembrança. Uma foto, um momento de humanização do cuidado aqui dentro da Utin” Maria Helena Nery, terapeuta ocupacional O Método Canguru consiste em manter o recém-nascido em contato com o corpo da mãe ou do pai, na posição vertical, o tempo mínimo necessário para respeitar a estabilização do bebê e pelo tempo máximo que ambos entenderem ser prazeroso. A orientação deve ser feita por equipe de saúde capacitada. “Como a gente fica com as mães nos leitos do Mãe Nutriz, é importante que a gente sempre esteja sensibilizando elas tanto com relação à ordenha, quanto da importância da amamentação, da participação em todos os horários, da doação de leite materno também para aquelas mães que ainda não estão conseguindo dar o leite para o seu bebê, mas para continuar tendo a produção”, explica Maria Helena. O momento da oficina proporcionou às mães a interação entre elas, o bate-papo, descontração, troca de experiências e o protagonismo delas dentro da amamentação. Além de cada uma poder falar um pouco da sua experiência e evolução com relação ao aleitamento materno. Em oficina de arte, mães de recém-nascidos internados confeccionaram gotas douradas com os nomes de seus filhos “É um momento importante porque algumas mães começam ali dando somente 1 ml ou 2 ml e depois o bebê vai crescendo e demandando cada vez mais, até ficar em livre demanda. E também trazer para elas essa lembrança. Uma foto, um momento de humanização do cuidado aqui dentro da Utin, que são as nossas gotinhas de amor, que elas levam para eles e os bebês melhoram e alcançam a alta”, destaca a terapeuta ocupacional. Segundo Maria Helena, como a maioria dos bebês internados na Utin não conseguem ir para o peito, isso torna o processo de amamentação mais difícil para as mães, que precisam ficar ordenhando o leite. Além disso, o estresse e a preocupação devido ao estado de saúde dos filhos também prejudica, e muitas vezes, diminui ou acaba com a produção do leite. Monalisa Tavares, de 31 anos é mãe da pequena Mel, de apenas sete dias de vida. Devido a uma incompatibilidade sanguínea, a recém-nascida teve que ficar internada tratando a icterícia. Ela participou da atividade e achou extremamente necessário o momento. “A amamentação é muito importante, minha filha de 5 anos mamou até 1 ano e sete meses, essa aqui também pretendo amamentar o máximo possível. Graças a Deus ela nasceu bem, já mama no peito e tenho leite pra ela”, relata. “É incrível pegar meu filho no colo pela primeira vez, sentir ele coladinho em mim. Estou tirando meu leite e conseguindo dar pra ele tomar, o que vai ajudar na evolução dele”, destaca Mariana Ramos, 19 anos, mãe de primeira viagem e que teve um parto prematuro com apenas 34 semanas. Cryslaine Araújo, 31 anos, está com a pequena Alice, de 23 dias de vida, internada na Utin do HRSM e gostou muito da oficina e do momento de debate sobre a amamentação. “É bom ter eventos assim porque distrai a cabeça, é legal, algo diferente. Estou conseguindo tirar o leite e minha filha está desmamando da sonda pra podermos receber alta e irmos para casa”, afirma. A pequena Ísis, de um mês e meio de vida, nasceu prematura extrema, pesando apenas 670 gramas. Hoje, com 1,27 kg, a bebê já se alimenta com o leite que sua mãe, Jennifer Oliveira, 22 anos, ordenha e tira para ela. “Eu tento fazer com que ela se alimente única e exclusivamente com meu leite, porque é o melhor para ela. Mas infelizmente, devido aos estresses da internação e os momentos de preocupação com a saúde dela, meu leite diminuiu muito. Porém, quando formos para casa, pretendo amamentá-la o máximo que eu conseguir”. A cor dourada do Agosto Dourado simboliza o padrão ouro de qualidade do leite materno. O objetivo da campanha é fortalecer o aleitamento materno exclusivo até os seis meses de vida da criança e mantê-lo pelo menos até os dois anos de idade. *Com informações do IgesDF

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Hospital Regional de Sobradinho cria grupo voltado a melhorias na assistência neonatal

O Hospital Regional de Sobradinho (HRS) terá uma nova comissão para implementar melhorias na assistência da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (Utin). A ordem de serviço foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal desta quarta-feira (3), páginas 21-22. Para essa reorganização, o grupo técnico irá utilizar a QualiNEO, uma estratégia criada pelo Ministério da Saúde (MS) para qualificar os serviços de saúde e reduzir a mortalidade infantil dos recém-nascidos no país. Criado em 2017, a estratégia do Ministério da Saúde qualifica os serviços de saúde e contribui para a redução da mortalidade infantil | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde Desde a criação do método, nove estados brasileiros e o Distrito Federal cadastraram hospitais com maternidades e Utins no Sistema de Monitoramento do Cuidado Obstétrico e Neonatal (SMCON). No DF, as unidades registradas foram os hospitais regionais de Taguatinga (HRT) e de Sobradinho, bem como o Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib). “A QualiNEO é voltada ao monitoramento da assistência neonatal. Por meio desse controle, a Utin do HRS será capaz de ofertar uma assistência ainda mais segura aos recém-nascidos internados”, explica a presidente da comissão, a enfermeira Valquíria Vicente da Cunha Barbosa. “Trata-se de uma ação inovadora.” Grupo técnico A comissão – de caráter permanente – será responsável por subsidiar as intervenções, elaborar e divulgar relatórios e boletins de monitoramento; propor medidas para corrigir as falhas identificadas; subsidiar os gestores em diretrizes, baseadas em pesquisas e evidências; e propor estratégias de educação duradouras em saúde. Apesar da criação em julho, o grupo iniciou o planejamento ainda em janeiro deste ano. Todos os membros passaram por um treinamento de coleta dos dados das unidades que estão cadastradas no SMCON. As reuniões serão realizadas ordinariamente, uma vez ao mês, sendo possível a convocação extraordinária. Estratégia QualiNEO O método do MS é constituído por três eixos norteadores: fortalecimento da capacidade de planejamento e gestão da rede de atenção à saúde no cuidado ao recém-nascido, apoio para a qualificação de práticas clínicas baseadas em evidências e monitoramento e avaliação do cuidado e desfecho clínicos neonatais. *Com informações da SES-DF

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Hospital Regional de Santa Maria faz evento sobre método canguru

Para fechar a semana em que se comemora o Dia Mundial do Método Canguru (15 de maio), a equipe multidisciplinar da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (Utin) do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) organizou um café da manhã especial de sensibilização do método canguru para todas as mães internadas com os filhos na unidade. Durante o café da manhã, as mães foram orientadas sobre a importância da prática do método e de todos os benefícios que ele proporciona ao bebê, melhorando inclusive, o quadro clínico. Durante o café da manhã, as mães foram orientadas sobre a importância da prática do método canguru | Foto: Divulgação/IgesDF “Este é um cuidado humanizado que ofertamos aqui na Utin do Hospital Regional de Santa Maria, pois queremos que todas as mamães se sintam acolhidas. O método canguru não envolve somente o contato pele a pele, mas um conjunto de cuidados com este bebê. Além disso, estimula o vínculo, reduz as infecções, ajuda no ganho de peso. Então, orientamos que todas tentem fazer mais de uma vez ao dia”, explica a enfermeira e tutora do método canguru no HRSM, Sônia Martins. As mães deram seus depoimentos e falaram da experiência para a equipe. Muitas destacaram que o método canguru tem ajudado no aumento da produção de leite materno, além de acalmar o bebê e mantê-los mais tranquilos e seguros. Foi um momento de troca de conhecimento e experiências com a equipe multidisciplinar, que se mostrou à disposição das mamães para ajudá-las no que for necessário. “É muito bom colocar meu filho no colo, poder sentir seu corpinho junto do meu. Graças a Deus, tenho todo o suporte aqui dentro do HRSM com meu filho”, afirma a mãe do pequeno Ângelo, Renathiely Veríssimo, que é moradora de Cristalina e chegou no hospital dois dias após o filho. “Nosso objetivo aqui é tentar deixar a internação mais humanizada e mais leve. Sabemos que é um momento de angústia, preocupação e vulnerabilidade emocional para as mães. O método canguru auxilia no vínculo dessa mãe com seu bebê e sempre que ela quiser ficar com o filho no colo é só acionar a equipe que vamos dar todo o suporte para que aconteça pelo menos uma vez por dia este momento”, informa a chefe do Serviço da UTIN, Lorena Mendes. *Com informações do IgesDF

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Equipe de UTI neonatal faz ‘canguruzaço’ para celebrar Dia Mundial do Método Canguru

Para celebrar o Dia Mundial do Método Canguru, comemorado em 15 de maio, a equipe multidisciplinar da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (Utin) do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) promoveu um “canguruzaço” com os recém-nascidos internados na unidade. O objetivo foi colocar os bebês no colo das mães e aumentar o vínculo entre os dois, reforçando o conceito de que o contato pele a pele proporcionado pelo método gera benefícios como ganho de peso, maior segurança e proteção ao bebê, além de redução de tempo em ventilação mecânica e de tempo de internação. Cristiane Silva com o pequeno Bryan no colo: “Só posso agradecer a Deus por conseguir pegar ele hoje no meu colo, sentir seu cheirinho, pois ele já ficou em estado gravíssimo, e tive muito medo de perdê-lo” | Foto: Divulgação/IgesDF Algumas mães tiveram a chance de sentir os filhos nos braços pela primeira vez. Foi o caso de Poliane de Oliveira, 28 anos, mãe de Davi Luiz, de um mês de vida. Há seis anos, ela sofreu um aborto espontâneo e pensou que fosse mais conseguir ser mãe. Davi nasceu com 27 semanas, pesando apenas 640 gramas, e somente após um mês ela conseguiu realizar o sonho de tê-lo em seus braços.  “Eu me sinto a mulher mais feliz do mundo ao sentir ele no colo; meu coração acelerou e ficou a mil quando ele tocou no meu corpo”, contou. “Se Deus me mandou, com certeza não vai faltar amor e carinho. É bom demais tê-lo pertinho de mim.” Emoção Cristiane Silva, 21, ficou internada durante dois meses no HRSM até o filho Bryan chegar ao mundo, prematuro de 31 semanas – razão pela qual o bebê segue internado na Utin. Ao pegar o filho no colo pela primeira vez, ela também relatou ter se emocionado. “O contato pele a pele faz parte dos cuidados mais importantes oferecidos aos bebês aqui na Utin” Maria Helena Nery, terapeuta ocupacional “Eu não pensei que tivesse que passar por tanto tempo de internação durante a gravidez e com ele internado, mas já que estamos aqui, só posso agradecer a Deus por conseguir pegar ele hoje no meu colo, sentir seu cheirinho, pois ele já ficou em estado gravíssimo, e tive muito medo de perdê-lo”, disse. “Agora está bem, estável, ganhando peso e melhorando a função dos pulmões. Me sinto alegre por poder estar com ele nos meus braços.” Manoela Martins, 29, também chorou ao “estrear” o filho no colo. Samuel nasceu há quatro dias, com apenas 31 semanas de gestação. “Sonhei tanto com este momento, que não tenho como segurar as lágrimas”, revelou. Desenvolvimento Várias outras mães participaram do “canguruzaço” e ficaram com seus bebês no colo por no mínimo uma hora. Foi tudo supervisionado pela equipe multiprofissional, que monitora os sinais vitais dos recém-nascidos durante a prática do método canguru. De acordo com a terapeuta ocupacional Maria Helena Nery, da Utin, além de trabalhar o vínculo do bebê com a mãe, o método canguru ajuda no desenvolvimento do recém-nascido, pois acalma e relaxa. “Devido às condições clínicas, alguns bebês demoram mais para iniciar o método canguru, mas sempre que é viável e ele está estável, a equipe se une para colocar este bebezinho em contato com a mãe”, explicou. Com a prática do método, ressaltou a médica, o bebê ganha mais peso, pois diminui o gasto energético – o que ajuda na respiração e maturação dos pulmões. Além disso, contribui para estimular e desenvolver toda a parte neurossensorial dos bebês. “O contato pele a pele faz parte dos cuidados mais importantes oferecidos aos bebês aqui na Utin”, reforçou Maria Helena. *Com informações do IgesDF

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Bebês participam de ensaio fotográfico de Páscoa

O clima de Páscoa tomou conta da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) e da Unidade de Cuidados Intermediários Neonatais (UCIN) do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM). Os bebês internados foram clicados em vários ângulos diferentes e deixaram os pais e toda a equipe emocionados. Os bebês internados foram clicados em vários ângulos diferentes e deixaram os pais e toda a equipe emocionados | Foto: Tatiana Araújo/Voluntária Na UTIN, os cliques são da fotógrafa voluntária Tatiana Araújo, que há três anos costuma fazer este trabalho voluntário no HRSM em diversas épocas do ano, como Carnaval, Páscoa, Dia das Mães, Natal, entre outras datas simbólicas. “Eu amo fazer este trabalho pelo amor que tenho aos bebês, vejo a alegria que consigo proporcionar às mães que estão vivendo uma situação difícil com os filhos internados. É uma forma de acalentar e dar amor a estes bebês. Muitas vezes essas mães não têm condições de fazer fotos. É um trabalho que me traz paz e me dá muita satisfação”, explica a fotógrafa. Os pais do pequeno Arthur, prematuro de 29 semanas e com um mês de vida, Stephany Castro e Afonso Júnior, gostaram muito da iniciativa, já que infelizmente não poderão comemorar a data fora do hospital. Carolina Costa, de 30 anos, é mãe do pequeno Henry Ravi, de apenas seis dias de vida. Ela adorou o ensaio e ficou feliz com a iniciativa. “Queria muito fazer o ensaio newborn dele, mas como ele nasceu com icterícia muito forte e ainda não pode ser liberado, essas fotos marcam essa primeira semana de vida dele”, relata. A equipe da UCIN se organizou e também fez as fotos com os bebês internados na unidade, em ação elogiada pelos pais. *Com informações do IgesDF

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Bebês da Utin do HRSM participam de ensaio fotográfico com tema de Carnaval

Levar um pouco de alegria ao coração das mães que estão internadas com seus bebês na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (Utin) e proporcionar a elas lembranças boas de um período difícil. Esse foi o objetivo da Terapia Ocupacional ao realizar, nesta semana, um ensaio fotográfico de Carnaval com os recém-nascidos internados na Utin do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM). “As mães foram convidadas a participar deste momento criando a fantasia dos filhos e os adereços de Carnaval usados na hora de fotografá-los. Esse momento proporciona um pouco de relaxamento e ajuda a aliviar o estresse e preocupação”, explica a terapeuta ocupacional da Utin, Maria Helena Nery. Objetivo do ensaio é resgatar as atividades significativas para as mães que permanecem junto aos bebês internados na Utin | Fotos: Divulgação/IgesDF Com todos os cuidados necessários, ela manuseava os bebês e ajeitava a fantasia de cada um com carinho, depois fazia vários cliques. As mães que estavam próximas se encantavam com a cena de ver o bebê delas sem tantos aparelhos ou fios, mesmo que por poucos instantes. “Gostei muito deste ensaio porque queremos enfeitar nosso filho e, por enquanto, não podemos. Queria fazer o mesversário dele, mas infelizmente, por enquanto não será possível. Então, ficarão as fotos tiradas aqui com o tema para marcar o primeiro mês de vida dele”, afirma Ester Ribeiro, mãe do pequeno Samuel, que nasceu prematuro extremo de 27 semanas e vai completar um mês de vida no próximo dia 11. O ensaio fotográfico temático acontece na Utin do HRSM desde 2019. A finalidade é resgatar as atividades significativas para as mães que permanecem junto aos bebês internados na Utin. Segundo Maria Helena, as oficinas terapêuticas laborais constituem um importante recurso da terapia ocupacional para humanizar o cuidado, promover a troca de experiências entre as mães e fortalecer o vínculo materno-infantil frente a tantas rupturas atribuídas ao nascimento prematuro e à internação. As fantasias e adereços usados pelas crianças foram confeccionados pelas mães “Junto com a equipe de enfermagem, proporcionamos esse momento de interação entre elas, o aumento da autonomia materna e também, um alívio no cotidiano tão delicado que essas mães enfrentam dentro da Utin Neonatal”, destaca a terapeuta ocupacional. Andreia Aparecida de Paula é mãe da pequena Hyllary Isabelly, nascida há duas semanas. Ela aprovou a atitude da equipe em realizar o ensaio, pois teve a chance de se dedicar para fazer a fantasia carnavalesca da filha. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Aqui ficamos o tempo todo preocupadas, e tendo esse momento deu para distrair a cabeça e colocar a criatividade para fora. Por isso, gostei demais”, avalia. Quem também adorou a iniciativa e vai mandar as fotos para família é Érica Regina Carvalho, mãe da Lívia Vitória, de um mês. “Para gente é bom ter essas fotos e esse momento porque não podemos fazer fotos deles tão de pertinho, e aí mandamos essas e todos ficam felizes em vê-la bem, crescendo”, explica. *Com informações do IgesDF

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HRSM recebeu doação de quase 3 mil litros de leite materno em 2023

O Banco de Leite Humano do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) recebeu de doação, em todo o ano de 2023, um total de 2.940,82 litros de leite materno. Em média, são cerca de 100 mães ativas doadoras mensalmente. Além disso, também há a doação de leite das mães que estão internadas com seus bebês na unidade de terapia intensiva neonatal (Utin), na unidade de cuidados intermediários neonatais (Ucin) ou na maternidade, que resulta numa média de 50 litros de leite oriundos dessas mães. Quem decide se tornar uma doadora e é considerada apta pela equipe do Banco de Leite recebe potes de vidro com tampa plástica já para levar para casa e fazer a primeira doação, além de toucas e máscaras | Fotos: Jurana Lopes/IgesDF O ambulatório do Banco de Leite funciona de segunda a sexta, das 8h às 18h e atende de portas abertas todas as mães que precisam de ajuda com a amamentação. Em todo o ano passado, também realizou um total de 3.085 atendimentos externos para binômios (mãe e bebê). “Contamos com uma equipe multidisciplinar completa para pacientes internadas e externas, composta por fonoaudiólogo, nutricionista, pediatra, ginecologista e equipe de enfermagem para qualquer atendimento de amamentação”, informa a chefe do Serviço do Banco de Leite Humano do HRSM, Maria Helena Santos. Todo o leite arrecadado pelo Banco de Leite Humano do Hospital Regional de Santa Maria passa pelo processo de pasteurização, pois além de poder ficar armazenado mais tempo, existe o controle de qualidade e, durante a pasteurização, são inativados qualquer tipo de vírus e bactérias que possam existir Segundo ela, durante os atendimentos, que tratam desde à pega correta do bebê no seio até o tratamento de fissuras e mastites, as equipes sempre orientam as mães a se tornarem doadoras, ensinando a maneira correta de ordenhar e armazenar o leite. Quem decide se tornar uma doadora e é considerada apta pela equipe do Banco de Leite recebe potes de vidro com tampa plástica já para levar pra casa e fazer a primeira doação, além de toucas e máscaras. “Temos parceria com o Corpo de Bombeiros Militar que tem uma dupla aqui no nosso Banco de Leite responsável por ir buscar as coletas nas residências todas as segundas, terças, quartas e quintas. Eles pegam os potes cheios e deixam os vazios. Além de perguntar como está a saúde da mãe e bebê”, afirma. Mensalmente, o Banco de Leite Humano do HRSM arrecada uma média de 120 litros de leite oriundos das cerca de 100 doadoras externas e mais uns 50 litros das mães internadas com seus bebês no hospital. Atualmente são 20 leitos na Utin, 15 leitos na Ucin e mais 40 leitos na maternidade. O leite é dividido e separado em cinco tipos diferentes, sendo eles: colostro, leite de transição, alcon (leite maduro/alojamento conjunto), normocalórico e hipercalórico. A partir dessa divisão, os bebês internados recebem o leite adequado para suas necessidades naquela fase “Sempre precisamos de mais doações e doadoras, porque temos uma média de 600 receptores de leite humano por mês, sendo diariamente cerca de 35 bebês alimentados com nossos estoques. No fim do mês, usamos aproximadamente 80 litros de leite”, explica. Maria Helena também ressalta a importância de ter uma reserva técnica. “Além dos prematuros, que são as prioridades, há os casos em que as mães ainda não conseguem amamentar ou que tiveram alguma intercorrência no parto. Também usamos leite do estoque nos atendimentos externos que apresentam dificuldades”, completa. Nos meses de férias, sempre há uma queda nos estoques e quando alguma mãe ativa geralmente adoece ou retorna ao trabalho, acaba parando de ser doadora. Por isso, a chefe do serviço ressalta que toda mãe que amamenta seu filho é uma potencial doadora e pode ajudar centenas de bebês. Quem tiver interesse basta procurar o Banco de Leite do HRSM ou, se preferir, se inscrever pelo site do Amamenta Brasília, ou fazer o cadastro no telefone 160 – opção 4. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Pasteurização Todo o leite arrecadado pelo Banco de Leite Humano do Hospital Regional de Santa Maria passa pelo processo de pasteurização, pois além de poder ficar armazenado mais tempo, existe o controle de qualidade e, durante a pasteurização, são inativados qualquer tipo de vírus e bactérias que possam existir. Além disso, o leite é dividido e separado em cinco tipos diferentes, sendo eles: colostro, leite de transição, alcon (leite maduro/alojamento conjunto), normocalórico e hipercalórico. A partir dessa divisão, os bebês internados recebem o leite adequado para suas necessidades naquela fase. “Fazemos um mapa de visita na Utin, Ucin, Maternidade e Centro Obstétrico, e verificamos o que cada recém-nascido precisa naquele momento. Se for um prematuro extremo, por exemplo, enviamos o leite do tipo colostro ou transição, porque possui mais vitaminas e mais anticorpos. Se for um bebê maior, que só precisa ganhar peso, já mandamos o leite hipercalórico”, explica. *Com informações do IgesDF  

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Método canguru, do cuidado da gestação de risco à alta hospitalar 

Medo e insegurança são sentimentos que acompanham quem precisa enfrentar um parto prematuro. É um momento desafiador e que, muitas vezes, representa uma batalha pela vida. Com o objetivo de minimizar os danos físicos e psicológicos causados pelo nascimento precoce, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES) adota estratégias diferenciadas para um atendimento eficiente, como o método canguru – um plano de cuidado integral para fortalecer a saúde e o desenvolvimento dos bebês. Jécita Pereira com o filho, Davi, que nasceu prematuro e recebeu tratamento diferenciado: “Eu estava insegura, então me orientaram a trabalhar isso na minha mente e a dizer para mim mesma que era algo bom para ele” | Foto: Arquivo pessoal Os benefícios são vários, como favorecimento do vínculo entre mãe e filho, diminuição do tempo de separação e estímulo do aleitamento materno. “No Brasil, é uma política pública para os bebês considerados de risco, por exemplo, aqueles que passam pela unidade neonatal ou por cirurgia”, explica a fisioterapeuta Letícia Narciso, tutora do método canguru no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib). Com a meta de ampliar a técnica na rede pública local, a SES instituiu uma comissão inédita de promoção do método canguru para normatizar, monitorar e subsidiar as políticas e os programas de apoio a esse segmento. A iniciativa é pioneira em todo o país. Surpresa, batalha e superação Quando Jécita Pereira se preparava para mais uma visita de pré-natal às 25 semanas de gestação, não imaginava que seria a última consulta. Ela recebeu o diagnóstico de diabetes gestacional e começou a sentir os primeiros sinais de que algo sairia do planejado. Em menos de 24 horas, sentindo piora nos sintomas, decidiu ir para o Hospital Regional de Samambaia, onde chegou já com 9 centímetros de dilatação. Por conta da baixa idade gestacional, Jécita foi transferida para o Hospital Regional de Taguatinga (HRT). Apesar de a mãe ser monitorada e tomar medicações para inibir o parto, Benjamim nasceu pesando apenas 750 gramas na tarde seguinte à internação. O pequeno foi imediatamente levado à Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (Utin) e iniciou uma jornada que a mãe guarda viva na memória: “Assim que ele nasceu, me mostraram. Ele era muito pequenininho.” Etapas do método canguru A internação do bebê na Utin, além do diagnóstico de gravidez de risco, corresponde à primeira etapa do método canguru. A partir desse momento, é incentivado o livre acesso dos pais ao prematuro e também orientada e estimulada a participação nos cuidados. “As mães participam ativamente no toque e no diálogo, além de realizarem a extração manual do leite a ser ofertado”, detalha a fonoaudióloga e tutora do método canguru no HRT, Caroline Ribeiro. [Olho texto=”Uma das primeiras fases do método consiste em manter o bebê prematuro em contato pele a pele com a mãe ou o pai, em posição vertical” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Tão logo se recuperou do parto, Jécita passou a visitar o filho a cada três horas. “Eu gostava de ir na hora de ele comer para que ele me associasse à alimentação”, conta. Benjamim se fortaleceu e os profissionais indicaram que era hora de mais um passo: aproximar mãe e filho por meio da posição canguru. Nessa etapa do método, o recém-nascido de baixo peso é mantido em contato pele a pele, na posição vertical, junto ao peito dos pais, com o auxílio de um tecido que é amarrado envolvendo o bebê e o genitor. “Eu estava insegura, então me orientaram a trabalhar isso na minha mente e a dizer para mim mesma que era algo bom para ele”, recorda a mãe. Durante uma semana, ela recebeu suporte e apoio da equipe da Utin do HRT, que possui tutores treinados para orientar e promover o método canguru. “Fiquei tensa, com medo de deixá-lo cair, mas queria ficar o máximo possível com ele” , relata. “A felicidade em tê-lo nos meus braços foi indescritível. Chorei muito.” Contato integral [Olho texto=”“O contato 24 horas fortalece os laços familiares, e a mãe adquire segurança em relação aos cuidados, o que permite a alta”” assinatura=”Caroline Ribeiro, fonoaudióloga e tutora do método canguru no Hospital Regional de Taguatinga” esquerda_direita_centro=”direita”] Depois de 57 dias, mãe e bebê foram liberados para a segunda etapa do método canguru, que corresponde aos cuidados na Unidade de Cuidados Intermediários Canguru (UcinCa). Nesse momento, os dois ficam juntos em tempo integral. Isso é possível porque essas unidades possuem infraestrutura para acolher mãe e filho no mesmo ambiente, 24 horas por dia, até a alta hospitalar. A essa altura, Jécita se sentia cada vez mais confiante e utilizava a posição canguru com ainda mais frequência. “[O contato 24 horas] fortalece os laços familiares, e a mãe adquire segurança em relação aos cuidados, o que permite a alta”, explica Caroline Ribeiro. Foram 84 dias de internação até o início da terceira e última etapa do método canguru e uma nova vida para a família. Nesta última fase, o bebê continua sendo acompanhado pela equipe do hospital e da unidade básica de saúde (UBS) de referência. O primeiro retorno ocorre após 48 horas da alta hospitalar, e as demais consultas são feitas, no mínimo, uma vez por semana. O acompanhamento ambulatorial compartilhado é assegurado até o bebê alcançar o peso de 2,5 kg e 40 semanas de idade gestacional corrigida, ou seja, a contagem é feita como se o nascimento tivesse ocorrido na época esperada. “Ao atingirem este marco, os bebês são encaminhados para os ambulatórios de seguimento ou de reabilitação e para o atendimento especializado, caso necessário”, detalha a fonoaudióloga do HRT. Hoje, Benjamim – que segue ganhando peso e tem quase dois quilos – passa por avaliação semanal na sua UBS de referência. Especialização As equipes das unidades de neonatologia dos hospitais do DF são formadas por médicos, enfermeiros, técnicos, psicólogos, assistentes sociais, fisioterapeutas, fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais. Parte desse grupo possui formação como tutor do método canguru. Atualmente, o DF conta com 48 tutores ativos. ?Os servidores fazem cursos e oficinas de sensibilização que consideram diversos aspectos durante o cuidado do recém-nascido. “Anualmente ofertamos vários cursos para formar os profissionais que trabalham nas unidades”, aponta a fisioterapeuta e tutora Letícia Narciso. “Trabalhamos em rede, com os tutores e hospitais se ajudando. Não trabalhamos sozinhos”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O trabalho conjunto garante um melhor desenvolvimento dos bebês. “Vários fatores contribuem para a recuperação do prematuro”, diz a coordenadora da Política de Aleitamento Materno no Distrito Federal, Mariane Borges. “ Estudos já mostram que o controle de ruídos e da luminosidade, por exemplo, interfere no desenvolvimento cerebral”. Jécita comemora os bons resultados do tratamento: “O carinho e o amor vão além do trabalho. Os profissionais sempre me instruíram e impulsionaram. Aprendi muito com eles, perdi o medo de pegar Benjamim no colo. É um trabalho incrível, intenso e doloroso ao mesmo tempo. Inúmeras foram as vezes que chorei ali [na UTI]. Sou extremamente grata pela vida e dedicação de cada um deles”. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF

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