Nova Pdad mostra perfil do brasiliense na cidade e no campo
O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) lançou, nesta segunda-feira (6), a Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios Ampliada (Pdad-A) 2023, que vai mapear o perfil da população e a infraestrutura urbana e rural da capital federal. O lançamento do estudo bianual marca também o início da fase de coleta de dados em campo, por meio das visitas domiciliares. Agentes que trabalham na pesquisa atuarão em quatro fases do levantamento de dados | Foto: Renato Alves/Agência Brasília “A ideia da Pdad é conhecer a nossa população, conhecer como vive o brasiliense, extrair coisas que são muito valiosas para o governo, que é a informação usada para pautar as ações e políticas públicas”, explica o diretor-presidente do IPEDF, Manoel Clementino. “São dados coletados com base em evidências, obtidos de forma metodológica e que tenham validade.” Clementino destacou que a condução da pesquisa é fruto de uma ação conjunta: “Contamos desde o início com o apoio do secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo, que nos colocou em contato com as administrações regionais, Secretaria de Segurança Pública [SSP] e com a Secretaria de Comunicação [Secom] para contornarmos as dificuldades que o IBGE enfrentou na execução do Censo. “É um trabalho integrado do governo envolvendo todas as secretarias, todas as administrações, órgãos do governo, para que as coisas saiam como têm que sair”, endossou o secretário de Governo. A Pdad-A é a única pesquisa realizada no DF que abrange toda a extensão territorial da capital: “É o único estudo regional em que conseguimos, de forma muito criteriosa, informações sobre os mais diversos assuntos para auxiliar na gestão pública da capital”, enfatiza a diretora de Estatística e Pesquisas Socioeconômicas do instituto, Dea Fioravante. Áreas rurais Este ano, a pesquisa estará ainda mais abrangente. Isso porque a Pdad-A incorpora, pela primeira vez, os dados essenciais das áreas rurais do DF. A inclusão representa um passo importante para tornar o estudo ainda mais fiel à realidade da capital federal. [Olho texto=”“Essa incorporação nos permite coletar dados numa janela temporal muito menor” ” assinatura=”Dea Fioravante, diretora de Estatística e Pesquisas Socioeconômicas do IPEDF” esquerda_direita_centro=”direita”] Antes, a Pdad Rural era conduzida como um estudo independente da pesquisa original. Para este ano, o planejamento prevê o alcance de 450 domicílios rurais, gerando informações capazes de representar a população. Outro levantamento absorvido pelo estudo foi a Pesquisa Metropolitana por Amostra de Domicílios (Pmad). Desta forma, a Pdad-A apresentará, em comparação com as edições anteriores, um formato mais amplo, com novos sistemas metodológicos e logísticos. “Essa incorporação nos permite coletar dados numa janela temporal muito menor”, pontua Dea Fioravante. “Antes, as pesquisas aconteciam de forma intercalada, com dados em anos diferentes. Por se tratar de pesquisas socioeconômicas, no formato antigo, os dados não eram tão comparáveis.” Etapas A Pdad-A está dividida em quatro fases: planejamento, coleta, consistência e divulgação. A primeira etapa diz respeito ao cadastro de domicílios, elaboração do desenho amostral e definição dos questionários que serão utilizados. Em seguida, ocorre a pesquisa de campo, com aplicação dos questionários nos domicílios. [Numeralha titulo_grande=”25 mil ” texto=”Estimativa do número de unidades residenciais a serem visitadas pelas equipes da pesquisa” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A previsão é que a etapa de coleta dure cinco meses. Nessa fase, serão mais de 60 técnicos, entre agentes e supervisores, visitando 25 mil unidades residenciais, em todas as 35 regiões administrativas (RAs) do DF, nas comunidades rurais da capital e nos 12 municípios que integram a Região Integrada de Desenvolvimento (Ride). Na ocasião, serão aplicados questionários com cinco blocos de perguntas. Os questionamentos abrangem temas como características dos domicílios, educação, saúde, trabalho e rendimento dos entrevistados. Superada a etapa de coleta de informações, a Pdad-A segue para a terceira fase, de formatação dos dados coletados. É neste estágio que os técnicos vão definir a consistência da base de informações colhidas e, a partir dela, elaborar relatórios com os resultados. Esses, por sua vez, serão divulgados na quarta e última etapa da pesquisa. Valida Pesquisador [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Uma outra novidade da Pdad-A é o Valida Pesquisador – plataforma que permite ao morador abordado conferir a veracidade e o vínculo do agente de coleta. A checagem pode ser feita pelo site, com base na matrícula do técnico, ou pelo QR Code de validação disponível no crachá. “Todos os pesquisadores são cadastrados e estarão com esse crachá”, anuncia a diretora de Estatística e Pesquisas Socioeconômicas do IPEDF. “A partir dessa ferramenta, a população consegue confirmar se a pessoa que bate na porta da minha casa é de fato um pesquisador credenciado. Além disso, todos eles estarão também uniformizados.” Nenhum dos dados coletados será usado individualmente. A utilização das informações é feita de maneira agregada, caracterizando grupos e comportamentos médios.
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População poderá verificar identificação dos entrevistadores da Pdad
Os entrevistadores que captam as informações da população do Distrito Federal e do Entorno para a Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios Ampliada (Pdad-A) 2023 já estão em campo. Entre 13 e 17 de outubro, os agentes atuaram na etapa-piloto, em que o questionário foi aplicado em formato de teste. A partir de segunda-feira (6), eles iniciam as visitas às residências para efetivamente iniciar a extração de dados destinados à pesquisa. Com o objetivo de garantir a segurança dos moradores das casas sorteadas para participar da pesquisa, o Governo do Distrito Federal (GDF) criou um sistema que permite a confirmação da identificação do agente de coleta. É o Valida Pesquisador, que pode ser acessado pelo site do IPEDF, e é destinado à conferência da identidade do entrevistador. “Desenvolvemos um aplicativo e uma página web que permite ao cidadão conferir os pesquisadores. Esse mecanismo de segurança tem sido testado desde setembro e é uma novidade para a pesquisa de 2023”, afirma o coordenador substituto de Estatística e Pesquisas Socioeconômicas do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF), Rodrigo Santana. Os dados do pesquisador podem ser acessados por um QR Code disponível no crachá | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília A página pode ser acessada diretamente pelo site ou por meio do QR Code presente no crachá de todos os agentes de coleta a serviço do IPEDF. Assim será possível ter acesso aos seguintes dados do pesquisador: nome, matrícula, empresa e pesquisa para qual o agente está associado. Quem optar por validar acessando o site deve incluir o número da matrícula disponível no crachá do pesquisador e clicar em validar. Já quem preferir pelo QR Code deve apontar a câmera do celular para o código disponível no crachá do agente. A leitura direciona para a tela de validação com os dados do entrevistador. Em ambos os casos, quando não aparecem as informações do pesquisador, o agente não é validado pelo instituto; assim, o cidadão não deve prosseguir no atendimento. Segurança dos dados [Olho texto=”“A ideia é que as pessoas possam mostrar o que elas precisam para que o GDF possa atender da melhor maneira”” assinatura=”Rodrigo Santana, coordenador substituto de Estatística e Pesquisas Socioeconômicas do IPEDF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] As informações captadas pelos pesquisadores são exclusivas para a Pdad-A 2023 e seus estudos complementares – os dados serão utilizados apenas em contexto amostral. O sigilo é plenamente garantido conforme a Lei Geral de Dados, prevista na lei nº 13.709/2018. Também não há coleta de dados bancários e nem pessoais, como os números de CPF, RG ou de CNH. Todos os domicílios sorteados para participar da nova edição receberão uma carta explicativa sobre a pesquisa e a importância de contribuir com as informações que serão utilizadas pelo GDF para a formulação de políticas públicas e melhor investimento de recursos públicos. “Temos um cuidado muito forte com o sigilo estatístico. Nenhuma resposta está vinculada a informações pessoais. Os dados do aplicativo são criptografados. É muito importante a abertura de portas da população para ajudar a identificar o perfil e as necessidades de cada RA e cada grupo. A ideia é que as pessoas possam mostrar o que elas precisam para que o GDF possa atender da melhor maneira”, completa Santana. Bruna Danielle: “As pessoas não precisam ter medo de estar respondendo esse tipo de pesquisa, porque não coletamos dados pessoais, e é para melhorar a infraestrutura da cidade em que elas estão vivendo” A agente de coleta Bruna Danielle Leal Soares, que esteve nas ruas durante a etapa piloto e estará nas entrevistas consolidadas, explica como funciona a abordagem. “Geralmente nos identificamos e estamos sempre de uniforme e crachá. Pelo crachá, o cidadão consegue verificar a nossa identificação no site do IPEDF”, aponta. “As pessoas não precisam ter medo de estar respondendo esse tipo de pesquisa, porque não coletamos dados pessoais, e é para melhorar a infraestrutura da cidade em que elas estão vivendo”. Moradora do Núcleo Bandeirante, a estudante Rafaela de Sousa, 18 anos, foi uma das entrevistadas na etapa de testes e diz ter gostado da experiência. “É supertranquilo, principalmente porque a entrevistadora está identificada e não corre risco de ser alguém aleatório na sua casa. São pessoas sérias, atrás de informações sérias”, avalia. Para ela, a pesquisa se mostrou bastante relevante. “É sempre importante que todo mundo tenha noção de como está a vivência em determinadas regiões administrativas e cidades. Gosto de poder contribuir para que haja melhorias, porque elas são necessárias”, complementa. Pesquisa ampliada Setenta e cinco agentes de coleta estarão em campo, a partir deste mês, em um período de quatro a seis meses, para mapear o perfil socioeconômico a ser publicado na pesquisa. A meta é visitar 25 mil domicílios que gerarão informações para representar a população do Distrito Federal. Realizada pelo IPEDF, a Pdad Ampliada coleta informações diretamente nas casas dos moradores com o objetivo de conhecer as características da população, do domicílio, bem como dados sobre trabalho, renda e outros aspectos relevantes. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Neste ano, a área de cobertura abrange 35 regiões administrativas do DF e 12 municípios goianos: Águas Lindas de Goiás, Alexânia, Cidade Ocidental, Cocalzinho de Goiás, Cristalina, Formosa, Luziânia, Novo Gama, Padre Bernardo, Planaltina de Goiás, Santo Antônio do Descoberto e Valparaíso de Goiás. Mais informações sobre a pesquisa podem ser consultadas neste site.
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Nova plataforma vai confirmar identificação de pesquisadores do IPEDF
A partir desta quarta-feira (13), o Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) disponibilizará a plataforma Valida Pesquisador, que servirá para deixar suas pesquisas ainda mais transparentes. Arte: Divulgação/IPEDF Pensando em oferecer segurança e passar credibilidade para a população, o IPEDF criou uma forma simples de confirmar a identidade dos agentes de coleta que estão diariamente nas casas dos brasilienses. Por meio do endereço validador.ipe.df.gov.br, o cidadão terá acesso aos seguintes dados do pesquisador: foto, nome, matrícula, empresa e pesquisa para qual o agente está associado. Caso não apareçam essas informações, o pesquisador não é validado pelo IPEDF. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para realizar a checagem é bem simples. Existem duas formas, por meio da matrícula ou QR Code no crachá, confira o passo a passo de como utilizar: – Forma 1: Matrícula Basta digitar a matrícula do pesquisador, que estará disponível em seu crachá, e clicar em “Validar”. Em seguida aparecerão as informações de identificação do agente de coleta. – Forma 2: QR Code Com o celular na mão, aponte a câmera para o QR Code disponível no crachá do pesquisador. A leitura será direcionada à tela de validação com os dados do agente. *Com informações do IPEDF
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