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Unidade de Tratamento Intensivo (UTI)

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Seis anos após retomada, cirurgias cardíacas de peito aberto crescem mais de 1.000% no Hospital de Base

Ângela Andrade, 61 anos, tomou um susto quando, em 2019, a filha Luisa Andrade, então com 17, foi diagnosticada com comunicação interatrial (CIA) — um problema congênito no coração que faz com que o sangue oxigenado e o não oxigenado se misturem — depois de sentir pontadas no peito. “Achei que ela ia ter uma morte súbita, que ela tinha herdado o problema do pai”, conta a aposentada, referindo-se ao marido, que morreu por problemas no coração. “Foi assustador, um baque. Como eu era muito nova, foi bem estranho”, emenda a filha. Luisa Andrade: “É como se eu tivesse renascido depois da cirurgia. Melhorei a minha respiração, não tenho mais taquicardia, consigo respirar com muita leveza, encher os meus pulmões” | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília Um problema dessa magnitude exige um tratamento de alta complexidade. E foi no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) que a família encontrou a solução. Luisa foi a primeira paciente a ser operada no local após a retomada das chamadas cirurgias cardíacas de peito aberto, há exatos seis anos, em 21 de outubro de 2019. De lá para cá, o número de pacientes que receberam o tratamento já cresceu 1.108%. Chefe da Cirurgia Cardíaca do Hospital de Base, a médica Tatiana Maia afirma: “Hoje em dia, nós temos as melhores próteses que existem. Eu tenho orgulho de dizer que esse serviço oferece o melhor para a população do Distrito Federal” Contando com Luisa, 23 pessoas passaram pelo procedimento em 2019. Em todo o ano passado, foram 278. Até a primeira quinzena deste mês, a unidade já contabilizava 244 cirurgias de peito aberto. Desde a retomada, foram, ao todo, 1.469 atendimentos. Para a chefe da Cirurgia Cardíaca do HBDF, Tatiana Maia, esse aumento é explicado pelos investimentos na unidade. “O IgesDF [Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal], junto ao Hospital de Base, vem crescendo em termos de investimento em equipamentos e em pessoal também”, aponta. “Hoje em dia, nós temos as melhores próteses que existem. Eu tenho orgulho de dizer que esse serviço oferece o melhor para a população do Distrito Federal.” A médica prossegue: “A gente conseguiu salvar muitas vidas. Além das cirurgias eletivas, o Hospital de Base também é o único hospital de porta aberta do Distrito Federal que atua atendendo a todas as emergências cardiovasculares. A gente sabe que o que mais mata no mundo são as doenças cardiovasculares, e o mundo moderno sofre com essa mortalidade. Então é extremamente importante oferecer esse serviço para a população geral, para o SUS [Sistema Único de Saúde], porque aqui os pacientes são atendidos de maneira integral e plena para cuidar dessas patologias”. Atendimento integral “Luisa foi assistida pelos melhores médicos, e eu sou grata a eles até hoje, porque nós fomos bem-acolhidas. Minha filha está curada e, graças a Deus, só tenho a agradecer” Ângela Andrade, mãe de Luisa Esse atendimento integral foi fundamental para o tratamento de Luisa. “Fizemos muitos exames”, lembra. “Eles entraram com a medicação, e meses depois eu fui internada para poder fazer mais exames, fui acompanhada por vários médicos. Até que chegou o dia da cirurgia; fizemos, fui para a UTI, tive um ótimo pós-operatório, também fui auxiliada pela equipe de fisioterapia e a minha recuperação foi bem tranquila. Um ano depois eu voltei, fiz mais exames para saber se estava tudo certo e recebi alta. Fui muito bem-acompanhada, muito bem-atendida por todos os médicos. Se não fosse por eles, acho que talvez até teria desistido da cirurgia, porque é um baque muito grande. Então, sentir esse acolhimento me ajudou a entender que é um procedimento muito invasivo, mas com grande chance de  sucesso e realmente teve muito sucesso”. A mãe da jovem reforça: “Realmente foi extraordinário, a equipe é muito boa, a Luisa foi assistida pelos melhores médicos e eu sou grata a eles até hoje, porque nós fomos bem-acolhidas. Do menor ao maior, Luisa foi muito bem-assistida, deu tudo certo. Minha filha está curada e, graças a Deus, só tenho a agradecer”, completa a mãe. Graças ao procedimento, a jovem, hoje com 24 anos, leva uma vida absolutamente normal. Cursa Administração, estagia e pode fazer exercícios: “É como se eu tivesse renascido depois da cirurgia. Melhorei a minha respiração, não tenho mais taquicardia, consigo respirar com muita leveza, encher os meus pulmões. Minha qualidade de vida melhorou muito, consigo praticar atividade física com muita facilidade. [Em] atividades que outras pessoas se sentiam tranquilas fazendo, eu logo passava mal. Hoje, consigo fazer com perfeição. Consigo ter uma vida normal, mais saudável”. Com a propriedade de quem renasceu, Luisa reforça a importância de o serviço ser oferecido de forma gratuita à população do DF: “No particular, essa cirurgia custaria R$ 80 mil, e a gente não teria condições de pagar. Então é realmente muito importante”. Alta complexidade [LEIA_TAMBEM]Indicada para diversos problemas cardíacos — como insuficiências coronarianas e patologias da aorta torácica —, a cirurgia de peito aberto exige uma equipe de nove pessoas para ser feita, sendo três cirurgiões, um anestesista, um perfusionista, um instrumentador, dois circulantes e uma enfermeira. “A gente precisa deixar o coração parado para poder operar, então a gente deixa o coração em circulação extracorpórea e o sangue do paciente fica circulando em uma máquina, que é a máquina coração-pulmão, enquanto a gente está trabalhando”, explica Tatiana Maia. E não são só os pacientes que se emocionam com o sucesso do procedimento. “Naquele momento, eu estou com o coração do paciente na mão, literalmente”, relata a médica. “Estou com a vida dele na minha mão, porque o coração está parado, ele está circulando na circulação extracorpórea, sendo oxigenado na máquina e eu ali, reparando o coração. Ver o paciente recuperado é muito gratificante”.

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Hospital da Criança de Brasília ganha mais 10 leitos de UTI

O Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) concluiu, nesta terça-feira (2), a ativação completa da UTI Estrela-do-Mar, nova ala de terapia intensiva criada para garantir o atendimento de crianças no período de sazonalidade das doenças respiratórias. A ativação da nova ala teve início em 23 de março, com cinco leitos; outros cinco foram inaugurados na terça. “Fizemos tudo que podíamos para abrir os leitos o mais rápido possível e atender as demandas da Secretaria de Saúde do DF. Isso traz mais benefícios, porque podemos receber, mais rápido, uma criança que estava na fila, precisando de atendimento”, explica a diretora de Práticas Assistenciais do HCB, Simone Prado. O HCB contratou 48 profissionais especializados no cuidado a crianças em estado crítico | Foto: Divulgação/HCB A ativação foi progressiva: um leito foi disponibilizado em 20 de março; mais dois foram ativados no dia 1º de abril. Os últimos dois, que já começaram a receber pacientes na própria terça-feira, totalizaram os 10 leitos ativados. O HCB contratou 48 profissionais especializados no cuidado a crianças em estado crítico. “A equipe do hospital é extremamente preparada. Nós temos uma equipe assistencial muito qualificada de médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, todos muito empenhados em prover a melhor assistência às nossas crianças”, afirma a diretora-executiva do HCB, Valdenize Tiziani. Além dos leitos de UTI (que, agora, totalizam 56), o hospital apoia Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), por meio de telemedicina, para auxiliar no atendimento pediátrico em situações críticas. *Com informações do HCB

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Hospital de Planaltina será ampliado e vai ganhar 52 leitos

O Hospital Regional de Planaltina (HRP) vai ganhar um novo bloco que contará com leitos de UTI, de enfermaria clínica e de pediatria e serviço de diálise. A ordem de serviço para a obra foi assinada pelo governador Ibaneis Rocha nesta quarta-feira (29) e o investimento gira em torno de R$ 18,3 milhões. Desde 2019, em Planaltina, o GDF entregou uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) com capacidade para 4,5 mil atendimentos mensais e duas UBSs, uma no Vale do Amanhecer – que contempla 15 mil pessoas -, e outra na Área Especial 9A, no Setor Norte, para 19 mil pessoas | Foto: Renato Alves /Agência Brasília Erguido em dois pavimentos, o bloco terá 30 leitos de enfermaria adulto (12 femininos e 18 masculinos), 13 leitos de internação pediátrica, nove leitos de UTI e nove cadeiras para diálise (sendo duas para diálise peritoneal). Além dos leitos, o novo espaço contará com postos de enfermagem, sanitários, quartos de isolamento, sala de serviços, sala de equipamentos, sala de curativos, área de prescrição médica, rouparia e expurgo. [Olho texto=”“Era um grande pedido da população a ampliação do Hospital de Planaltina e, em breve, vamos entregar essa obra à população, que merece”” assinatura=”Governador Ibaneis Rocha” esquerda_direita_centro=”direita”] “Era um grande pedido da população a ampliação do Hospital de Planaltina e, em breve, vamos entregar essa obra à população, que merece. Aqui já entregamos UPA, duas UBSs e agora faremos essa obra. Entregamos muito mais do que os últimos quatro governadores entregaram”, disse o governador Ibaneis Rocha. Atualmente, o hospital não possui leitos de enfermaria. São oito leitos do pronto-socorro. Em 2021, apenas na emergência, foram 189.840 atendimentos, ficando com uma média de 15.820 atendimentos mensais. Neste ano, até abril, foram 56.860 atendimentos no hospital. Melhorias que vão fortalecer o atendimento na região, segundo a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. “Ampliamos a carga horária de médicos, enfermeiros, técnicos e farmacêuticos para a região Norte, onde está o Hospital de Planaltina. É uma unidade datada de 1976 e que vai ganhar agora 52 leitos, ampliando a sua estrutura com o novo bloco auxiliar”, explica a secretária. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O GDF tem investido na saúde da cidade, que conta com cerca de 200 mil habitantes. Desde 2019, entregou uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) com capacidade para 4,5 mil atendimentos mensais, duas unidades básicas de saúde (UBSs), uma no Vale do Amanhecer – que contempla 15 mil pessoas -, e outra na Área Especial 9A, no Setor Norte, para 19 mil pessoas. Somadas as três estruturas – bloco auxiliar do Hospital Regional, UPA e UBS –, o repasse ultrapassa a marca de R$ 32,3 milhões. “Desde 2008 não se colocava um tijolo na saúde de Planaltina. E nesse governo foram duas UBSs, uma UPA e essas intervenções de agora”, reforça o deputado distrital Cláudio Abrantes.

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Hospital de Planaltina vai ganhar Unidade de Tratamento Intensivo

Boa notícia para a comunidade planaltinense: o Hospital Regional de Planaltina (HRP) será reformado e ampliado em 831,30 m². As obras vão abranger a radiologia, a subestação de energia, os laboratórios, o bloco de apoio e a criação da Unidade de Tratamento Intensivo (UTI). Os investimentos serão de mais de R$ 1 milhão. [Numeralha titulo_grande=”831,30 m²” texto=”Total da ampliação do hospital” esquerda_direita_centro=”centro”] A decisão foi anunciada em uma reunião na Novacap da qual participaram o presidente da companhia, Fernando Leite; o secretário de Saúde, Osnei Okumoto, e o deputado distrital Cláudio Abrantes, líder do governo. “No governo Ibaneis Rocha, as promessas são atendidas e a Novacap está comprometida com essa determinação do governador”, afirmou Fernando Leite, durante o encontro. “A ampliação do Hospital Regional de Planaltina é prioridade absoluta para nós.” [Olho texto=”“A ampliação do Hospital Regional de Planaltina é prioridade absoluta para nós”” assinatura=”Fernando Leite, presidente da Novacap” esquerda_direita_centro=”centro”] O cronograma prevê a reforma da unidade de radiologia, com redistribuição de salas, adequação do fluxo interno de circulação, acessibilidade e ampliação do espaço. No total, a área reformada abrangerá 420,53 m². O edital será publicado ainda este mês. Expansão Já as obras de ampliação do Bloco de Apoio Diagnóstico contemplarão o pavimento abaixo da maternidade, local que será destinado à criação do laboratório de patologia clínica e da Agência Transfusional, para o atendimento diário de mais de 400 pacientes hematológicos. A publicação desse edital será feita até março de 2021. Além das reformas, será construído o Bloco Auxiliar, composto por três pavimentos. O espaço ampliará a capacidade de atendimento do hospital e incluirá a implantação de UTI, áreas para internação adulta, pediátrica, diálise, odontologia, assistência social, fisioterapia, fonoaudiologia, vacinação e vigilância epidemiológica, além de salas administrativas. Atendimento Também serão prestados atendimentos eletivos, de saúde da família em regime ambulatorial e de hospital dia, bem como assistência em regime de internação, de apoio ao diagnóstico, terapias e serviços de apoio administrativo. A área de construção totalizará 4.106,92 m², e o edital da licitação será publicado em abril de 2021. “Todo esse conjunto de obras para o Hospital de Planaltina faz parte da orientação que recebemos do governador Ibaneis para que a população daquela região tenha um atendimento melhor e mais humanizado”, destacou Osnei Okumoto. [Olho texto=”“Todo esse conjunto de obras para o Hospital de Planaltina faz parte da orientação que recebemos do governador Ibaneis para que a população daquela região tenha um atendimento melhor e mais humanizado”” assinatura=”Osnei Okumoto, secretário de Saúde” esquerda_direita_centro=”centro”] Como parte dos investimentos, a subestação de energia elétrica também passará por reestruturação. A readequação da eficiência energética é necessária para suportar as cargas que virão da nova estrutura e garantir o funcionamento adequado dos equipamentos. “Mais que um sonho, a reforma e a ampliação do Hospital de Planaltina, em especial a construção da UTI, são uma necessidade da nossa cidade e uma luta nossa que, enfim, caminha para o tão esperado desfecho”, declarou Cláudio Abrantes. Lavanderia No primeiro semestre deste ano, a lavanderia industrial do Hospital Regional de Planaltina ganhou a primeira e grande reforma depois de 20 anos de inauguração da unidade. Com as alterações, foi possível dobrar a quantidade de roupas lavadas no local, passando da média diária de 350 kg para 650 kg. Além da estrutura, também foram instalados equipamentos novos, num investimento de mais de R$ 150 mil. As obras já estão concluídas e a lavanderia funciona normalmente. * Com informações da Novacap

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