Trânsito em trecho da W3 Sul será alterado nesta terça-feira (8), para gravação de filme
Nesta terça-feira (8), devido às gravações do filme A Menor Distância Entre Dois Pontos, que ocorrerão nas proximidades do Espaço Cultural Renato Russo, o Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) fará alterações no trânsito da W3 Sul, sentido sul-norte. A partir das 23h, na altura da 508 Sul, a via será bloqueada e o fluxo de veículos desviado para a via W2 Sul. Imagem: Detran-DF Os agentes do Detran-DF atuarão na região para garantir a segurança e fluidez do trânsito. A previsão é que a interdição vá até as 6h desta quarta-feira (9). *Com informações do Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF)
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Concretagem em pavimento rígido leva mais conforto e segurança para condutores e durabilidade às vias do DF
O pavimento de concreto rígido instalado em diversas vias do Distrito Federal não tem passado despercebido pela população brasiliense. Com maior durabilidade em relação ao asfalto, o material oferece maior economia de recursos públicos, além de conforto e segurança para motoristas, pedestres e passageiros. É o caso da estudante Anna Luíza Costa, 22 anos. Moradora de Taguatinga, ela comemora a mudança e os benefícios ao rodar pelo DF. “Gostei bastante, podemos notar a diferença quando estamos dirigindo, a pista consegue ser até mais macia para o carro e não tem tantos buracos como antigamente. Acho que essa foi uma mudança necessária e muito boa para a população. Todos nós gostamos bastante de não ter que ficar passando por buracos. Realmente deu para notar a mudança. Brasília é diferenciada nesse sentido”, afirma. Anna Luíza Costa elogia a iniciativa e comemora as pistas “mais macias” para os motoristas | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília O pavimento em concreto está presente na via Estrutural, primeira via do DF a utilizar essa tecnologia em toda a sua extensão, feita por este GDF, e também compõe a malha da W3 Sul, da Estrada Parque Indústrias Gráficas (Epig), da Estrada Parque Taguatinga (EPTG), da Avenida Hélio Prates, do Túnel Rei Pelé e do Boulevard do Túnel. Pouco a pouco, o governo tem adotado essa opção pelos benefícios a longo prazo e conforto para os motoristas. O Secretário de Obras e Infraestrutura, Valter Casimiro, ressalta que o pavimento de concreto é a solução mais eficiente e duradoura para vias de grande fluxo e faixas exclusivas de transporte público. “A resistência ao tráfego pesado reduz a necessidade de manutenção frequente, garantindo mais segurança, economia e conforto para motoristas e passageiros. Com essa tecnologia, estamos investindo na infraestrutura do Distrito Federal com foco na qualidade e na mobilidade a longo prazo”, detalha. A vida útil do concreto é de pelo menos 20 anos, enquanto a do asfalto é de até 10 anos Já o superintendente de Obras do Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF), Cristiano Cavalcante, reforça a intenção de restaurar, fazer a manutenção e rejuvenescer todos os pavimentos de concreto do Distrito Federal. E não apenas isso, mas também ampliar o uso em outras vias de grande circulação. Ele ainda aponta as vantagens em relação ao asfalto: “O pavimento de asfalto, que é o que existe na grande maioria das vias, tem uma vida útil de até dez anos. Mas, a cada cinco anos, precisa fazer um rejuvenescimento, com manutenções mais periódicas. Já o pavimento de concreto tem uma vida útil de, pelo menos, 20 anos. Com isso, conseguimos diminuir as intervenções e reduzir o valor de manutenção, o desgaste e os transtornos no trânsito causados por obras”. Eduardo Victor destaca que a medida traz benefícios também aos cofres públicos Diferença que o estudante Eduardo Victor, 22, morador de Taguatinga, percebe ao rodar as cidades. “Tampam o buraco no asfalto, mas às vezes no mesmo dia ele já abre de novo, com o desgaste. Com essa mudança, a gente vê que o concreto realmente está durando mais e nas chuvas tem mais aderência. Realmente eu vejo que essas mudanças estão vindo para melhorar”, observa. Ele destaca, ainda, as vantagens da baixa manutenção do novo material. “É bom para os cofres públicos o governo não ficar gastando muito com esses reparos constantes e bom para o motorista ter mais segurança. Acho interessante que o governo tenha realmente investido em obras e infraestrutura. Mesmo que cause transtorno agora, durante a construção, no futuro vai nos ajudar bastante”, projeta. Obra por obra Com as obras concluídas, em andamento, a licitar ou em fase de projeto, o GDF projeta levar a tecnologia a cerca de 240 km de vias espalhadas pela capital. Um trabalho que deve demandar um investimento superior a R$ 400 milhões. A Agência Brasília mostra, a seguir, o desenvolvimento de cada uma dessas obras → Para transformar a Estrutural, o investimento foi de R$ 80 milhões nos 26 km de extensão, sendo 13 km em cada sentido da via, totalmente feita em concreto. Com recursos da Agência de Desenvolvimento (Terracap), o trabalho foi desenvolvido pelo Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF). As seis pistas utilizadas principalmente por moradores de Ceilândia, Taguatinga, Águas Claras, Vicente Pires, Samambaia e Cidade Estrutural foram liberadas em dezembro de 2023, após um ano de obra. → No Túnel Rei Pelé, são 2.160 metros concretados em três faixas de rolamento, enquanto no Boulevard do Túnel a mesma distância foi implementada em pavimento rígido para o transporte coletivo nos dois sentidos. → Na EPTG, a manutenção começou em setembro de 2024. A faixa exclusiva para ônibus nos dois sentidos da via ainda passarão por intervenções, um trabalho que demanda investimentos da ordem de R$ 13,5 milhões ao longo de 22,4 km. → No Setor Policial Sul, a Secretaria de Obras e Infraestrutura já concluiu a intervenção. O trecho de 2,3 km ainda não foi liberado porque é necessário terminar uma rede de drenagem que passa sob o trilho do metrô. → Na intervenção na W3 Sul o investimento é de R$ 23 milhões. Foram executados 11 km de concretagem (5,5 km em cada sentido), restando apenas 1 km (500 metros em cada sentido) para a finalização. → A Epig também está recebendo a nova pavimentação. Alguns trechos já foram liberados e a obra, coordenada pela secretaria, vai beneficiar cerca de 23 mil motoristas diariamente, com aporte de aproximadamente R$ 156 milhões. No sentido Taguatinga/Eixo Monumental, 1,7 km já foi executado. → Na avenida Hélio Prates, os serviços da etapa 1 estão concluídos, com 3,4 km (1,7 km em cada sentido) que já receberam o novo material. Para a etapa 2, estão previstos 4,4 km (2,2 km em cada sentido). → Em janeiro deste ano, o DER-DF deu início ao bloqueio de 600 metros no trecho localizado entre as vias N2 e N1. O local, conhecido como Buraco do Tatuí, faz a ligação entre a L2 Norte e a L2 Sul. A obra viária na região faz parte do investimento de R$ 13,5 milhões para a manutenção dos locais com pavimento rígido, que prevê a substituição das placas de concreto e do rejunte, além dos serviços de limpeza e sinalização. Com as obras, quem desejar acessar a L2 Sul deverá seguir em direção ao Eixo Monumental. → O Buraco do Tatu foi reinaugurado em agosto de 2024 com o novo pavimento e símbolo do Marco Zero. A passagem que liga os eixos rodoviários Norte e Sul, no coração do Plano Piloto, foi reformada com investimento de R$ 2 milhões do GDF. No trecho de 700 m, que não recebia manutenção desde a construção de Brasília, circulam 150 mil motoristas diariamente.
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Quadras do Plano Piloto, W3 Sul, SCS e Vila Planalto recebem trabalhos de manutenção
Equipes da Administração Regional do Plano Piloto, em parceria com o GDF Presente, realizaram um mutirão de manutenção em diversas quadras do Plano Piloto, W3 Sul e Vila Telebrasília. Foram recolhidas cerca de 75 toneladas de inservíveis desde segunda-feira (10). O mutirão executou serviços de capina e remoção de resíduos, recolhimento de entulho, lixo verde, galhos e móveis velhos. As benfeitorias integram a programação diária de trabalhos nas ruas implementada pela RA. As equipes também atuaram na varrição, capina e recolhimento de lixo e entulho, pintura de meios-fios e limpeza de bocas de lobo das quadras SGAS 912 Sul, SQS 102/103, 303/304, 211/111, além da limpeza de calçadas e recolhimento de blocos de concreto na W3 Sul e a reposição de tampas de bueiros na 214/215, 508, 705 Norte. Mutirão realizado em diversas quadras do Plano Piloto recolheu cerca de 75 toneladas de inservíveis desde segunda-feira (10) | Foto: Divulgação/Administração Regional do Plano Piloto Limpeza SCS- O Setor Comercial Sul (SCS), também foi contemplado com o mutirão de limpeza. Mais de 15 toneladas de entulho e lixo foram retiradas do espaço, entre móveis velhos, embalagens plásticas e entulho. A operação, além de deixar o local mais limpo, também visa combater à dengue e a erradicação dos focos de Aedes aegypti. A operação contou com cerca de 20 trabalhadores e dois caminhões caçambas, além de um trator. O administrador do Plano Piloto, Bruno Olímpio, ressalta que a limpeza e higienização são essenciais para deixar o espaço mais agradável, além de prevenir possíveis focos da dengue. “A administração tem procurado higienizar com frequência as áreas de maior fluxo, como o Setor Comercial Sul e as Vilas Planalto e Telebrasília, além de enfatizar a importância de as pessoas colaborarem para manter a cidade limpa e organizada. Nossas equipes estão diariamente nas ruas, mas é importante frisar que cada um precisa fazer a sua parte e ajudar a preservar a cidade em que vivemos”, comentou. Confira as melhorias realizadas nesta semana na região: – Manutenção e desobstrução de bocas de lobo na 211 e 111 Sul; – Limpeza e coleta de inservíveis no Setor Comercial Sul; – Limpeza e coleta de Inservíveis na 912, 303,304 e 912 Sul ; – Limpeza e coleta de resíduo verde no Setor de Clube Sul ; – Limpeza e coleta de resíduo verde na Vila Planalto; – Limpeza e coleta de resíduo verde na 208, 204, 313 Sul; – Pintura de meio fio na vila Telebrasília -SLU; – Limpeza e coleta de inservíveis na 912 Sul; – Limpeza e capina na Vila Telebrasília; – Limpeza de Via pública na margem da L4 Sul; – Limpeza e capina em frente a creche Cepi Pitangueira na Vila Telebrasília; – Limpeza e coleta de resíduo verde no Eixo L Norte; – Poda de árvores na 214 , 215 e 912 Sul; – Recolhimento de árvore na 908 Sul. *Com informações da Administração Regional do Plano Piloto
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Livro que retrata a história e as transformações da W3 Sul ao longo dos anos é lançado no Palácio do Buriti
Uma das avenidas mais emblemáticas de Brasília, a W3 passa por uma grande transformação. Em 2019, o Governo do Distrito Federal (GDF) deu início ao processo de requalificação da parte sul da via. Foram feitas obras para modernizar o sistema viário, as calçadas, os estacionamentos, a iluminação pública e proporcionar mais acessibilidade aos pedestres. Na sequência, foi iniciada a implementação da faixa exclusiva de ônibus com pavimento rígido e de novos passeios, que está em finalização. O próximo passo será a substituição do asfalto de toda a avenida e o início da reforma da área norte, que já teve os projetos modelos aprovados. Como forma de marcar a conclusão da primeira etapa da grande reforma da W3 desde a criação entre as décadas de 1950 e 1960, o GDF e a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) lançaram, nesta quinta-feira (21), o livro W3 – Ícone do Varejo no Distrito Federal. A obra retrata a história da avenida, bem como as mudanças após a requalificação, com depoimentos de comerciantes da região. “Esse livro certamente conta a história e entra para a história do Distrito Federal”, definiu o governador Ibaneis Rocha durante a solenidade no Salão Nobre do Palácio do Buriti. O livro ‘W3 – Ícone do Varejo no Distrito Federal’ resgata a história de uma das avenidas mais importantes de Brasília por meio de imagens e depoimentos históricos | Fotos: Geovana Albuquerque/ Agência Brasília Em seu discurso, o chefe do Executivo lembrou o trabalho do governo para modificar o espaço que estava abandonado há alguns anos, com diversas lojas fechadas. “Uma das principais reivindicações dos comerciantes, em especial os pequenos, era o fim da Difal (Diferencial de Alíquota) e a revitalização de vários pontos aqui da cidade que são muito importantes, como a W3. Agora estamos empenhados em fazer a W3 Norte. Passado o período de chuvas, vamos trocar todo o asfalto da W3 Norte e Sul”, adiantou. Ibaneis Rocha lembrou que, além da W3, várias outras avenidas em áreas de comércio foram reformadas por este GDF estimulando a geração de emprego e renda, além do turismo local. Ele citou as obras feitas nas avenidas Paranoá, Hélio Prates e do Núcleo Bandeirante, do Setor Comercial Sul e do Túnel de Taguatinga. “Nós valorizamos muito a questão do turismo. Tivemos um percentual de aumento na ordem de 35% graças ao setor produtivo, com participação direta nossa. Brasília tem que ser mostrada para o mundo”, complementou. Ibaneis Rocha comemorou os benefícios da reforma na W3 Sul e anunciou: “Passado o período de chuvas, vamos trocar todo o asfalto da W3 Norte e Sul” O secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo, reforçou que as ações do GDF são para garantir que Brasília continue sendo uma cidade pujante e moderna para a população e os comerciantes. “Vários espaços do Distrito Federal foram revitalizados ou estão em processo de revitalização, porque sabemos que Brasília é uma jovem cidade que precisa estar passando pelo processo de atualização para não perder a beleza, a qualidade de vida e a força do empreendedor que está presente na nossa cidade”, defendeu. Projeto em conjunto O presidente do Conselho Consultivo da CDL, José Carlos Magalhães Pinto, recordou que o projeto de requalificação nasceu em 2015 por iniciativa da Câmara de Dirigentes Lojistas. “Em 2015, a crise batia à porta com 145 lojas fechadas na W3 Sul. Fizemos um projeto-piloto em duas quadras, que foi abraçado pelo governador Ibaneis Rocha enquanto candidato e em 100 dias, no dia 10 de abril de 2019, o canteiro de obras na 511/512 foi inaugurado. A nossa alegria foi total e hoje podemos ver o resultado de tudo isso”, afirmou. Para o presidente da CDL, Wagner Gonçalves da Silveira Júnior, o lançamento do livro marca um compromisso que havia sido firmado entre o GDF e os dirigentes lojistas. “Foram quase seis anos da gestação à feitura deste livro, que finaliza um pacote de presente para a cidade, para a W3 e para os lojistas”, disse. “A revitalização leva para os lojistas mais segurança e mais mobilidade. O cliente agora pode caminhar e ver as lojas com uma calçada plana. E isso traz a possibilidade de, no futuro, mais empresas virem para se instalar na W3”, completou Júnior. Wagner Gonçalves da Silveira Júnior: “Foram quase seis anos da gestação à feitura deste livro, que finaliza um pacote de presente para a cidade, para a W3 e para os lojistas” Além do lançamento do livro, a Câmara de Dirigentes Lojistas colaborou com a transformação da W3 Sul com a reforma do mural da 507 Sul, composto por grafites feitos por artistas locais que celebram pioneiros do Distrito Federal, como Juscelino Kubitschek, Oscar Niemeyer e Lucio Costa. Investimento em obras Somados os investimentos de todas as obras já executadas e em andamento pela atual gestão na W3 Sul, o GDF investiu quase R$ 58 milhões na avenida. Atualmente, os trabalhos estão concentrados nos trechos entre o Setor de Rádio e Televisão Sul (SRTVS) e a quadra 703 e a quadra 502 e o viaduto do Eixo Monumental, onde estão sendo feitas as cabeceiras de transição. Já os trechos em frente ao Pátio Brasil Shopping, ao Setor Comercial Sul e aos cruzamentos do Setor Hospital que dão acesso à rua das farmácias serão executados em janeiro durante o período de férias escolares para minimizar o impacto no trânsito. Em relação à W3 Norte, o GDF já aprovou junto aos órgãos competentes os projetos modelos das quadras do Setor Comercial Local Residencial Norte 711 e 712 e 713 e 714. A reforma visa recuperar as áreas de convivência, rotas de pedestres e espaços públicos degradados e levar acessibilidade à avenida. Na etapa das quadras 711 e 712, serão construídos 10.462,09 m² de calçadas acessíveis, com a recuperação de 2.027,97 m² de áreas verdes e o plantio de 71 árvores. Também é prevista a reorganização das áreas de estacionamento público, que atualmente prejudicam a acessibilidade. Esses espaços terão demarcação mais eficiente e serão interligados com os bolsões de estacionamento. Juntas, as quadras 711 e 712 terão 419 vagas para veículos, 62 para motos e 82 para bicicletas. Já nas quadras 713 e 714 serão construídos nas duas quadras 11.135m² de calçadas acessíveis, com a recuperação de 6.602m² de áreas verdes e o plantio de 94 árvores. É esperada também a reorganização das áreas de estacionamentos públicos que atualmente prejudicam a acessibilidade. Esses locais terão demarcação mais eficiente e serão interligados com os bolsões de vagas. Somando as quadras 713 e 714, serão 509 vagas para veículos, 97 para motos e 60 para bicicletas.
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Painel na 507 Sul com grafite de artistas locais é concluído
Oscar Niemeyer, Juscelino Kubitschek, Lúcio Costa, Burle Marx, Athos Bulcão e Marianne Peretti — autora dos vitrais da Catedral — dão as boas-vindas a quem passa pela W3 Sul. Os nomes por trás da construção de Brasília foram homenageados em murais que acabam de ser concluídos, no Espaço Cultural do Turismo e Artesanato, na 507 Sul. Fruto de parceria entre a Secretaria de Turismo (Setur-DF) e a Câmara de Dirigentes Lojistas do Distrito Federal (CDL-DF), o painel foi inaugurado em 2021 em meio às obras de recuperação da W3 Sul. Em setembro deste ano, o espaço precisou ser reformado, devido à deterioração natural e às pichações. Então, os mesmos artistas responsáveis pela primeira obra foram novamente convidados a estamparem o local que, agora, também ganhou uma instalação elétrica de LED. Fruto de parceria entre a Secretaria de Turismo e a Câmara de Dirigentes Lojistas do Distrito Federal (CDL-DF), o painel foi inaugurado em 2021 em meio às obras de recuperação da W3 Sul | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília “O mural da W3 Sul já se tornou um ponto conhecido na cidade. As artes representam algumas das figuras mais importantes na história da construção e desenvolvimento da nossa capital, um verdadeiro ponto turístico, feito por artistas locais, o que torna tudo ainda mais especial. A restauração era necessária. Em diversos lugares do mundo, murais de grafite transformaram espaços em pontos turísticos, e Brasília também merecia um trabalho brilhante como este. Agora, a população poderá aproveitar ainda mais”, destacou o secretário de Turismo, Cristiano Araújo. Entre as cidades que promoveram essa transformação está Miami, nos Estados Unidos, que, segundo o presidente da CDL-DF, Wagner Silveira Júnior, foi a inspiração para a capital federal. “Com esse trabalho, a gente traz para o comércio e para a população em geral um pouco de cultura, um pouco de turismo e valorizando os artistas de Brasília que fizeram o grafite aqui no painel”, apontou. Silveira Júnior ainda ressaltou a importância das obras que deixaram a W3 de cara nova, como as trocas de calçadas e de pavimentação na via: “Isso faz com que o aspecto da avenida melhore para poder atrair as empresas e é o que está acontecendo. Aos poucos, nós vamos ter algumas empresas sendo instaladas aqui na W3 e isso vai fazendo com que a gente gere mais empregos, gere mais negócios”. Wagner Silveira Júnior, presidente da CDL-DF: “Com esse trabalho, a gente traz para o comércio e para a população em geral um pouco de cultura, um pouco de turismo e valorizando os artistas de Brasília que fizeram o grafite aqui no painel” Artistas Sete artistas nascidos ou radicados em Brasília foram convidados para grafitar o painel: Key Amorim, Neew, Michele Mic, Didi, Breubs, Mikael Omik e Torquatto. Aos dois últimos coube a tarefa de pintar a parte central do muro — Omik no alto, onde estão Marianne Perretti e Burle Marx, e Torquatto no canto inferior, que homenageia Oscar Niemeyer. “Acredito que se tornar um artista da cidade e poder representar, por meio de seu trabalho, outras figuras que tiveram importância na construção e características da nossa cidade é algo grandioso, afinal é uma cidade que inspira, que vai além da política. Existe cultura e pessoas muito qualificadas no que fazem”, pontuou Omik. “A combinação dos meus trabalhos e do Omik ficou muito boa, a ideia que a gente teve de trazer ao fundo elementos de cada personagem ficou muito legal”, celebrou Torquatto. “É um mural muito bonito, grande, com uma visibilidade muito boa, muitas pessoas passam por aqui, a gente sente que é um muro querido pela população, chama também bastante para a questão turística de Brasília. Então, para mim, é uma satisfação muito grande participar desse projeto”, acrescentou. De fato, a população aprovou o resultado. “Achei muito legal, bem bonito, traz uma cara nova para a W3”, observou a dona de casa Ivaneida Fontenela. “Eu vi a transformação com o passar do tempo e está lindo. Chama a atenção, várias pessoas passam olhando, observando. Parabéns para quem fez”, arrematou a auxiliar de serviços gerais Jane Nascimento.
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Último trecho da faixa exclusiva de ônibus na W3 Sul começa a ser concretado
A pavimentação em concreto da faixa exclusiva para ônibus da W3 Sul está na fase final com a aplicação de pavimento rígido no último trecho previsto dentro do cronograma da Secretaria de Obras. O serviço é feito na 502 Sul, próximo ao viaduto do Eixo Monumental. Segundo o fiscal do contrato Adoney de Jesus, da Secretaria de Obras e Infraestrutura do DF (SODF), cerca de 11 dos 12 km da faixa já foram concretados. Obra abrange um total de 12 km; sentido sul já foi concluído e liberado, faltam apenas 600 metros de concretagem no sentido norte | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Os próximos trechos a receberem o concreto são os cruzamentos do Pátio Brasil, uma via em frente ao Setor Comercial Sul e os cruzamentos do Setor Hospitalar, próximos ao Hospital de Base e o Hospital Sarah Kubitschek. No total, a obra abrange seis quilômetros no sentido sul (Eixo Monumental para o Setor Policial) e seis quilômetros no sentido norte (Setor Policial para o Eixo Monumental). Com o sentido sul já concluído e liberado, faltam apenas 600 metros de concretagem no sentido norte. Adoney afirma que as equipes trabalharão na conclusão da obra após as chuvas. “A chuva atrapalha a compactação, então a gente demora mais do que um mês dentro daquele mesmo trecho e isso causa transtorno para a sociedade. Então, no momento, estamos focados em pequenos reparos como calçadas e bocas de lobo. Além disso, buscamos um concreto aprimorado para acelerar a liberação dos trechos e reduzir o impacto no trânsito e no comércio”, detalha. O fiscal destaca que o asfalto, mesmo sendo reparado com qualidade, é deformado pelo calor e chuvas – e frisa que o piso de concreto exige menos manutenção e oferece mais segurança, reduzindo pela metade a distância de frenagem dos veículos. Além disso, o concreto rígido reage menos com a água das chuvas, evitando derrapagens e aumentando a segurança, especialmente para veículos mais pesados como os ônibus. “A gente acaba tendo economia na manutenção do pavimento e também leva mais segurança para o motorista”, ressalta. Mais conforto “Certamente a viagem vai ser mais tranquila, se não tem essa trepidação fica mais confortável para os passageiros, que já têm uma vida dura diária em sua rotina de trabalho”, avalia a professora Josineide de Lima O gerente de vendas Lucas Miranda, 24, passa diariamente pela avenida e reconhece que o novo pavimento traz mais vantagens em relação às chuvas e para um melhor trajeto dos motoristas. “Acredito que seja uma mudança benéfica para quem faz uso do transporte coletivo e também para os próprios funcionários porque, para dirigir a gente sabe que uma estrada de qualidade faz diferença”, acentua. Ele acrescenta, ainda, que a obra também gera mais conforto por não se deteriorar tão facilmente e evitar a instabilidade nos veículos. “Às vezes tem uma senhora no ônibus ou uma pessoa com deficiência que precisa de um transporte coletivo com uma estabilidade um pouco melhor. Então, acho que vai fazer muita diferença para essas pessoas”. Quem utiliza ônibus na W3 Sul também percebe o benefício das obras. É o caso da professora Josineide Rodrigues de Lima, 60, que acredita no avanço para os usuários do transporte público. “Vale a pena porque, se tem uma melhor resistência, vai ter uma maior durabilidade, consequentemente. Certamente a viagem vai ser mais tranquila, se não tem essa trepidação fica mais confortável para os passageiros, que já têm uma vida dura diária em sua rotina de trabalho”. Para a empresária Maria Helena da Silva, 49, a obra também significa mais segurança. “Esse trabalho que eles estão fazendo vai melhorar 100%. Esse piso é muito bom, diminui o número de acidentes, porque os ônibus vêm com toda a velocidade. Vai ser mais seguro para o pedestre e para os ônibus também”, observa.
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Painel da 507 Sul começa a ganhar nova pintura em grafite feita por artistas locais
Pouco a pouco, o painel da 507 Sul que ilustra o prédio do Espaço Cultural do Turismo e Artesanato, na W3, começa a tomar forma novamente. O mural passa por uma repaginação da pintura que foi feita em 2021, quando o Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Turismo (Setur-DF), em parceria com a Câmara de Dirigentes Lojistas do Distrito Federal (CDL-DF), convidou artistas locais a criarem grafites em homenagem a personalidades essenciais na construção de Brasília. Todas as artes estão sendo atualizadas com novos traços, elementos e cores. A proposta é trazer inovação para quem passar pelo corredor turístico e cultural da W3 Sul, além de refletir as novas características dos artistas envolvidos na produção | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília Com a exposição prolongada a elementos climáticos — temperatura, umidade e radiação solar —, as imagens foram se desgastando. Agora, três anos após a inauguração da obra, localizada em uma das avenidas comerciais do DF, os grafites estão sendo refeitos a partir de uma nova parceria entre os órgãos, que fornecem os materiais aos artistas e fazem a reforma da parte elétrica do edifício. O paraense radicado em Brasília Renan Torquatto ficou responsável pela obra em celebração ao arquiteto Oscar Niemeyer, que fica na parte inferior da empena do prédio O conceito de celebrar os pioneiros foi mantido, bem como os autores das pinturas. No entanto, todas as artes estão sendo atualizadas com novos traços, elementos e cores. A proposta é trazer inovação para quem passar pelo corredor turístico e cultural da W3 Sul, além de refletir as novas características dos artistas envolvidos na produção. O trabalho está sendo executado desde a marquise, passando pela empena e pela parte da frente do prédio. Os desenhos são de autoria de Key Amorim, Mikael Omik, Torquatto, Neew, Michele Mic, Didi e Breubs. “Os artistas já iniciaram a restauração do painel, muito em breve, teremos esse espaço sendo aproveitado pelos moradores e visitantes. A W3 merece esse painel e as obras aqui representadas têm um valor histórico, principalmente, por serem feitas por artistas locais”, defendeu o secretário de Turismo, Cristiano Araújo. O brasiliense Marcos Breubs está quase finalizando o painel sobre Juscelino Kubitschek. Nele, o artista retratou o perfil do idealizador de Brasília com elementos que contam a história da construção da nova capital Segundo o presidente da CDL-DF, Wagner Silveira Júnior, a intenção do projeto é mostrar o que Brasília tem de melhor culturalmente, ao mesmo tempo em que traz um novo visual para a W3 Sul. “A intenção desde quando fizemos a parceria em 2021 foi tornar um espaço melhor para os lojistas e os clientes e para a população de modo geral”, comenta. A ideia é que a reforma do painel possa ocorrer a cada dois anos, conservando as artes. Novos traços O paraense radicado em Brasília, Renan Torquatto, é um dos artistas envolvidos na pintura do mural. Ele ficou responsável pela obra em celebração ao arquiteto Oscar Niemeyer, que fica na parte inferior da empena do prédio. “O meu conceito é trazer o Niemeyer como figura central do mural e, em volta dele, um fundo com várias obras, não só de Brasília, mas que ele fez fora, e também a estética arredonda e futurista da arquitetura dele”, adianta. “A ideia é que a arte seja democrática para quem está passando”, completa. O brasiliense Marcos Breubs está quase finalizando o painel sobre Juscelino Kubitschek. Nele, o artista retratou o perfil do idealizador de Brasília com elementos que contam a história da construção da nova capital. “A obra traz a mudança da capital do Rio de Janeiro para Brasília, a parte do fascínio de JK pelo automobilismo e um pouquinho do nosso Cerrado, com algumas plantas nativas”, revela. As artes em reconstrução no painel também homenageiam o urbanista Lúcio Costa, o paisagista Burle Marx e os artistas plásticos Athos Bulcão e Marianne Peretti.
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Do Pistão Sul à Epig, obras ampliam mobilidade e qualidade de vida no DF
Cada obra entregue pelo Governo do Distrito Federal (GDF) é carregada de um grande simbolismo. De demandas de 20 anos a 30 anos da população a projetos que estavam guardados ou travados, em todas as áreas o governo tem trabalhado para começar e concluir esses projetos. Entre as principais entregas, destaca-se o Túnel de Taguatinga, uma das maiores obras viárias do país que transformou o centro da cidade. Ele representa o período significativo de melhorias em infraestrutura na capital. Ali, na mesma cidade, a recente entrega do Pistão Sul leva mais segurança e conforto a 60 mil motoristas diariamente, num trabalho com investimento de R$ 43 milhões. O Túnel de Taguatinga é uma das maiores obras viárias do país | Foto: Tony Oliveira/ Agência Brasília Pertinho dali, a nova pavimentação de concreto da Estrutural (DF-095) é outra importante iniciativa para aumentar a durabilidade da pista e levar segurança aos motoristas. Ela se tornou a primeira via do DF totalmente construída em pavimento rígido. Na obra foram investidos R$ 80 milhões, oriundos da Agência de Desenvolvimento (Terracap) num trabalho desenvolvido pelo Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF). A rodovia se destaca por ser a principal via de ligação entre o Plano Piloto e Ceilândia, Taguatinga, Águas Claras e Vicente Pires, Samambaia e Cidade Estrutural, indo até Águas Lindas de Goiás. As obras no Setor Policial, na W3 Sul e na Epig vão levar melhorar significativamente a mobilidade urbana e a segurança viária na região central do DF | Foto: Lúcio Bernardo jr/ Agência Brasília Viadutos também estão sendo construídos em áreas estratégicas, como o do Riacho Fundo e o do Jardim Botânico. Outros foram entregues, a exemplo das estruturas do Sudoeste, Sobradinho, Itapoã e Recanto das Emas. Todos eles fundamentais para a interligação entre diferentes regiões do DF, reduzindo congestionamentos e proporcionando um acesso mais rápido às principais vias. As obras no Setor Policial, na W3 Sul e na Epig vão levar melhorar significativamente a mobilidade urbana e a segurança viária na região central do DF. Intervenções que fazem parte de um esforço contínuo do governo para modernizar a infraestrutura e atender os pedidos da população.
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Mural da 507 Sul será refeito para preservar circuito turístico cultural
Um dos pontos de maior atenção da Avenida W3 Sul, os murais da 507 Sul que colorem as laterais do Espaço Cultural do Turismo e Artesanato, serão reformados pelo Governo do Distrito Federal (GDF). O novo projeto é fruto de uma parceria da Secretaria de Turismo (Setur-DF) com a Câmara de Dirigentes Lojistas do Distrito Federal (CDL-DF). As obras iniciaram e também contarão com uma nova instalação elétrica de LED em todo o edifício. O serviço é necessário devido à deterioração das imagens, provocadas pelo tempo e por pichações que cobriram as pinturas feitas em 2021, ano em que o painel foi inaugurado pelo GDF. “Esse painel se tornou uma referência na W3 Sul. As pessoas passam pelo local, fazem fotos, reconhecem as figuras retratadas e os traços dos artistas. É mais um ponto de arte, turismo e cultura para a nossa cidade. Ele estava precisando de reparos e, em breve, entregaremos o painel reformado”, afirmou o secretário de Turismo, Cristiano Araújo. As obras iniciaram e também contarão com uma nova instalação elétrica de LED em todo o edifício | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília Segundo o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas do Distrito Federal (CDL-DF), Wagner Silveira Júnior, há um compromisso feito com o governador Ibaneis Rocha de manter o painel, e a empresa responsável pela parte de andaime, elétrica e iluminação já foi definida, além dos contratos com cada grafiteiro. “Está na hora de reformar, porque o painel descascou, começou a deteriorar, o revestimento começou a cair e as tintas começaram a desbotar. Então, contratamos novamente os grafiteiros. Podem ficar tranquilos, a cidade vai ficar bonita como sempre, com a cor nova e viva para todo mundo ir lá, tirar foto e mostrar aos nossos arquitetos e às pessoas que fizeram história na cidade e que estarão preservadas nas imagens”, destacou. Pelas mesmas mãos A obra foi feita a várias mãos e reuniu artistas da cidade A reestruturação será conduzida pelos mesmos artistas responsáveis pelas obras originais que coloriram a W3 Sul em 2021. Alguns murais apresentarão novas artes, mas permanecerão alinhados ao tema original. No painel estão representados o fundador da capital, Juscelino Kubitschek, o arquiteto Oscar Niemeyer, o urbanista Lúcio Costa, o paisagista Burle Marx e os artistas plásticos Athos Bulcão e Marianne Peretti. A obra foi feita a várias mãos e reuniu artistas da cidade, entre eles Breubs, Torquatto, Omik, Toys, Michelle Cunha, Didi, Neew e Key Amorim – os mesmos que farão os novos trabalhos. A iniciativa faz parte da proposta de tornar a W3 Sul um circuito turístico cultural. Contratado para trabalhar no painel, o artista urbano Mikael Omik reforça a importância da reforma e explica que as novas pinturas vão preservar o tema, mas com uma arte mais ampla para ser legível de longe. “Nós já vínhamos realizando restaurações ao longo dos anos, mas não fazia mais sentido porque a estrutura já estava com danos, então a reforma do espaço por inteiro é muito melhor do que ficarmos enxugando gelo. Entramos em consenso para fazer do zero, e será feito algo com qualidade e durabilidade”, detalhou. O artista plástico também ressalta que foi um importante convite e recorda que a arte urbana conquista cada vez mais espaço, sendo cada vez mais reconhecida na capital federal. “A W3 sempre foi um lugar onde habitava e predominava a arte urbana. A mídia e as redes sociais aproximaram as pessoas e os artistas, ajudando a desmistificar esse universo do grafite. Representar os ícones da nossa cidade foi lisonjeador e, desde 2021, usamos fundamentos estéticos que façam sentido, com detalhes pensados e atemporais”.
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Obras das quadras 500 da W3 Sul entram em etapa final, e GDF prepara liberação
Nos próximos dias, o Governo do Distrito Federal (GDF) deve finalizar as obras nos trechos restantes das quadras 500 da W3 Sul, uma das vias mais importantes da capital. Ao todo, foram investidos R$ 25,6 milhões na construção do pavimento rígido em concreto nas faixas exclusivas para o transporte público. Nesta semana, tiveram início os serviços de preenchimento das valas de transição entre o asfalto, destinado ao fluxo de veículos leves (carros e motocicletas), e o pavimento rígido em concreto, para o deslocamento de ônibus. As obras ocorrem da quadra 502 até o Setor de Rádio e TV Sul (SRTVS). Também estão sendo finalizados os trechos nas quadras 507, 509 e 511 Sul. Ao fim dessa etapa, todo o trecho entre a 516 até a 502 estará liberado para os mais de mil ônibus que passam diariamente pela avenida. Foram investidos R$ 25,6 milhões na construção do pavimento rígido em concreto nas faixas exclusivas para o transporte público | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Também nesta semana foi iniciada a etapa de fresagem e compactação do trecho das 700 do SRTVS até a 703, em frente ao Santuário Dom Bosco. Essa fase antecede o processo de revestimento asfáltico. É a primeira vez que as faixas exclusivas de ônibus da W3 Sul recebem uma reforma dessa dimensão. O engenheiro Adoney de Jesus, responsável pela execução do contrato da obra, explica que o revestimento antigo tinha uma maior deformabilidade, o que exigia um número maior de intervenções para reformas. “O pavimento antigo era um pavimento flexível. Naturalmente, o peso dos ônibus causava muita ondulação nesse tipo de asfalto e, consequentemente, mais buracos. Com o pavimento rígido, essa manutenção vai ser reduzida drasticamente. Esse revestimento vem com uma tecnologia que atua contra essas ocorrências, proporcionando uma durabilidade muito maior”, detalha. A nova tecnologia também trará mais segurança para a população durante os períodos de chuva. Isso porque o pavimento rígido absorve menos calor e outros agentes químicos, o que resulta numa pista menos oleosa ao chover. “O fator de derrapagem se torna menor no concreto rígido do que no flexível. Com essa reforma, o espaço de frenagem é muito menor, o que ajuda a reduzir o número de acidentes”, complementa Adoney. Maria José da Conceição, dona de casa: “No começo houve um transtorno, mas é para o bem de todo mundo. A W3 está ficando ótima. Vai acabar com os buracos e vai ficar muito mais confortável de andar de ônibus” As mudanças na W3 Sul são vistas com bons olhos pela dona de casa Maria José da Conceição, de 54 anos. Ela utiliza a via diariamente para ir à academia. “No começo houve um transtorno, mas é para o bem de todo mundo. A W3 está ficando ótima. Vai acabar com os buracos e vai ficar muito mais confortável de andar de ônibus”, salienta. O educador físico Luciano Jesus, 33 anos, também avalia os serviços na avenida como positivos. Morador do Recanto das Emas, ele é usuário do transporte público do DF e passa pela W3 Sul todos os dias ao ir para o trabalho. “Essa reforma é muito positiva porque a W3 tinha muito buraco. Com esse concreto rígido o pavimento vai durar mais. É uma tecnologia avançada. Vai ser muito benéfico para a população”, ressalta. Assim que for concluída a obra, cada sentido da via terá uma faixa de rolamento feita em concreto, por onde passará o transporte público, e duas asfaltadas, destinada ao fluxo de carros e motocicletas Durabilidade e resistência Assim que for concluída a obra, cada sentido da via terá uma faixa de rolamento feita em concreto, por onde passará o transporte público, e duas asfaltadas, destinada ao fluxo de carros e motocicletas. A opção pelo pavimento rígido em trechos com trânsito intenso de veículos pesados é uma solução estratégica para garantir maior durabilidade e resistência. Isso porque o concreto possui espessura superior ao asfalto comum e é capaz de suportar cargas mais elevadas sem deformações significativas, o que o torna ideal para vias de grande movimentação. Além disso, o pavimento rígido tem uma vida útil estimada de até 20 anos, com manutenção mais fácil e menos frequente, proporcionando economia a longo prazo e garantindo mais segurança e conforto para os usuários da via. O GDF também trabalha na execução de obras complementares, incluindo a construção de redes de drenagem com novas bocas de lobo, calçadas, meios-fios, paisagismo e sinalização.
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