Diagnóstico aponta caminhos para transformar o Setor Comercial Sul em polo criativo e tecnológico
A Universidade Católica de Brasília (UCB) apresentou, na quarta-feira (3), o relatório da primeira fase do estudo Diagnóstico do Setor Comercial Sul (SCS), que integra ações assistidas pela Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF), em parceria com a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-DF) no âmbito do programa Desafio DF (2023), que fomenta pesquisas aplicadas voltadas ao desenvolvimento urbano sustentável e ao fortalecimento da economia criativa da região. Setor Comercial Sul é um dos polos empresariais mais tradicionais de Brasília | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “O Setor Comercial Sul tem potencial para se consolidar como um dos grandes polos criativos e tecnológicos do país, e este diagnóstico é a base sólida que orienta essa transformação” Rafael Vitorino, secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação Localizado no centro de Brasília, o Setor Comercial Sul é um dos polos empresariais mais tradicionais da cidade e, ao longo das últimas décadas, passou a enfrentar desafios como esvaziamento, insegurança, fragmentação das atividades econômicas e aumento de espaços ociosos. Esses fatores motivaram a elaboração de estudos e projetos voltados ao fortalecimento da economia criativa — contexto no qual se insere o diagnóstico. “O Setor Comercial Sul tem potencial para se consolidar como um dos grandes polos criativos e tecnológicos do país, e este diagnóstico é a base sólida que orienta essa transformação”, afirmou o secretário de Ciência,Tecnologia e Inovação do DF, Rafael Vitorino, durante a apresentação do estudo. Maquete projeta o Polo Criativo Tecnológico para o Setor Comercial Sul | Foto: Divulgação/FAPDF “O que estamos construindo aqui juntos é uma nova dinâmica para o Setor Comercial Sul e para a cidade, com mais vida, mais empresas e mais oportunidades” Niki Tzemos, prefeita do SCS “Estamos celebrando a continuidade de um sonho para o Setor Comercial Sul”, resumiu a assessora especial da FAPDF, Ana Paula Aragão. “Revitalizar este território é reavivar um coração da nossa história e reconectar pessoas, negócios e ideias. A verdadeira inovação não acontece apenas em laboratórios; ela nasce também nas ruas, nos pequenos negócios e nas ideias que precisam de espaço para florescer. E o Setor Comercial Sul será esse espaço.” A prefeita do SCS, Niki Tzemos, enfatizou o impacto do diagnóstico para o futuro do local: “O que estamos construindo aqui juntos é uma nova dinâmica para o Setor Comercial Sul e para a cidade, com mais vida, mais empresas e mais oportunidades”. Ela citou o exemplo do Porto Digital de Recife (PE), reforçando que o polo brasiliense também pode se consolidar como referência nacional em inovação. Metodologia “A vitalidade de um território como o SCS não se explica apenas por números. Ela emerge das relações sociais, dos fluxos urbanos, das práticas culturais e das maneiras como as pessoas produzem e habitam o espaço” Alexandre Kieling, do Programa de Pós-Graduação em Inovação em Comunicação e Economia Criativa da UCB O diagnóstico foi desenvolvido por uma equipe interdisciplinar com mais de 30 pesquisadores da UCB, sob coordenação do professor Alexandre Kieling, do Programa de Pós-Graduação em Inovação em Comunicação e Economia Criativa. A análise combinou métodos qualitativos e quantitativos, como cartografia social, entrevistas, observação de campo e levantamento socioeconômico e cultural. “A vitalidade de um território como o SCS não se explica apenas por números”, pontuou o professor Alexandre Kieling, do Programa de Pós-Graduação em Inovação em Comunicação e Economia Criativa da UCB. “Ela emerge das relações sociais, dos fluxos urbanos, das práticas culturais e das maneiras como as pessoas produzem e habitam o espaço.” Durante o evento, pesquisadores do Parque de Inovação e Sustentabilidade do Ambiente Construído (Pisac) da UnB apresentaram uma demonstração imersiva com maquete física em realidade virtual, permitindo ao público visualizar cenários possíveis para o futuro da região. O projeto O Polo Criativo Tecnológico do Setor Comercial Sul nasce como uma iniciativa estratégica voltada à transformação de um dos territórios mais emblemáticos da cidade em um espaço vibrante de inovação, cultura, tecnologia e economia criativa. O projeto busca requalificar o território, fortalecer a vitalidade urbana e estimular a atração de negócios inovadores, conectando governo, universidades, setor produtivo e comunidade. A proposta pretende promover inclusão, criatividade, mobilidade, cultura e desenvolvimento econômico sustentável, reafirmando a vocação do SCS para se tornar referência nacional. [LEIA_TAMBEM]A primeira fase — agora concluída — consistiu na produção de um diagnóstico aprofundado do território. Foram mapeados cerca de 5 mil empreendimentos e mais de 500 empresários foram ouvidos, permitindo compreender de forma abrangente a realidade urbana, econômica e cultural da região. O estudo envolveu cartografia social, observação de campo, entrevistas e levantamento socioeconômico, além de articulações com instituições como Sesc, Senac, Sebrae, Fibra, Fecomércio e entidades locais. Próximos passos Com a conclusão do diagnóstico, o projeto segue para a fase de planejamento estratégico e desenvolvimento do zoneamento urbanístico do futuro Polo Criativo Tecnológico. A etapa será conduzida de forma integrada entre UCB, UnB, Secti-DF, FAPDF, setor produtivo e sociedade civil, com o objetivo de estruturar um modelo replicável de governança participativa e orientar ações de ocupação, mobilidade, cultura, inovação e economia criativa. Veja, abaixo, as etapas do projeto Diagnóstico do território (concluído) ⇒ Análise integrada das dinâmicas sociais, econômicas, culturais e urbanísticas do SCS Planejamento Estratégico (em andamento) – formulação das diretrizes que orientarão o futuro do polo, incluindo governança, vocações, cultura, mobilidade e inovação. Zoneamento do polo ⇒ Definição dos usos, áreas prioritárias, integração entre espaço público e iniciativa privada e diretrizes de ocupação. Implementação e ativação do território ⇒ Criação de espaços criativos, laboratórios, centros culturais e estímulo a negócios inovadores e políticas públicas que sustentem a transformação contínua do SCS. *Com informações da FAPDF
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Pesquisa apoiada pela FAPDF aproxima produção acadêmica e cenário cultural independente
Desenvolvido pela Universidade Católica de Brasília (UCB) com fomento da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF), o projeto Cultura Pop e Sociedade Contemporânea no Distrito Federal analisa a cena criativa local e propõe um novo olhar sobre a cultura popular como campo de pesquisa e produção de conhecimento. A iniciativa foi viabilizada por meio do edital Demanda Espontânea (2022). Coordenado pelo professor Ciro Inácio Marcondes, do mestrado profissional em inovação em comunicação e economia criativa da Universidade Católica de Brasília, o projeto conecta teoria crítica, economia criativa e expressões culturais contemporâneas. A iniciativa parte da ideia de que produtos considerados populares — como quadrinhos, filmes e canções — são também expressões legítimas de pensamento estético, social e político, merecendo o mesmo olhar analítico dedicado às chamadas altas artes. Segundo o pesquisador, “a cultura pop sempre foi vista como entretenimento, mas ela é também um campo fértil para entender quem somos, o que consumimos e como nos expressamos no mundo contemporâneo”. Entre a teoria crítica e os super-heróis Inspirado por autores como Theodor Adorno, Walter Benjamin e Henry Jenkins, o projeto examina como a antiga noção de indústria cultural se transformou em um ecossistema de participação e convergência digital. Esses três pensadores, de épocas diferentes, têm em comum o interesse por compreender como a arte e a mídia moldam a sociedade: enquanto Adorno analisou os efeitos da padronização cultural na era industrial, Benjamin viu nas novas tecnologias uma oportunidade de ampliar o acesso à arte, e Jenkins, já no contexto das redes digitais, destacou o papel ativo do público na criação e circulação de conteúdos. Mais do que um estudo teórico, o projeto se consolidou como uma plataforma de valorização da produção cultural local | Fotos: Divulgação/FAPDF Essa perspectiva deu origem ao Pop ao Cubo, um canal-laboratório que mistura audiovisual, jornalismo e design para investigar o universo pop brasiliense. “Queríamos criar um espaço experimental, onde os alunos pudessem pensar cultura de forma crítica e, ao mesmo tempo, produzir conteúdo acessível, com linguagem pop e contemporânea”, destaca Ciro. O formato foi desenvolvido de forma colaborativa, com a participação de alunos dos cursos de jornalismo, publicidade, design e cinema da Universidade Católica de Brasília (UCB) em todas as etapas — da criação da identidade visual à gravação e edição dos vídeos. O resultado é um retrato plural da produção cultural do Distrito Federal, com destaque para artistas, músicos e realizadores independentes de diferentes regiões administrativas. Entre as produções, uma entrevista com o rapper GOG — sigla de Genival Oliveira Gonçalves — se tornou um dos pontos altos do projeto. Conhecido como Poeta do Rap Nacional, GOG é uma referência do hip-hop brasileiro e ícone da cultura de resistência do Distrito Federal, com trajetória marcada pelo engajamento social, pela valorização da periferia e pela força poética de suas letras. Brasília como cena e memória Mais do que um estudo teórico, o projeto se consolidou como uma plataforma de valorização da produção cultural local. A equipe realizou um mapeamento inédito de quadrinistas, músicos e cineastas do DF, revelando uma cena vibrante que vai muito além do Plano Piloto. Os participantes do projeto criaram Pop ao Cubo, um canal-laboratório que mistura audiovisual, jornalismo e design para investigar o universo pop brasiliense Entre os produtos estão 24 vídeos publicados no YouTube e nas redes sociais do projeto, divididos entre entrevistas, coberturas e debates sobre o cenário criativo do Distrito Federal. As produções apresentam artistas, produtores, designers, músicos e técnicos ligados à cultura pop local, com atenção à diversidade racial, de gênero e territorial. O canal também realizou coberturas de eventos culturais, incluindo a participação na Comic Con Experience 2024 (maior convenção de cultura pop da América Latina, dedicada a quadrinhos, cinema, séries e games), onde a equipe registrou painéis, lançamentos e bastidores — ampliando a visibilidade do projeto e sua conexão com o universo que estuda. Outra entrega importante é a coletânea digital de quadrinhos brasilienses, que reunirá artistas de diferentes gerações em torno da identidade cultural do DF. A antologia busca registrar a história e a estética das HQs produzidas na cidade, valorizando tanto nomes consolidados quanto novos talentos da cena independente. O projeto prevê ainda uma exposição de originais e uma feira de quadrinhos na Universidade Católica de Brasília (UCB), que reunirá artistas, editoras e o público em um espaço de troca e comercialização. Essas ações aproximam arte, pesquisa e mercado criativo, reforçando o papel do projeto como ponte entre o ambiente acadêmico e a produção cultural do Distrito Federal. Segundo Ciro, a ideia é dar visibilidade a um fenômeno que já existe em Brasília, historicamente e contemporaneamente. "Ainda não há uma antologia que reúna o melhor dessa produção, e queremos que o projeto funcione como um retrato da identidade brasiliense”, completa. Apoio que transforma teoria em prática Com investimento de R$ 45 mil, o apoio da FAPDF viabilizou bolsas de iniciação científica, produção audiovisual e editorial, festivais e eventos. O fomento foi decisivo para consolidar o projeto como uma experiência pioneira de integração entre ciência, cultura e inovação. “Quando falamos em pesquisa, não tratamos apenas das áreas de bio, agro ou tech. A ciência também está presente nas artes e nas áreas humanas. Por isso, a FAPDF apoia e fomenta projetos como este, que ampliam o alcance do conhecimento e fortalecem a produção cultural do Distrito Federal”, afirma Leonardo Reisman, presidente da fundação. Para o pesquisador, o apoio da fundação foi determinante para transformar ideias em entregas concretas. “Sem o fomento da FAPDF, não teríamos conseguido reunir equipe, equipamentos e estrutura. Foi o que nos permitiu transformar teoria em prática e alcançar o público para além dos muros da universidade”, afirma. Encerrando sua primeira fase, o Pop ao Cubo se destaca ao unir teoria e criatividade em um mesmo movimento. A continuidade da iniciativa prevê novas parcerias e abordagens, explorando territórios simbólicos ainda pouco estudados — e reafirmando que pensar o mundo também pode ser pop. *Com informações da FAPDF
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Projeto apoiado pela FAPDF aposta em oficinas, protótipos e mentoria universitária para engajar jovens do ensino médio
“Sou pedagoga de formação e informata de coração”, resume a professora e pesquisadora Pricila Kohls-Santos, que dedica a carreira a unir educação, tecnologia e relações humanas. Com mais de 16 anos de experiência na educação básica, Pricila hoje atua como docente e pesquisadora do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Católica de Brasília (UCB), além de liderar o Grupo de Pesquisa em Tecnologias Digitais, Internacionalização e Permanência Estudantil (GeTIPE). A trajetória dela inclui graduação em pedagogia com ênfase em multimeios e informática educativa, mestrado e doutorado em educação pela PUCRS e pós-doutorado em educação superior pelo Centro de Estudos em Educação Superior (CEES/PUCRS). StayTech Edu O projeto une os conceitos de permanência, tecnologia e educação | Fotos: Divulgação/FAPDF Com apoio da FAPDF por meio do edital Learning 2023, Priscila coordena o projeto StayTech Edu — uma junção de Stay (permanecer), Tech (tecnologia) e Edu (educação). O nome traduz exatamente a essência da iniciativa: usar a tecnologia como aliada para promover a permanência de jovens na educação e aproximá-los do universo acadêmico. A proposta é desenvolver atividades que inspirem autonomia, engajamento e senso de pertencimento entre estudantes do ensino médio, especialmente os que enxergam a universidade como um espaço distante de suas realidades. O projeto leva em conta sensibilização das escolas, oficinas de robótica, desenvolvimento de protótipos e acompanhamento dos jovens até o ensino superior O projeto é desenvolvido em quatro etapas: sensibilização das escolas parceiras; oficinas de robótica, eletrônica e programação, realizadas na universidade; desenvolvimento de protótipos inspirados nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS); e acompanhamento da trajetória dos jovens, especialmente no ingresso ao ensino superior. Entre as soluções em andamento estão uma estufa hidropônica automatizada, um sistema de casa inteligente para pessoas com deficiência visual e um teto rotacional para captação máxima de energia solar. Tecnologia, mentoria e permanência Um dos diferenciais do StayTech Edu é a mentoria universitária: estudantes de graduação e pós-graduação de diferentes áreas — pedagogia, arquitetura, engenharia de software, entre outras — atuam como tutores, acompanhando os jovens em oficinas e no desenvolvimento dos projetos. “Para os estudantes do ensino médio, estar lado a lado com colegas que já estão na universidade é motivador. Eles se sentem pertencentes e percebem que também podem estar neste espaço”, destaca Pricila. Mais do que ensinar programação, o projeto busca usar a tecnologia como meio de fortalecer a permanência estudantil. “Quando um jovem se vê capaz de criar soluções para problemas reais, ele descobre seu potencial. A tecnologia pode ajudar a desenvolver autonomia, organização e até comunicação entre gerações. Mas precisa ser usada de forma consciente, ética e com intencionalidade pedagógica”, explica. Próximos passos Pricila Kohls-Santos: "Nosso objetivo é reduzir o abismo entre a escola e a universidade" [LEIA_TAMBEM]O suporte da fundação tem sido essencial para o avanço da iniciativa. “Sem o financiamento da FAPDF não seria possível trazer os estudantes até a universidade, adquirir equipamentos e proporcionar essa experiência completa. A fundação é parceira fundamental na transformação de vidas e contextos educativos”, afirma a pesquisadora. Atualmente, os grupos estão na fase de montagem dos protótipos, que serão apresentados em uma feira universitária. Em seguida, a equipe acompanhará os estudantes concluintes do ensino médio para avaliar como a experiência impactou suas escolhas no Enem e no ingresso no ensino superior. “Nosso objetivo é reduzir o abismo entre a escola e a universidade. Queremos que os jovens sintam que esse espaço também lhes pertence, para que permaneçam nos estudos e se vejam como protagonistas capazes de transformar realidades”, conclui Pricila. *Com informações da FAPDF
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Saúde reúne reitores de universidades para alinhar convênios
Representantes de sete instituições privadas de ensino superior e técnico participaram, nesta quarta (30), de uma reunião no Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) para alinhar diretrizes dos convênios vigentes, com foco na ampliação dos estágios na rede pública de saúde. Foco da reunião com reitores foi a importância da vivência prática para a formação profissional | Foto: Alberto Ruy/IgesDF Participaram do encontro equipes do Centro Universitário Icesp, Instituto de Educação Superior de Brasília (Iesb), Universidade Católica de Brasília (UCB), Centro de Ensino Unificado do Distrito Federal (UDF), Centro Universitário do Planalto Central Aparecido dos Santos (Uniceplac), Faculdade Anhanguera e Centro Universitário Euro Americano (Unieuro). Atualmente, o instituto conta com mais de três mil estagiários atuando no Hospital de Base (HBDF), no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) e nas 13 unidades de pronto atendimento (UPAs). As vagas são destinadas a estudantes de farmácia, enfermagem, medicina, nutrição, psicologia, odontologia, biomedicina e técnico em enfermagem, entre outros da área. Ambientes de aprendizado “Nosso papel é integrar o ensino com a prática, oferecendo ambientes reais de aprendizado”, afirma a diretora de Inovação, Ensino e Pesquisa do IgesDF, Emanuela Dourado. “Essa parceria com as universidades fortalece a qualidade da formação dos alunos e prepara melhor os profissionais que atuarão no SUS.” [LEIA_TAMBEM] O presidente do IgesDF, Cleber Monteiro, lembrou a importância da vivência prática para a formação profissional: “A UPA é a porta de entrada do sistema. Todos os dias surgem situações reais, o que permite que o aluno vivencie plenamente o funcionamento da rede. Queremos que ele saia do estágio realmente preparado.” Atualmente, o IgesDF mantém convênios com 17 instituições de ensino do Distrito Federal. Uma nova reunião será marcada para que as demais dez faculdades também possam dialogar com a diretoria sobre questões relacionadas a estágios e programas de residência. Apoio estruturado A Diretoria de Inovação, Ensino e Pesquisa (Diep) é responsável pelo planejamento, coordenação e supervisão das atividades relacionadas aos estágios obrigatórios, às atividades práticas supervisionadas, às visitas técnicas, aos programas de aperfeiçoamento profissional e aos de residência multiprofissional do IgesDF. Por sua vez, a Gerência de Ensino atua na gestão das bibliotecas, dos espaços de ensino e do centro de simulação realística, prestando suporte institucional às residências médicas e multiprofissionais da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs). *Com informações do IgesDF
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Povos indígenas serão homenageados pelo GDF no Noroeste neste sábado (5)
No próximo sábado (5), a Secretaria da Mulher (SMDF) promoverá uma ação social e cultural na reserva indígena localizada no Setor Habitacional Noroeste. O evento homenageia os povos indígenas das etnias kariri xocó e tuxá do bananal, reunindo atividades gratuitas para toda a comunidade, com foco no acolhimento, cidadania e valorização das tradições, além de exposição de artesanato indígena. O coral Levando a Vida é um dos destaques da programação dedicada aos povos indígenas | Foto: Divulgação/SMDF A programação começa às 9h com um canto ritual de boas-vindas e danças típicas indígenas, marcando o início de uma manhã dedicada à integração entre culturas e à oferta de serviços. A iniciativa, da Subsecretaria de Ações Temáticas e Participação Política, terá abertura às 10h. Para a governadora em exercício Celina Leão, ações como essa representam o compromisso do Governo do Distrito Federal (GDF) com o respeito à diversidade: “Esta iniciativa une cuidado social, valorização cultural e escuta ativa. Os povos indígenas têm um papel fundamental na nossa história e são reconhecidos com respeito e atenção por meio de políticas públicas inclusivas”. Atendimento e orientações A SMDF levará sua unidade móvel para o local para atendimentos de acolhimento e orientações sobre violência de gênero, violência contra a pessoa idosa e uma palestra educativa com o tema “Como lidar com pessoas idosas”, ministrada pela servidora Ana Maria Moreira. A ação integra o esforço da pasta em ampliar o acesso à informação e à proteção social. “Nosso papel é estar presente onde a população mais precisa”, reforça a secretária da Mulher, Giselle Ferreira. “Estamos levando informação, escuta e acolhimento para fortalecer os vínculos comunitários e garantir os direitos das mulheres, das pessoas idosas e das famílias indígenas.” [LEIA_TAMBEM]A escritora e contadora de histórias Nyedja Gennari também participará do evento, promovendo uma reflexão lúdica sobre o uso excessivo de celulares e eletrônicos entre crianças e adultos. Entre as atrações culturais, o coral Levando a Vida – parceiro da SMDF e formado por pessoas com mais de 60 anos de Samambaia e Ceilândia – fará uma apresentação especial. O grupo reúne cerca de 80 integrantes e realiza diversas ações sociais e culturais ao longo do ano, fortalecendo o convívio e o bem-estar da população idosa. O evento contará ainda com serviços gratuitos de beleza e bem-estar oferecidos pelo Instituto Divas, como massoterapia, corte de cabelo feminino e design de sobrancelhas. Haverá também barbearia, orientações jurídicas das defensorias públicas da União e do DF, e odontológicas, além da distribuição de kits de higiene bucal pela Universidade Católica de Brasília (UCB). Para as crianças, a programação inclui pula-pula, futebol e distribuição de brindes. A Novacap participará com a doação de mudas de plantas ornamentais ao público. Todas as atividades seguem até as 13h, tendo como focos inclusão social, valorização cultural e fortalecimento das políticas públicas voltadas para mulheres, povos tradicionais e idosos do Distrito Federal. Homenagem aos povos indígenas Data: sábado (5), das 9h às 13h Local: Reserva Indígena Noroeste Programação → 9h – Abertura com canto ritual de boas-vindas e danças típicas → 10h – Abertura oficial, com autoridades → 10h30 – Apresentação do coral Levando a Vida → 10h40 – Coffee break → 11h – Atendimentos e serviços → 12h30 – Palestra e contação de história → 13h – Encerramento com ritual de despedida. Todas as atividades são gratuitas e abertas ao público. *Com informações da Secretaria da Mulher
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Projeto une realidade virtual e saberes indígenas em experiências imersivas
Com o fomento da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF), foi lançado nesta quinta-feira (15), na Universidade Católica de Brasília (UCB), em Taguatinga, o projeto de pesquisa “Lab Metaverse UCB: o futuro é ancestral”. A iniciativa propõe o uso de tecnologias emergentes, como realidade virtual e inteligência artificial, para valorizar e difundir os saberes ancestrais de diferentes povos indígenas do Brasil. Evento contou com a participação de lideranças indígenas | Fotos: Divulgação/FAPDF O evento reuniu lideranças indígenas, pesquisadores, autoridades, membros da comunidade acadêmica e outros convidados. Entre os destaques da programação, foi exibido um filme imersivo em realidade virtual 360º, realizado em parceria com as lideranças da Aldeia Mutum, do povo yawanawá, do Acre. A produção audiovisual narra um mito ancestral da floresta amazônica, conduzindo o espectador a uma experiência sensorial e simbólica que conecta tecnologia e espiritualidade. O filme foi desenvolvido com a participação ativa da comunidade indígena, incluindo o cacique Matsini Yawanawá e o jovem cacique Rasu Yawanawá, ambos guardiões do conhecimento espiritual de seu povo. Cultura, inovação e educação O Lab Metaverse UCB é um laboratório dedicado ao desenvolvimento de projetos de inovação tecnológica, pedagógica e cultural. A proposta busca integrar recursos como realidade virtual, ambientes interativos no metaverso e inteligência artificial generativa à preservação da cultura e da linguagem humanas. Um dos eixos da iniciativa é inspirado na publicação Manifesto do Futuro Ancestral, da professora e pesquisadora Florence Dravet, também coordenadora do projeto, e visa a criar experiências imersivas dedicadas às etnias pataxó, yawanawá e tukano. O objetivo é promover uma vivência digital significativa dessas culturas, estimulando o respeito à diversidade e à memória ancestral. Além do filme em 360°, o evento também apresentou a oficina Imersão Onírica, durante a qual os participantes exploram as possibilidades criativas da inteligência artificial (IA) por meio de imagens geradas a partir de sonhos e relatos pessoais. As criações são expostas em uma galeria virtual no metaverso open source OnCyber, resultando em uma exposição coletiva e sensorial. Realidade virtual O projeto Lab Metaverse UCB desenvolve três ambientes virtuais imersivos, cada um dedicado a uma cultura indígena diferente — pataxó, yawanawá e tukano — para proporcionar uma experiência única de conexão com seus saberes ancestrais e tradições. No metaverso, os visitantes podem experienciar a oralidade, mitos, grafismos e cantos sagrados dessas nações, navegando por cenários digitais inspirados nos habitats e símbolos tradicionais de cada etnia. No ambiente dedicado ao povo pataxó, a conexão profunda com a natureza e o mar ancestral é retratada por meio de histórias e personagens virtuais que trazem à vida a cosmologia desse grupo. Já o metaverso yawanawá celebra a harmoniosa relação entre os seres humanos e os espíritos da floresta, oferecendo uma experiência imersiva com cantos e grafismos que expressam a sabedoria milenar da comunidade. Por fim, o espaço dedicado ao povo tukano une sonhos e realidades, permitindo a exploração das narrativas mitológicas e dos rios virtuais que refletem o território tradicional dessa etnia. Projeto transdisciplinar Oficinas imersivas utilizam equipamentos de realidade virtual O Lab Metaverse UCB é um projeto transdisciplinar que envolve áreas como bem-estar cibernético, consciência corporal, comunicação, educação e saúde, integrando saberes e práticas para ampliar as potencialidades do uso do metaverso na formação acadêmica e cultural. A iniciativa promove a integração dos meios tecnológicos na realidade universitária, estimulando uma educação pela experiência. Estudantes e professores de graduação e pós-graduação da UCB participam de oficinas imersivas, experimentando a realidade virtual e os ambientes virtuais desenvolvidos. [LEIA_TAMBEM]O projeto direciona suas experiências imersivas partindo do conceito do futuro ancestral — o encontro entre antigas formas de narrar o mundo e as novas tecnologias digitais. Cada oficina fornece dados para observações e análises que ajudam a compreender as implicações da imersão tecnológica na educação superior, preparando cientistas para as transformações sociais e culturais que o metaverso pode trazer. Inovação tecnológica Com o uso de tecnologias da Web.3 e inteligência artificial, o projeto explora novas formas de interatividade, ampliando as possibilidades criativas dos estudantes e profissionais da sociedade hiperconectada. “Apoiar iniciativas como o Lab Metaverse UCB reafirma nosso compromisso com uma ciência plural, que respeita os saberes ancestrais e aposta na inovação como instrumento de transformação social”, resume o presidente da FAPDF, Marco Antônio Costa Júnior. “Projetos como esse constroem pontes entre o futuro e a ancestralidade, entre a tecnologia e o pertencimento.” O projeto foi selecionado por meio do edital FAPDF Learning Tech (2023), com investimento de R$ 1 milhão. A iniciativa está alinhada às diretrizes da fundação para fomentar pesquisas interdisciplinares, inclusivas e voltadas à valorização dos territórios e das populações do Distrito Federal e do Brasil. *Com informações da FAPDF
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Projeto itinerante de popularização da ciência é lançado em Ceilândia
A partir da próxima semana, a popularização da ciência no Distrito Federal ganhará novo impulso com o lançamento do projeto Ciência na Estrada, resultado de uma parceria entre a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-DF) e o Instituto de Gestão e Execução de Projetos (Igepex). Entre os dias 19 e 23 deste mês, o campus de Ceilândia da Universidade Católica de Brasília (UCB) promoverá palestras, workshops, oficinas e atividades interativas. O acesso é gratuito, mediante retirada de ingressos na plataforma Sympla. Além de uma feira de ciências, o projeto vai proporcionar experiências em robótica, tecnologia, inovação, astronomia e áreas afins | Foto: Divulgação/Secti-DF “Inspirar as novas gerações a seguir carreiras científicas e tecnológicas é um dos principais objetivos da Secti-DF” Leonardo Reisman, secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação Com uma estrutura itinerante equipada com computadores, materiais didáticos e instalações adaptadas, o projeto visa a engajar diferentes públicos e estimular o interesse pela ciência, especialmente entre os jovens. “Inspirar as novas gerações a seguir carreiras científicas e tecnológicas é um dos principais objetivos da Secti-DF”, afirma o titular da pasta, Leonardo Reisman. “O Ciência na Estrada levará experiências imersivas em inovação, robótica, astronomia, tecnologia e outras áreas para dez regiões administrativas do Distrito Federal.” Participações especiais Entre as atrações de destaque, está a presença do astrofísico Sérgio Sacani, um dos principais divulgadores científicos do Brasil pelo canal Space Today, que abordará astronomia, exploração espacial e a relevância da ciência no cotidiano. O astronauta Victor Hespanha, segundo brasileiro a ir ao espaço, compartilhará sua trajetória. Também haverá uma arena interativa de drones, demonstrações químicas com o projeto Einstein Jr. e experiências conduzidas pelo influenciador Domingos Santos, conhecido por popularizar a ciência de forma criativa. As oficinas incluirão a construção de protótipos robóticos, desenvolvimento de jogos digitais e simulações astronômicas. O projeto também promoverá desafios de inovação para soluções de problemas locais e uma feira de ciências com projetos dos participantes. O Ciência na Estrada percorrerá Sol Nascente, Pôr do Sol, Brazlândia, Santa Maria, Arapoanga, Vicente Pires, Sobradinho II, Samambaia, Riacho Fundo, Estrutural e Guará, levando a ciência de forma acessível e inspiradora a diferentes comunidades. A iniciativa busca despertar o interesse por carreiras tecnológicas e científicas, transformando o aprendizado em uma ferramenta de empoderamento e desenvolvimento. Conheça mais sobre o projeto. Ciência na Estrada – Primeira Parada ⇒ Data: entre os dias 19 e 23 deste mês, das 14h às 20h ⇒ Local: Universidade Católica de Brasília – Ceilândia ⇒ Entrada gratuita; ingressos na plataforma Sympla. *Com informações da Secti-DF
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Projeto vai estudar população de capivaras do Distrito Federal ao longo de três anos
O Instituto Brasília Ambiental, em parceria com a Universidade Católica de Brasília (UCB), iniciará um estudo inovador para monitorar e propor manejos das populações de capivaras e carrapatos na orla do Lago Paranoá e em outras regiões do Distrito Federal. Com duração prevista de três anos, o projeto inclui ações de monitoramento, educação ambiental e saúde pública, unindo ciência e gestão integrada. A iniciativa busca atender à crescente preocupação da população em relação à convivência com esses animais, especialmente devido ao receio de transmissão de doenças. Projeto, que terá três anos de duração, inclui ações de monitoramento, educação ambiental e saúde pública | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental Para o presidente do Instituto Brasília Ambiental, Rôney Nemer, a parceria representa um marco importante. “Esse projeto reafirma o compromisso do GDF em equilibrar a conservação do meio ambiente com os anseios da população. Queremos trazer respostas claras sobre as capivaras e os carrapatos, atendendo à preocupação recorrente dos moradores e garantindo a preservação da saúde coletiva”, declarou. O estudo utilizará métodos avançados para análise populacional das capivaras, identificação genética e mapeamento das áreas de maior risco de transmissão de doenças. Além disso, investigará a presença de bactérias do gênero Rickettsia nos carrapatos encontrados na região. Embora estudos anteriores tenham sugerido que o risco de febre maculosa seja baixo, a convivência harmoniosa com a fauna local ainda depende de ações educativas e manejo adequado. Thiago Silvestre, servidor da Gerência de Fauna do Instituto, destacou a importância do projeto. “Trata-se de uma pesquisa inovadora, cujo principal objetivo é garantir a segurança sanitária das populações humanas e promover a coexistência harmônica entre seres humanos e animais. Ao desmistificar a ideia de que as capivaras representam um problema, contribuímos para a construção de um futuro mais sustentável e respeitoso com a natureza”, afirmou. A iniciativa também inclui ações de educação ambiental, com o objetivo de conscientizar moradores e frequentadores da região sobre práticas seguras e sustentáveis para a convivência com a fauna local. Com essa iniciativa, o GDF dá mais um passo na promoção do desenvolvimento sustentável e na proteção da biodiversidade, assegurando que o equilíbrio entre natureza e cidade continue a ser um diferencial do Distrito Federal. *Com informações do Instituto Brasília Ambiental
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Definida instituição para fazer monitoramento de capivaras do Lago Paranoá
O Instituto Brasília Ambiental deu mais um passo nas ações que visam o Estudo de Monitoramento e Proposta de Manejo de Capivaras e Carrapatos no Lago Paranoá. Saiu nesta segunda-feira (30), o resultado final do Edital do Chamamento Público nº 13/2024 do instituto, que visava selecionar organização da sociedade civil para executar o estudo. A instituição vencedora foi a Universidade Católica de Brasília (UCB). O estudo será desenvolvido em três anos. Tem custo total de R$ 1,5 milhão, sendo R$ 500 mil por ano. Os próximos passos consistem em fazer a análise dos documentos de habilitação da instituição vencedora e, na sequência, construir o Plano de Trabalho e assinar o Termo de Colaboração, que é o firmamento da parceria em si | Foto: Arquivo/Brasília Ambiental O presidente do Instituto Brasília Ambiental, Rôney Nemer, destaca a importância da iniciativa. “Esse estudo, que dá sequência a um trabalho inicial da Sema, é de grande importância pois vai permitir que, baseado em dados, possamos decidir pela melhor estratégia de manejo ou não das capivaras do Lago Paranoá. E, acima de tudo, desenvolver educação ambiental para que população e capivaras possam ter a melhor e mais saudável convivência possível”. De acordo com o gerente de fauna silvestre do Instituto, Rodrigo Santos, os próximos passos consistem em fazer a análise dos documentos de habilitação da instituição vencedora e, na sequência, construir o Plano de Trabalho e assinar o Termo de Colaboração, que é o firmamento da parceria em si. ”A ideia é que formemos uma Comissão, com membros das secretarias de Meio Ambiente (Sema) e de Saúde (SES), porque é um trabalho que entendemos precisa ser conjunto do Brasília Ambiental com esses dois órgãos”, explica o gerente. Ampliação Santos esclarece que o estudo que, inicialmente, tratou do levantamento e do monitoramento da população de capivaras no Lago Paranoá, será ampliado. “A proposta é ampliar e abarcar outras vertentes de pesquisa, como o Estudo da Viabilidade Genética, cujo objetivo será inferir sobre a proporção da variação genética devida às diferenças entre grupos e dentro de cada grupo de capivara, bem como verificar as relações de parentesco entre indivíduos”, explica. Segundo ele, o objetivo desse novo estudo é avaliar se as populações são geneticamente diferenciadas, com fluxo gênico limitado entre as microbacias hidrográficas da região. “A resposta a essa pergunta permitirá avaliar se, inclusive, é possível realizar o manejo de populações na orla do Lago Paranoá, ou seja, se retirar indivíduos do local é uma estratégia viável”, esclarece. Mas não para por aí. A educação ambiental também fará parte do escopo do projeto. O foco das ações desse eixo deve ser a conservação de fauna silvestre, a convivência pacífica com capivaras, zoonoses, medidas de controle de carrapatos, manejo ambiental, bem como medidas preventivas individuais, calcadas nos termos da abordagem integrativa de Saúde Única, que envolve a conexão entre a saúde humana, animal e do meio ambiente. *Com informações do Brasília Ambiental
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Servidores da Segurança Pública iniciam capacitação em alta gestão
Promovido pela Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), o curso de alta gestão integrada em Segurança Pública (Cagisp) terá início nesta quarta (5), por meio de uma parceria com a Universidade Católica de Brasília (UCB), que fará a gestão do curso nesta edição. Nesta terça (4), foi realizada uma cerimônia de abertura. A segunda edição da pós-graduação faz parte do Programa de Incentivo ao Desenvolvimento de Competência dos profissionais da Segurança Pública. As aulas serão quinzenais, nos formatos online e presencial, na sala de aula da UCB localizada no Centro de Convenções Ulysses Guimarães. Processo seletivo dos 30 servidores que participam do curso levou em conta tempo de serviço e experiência profissional | Fotos: Divulgação/ SSP-DF Após processo seletivo, que levou em conta tempo de serviço e experiência profissional, 30 servidores que trabalham em setores estratégicos, especialmente da alta gestão, poderão adquirir competências de alto nível científico. O objetivo é que esses profissionais possam atuar em projetos inovadores, capazes de formular e desenvolver novas metodologias e produtos para a segurança pública do Distrito Federal. Com previsão de 15 meses de duração, a pós-graduação terá carga horária de 460 horas/aula, por meio de 12 disciplinas teórico-metodológicas, além de uma viagem de estudos internacional. Ao final, será necessário apresentar um trabalho de conclusão de curso (TCC) no formato de artigo. “O desempenho profissional está relacionado ao desenvolvimento contínuo de competências dos servidores. Esse curso, que passou a ser ofertado de forma regular, tem objetivo de incentivar a atuação dos profissionais e proporcionar elementos para que eles possam contribuir, de forma ainda mais efetiva, com as políticas de segurança pública”, ressalta o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. “Estamos atuando em diferentes áreas, firmando parcerias e em busca de ações que tenham como foco a saúde mental e a valorização de nossos profissionais” Sandro Avelar, secretário de Segurança Pública “Além disso, é mais uma forma de valorizar nossos servidores, unindo a prática e a teoria, desenvolvendo competências de liderança e qualificação. Estamos atuando em diferentes áreas, firmando parcerias e em busca de ações que tenham como foco a saúde mental e a valorização de nossos profissionais. Nesta linha, está em construção um centro de apoio biopsicossocial, passamos a fazer parte do Escuta Susp, programa de atendimentos psicológicos, e apoiando ações específicas em cada força de segurança”, completa Avelar. De acordo com o secretário-executivo de Gestão Integrada, Bilmar Angelis, a capacitação contribui com a formação de dirigentes das instituições. “O projeto pedagógico do curso é inovador e tem como foco a preparação de futuros dirigentes da segurança pública do DF, dotando-os de capacidades para tomada de decisões, liderança e resolução de problemas complexos. A ação está em acordo com a política de integralidade proposta pelo titular da SSP-DF”, finaliza. O curso terá 12 disciplinas teórico-metodológicas, além de uma viagem de estudos internacional Para o coordenador do curso na SSP-DF, Fernando Passos, “essa convivência entre as diferentes forças de segurança é muito importante para mais integralidade e desenvolvimento de ações”. Portaria Com objetivo de qualificar de forma continuada os gestores da segurança pública, uma portaria instituiu o Cagisp, em fevereiro deste ano. A regulamentação do curso integra o Eixo 5 do programa DF Mais Seguro – Segurança Integral, denominado Servidor Mais Seguro. Um dos objetivos do eixo é a valorização das carreiras dos órgãos de segurança pública e contribuir com a formação de gestores das instituições. *Com informações da SSP-DF
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