Plano de Ações Articuladas é aberto para ampliar investimentos e captar recursos federais até 2028
Nesta segunda-feira (8), a Secretaria de Educação (SEEDF) deu início ao planejamento do Plano de Ações Articuladas (PAR) 2025–2028, durante encontro que reuniu, na Unidade-Escola de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (Eape), representantes das subsecretarias e das 14 coordenações das regionais de ensino (CREs) para validar o diagnóstico da rede pública e organizar as ações que serão executadas nos próximos anos. Durante o encontro, a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, falou sobre a importância de elaborar um plano participativo | Foto: André Amendoeira/SEEDF “Nosso objetivo é construir um plano participativo, envolvendo diferentes áreas da secretaria de Educação, para atender de forma consistente as necessidades da rede pública de ensino”, afirmou a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá. Criado pelo Decreto nº 6.094/2007 e pela Lei nº 12.695/2012, o PAR orienta a assistência técnica e financeira da União para melhorar a educação básica em estados e municípios. Com o novo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), instituído pela Lei nº 14.113/2020, o instrumento foi reformulado e passou a chamar-se Novo PAR. O ciclo atual, o quinto, valerá de 2025 a 2028. O PAR organiza e direciona investimentos em áreas como obras, mobiliário escolar, tecnologia, transporte, formação continuada, melhorias pedagógicas, acessibilidade e gestão. No novo ciclo, o governo federal exige um diagnóstico mais detalhado da rede, com dados padronizados e coerentes. Infraestrutura e aprendizagem A subsecretária de Planejamento, Acompanhamento e Avaliação, Franciscleide Ferreira, apontou que o alinhamento entre as áreas é fundamental para que o PAR seja executado com qualidade. “Conversar com todos os pontos focais permite planejar e monitorar o PAR de forma conjunta”, explicou. “Visitamos todas as regionais para levantar com precisão o que cada uma precisa, garantindo que as áreas administrativa e pedagógica trabalhem lado a lado”. Franciscleide reforçou que um bom planejamento também aumenta a capacidade do DF de captar recursos federais: “A qualidade do que entregamos agora define nossa possibilidade de acessar recursos pelos próximos quatro anos. O PAR ajuda a destravar demandas antigas da rede e a viabilizar melhorias que impactam a aprendizagem, a infraestrutura e as condições de trabalho dos profissionais”. [LEIA_TAMBEM]A coordenadora do PAR no DF, Giselly Lins, falou sobre a importância de integrar diferentes instrumentos de planejamento da secretaria. “É importante alinhar o planejamento ao Plano Plurianual e ao Plano Estratégico Institucional”, reforçou. “O PAR funciona como uma vitrine das metas que pretendemos alcançar com o apoio técnico e financeiro do governo federal”. Antes do evento, equipes da SEEDF visitaram as CREs para levantar as necessidades de cada território. Com esses dados, a secretaria espera construir um planejamento que una as demandas administrativas e pedagógicas de forma integrada, garantindo o acompanhamento das ações ao longo de todo o ciclo 2025–2028. *Com informações da Secretaria de Educação
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Seminário para servidores da Educação celebra os 37 anos da Eape
A Unidade-Escola de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (Eape) da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) completou 37 anos no dia 10 de agosto. Para celebrar a data e reforçar a importância da capacitação de forma contínua, será promovido um seminário, nos dias 27 e 28 de agosto, que reunirá especialistas e educadores para debater práticas pedagógicas. Os dois dias de evento contarão com palestras, mesas-redondas e oficinas práticas, unindo educadores e pesquisadores em torno de inovações pedagógicas e troca de experiências. "São 37 anos de compromisso com a formação, com a valorização dos profissionais, com o desenvolvimento profissional também, e com a melhoria constante da qualidade do ensino e das aprendizagens", destaca Linair Moura Barros Martins, diretora da Eape. O seminário, com duração de dois dias, terá palestras, mesas-redondas e oficinas práticas, unindo educadores e pesquisadores em torno de inovações pedagógicas e troca de experiências | Foto: Vinicius Fernandes/SEEDF A abertura, no dia 27, às 8h30, contará com a palestra da professora Patrícia Cristina Albiere de Almeida, da Fundação Carlos Chagas (FCC), que abordará o tema A Formação Continuada – Contexto e Perspectivas. "Nesse momento de celebração, a Eape faz um seminário trazendo o retrato da formação continuada no Brasil e no DF, e quais perspectivas desse momento crucial nos apontam", explica Linair. Na sequência, a manhã será dedicada a oficinas, apresentações e Projetos de Aprendizagem Docente (Prads), que destacam práticas criativas no ensino. À tarde, a partir das 14h, uma mesa-redonda reunirá Patrícia Cristina Albiere de Almeida, a professora Eloísa Pilati, da Universidade de Brasília (UnB), e a mestranda Maria Júlia Lima para discutir parcerias e competências no desenvolvimento docente, com mediação da professora Viviane Carrijo. [LEIA_TAMBEM]Segundo dia: Foco na inovação e inclusão No dia 28, a programação noturna, a partir das 19h, traz oficinas diversificadas que abordam desde tecnologia até práticas inclusivas. Entre os destaques, estão Criação Poética, conduzida por Ivan Gusmão; Impressão 3D e Revolução na Educação, com Paulo Roberto Pereira; e Wayground: Gamificando a Sala de Aula, liderada por Silvio Augusto. "Teremos várias oficinas também com temáticas que envolvem a inteligência artificial, a preparação do ambiente virtual e as competências do professor para atuar no ambiente virtual além de tratarem também de musicalidade e de ludicidade na educação", antecipa Linair, destacando a diversidade e a atualidade dos temas propostos. Além disso, os professores poderão participar de workshops sobre inteligência artificial, com Halliny Guedes; fabricação digital, com Jumma Drummond; práticas inclusivas, como dança circular, com Letícia de Souza; e Fotografia e Inclusão, com Daniel Fama. Já a oficina sobre proteção de dados, ministrada por Tadeu Amoroso, abordará a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) no contexto escolar. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Com 37 anos de história, Eape fortalece a formação de educadores no DF
Para formar estudantes e cidadãos conscientes e cheios de conhecimentos, é necessário um conjunto de elementos. Entre eles, o professor ocupa um papel central. Mas para que o educador exerça essa função com qualidade, é essencial que esteja constantemente atualizado, por meio de uma formação continuada que o capacite a enfrentar os desafios da educação contemporânea. Neste domingo (10) o Distrito Federal celebra o Dia da Formação Continuada dos Profissionais da Educação, uma data que reforça o compromisso com a capacitação constante dos docentes. Na mesma data, a Unidade-Escola de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (Eape) completa 37 anos. Criada em 1988, a Eape já ofereceu, apenas no primeiro semestre de 2025, 130 percursos formativos, 580 turmas e 21.700 vagas, com 12.522 educadores inscritos e 14 mil educadores sociais capacitados. As inscrições para os percursos formativos do segundo semestre de 2025 acabam hoje. A rede pública de ensino do DF se destaca por oferecer um plano de carreira que valoriza a capacitação contínua | Foto: André Amendoeira/SEEDF Referência O Distrito Federal se destaca no Brasil por exigir formação superior de todos os seus professores, inclusive os temporários, e por oferecer um plano de carreira que valoriza a capacitação contínua. Esse cuidado coloca a rede pública do DF entre as mais qualificadas do país. A Eape é a responsável por planejar e executar essas formações, abrangendo não só os professores do magistério, mas também os servidores da assistência. "Ao longo de mais de três décadas, a Eape tem formado e capacitado continuamente os educadores do Distrito Federal, oferecendo cursos que acompanham as transformações da sociedade e da própria educação. Entre os temas abordados estão a educação para a integridade (NaMoral), o combate à violência contra meninas e mulheres (Maria da Penha vai à Escola), os avanços tecnológicos e outros desafios contemporâneos. Essa atuação reforça o nosso compromisso em preparar os profissionais para lidar com questões complexas e promover uma educação mais inclusiva e eficaz", destaca Hélvia Paranaguá, secretária de Educação do DF. Linair Moura Barros Martins, chefe da Eape, explica qual o diferencial de ter uma escola de formação dentro da própria rede de ensino: “Nossas formações são feitas por pares, por quem conhece o chão da escola e entende o território do DF. Isso faz toda a diferença, porque não é uma formação genérica, vinda de fora. Ela conversa com nossas necessidades, nossos desafios, nossos sonhos enquanto rede de ensino”. Para Linair, a formação continuada é essencial para responder às novas demandas da sociedade — como o uso da inteligência artificial — e valorizar o educador. “É através dela que alcançamos a qualidade que buscamos na educação,” reforça. A Eape é a responsável por planejar e executar essas formações, abrangendo não só os professores do magistério, mas também os servidores da assistência | Foto: Álvaro Henrique/SEEDF Formações que transformam a escola A Eape organiza suas ações em sete frentes: percurso, projeto Eape vai à Escola, afastamento remunerado para estudos, bolsa de estudos, pesquisa, estágio e revista Com Censo. No primeiro semestre, 19 oficinas atraíram 3 mil inscritos, mostrando a sede dos educadores por aprendizado. “Cada uma dessas ações é pensada para fortalecer o professor e, consequentemente, o aluno,” diz Linair. No Núcleo de Formação Continuada dos Orientadores Educacionais, Gestão Educacional, Eixos Transversais e Carreira PPGE, Thaiane Ferreira lidera ações voltadas para letramento de gênero, letramento racial, equidade, inclusão e diversidade. “Nossas formações mudam as relações dentro da escola. Elas ajudam os professores a valorizarem as diferenças humanas, criando ambientes mais acolhedores e justos,” conta Thaiane. [LEIA_TAMBEM]Já Viviane Carrijo Volnei Pereira, chefe do Núcleo de Formação para as Etapas da Educação Básica, destaca o trabalho com grandes programas, como o Leitura e Escrita para Educação Infantil (Leei), o Compromisso Nacional Criança Alfabetizada, o Programa Distrital Escola para as Adolescências e a Política Nacional do Ensino Médio (Pnaem). “Coordenamos a formação para todas as etapas da educação básica, alinhados às políticas do MEC. Nosso foco é garantir que os professores estejam prontos para implementar esses programas com qualidade,” explica Viviane. Patrícia Duarte, chefe do Núcleo de Formação para as Modalidades da Educação Básica, traz um olhar voltado para a inclusão e a inovação. “Nosso núcleo trabalha com a inclusão da pessoa com deficiência, a educação do campo, a Educação de Jovens e Adultos, e também com o programa Horizontes Digitais. Estamos criando um curso inovador sobre tecnologia e levando formações a polos mais próximos das escolas distantes,” ressalta Patricia. Esse esforço garante que todos, independentemente de onde estejam, tenham acesso a uma formação que transforma. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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