Resultados da pesquisa

abelhas sem ferrão

Thumbnail

Criadores de abelhas sem ferrão participam de curso da Emater-DF sobre produção de própolis

Meliponicultores da comunidade da Serrinha, na região do Lago Norte, participaram de um curso sobre produção e manipulação de própolis de meliponíneos, promovido pela Emater-DF. O curso, ministrado pelo extensionista rural Edilson Amaral, atendeu a uma demanda dos próprios produtores, que buscaram aprender técnicas adequadas para o aproveitamento do própolis, além do mel e do pólen, produzido por suas abelhas nativas. Curso promovido pela Emater-DF repassou a criadores de abelhas orientações técnicas sobre extração, higiene, conservação e uso correto do própolis | Fotos: Divulgação/Emater-DF A oficina foi realizada na propriedade da produtora Diana Schappo, que destacou o interesse crescente dos criadores locais em diversificar os produtos da meliponicultura (criação de abelhas nativas sem ferrão). “Já produzimos mel, mas queremos aproveitar melhor o própolis e o pólen, que também têm valor comercial e benefícios para a saúde. Este curso nos ajudou a entender como fazer isso com qualidade e segurança”, afirmou Diana. Na região da Serrinha há cerca de 70 meliponicultores, com mais de 30 colmeias. A capacitação, realizada nesta quarta-feira (2), teve orientações técnicas sobre extração, higiene, conservação e uso correto do própolis, respeitando a legislação e as características específicas dessas abelhas. A Emater-DF tem desempenhado papel fundamental no desenvolvimento da meliponicultura no Distrito Federal, oferecendo assistência técnica, capacitações e incentivo à organização dos produtores. Além do aspecto econômico, a atividade se destaca pelo papel ambiental: as abelhas nativas contribuem significativamente para a polinização de plantas nativas e agrícolas, tornando os meliponicultores agentes de preservação ambiental. Região da Serrinha tem potencial para ser uma rota turística e de atividades educativas relacionadas à meliponicultura, na avaliação da Emater-DF Os produtores são orientados a cultivar maior diversidade de plantas, garantindo fonte contínua de néctar, pólen, resina e cera para as colmeias, o que fortalece o ecossistema local. “Além de renda, a meliponicultura fortalece a biodiversidade. Apoiar esses produtores é apoiar a preservação das abelhas nativas e a sustentabilidade rural”, destacou Carlos Morais, um dos técnicos da Emater-DF que participou da atividade. O extensionista Ivan Marques falou da importância de organização dos produtores para divulgarem e comercializarem seus produtos. “A região tem potencial para ser uma rota turística e de atividades educativas por meio da meliponicultura e, para isso, a organização dos produtores e articulação com outras atividades produtivas locais geram oportunidades de comercialização e divulgação dos produtos”, disse. Como identificar o própolis na colmeia [LEIA_TAMBEM]O própolis de meliponíneos é uma resina escura que as abelhas utilizam para vedar frestas, proteger o interior da colmeia contra fungos e bactérias e estruturar o ambiente interno. Durante a aula, os produtores aprenderam a reconhecer os locais adequados para coleta do material, como as entradas da colmeia, sempre com o cuidado de não comprometer a organização e o funcionamento do ninho. Higiene e cuidado no momento da coleta A extração do própolis exige atenção à higiene. Os técnicos da Emater-DF reforçaram a importância do uso de luvas limpas, espátulas esterilizadas e recipientes adequados, como frascos de vidro ou aço inox. O material coletado deve ser armazenado em local fresco, limpo e protegido da umidade, evitando qualquer tipo de contaminação. Passo a passo para produção da tintura de própolis Durante o curso, os produtores também aprenderam a transformar o própolis bruto em tintura, forma mais comum de consumo. A receita básica foi apresentada na teoria e feita na parte prática do curso. O material deve ser macerado e deixado em infusão por 7 a 15 dias, com agitação diária, e depois filtrado e armazenado em frascos escuros, protegidos da luz. Os participantes foram orientados a usar álcool de cereais com grau alcoólico adequado e próprio para consumo humano, além de respeitar as medidas de segurança durante o manuseio, como evitar proximidade com fogo e trabalhar em ambientes ventilados. Incentivo à formalização e boas práticas Além da técnica, a capacitação também abordou questões legais e sanitárias relacionadas à produção e comercialização do própolis. A Emater-DF reforçou a importância de seguir as boas práticas de manipulação. *Com informações da Emater-DF  

Ler mais...

Thumbnail

Abelhas nativas sem ferrão são tema de ciclo de palestras

No Instituto Brasília Ambiental, a edição do projeto Ciclo de Palestras deste mês contou com a apresentação dos resultados preliminares dos trabalhos realizados em unidades de conservação (UCs) do Distrito Federal pelo meliponicultor Roberto Montenegro e pela bióloga Débora Pires Paula. O foco dos estudos são as abelhas nativas de ferrão atrofiado, popularmente chamadas de abelhas nativas sem ferrão. Durante o evento, transmitido pelo canal do instituto no YouTube, Montenegro apresentou uma prospecção das abelhas brasileiras, dos grupos meliponíneos (a exemplo da jataí e da uruçu-amarela) e solitárias (centris e euglossa) sem ferrão encontradas nas UCs do DF. O pesquisador falou sobre características, castas sociais, ornamentação da entrada dos ninhos, espécies e importância das abelhas para a humanidade e fator econômico. Roberto Montenegro e Débora Pires Paula foram os convidados do projeto Ciclo de Palestras do mês | Foto: Divulgação/ Brasília Ambiental “As abelhas são os seres mais eficientes e importantes polinizadores na natureza, pois são responsáveis por até 90% da polinização da flora nativa, o que contribui para a manutenção da biodiversidade, aumenta a produção de alimentos, com frutos maiores e mais saudáveis, e a melitocoria, que é a dispersão de sementes”, explicou Montenegro, que é diretor-presidente da Associação de Meliponicultores do Distrito Federal (AMe-DF). Já a ênfase do estudo de Débora Pires, pesquisadora na Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, são as abelhas uruçu-amarela (Meliponarufiventris). Durante a palestra, ela expôs características, locais de ocorrência e dados prévios do projeto Rufi, de avaliação da diversidade genética e o risco da movimentação dos ninhos. “Um aspecto importante evidenciado pelo monitoramento foi a diversidade de espécies encontradas nas UCs do DF: 64. E as unidades com maior riqueza de abelhas foram o Parque Ecológico Burle Marx e o Parque Distrital do Gama, ambos com 30%, e o Parque Ecológico Córrego da Onça, com 28%”, comentou a bióloga. O evento também contou com a presença da técnica em planejamento e infraestrutura urbana Lorena Ribeiro, responsável pelas pesquisas nas UCs administradas pelo Brasília Ambiental. Essa atribuição é prevista na Lei Complementar nº 827/2010 – Sistema Distrital de Unidades de Conservação (SDUC) -, segundo a qual as pesquisas devem ser controladas e autorizadas pelo órgão gestor das UCs. “Nós fazemos esse procedimento de acolhimentos dos pesquisadores, destinação das pesquisas e facilitação nas nossas unidades. E as informações coletadas são muito importantes para subsidiar uma série de decisões na gestão das áreas protegidas”, finalizou a servidora. *Com informações do Brasília Ambiental

Ler mais...

Thumbnail

Agro do Quadrado: Produção de mel aumenta 146,9% em cinco anos

Maiores polinizadoras da natureza, as abelhas costumam aparecer mais na primavera, quando há maior diversidade de flores e frutos. Mas para quem faz a criação desses insetos, a boa produtividade é no ano inteiro. Aos que recebem apoio e incentivo da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF), a criação correta das abelhas também pode ser uma boa fonte de renda no comércio de mel e seus derivados. O cenário propício para criar esses insetos tem feito com que produtores se interessassem cada vez mais na prática, seja para consumo próprio, seja para comercialização. Para estimular ainda mais a procura, o Governo do Distrito Federal (GDF) regulamentou o manejo sustentável de abelhas sem ferrão (meliponicultura) entre produtores locais, além do comércio, da captura e do transporte dessas espécies. A Lei nº 7.311 entrou em vigor no dia 28 de julho de 2023. O GDF regulamentou a meliponicultura entre produtores locais, além do comércio, da captura e do transporte de abelhas sem ferrão | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./ Agência Brasília Os incentivos fornecidos pelo Executivo local refletiram em um aumento expressivo na produção de mel nos últimos cinco anos no DF. Em 2023, foram 34.189 kg produzidos, um número 146,9 % maior que os 13.826 kg registrados em 2019. Ao todo, são 290 produtores interessados no ramo, que somam 3.183 colmeias. A produção se concentra em várias regiões administrativas do DF, sendo a maior parte das colmeias localizadas no Paranoá (1.023), em Ceilândia (492) e em Sobradinho (468). Apesar de contar com 222 colmeias, o Gama representa a maior produção de mel, com mais de 7,7 mil kg em 2023.   Ver essa foto no Instagram   Uma publicação compartilhada por Governo do Distrito Federal (@gov_df) Para quem trabalha com abelhas sem ferrão há mais de 30 anos, o que antes era considerado um hobby no quintal de casa passou a ser um negócio, como é o caso de Diana Schappo, 50 anos. “No começo era só uma graça que fazíamos aqui para consumo próprio. O mel da abelha sem ferrão é diferenciado, ele tem mais propriedades, além de ser um produto medicinal”, explica Diana. Diana Schappo: “O mel da abelha sem ferrão é diferenciado, ele tem mais propriedades, além de ser um produto medicinal” Em uma área de cinco mil metros quadrados, no Núcleo Rural do Palha, no Lago Norte, a meliponicultora dispõe de 49 colmeias. O resultado da criação das abelhas é vendido em embalagens de diferentes tamanhos de mel. E esse não é o único produto de comercialização. A produtora também disponibiliza pólen e colmeias, além de promover palestras educativas sobre a correta criação de abelhas sem ferrão. “A pessoa que decide entrar nesse ramo consegue ganhar dinheiro não necessariamente produzindo mel, mas pode ser vendendo iscas, fabricando caixas e outros atrativos relacionados com a prática”, revela o técnico Carlos Morais, da Emater-DF. A criação de abelhas com ferrão (policultura) também é uma prática promissora no DF. O produtor Edivaldo Leite da Silva, 63, mais conhecido como Bacabal ou Edmel, está no ramo há cerca de 30 anos. A propriedade dele, localizada no Assentamento Fazenda Larga, em Planaltina, segue uma série de recomendações para que possa produzir o mel sem oferecer riscos à comunidade vizinha. Edivaldo Leite da Silva tem produção de 3,5 toneladas de mel e, com o apoio da Emater, espera chegar a 5 toneladas “Aqui são 83 chácaras, mas nenhuma tem a capacidade de criar abelhas como a minha. Precisa ter 300 metros de distância das residências e 500 metros de equipamentos públicos, por exemplo. Hoje eu produzo 3,5 toneladas de mel por ano, mas, com o apoio da Emater, quero chegar a 5 toneladas”, afirma o policultor. De acordo com o técnico da Emater João Pires, os brasilienses são bons consumidores de mel: “O mercado consumidor que temos no DF é tão bom que os produtores de mel conseguem vender toda a produção diretamente ao cliente final. Então, se o profissional não quiser produzir apenas para consumo próprio, ele tem a possibilidade de criar um negócio maior, gerando emprego e renda”, defende o técnico. Benefícios para a saúde São muitas as vantagens que o mel pode trazer ao organismo quando incorporado de forma equilibrada no dia a dia. O alimento é rico em nutrientes, principalmente em vitamina C e minerais como cálcio, magnésio, fósforo, potássio e zinco. “O mel é bastante funcional justamente porque ele tem uma função anti-inflamatória no organismo” Danielle Amaral, nutricionista “O mel é bastante funcional justamente porque ele tem uma função anti-inflamatória no organismo. Uma excelente opção é comê-lo em alguma refeição de pré-treino porque ele tem uma rápida absorção e dá uma energia a mais para se exercitar. O consumo do mel no café da manhã também pode ser uma alternativa para quem busca mais disposição para as atividades do dia”, aconselha a nutricionista da Emater-DF Danielle Amaral. De acordo com a especialista, os consumidores precisam estar atentos à qualidade do mel a ser adquirido. “Comprar o produto diretamente de quem produz é mais benéfico porque ele passa menos tempo na embalagem. Quanto mais rápido for o consumo, melhor, porque tem algumas propriedades que são sensíveis à luz, como a vitamina C”, explica Danielle. “A Emater-DF trabalha junto aos produtores tanto nas boas práticas agrícolas, da produção em si, quanto nas boas práticas de manipulação. Essas atividades são importantes para garantir que o mel produzido pelos produtores cadastrados seja de boa qualidade e seguro para o consumo dos brasilienses”, defende. Confira algumas das vantagens do consumo equilibrado do mel ⇒ Possui ação antioxidante, que combate os radicais livres. Essas moléculas, quando em excesso, podem causar diversos problemas ao corpo humano, como o envelhecimento precoce e doenças degenerativas. ⇒ Auxilia na imunidade – Por ter propriedades antibacterianas, ele é muito usado contra doenças respiratórias infecciosas e como auxílio no aumento da imunidade. ⇒ Auxilia o funcionamento do sistema gastrointestinal – O mel também auxilia no alívio dos sintomas da gastrite e possui ação desintoxicante, que colabora para a limpeza do trato digestivo.

Ler mais...

Thumbnail

Meliponicultura se destaca como alternativa de geração de renda

Um grupo de 15 produtoras familiares dos núcleos rurais São José e Rio Preto, em Planaltina, participou, nesta quinta-feira (25), de uma aula sobre os benefícios da criação de abelhas sem ferrão. O objetivo do encontro foi introduzir as mulheres no universo da meliponicultura – como a atividade é chamada – e, assim, ampliar as alternativas de geração de renda das famílias. Mulheres que já atuam na agricultura puderam aprender mais sobre a lucrativa atividade de criação de abelhas | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília A aula foi ministrada por equipes da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF). Todas as participantes selecionadas trabalham com a produção de hortaliças e flores.  O técnico Carlos Morais, da Emater-DF, incentiva a meliponicultura: “Nós temos casos que mostram que a introdução dessas abelhas ao ambiente aumentou a produtividade em 30% a 35%” “São mulheres que já mexem com agricultura em suas propriedades, e o objetivo foi que elas pudessem conhecer um pouco mais sobre essa criação, que é uma verdadeira arte”, detalha a extensionista rural Regina Lima. “Com este primeiro contato, o grande retorno que teremos é o empoderamento dessas mulheres, que passarão a ter, nas suas propriedades, uma alternativa de renda proveniente de uma produção só dela.” Além de ser uma alternativa de renda, a meliponicultura também traz impactos na produtividade das plantações. “Essas abelhas sem ferrão contribuem muito no processo de polinização”, explica o técnico Carlos Morais, da Emater-DF. “Nós temos casos que mostram que a introdução dessas abelhas ao ambiente aumentou a produtividade em 30% a 35%”. Referência O local escolhido para as aulas é uma propriedade meliponicultora referência no DF. Localizada no Núcleo Rural Córrego do Palha, no Lago Norte, a produção, coordenada por Diana Schappo,é conhecida pelo seu “Jardim do Mel” – uma trilha em que os visitantes podem ter contato com várias das espécies de abelhas sem ferrão. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Atualmente consolidada na atividade, Diana relata que sua história na meliponicultura se confunde com a de várias produtoras participantes: “No começo, eu também tinha a meliponicultura como um hobby e, hoje, tenho uma renda com a produção que vale muito a pena. Queremos que essas produtoras possam levar para a propriedade delas um pouco do nosso trabalho”. A experiência de Diana serviu como inspiração para Valdete Oliveira, 54, uma das selecionadas para participar do encontro. “Era um sonho meu poder mexer com abelhas, e, devido à minha idade e problemas de saúde, está sendo muito difícil ficar na lavoura”, conta. “A meliponicultura vai se encaixar perfeitamente no que preciso; é uma produção que exige muito cuidado e atenção, mas não tanto esforço físico”.

Ler mais...

Thumbnail

Acordo promove capacitação sobre manejo sustentável de abelhas sem ferrão

Como identificar diferentes abelhas, fazer o manejo e o transporte correto de forma segura e com o mínimo impacto ambiental: esse foi o tema de uma oficina realizada pela Emater-DF a trabalhadores da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). ?O encontro marcou o início de um acordo de cooperação técnica entre os dois órgãos e teve como objetivo capacitar os empregados que trabalham com podas preventivas de árvores que possam conter colmeias sem oferecer risco aos funcionários ou à população. Oficina sobre manejo de abelhas, com o mínimo impacto ambiental, foi realizada nesta quinta, no Viveiro II da Novacap | Foto: Divulgação/Novacap A atividade, composta de parte teórica e prática, ocorreu nesta quinta-feira (28) no Viveiro II da Novacap, no Setor de Oficinas Norte. De acordo com o extensionista rural Carlos Moraes, do Escritório Especializado em Agricultura Orgânica e Agroecologia (Esorg) da Emater-DF, as abelhas — tanto as variedades com ferrão quanto as sem ferrão — habitam troncos de árvores e, conforme as espécies, na parte mais alta da planta ou no chão, próximo à raiz. “Se forem insetos como a europeia ou africana, o risco ao trabalhador é imediato. Já as espécies sem ferrão podem ser preservadas, desde que se faça o recolhimento e o transporte correto”, explica Moraes. Para ele, o treinamento tem o propósito de instruir sobre como manejar corretamente as colônias encontradas, com o intuito de transferi-las para ambientes seguros, evitando assim o extermínio desses importantes polinizadores. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Fiscal de manutenção arbórea da Novacap, Clóvis Araújo Fernando elogiou a ação. “O projeto proposto é relevante para nós, técnicos, e é vital entender que nem todas as árvores com abelhas são riscos. Estamos comprometidos em identificar e preservar, agindo quando necessário. Acredito que nosso trabalho será um exemplo para outros órgãos em Brasília”, disse. A engenheira agronômica e assessora do Departamento de Parques e Jardins (DPJ) Constância Alves de Macedo ressaltou o compromisso da Novacap com o paisagismo urbano e a responsabilidade ambiental. “Procuramos a Emater para adquirir conhecimento e estender essa educação ambiental às escolas, pois entendemos a importância das abelhas no equilíbrio do ecossistema”, afirmou. Após a discussão teórica, os participantes foram levados ao Viveiro II da Novacap para uma demonstração prática. “Esta etapa mostrará como identificar a espécie de abelha pela entrada da colmeia e entender as características de cada uma em seu comportamento e voo. É um momento crucial para solidificar o aprendizado e preparar os profissionais para situações reais”, detalhou Morais. *Com informações da Novacap

Ler mais...

Thumbnail

Publicada lei para disciplinar o manejo de abelhas nativas sem ferrão

A meliponicultura tem tido, nos últimos anos, uma atividade de interesse tanto por parte de pesquisadores, quanto de criadores conservacionistas e, principalmente, agricultores que, a partir dessa atividade, visualizam formas de aumentar sua renda e a biodiversidade das propriedades rurais. E para contribuir com a conservação das espécies nativas de abelhas sem ferrão, foi publicada, nesta sexta-feira (28), a Lei 7.311 d, de 27 de julho de 2023, de autoria do deputado distrital Roosevelt Vilela. O objetivo é normatizar a preservação, o resgate, a captura, a remoção, a criação, a reprodução, o manejo, a exposição, o comércio e o transporte dessas abelhas. No Distrito Federal, existem 35 espécies de abelhas nativas, localizadas nas regiões do Rio Paranoá, Rio Maranhão, Rios São Bartolomeu e São Marcos, Rios Descoberto e Corumbá e Rio Preto. Para Carlos Morais, extensionista rural da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) , “todo criador de abelhas é um preservacionista, pois precisa manter as nascentes e florestas que alimentam as abelhas. E a regulamentação diminui o risco de extinção das espécies criadas, seja por hobby, preservação ou para fins econômicos ou zootécnicos dessa atividade, que é praticada há séculos por populações tradicionais”. Nos cursos realizados pela empresa, são apresentadas as principais espécies de abelhas nativas que podem ser criadas no DF | Foto: Divulgação/Emater A lei prevê cadastro de criadores em órgão competente para a utilização, transporte e comércio de abelhas sem ferrão e de seus produtos. Os ninhos que estejam em árvores ou na terra não podem ser retirados da natureza ou destruídos, exceto em caso de resgate por queda de árvore ou outro empreendimento ou atividade passível de prévio licenciamento ambiental. Para o resgate, é preciso que seja feito por equipe especializada. A comercialização de ninhos de resgates ou remoções fica vedada. Entretanto, é permitida comercialização das colônias ou parte delas desde que sejam resultantes de métodos de multiplicação artificial ou captura por meio do uso de ninhos-isca. Os detalhes sobre os órgãos competentes para cadastro de criadores, autorização de manejo, entre outros pontos devem ser regulamentados no prazo de 90 dias. As abelhas nativas sem ferrão são mais eficientes polinizadoras do que a exótica Apis mellifera (que tem ferrão) para grande parte das plantas cultivadas no DF, ajudando os produtores tanto na produção quanto na preservação ambiental de suas propriedades. Segundo Morais, os agricultores podem se beneficiar da meliponicultura com o aumento da produtividade agrícola. “Além disso, gera mais emprego e renda aos agricultores familiares, aumenta a segurança alimentar e melhora a qualidade nutricional das famílias”, explica. Os detalhes sobre os órgãos competentes para cadastro de criadores, autorização de manejo, entre outros pontos devem ser regulamentados no prazo de 90 dias | Foto: Divulgação/Emater Na região do Lago Norte, um grupo de produtores vem investindo na criação de abelhas indígenas sem ferrão como alternativa de atividade produtiva aliada à preservação ambiental. As abelhas Jataí polinizam até 90% das árvores e flores nativas da região e produzem um mel de maior valor agregado do que o de abelhas com ferrão. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A produtividade das abelhas Jataí é de 0,5 kg a 1,5 kg de mel por caixa de abelha por ano, quantidade baixa se comparada à produção da abelha com ferrão, de 25 kg a 30 kg por ano por caixa. Entretanto, enquanto o mel da abelha com ferrão custa, em média, R$ 30 o litro, o mel de abelha sem ferrão é comercializado em pequenas porções e chega a atingir preços acima de R$ 300, o litro. A Emater faz a capacitação e o acompanhamento de produtores rurais. Nos cursos realizados pela empresa, são apresentadas as principais espécies de abelhas nativas que podem ser criadas no DF, as características de cada uma, a importância biológica e econômica das abelhas, como montar e onde instalar iscas, as características das colmeias, entre outros temas. Só neste ano, foram realizados 12 cursos de meliponicultura no DF. *Com informações da Emater-DF

Ler mais...

Thumbnail

Produtores de São Sebastião aprendem a criar abelhas sem ferrão

Aproximadamente 20 produtores de São Sebastião participaram de curso de meliponicultura oferecido pela Emater-DF e concluído nesta quinta-feira (27). O curso apresentou a criação de abelhas sem ferrão como uma oportunidade de complemento de renda e também como forma de contribuir para a conservação ambiental. Curso realizado nos dias 26 e 27 apresentou aos cerca de 20 produtores da região orientações para investir e obter vantagens na criação de abelhas sem ferrão | Foto: Divulgação/Emater-DF Iniciado na quarta-feira (26), o curso começou com a parte teórica e finalizou com a prática, na Chácara Tia Edy, no Núcleo Rural Aguilhada. Os participantes aprenderam a reconhecer as principais espécies com potencial de criação no DF, foram orientados sobre alimentação, principais recursos florais na meliponicultura, captura, transferência e divisão de colônias, entre outras práticas. [Olho texto=”“Eu vivo da agricultura familiar e busco introduzir na minha chácara projetos de baixo impacto ao meio ambiente, como esse curso que nos ensinou a cuidar desses insetos, que já cuidam de nós. As abelhas cuidam do meio ambiente, da diversidade da natureza, e são muito importantes”” assinatura=”Francisco Soriano, produtor rural” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Eu vivo da agricultura familiar e busco introduzir na minha chácara projetos de baixo impacto ao meio ambiente, como esse curso que nos ensinou a cuidar desses insetos, que já cuidam de nós”, disse o agricultor Francisco Soriano. “As abelhas cuidam do meio ambiente, da diversidade da natureza, e são muito importantes”, afirmou. O extensionista rural da Emater-DF Carlos Morais mostrou as vantagens de se investir na criação de abelhas sem ferrão. “O produtor pode extrair, além do mel, outros produtos das melíponas como própolis, pólen, cera e cerume. Essas são abelhas dóceis, de fácil manejo, o que possibilita que você tenha muitas caixas”, observa. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A próxima capacitação sobre o assunto está prevista para o mês de julho, em área rural de Sobradinho. Interessados devem procurar o escritório local da Emater-DF mais próximo de sua propriedade. *Com informações da Emater-DF

Ler mais...

Ordenar

Ordenar

Faceta do tipo

Tipo

Filtro personalizado

Faceta da marca

Marcador